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    2023 irá testar a resiliência do sector Imobiliário

    Na entrada do novo ana Worx Real Estate Consultants faz um resumo da actividade do mercado imobiliário em 2022, e perspectiva as tendências que devem marcar o sector em 2023. Para a consultora, o sector tem motivos para estar optimista em 2023, pese embora os desafios que se adivinham

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    Na entrada do novo ana Worx Real Estate Consultants faz um resumo da actividade do mercado imobiliário em 2022, e perspectiva as tendências que devem marcar o sector em 2023. Para a consultora, o sector tem motivos para estar optimista em 2023, pese embora os desafios que se adivinham

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    Os desafios em 2023 serão muitos, a começar pelo aumento da inflação. Para Pedro Rutkowski, CEO da Worx, “em 2023 virão tempos de mudança e adaptação necessária, onde certamente também existirão boas oportunidades”, refere o responsável que sublinha, na sua análise, a importância da capacidade do país atrair, captar e fomentar o investimento institucional nacional e internacional.


    (Na imagem: Pedro Rutkowski, CEO da Worx)

    Em 2022 a actividade ocupacional de escritórios atingiu máximos históricos, revelando um crescimento homólogo de 88%, alcançando um valor histórico de 259.100 m2 de área transaccionada na Grande Lisboa entre Janeiro e Novembro de 2022. O negócio médio aumentou para 1.390 m2, que compara com 1.180 m2 em 2021, justificado pelo elevado número de negócios acima de 1.000 m2 (27%).

    A Worx mantém as previsões apontadas no último WMarket Review Mid-year 2022, estimando que o ano de 2022 feche a actividade ocupacional em cerca de 275.000 m2 transaccionados na Grande Lisboa, duplicando os valores do ano 2021.

    Do apurado ao momento, o Parque das Nações (zona 5) e as Zonas Emergentes (zona 3) foram as zonas mais procuradas, com uma representatividade de 27% e 20% na absorção total, respectivamente, influenciadas pelos maiores negócios do ano.

    A ocupação de quase 28.000 m2 da Fidelidade, na sua futura sede em Entrecampos, e a compra pelo BNP Paribas de dois edifícios em construção no Parque das Nações, com mais de 38.000 m2, protagonizaram as maiores operações do ano.

    As zonas prime (zonas 1 e 2) mantiveram uma concentração elevada da procura por parte das empresas (19%), com destaque para dois negócios de operadoras de espaços flexíveis em localizações centrais, nomeadamente a WeWork com 5.810 m2 e a Idea Spaces com 4.210 m2 – os maiores negócios do departamento de Agency da Worx no ano transacto.

    Para 2023, antecipa-se um clima de dinamismo moderado na actividade ocupacional de escritórios, ainda que claramente abaixo de um ano histórico como 2022. Assim, e dado que 64% da oferta projectada para 2023 encontra-se pré-arrendada, perspectiva-se uma subida moderada da taxa de desocupação global na Grande Lisboa.
    Com os crescentes requisitos por parte das empresas, a taxa de desocupação deverá apresentar uma dinâmica a duas velocidades – reduzida disponibilidade nas zonas mais centrais de Lisboa e em edifícios novos/remodelados, e níveis mais elevados de desocupação em zonas periféricas, sem acesso a metro e em que o parque de escritórios seja mais desactualizado.

    As rendas prime brutas ainda deverão apresentar margem para ligeiros aumentos nas zonas prime e ribeirinhas, segundo as negociações em curso. No entanto, face aos acentuados aumentos dos custos de fit out, os proprietários deverão estar mais disponíveis para prestar incentivos e contribuições de forma a motivar as empresas a optar pela mudança de espaços.

    Investimento em imobiliário comercial deverá ultrapassar a marca dos 2.500 M€
    O mercado de investimento em imobiliário comercial registou cerca de 1.760 milhões de euros até Novembro de 2022 contabilizados pela Worx Real Estate Consultants, porém este valor poderá ser substancialmente superior.

    Segundo as estimativas da consultora, o volume final do ano deverá ultrapassar seguramente a marca dos 2.500 milhões de euros canalizados para activos de rendimento em 2022 (altamente influenciado pelo fecho ainda não confirmado do portfólio Crow).

    O sector de escritórios assumiu a liderança no volume de investimento fechado à data, contabilizando 31% do investimento, sinal da sua resiliência histórica a nível de performance e preço. O portfólio EREF composto por 3 activos vendido ao Castel Group por 110-120 milhões de euros foi o mais preponderante enquanto a quinta maior transacção.

