Metro de Lisboa: Concluída ligação entre Estrela e Santos
Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a execução da Linha Circular vai custar ao Estado mais 91.2 milhões de euros do que o previsto inicialmente. Concluída no último trimestre de 2024, ao plano de expansão vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações – Estrela e Santos
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O Metropolitano de Lisboa acaba de atingir um novo marco na construção da nova linha Circular ao concretizar a união do novo túnel que vai ligar a futura estação Estrela à estação Santos. A obra, incluída no projecto da Linha Circular e expansão da rede das linhas Amarelas e Verde, integra o Lote 1 do Plano.
Localizada ao cimo da Calçada da Estrela, em frente à Basílica da Estrela, a estação Estrela terá acesso na extremidade sul do Jardim da Estrela, a partir do edifício da antiga farmácia do Hospital Militar. A acessibilidade será efectuada por seis ascensores de grande capacidade e duas escadas mecânicas.
Prevista inaugurar no último trimestre de 2024, a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações – Estrela e Santos, unindo as linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.
“Reorganizar a mobilidade metropolitana” com um efectivo aumento do número de utilizadores do transporte público “e uma diminuição de utilização de transporte individual, com ganhos ambientais significativos”, é um dos grandes objectivos do Plano de Expansão.
Com um impacto estimado da procura no primeiro ano de nove milhões de novos passageiros na linha Circular e de 5,3% em toda a rede, este novo anel no centro da cidade vai retirar da superfície 2,6 milhões de veículos de transporte individual por ano e reduzir 5.000 toneladas de CO2 no primeiro ano de exploração, indo ao encontro dos objectivos definidos pelas Metas de Descarbonização.
Com um investimento total previsto de 331,4 milhões de euros, a execução da Linha Circular vai custar ao Estado mais 91.2 milhões de euros do que o previsto inicialmente, já que em 2022 as contas apontavam para um total de 240,2 milhões. O restante montante será assegurado pelo Fundo Ambiental, em cerca de 137,2 milhões de euros e pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos em 103,0 milhões de euros.
A execução do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa está dividida em quatro lotes. O Lote 1, que envolve a execução dos toscos entre o término da estação Rato e a estação Santos, a cargo da Zagope, o Lote 2, que engloba a execução dos toscos entre a estação de Santos e a estação do Cais do Sodré, por parte da Metro Santos Sodré ACE, constituída pela Mota Engil e a SPIE Batignolles International. A ampliação da estação do Campo Grande e construção de dois novos viadutos corresponde ao Lote 3, com execução da Teixeira Duarte – Somafel – Viadutos do Campo Grande, ACE, cuja obra teve início em Janeiro de 2022. A empreitada do Lote 4, que contempla o projecto e construção dos acabamentos e sistemas para a linha Circular, o concurso foi lançado em Agosto de 2021 e encontra-se, presentemente, em fase de audiência prévia de interessados.