Metro de Lisboa: Concluída ligação entre Estrela e Santos
Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a execução da Linha Circular vai custar ao Estado mais 91.2 milhões de euros do que o previsto inicialmente. Concluída no último trimestre de 2024, ao plano de expansão vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações – Estrela e Santos
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O Metropolitano de Lisboa acaba de atingir um novo marco na construção da nova linha Circular ao concretizar a união do novo túnel que vai ligar a futura estação Estrela à estação Santos. A obra, incluída no projecto da Linha Circular e expansão da rede das linhas Amarelas e Verde, integra o Lote 1 do Plano.
Localizada ao cimo da Calçada da Estrela, em frente à Basílica da Estrela, a estação Estrela terá acesso na extremidade sul do Jardim da Estrela, a partir do edifício da antiga farmácia do Hospital Militar. A acessibilidade será efectuada por seis ascensores de grande capacidade e duas escadas mecânicas.
Prevista inaugurar no último trimestre de 2024, a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações – Estrela e Santos, unindo as linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.
“Reorganizar a mobilidade metropolitana” com um efectivo aumento do número de utilizadores do transporte público “e uma diminuição de utilização de transporte individual, com ganhos ambientais significativos”, é um dos grandes objectivos do Plano de Expansão.
Com um impacto estimado da procura no primeiro ano de nove milhões de novos passageiros na linha Circular e de 5,3% em toda a rede, este novo anel no centro da cidade vai retirar da superfície 2,6 milhões de veículos de transporte individual por ano e reduzir 5.000 toneladas de CO2 no primeiro ano de exploração, indo ao encontro dos objectivos definidos pelas Metas de Descarbonização.
Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a execução da Linha Circular vai custar ao Estado mais 91.2 milhões de euros do que o previsto inicialmente, já que em 2022 as contas apontavam para um total de 240,2 milhões. O restante montante será assegurado pelo Fundo Ambiental, em cerca de 137,2 milhões de euros e pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos em 103,0 milhões de euros.
A execução do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa está dividida em quatro lotes. O Lote 1, que envolve a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos, a cargo da Zagope, o Lote 2, que engloba a execução dos toscos entre a estação de Santos e a estação do Cais do Sodré, por parte da Metro Santos Sodré ACE, constituída pela Mota Engil e a SPIE Batignolles International. A ampliação da estação do Campo Grande e construção de dois novos viadutos corresponde ao Lote 3, com execução da Teixeira Duarte – Somafel – Viadutos do Campo Grande, ACE, cuja obra teve início em Janeiro de 2022. A empreitada do Lote 4, que contempla o projecto e construção dos acabamentos e sistemas para a linha Circular, o concurso foi lançado em Agosto de 2021 e encontra-se, presentemente, em fase de audiência prévia de interessados.