    As duas carteiras adquiridas pela Blackstone, o Connect por 208 milhões de euros e o Linda por 125 milhões de euros – o maior e o quarto maior negócio até ao momento, respectivamente – contribuíram para um investimento no sector industrial e logístico de 525 milhões de euros, a segunda maior fatia de 30% do capital alocado.

    Também o sector alternativo e o sector hoteleiro, representando 14% e 13% do investimento total respetivamente, protagonizaram grandes operações. Destaca-se o segmento das residências de estudantes, em que a carteira da Smart Studios vendida à Round Hill Capital & Canada Pension Fund por €200 milhões foi a terceira maior transação.
    O sector de retalho, apesar de ter captado apenas 11% do volume de investimento, protagonizou a segunda maior operação de venda – o Atrium Saldanha vendido à Sonae Sierra & Bankinter por
    205 milhões de euros.

    Num contexto macroeconómico de condições financeiras mais restritivas, aumento das taxas de juro de referência e inflação elevada, os investidores estão a fechar negócios em fases avançadas, mas estão a adoptar uma abordagem de “esperar para ver” para novos investimentos e entrarão num processo de “descoberta de preços”. Assim, o volume de investimento em 2023 será afectado, com um abrandamento esperado especialmente no primeiro semestre do ano.

    “Espera-se uma descompressão das yields prime em todos os sectores após o aumento das taxas de juro e activos sem risco (OTs), que o mercado nacional ainda não comportou na integridade. Isto irá estabelecer um “novo normal” para as yields de referência no mercado” esclarece a responsável pela área de Research, Silvia Dragomir.

    No entanto, o imobiliário comercial continua a ser uma alternativa de investimento atractiva dado que, embora os spreads face às OTs possam diminuir, uma parte substancial dos ganhos de capital deste tipo de activos provém de ganhos de saída que em Portugal não esperam uma forte quebra segundo o European Property Market Outlook 2022 do parceiro BNP Paribas Real Estate. Perante a dificuldade de acesso a financiamento bancário, tanto pela normalização da política monetária do BCE como pela aplicação da EU Taxonomy, os investidores terão de diversificar a forma como se financiam através de formas complementares (e.g. joint ventures, mezzanine loans, equity finance). E, ainda, terão de definir as suas expectativas de retorno para chegar a acordo com os vendedores sobre o “teto” dos preços e para serem concretizados os negócios.

    Sustentabilidade é garantidamente um must have para o sector
    Os proprietários de edifícios estão a apostar em força na obtenção das principais certificações de sustentabilidade. Considerando o atraso que existe na oferta do mercado português face ao contexto europeu, é relevante que as certificações sejam agora vistas como algo imperativo, um must have. Há empresas multinacionais que praticamente já só olham para edifícios certificados e os investidores institucionais, especialmente os ligados aos mercados de capitais, também apresentam requisitos nesse sentido.

    Os green leases selam esse compromisso entre as partes de modo a serem responsáveis na construção, exploração e utilização dos edifícios. Pedro Rutkowski salienta que “na Worx já estamos a aconselhar os nossos clientes nesse sentido, antecipando as necessidades do mercado e garantindo que não se incorre mais adiante em elevados custos de transição. Esta é uma área em que a parceria com a Átomo Capital Partners tem sido crucial”.

    Os investidores vão cada vez mais fazer o assessment do ESG nas novas aquisições, seja de performance ESG como de resiliência às alterações climáticas, pois acredita-se que estes activos vão atrair mais inquilinos, melhorar a taxa de ocupação, vão ser mais eficientes, pagar mais pelo espaço a seu tempo, ter melhor rentabilidade e menor risco percepcionado.
    As conclusões do mais recente relatório REvolution – An ESG roadmap for Real Estate, lançado pela Worx em conjunto com a PwC, a CCR Legal e a Átomo Capital Partners, vão nesse sentido
    – 91% dos proprietários de escritórios acredita que as certificações podem vir a proporcionar uma redução dos custos operacionais, 65% dos ocupantes de escritórios considera que a sua organização estaria disposta a pagar mais por espaços de escritórios certificados, 100% dos proprietários acredita que estas representam uma valorização no valor de venda.

