Arrancou a construção do novo bloco logístico da Mercadona em Almeirim
Para o início da operação da nova infraestrutura, a empresa vai investir 225 milhões de euros. Até ao momento, a obra conta já com 25 fornecedores de obra portugueses envolvidos nesta fase de arranque e que empregam mais de 180 pessoas
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A cadeia de supermercados espanhola Mercadona vai investir 225 milhões de euros na construção do seu novo bloco logístico em Almeirim (Santarém). A empreitada arrancou no final da semana passada e deverá estar concluída em 2024.
Este bloco, que será construído num terreno com 440.000 m2 que a empresa adquiriu, terá uma área de construção total de cerca de 120.000 m2, contando com um armazém de frio de 47.000 m2, um armazém de secos com 50.000 m2 e edifícios destinados a serviços gerais e escritórios. Em comunicado a cadeia enfatiza a participam de mais de 25 fornecedores de obra portugueses e que empregam mais de 180 pessoas durante a fase de construção, muitos deles do distrito de Santarém. Este bloco logístico vai criar 500 novos postos de trabalho estáveis até ao final de 2024, havendo já oportunidades em aberto na página web da Mercadona.
A empresa continua a apostar na optimização do consumo de energia, o que implica implementar políticas de uso responsável dos recursos energéticos. Nos últimos anos, a Mercadona tem vindo a introduzir energias renováveis, através da montagem de painéis solares em lojas, blocos logísticos e Colmeias (armazéns exclusivos para vendas online em Espanha). O Bloco Logístico de Almeirim não será excepção e terá cerca de 15.000 painéis solares, o que representa 6,5 milhões de euros do investimento total. Com este movimento, a empresa garantirá que 25% das necessidades energéticas para o funcionamento deste bloco logístico será energia verde, um total de 9GWh por ano.
O arranque da empreitada contou com a presença do ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, da Embaixadora de Espanha em Portugal, Marta Betanzos, e do presidente da Câmara Municipal de Almeirim, Pedro Ribeiro, que conheceram em primeira mão o projecto da Mercadona em Almeirim acompanhados por Inês Santos, directora de Relações Institucionais, e Carlos Lopes, director de Logística.
“É muito importante apostar no interior do país, e o Ribatejo, especialmente Almeirim, tem uma localização muito importante em termos logísticos e a logística é a espinha dorsal no funcionamento da economia. Os blocos logísticos têm um papel muito importante e a Mercadona faz aqui um investimento de 225 milhões de euros, expandiu-se de forma apreciável no nosso país e vai continuar”, sublinhou António Costa Silva, Ministro da Economia e do Mar.
Em 2019, a Mercadona inaugurou o seu primeiro bloco logístico na Póvoa de Varzim (Porto), num investimento de 60 milhões de euros. Em Janeiro de 2022, para responder à evolução do seu projecto de expansão no país, a empresa expandiu a capacidade logística deste bloco com um novo armazém de 12.000 m2 e um investimento adicional de 25,5 milhões de euros.
No total, a empresa já investiu 84,5 milhões de euros no Bloco Logístico da Póvoa de Varzim, que conta com três naves construídas numa área total de 100.000 m2, contabilizando mais de 350 colaboradores.
“Estamos a assinalar um dos maiores marcos do projecto Mercadona em Portugal, não só porque se trata do investimento mais relevante, mas também porque reafirma o compromisso da empresa com o país. Além do importante impacto económico que terá em Almeirim e em todo o Ribatejo, este bloco logístico tornará a cadeia de abastecimento da Mercadona mais eficiente e oferecerá um melhor serviço à nossa rede de lojas em Portugal”, referiu Carlos Lopes, director de Logística.
No total, a rede logística da Mercadona é formada por um total de 16 blocos logísticos operacionais, 2 armazéns satélites e 2 armazéns reguladores. Com esta rede, a Mercadona abastece os mais de 1.600 supermercados que tem, tanto em Portugal como em Espanha, liderada por uma equipa de 10.700 profissionais cujo esforço, envolvimento e adaptação constante permitem dar resposta às necessidades dos “Chefes” (clientes).
O novo centro logístico vem reforçar a expansão da cadeia no mercado português, estando prevista para este ano a abertura de mais dez novas lojas no país.