    Balanço de 2022 com os olhos postos de 2023
    Bernardo Zammit e Vasconcelos, Head of Agency da Worx, menciona que “o ano de 2022 foi um ano recorde a nível de transacções, o que traz um clima de optimismo ao sector. Olhando para 2023, o crescimento contínuo das tecnológicas a operar no nosso mercado e a crescente absorção de espaços dos operadores de flex office irão caracterizar a dinâmica ocupacional no mercado de escritórios de Lisboa. Ainda que seja expectável uma correcção da absorção em 2023 para níveis inferiores aos de 2022, a consolidação dos modelos híbridos de trabalho nos diferentes sectores de negócio e a entrada de novas empresas no mercado, inevitavelmente, manterão o sector numa performance transaccional acima da média dos últimos 5 anos”.

    “Os crescentes critérios de exigência dos arrendatários, finalmente em linha com os restantes mercados europeus, também estão a entrar num novo patamar. Nesse sentido, activos novos de referência e com superiores critérios de qualidade e sustentabilidade, como o World Trade Center ou o Oriente Green Campus, irão seguramente ser nomes a reter no panorama das transações de 2023” acrescenta o responsável de Agency.

    Quanto ao departamento de Capital Markets da Worx, protagonizou operações de relevo no mercado, das quais se destaca a venda pelo Santander Asset Management do Ramalho Ortigão 51 por um valor superior a €50 milhões. Também importantes foram a recente venda do Jean Monnet pelo BPI Gestão de Activos, onde se encontra a sede do BPI e a sede da Comissão Europeia, e do Berna 54 vendido pela Norfin. Enquanto activos para promoção e reabilitação urbana, destacam-se a venda dos terrenos da antiga Fábrica Favorita pela ECS Capital por €13,5 milhões e do Hotel Atlantis Estoril por €6-7 milhões.

    Francisco Caldeira, Investment Consultant da Worx, salienta que “foram operações de grande reconhecimento que revelam não só a confiança depositada pelos nossos clientes para valorizar e posicionar os seus activos, como uma grande resiliência do mercado de investimento em 2022”.

    Ao fazer o balanço de 2022, Pedro Rutkowski considera que “este foi um excelente ano para a Worx, reflectindo o dinamismo do mercado imobiliário. Temos acompanhado vários ciclos e fases do sector, e a nossa capacidade de adaptação e inovação na forma como somos parceiros dos nossos clientes, têm-nos mantido sempre resilientes. 2023 será um ano com produtos relevantes a surgir no mercado, quer edifícios, quer terrenos, o que nos permite olhar para um futuro com optimismo e entusiasmo”, sustenta.

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    Americanos “impulsionam” procura no mercado de luxo em Portugal

    No que diz respeito às oportunidades imobiliárias disponíveis, a Comporta lidera a tabela. A análise da eXp Portugal mostra que, em toda a região costeira, 60% de todas as propriedades actualmente listadas para venda apresentam um preço pedido de 1 milhão de euros ou mais

    Portugal é, desde há muito, um destino de eleição para os mais ricos do mundo e, nos últimos anos, a procura por parte de investidores de elevada capacidade financeira foi incentivada pela oferta de um programa de Golden Visa através do investimento imobiliário. Embora a oferta do Golden Visa permaneça, a capacidade de obter um através do investimento imobiliário terminou em Janeiro de 2022, mas, apesar disso, Portugal permaneceu um destino popular para investidores imobiliários globais de alto nível.

    “Embora a possibilidade de obter residência portuguesa através do investimento imobiliário tenha terminado há muito tempo, Portugal continua a ser um destino de eleição para investidores de todo o mundo e, mais recentemente, temos assistido a um interesse crescente por parte de expatriados dos Estados Unidos da América”, afirma João Miguel Louro, director da eXp Portugal.

    “A posição estratégica de Portugal, o clima mais favorável, as políticas fiscais atractivas e as taxas de criminalidade mais baixas continuam a ser algumas das principais razões para o aumento da procura por parte de investidores estrangeiros, mas as prioridades destes investidores mudaram certamente, com muitos a darem maior importância à sustentabilidade e às características ecológicas das propriedades”, acrescentou.

    De facto, Lisboa viu os valores imobiliários de luxo crescerem 4,2% durante o primeiro semestre de 2024 e prevê-se que o mercado português como um todo cresça 5,8% em 2025, contra um declínio de 2,5% no mercado da UE em geral.

    Prevê-se que este crescimento seja, em parte, impulsionado por expatriados dos Estados Unidos da América, com relatos generalizados de que a reeleição de Trump fez com que muitos olhassem para a Europa como uma alternativa de residência.

    Embora Lisboa continue a ser um destino de eleição, a análise da eXp Portugal mostra que, no mercado actual, apenas 21% das casas listadas na Área Metropolitana de Lisboa estão no mercado por 1 milhão de euros ou mais, embora apresente o maior número de imóveis de luxo em termos de volume absoluto, com 7.854 imóveis listados.

    Quando se trata do mercado imobiliário mais exclusivo, no que diz respeito às oportunidades imobiliárias disponíveis, a Comporta lidera a tabela. A análise da eXp Portugal mostra que, em toda a região costeira, 60% de todas as propriedades actualmente listadas para venda apresentam um preço pedido de 1 milhão de euros ou mais.

    O Algarve também continua a ser uma das áreas mais exclusivas do mercado imobiliário português, com 27% de todas as casas a situarem-se em valores de 1 milhão de euros ou mais, com a ilha da Madeira logo atrás, onde 26% das propriedades têm um preço de 1 milhão de euros ou mais.

    Naturalmente, as zonas tradicionalmente procuradas por estes investidores continuam a ser atractivas, mas também se assiste a uma procura crescente de casas de luxo em zonas como Braga, Aveiro e Évora e as perspectivas para o mercado como um todo são extremamente positivas, prevendo-se um forte crescimento ao longo deste ano.

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    Teixeira Duarte lança novo projecto residencial em Benfica

    Com assinatura de Broadway Malyan, o ”Garridas 1867” vai surgir onde outrora existia o palácio da Quinta das Garridas. Já nada resta do antigo edificado, mas o novo projecto irá buscar inspiração às métricas e à arquitectura da época

    Após concluir a construção do empreendimento Fábrica 1921 em Benfica, a Teixeira Duarte prossegue com o desígnio de “Renovar o Bairro. Recontar a História”, lançando mais um projecto residencial na freguesia: o “Garridas 1867”.

    O empreendimento oferece 178 apartamentos, com tipologias de T1 a T5, e inclui uma vasta gama de amenities, como piscina, ginásio, espaço lounge e jardins privativos. Inspirado na história da zona, o projecto foi pensado para proporcionar uma vivência de alta qualidade, com áreas amplas, varandas generosas e uma arquitectura moderna, respeitando sempre a identidade local.

    O empreendimento integra, também, uma oferta de comércio e serviços no piso térreo e no seu centro encontra-se um jardim que cria uma ligação harmoniosa entre os espaços privados e a vida de bairro.

    Com assinatura de Broadway Malyan, o ”Garridas 1867” vai surgir onde outrora existia o palácio da Quinta das Garridas. Já nada resta do antigo edificado, mas, seguindo os mesmos princípios adoptados no empreendimento “Fábrica 1921”, o novo projecto irá buscar inspiração às métricas e à arquitectura da época, com fachadas imponentes, grandes pé direitos e o uso do azulejo nas suas fachadas.

    Dentro do âmbito dos investimentos da Teixeira Duarte no bairro, salienta-se a criação do 1921 Street Market, constituído por oito lojas, que hoje inclui as lojas Auchan e Auchan Saúde e Bem Estar já em funcionamento, e que prevê ainda, neste primeiro semestre, a abertura de lojas do Celeiro, da Sacolinha e de dois restaurantes. Outro destaque é a “Biblioteca de Benfica – António Lobo Antunes”, que ocupa dois pisos, totalizando 1.850 m², com áreas dedicadas a famílias, adultos, crianças e jovens.

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    Príncipe Real recebe nova loja da Manteigaria

    O departamento de retalho da Savills foi responsável pela colocação da nova loja da marca portuguesa, que irá situar-se no número 13 da Rua da Escola Politécnica, no Príncipe Real. Com um ambiente “moderno e acolhedor”, o espaço ocupa uma área de cerca de 80 m2

    O departamento de retalho da Savills foi responsável pela colocação da nova loja da marca portuguesa Manteigaria em Lisboa. A nova loja vai situar-se no número 13 da Rua da Escola Politécnica, no Príncipe Real. Com um ambiente “moderno e acolhedor”, o espaço ocupa uma área de cerca de 80 metros quadrados (m2) e mantém o conceito da marca: um ambiente onde o cliente pode acompanhar o processo artesanal único da produção dos famosos pastéis de nata.

    Com uma renovação “cuidadosa”, que “respeita o património histórico” do Príncipe Real, este novo espaço “reflecte” a essência do bairro.

    A colocação da Manteigaria – Fábrica de Pastéis de Nata é mais uma operação concretizada pela Savills no Príncipe Real. Anteriormente, a consultora já tinha colocado marcas como a RUTZ e a Padaria Gleba na zona e em breve anunciará novos inquilinos para aquele que é o bairro mais “trendy” de Lisboa.

    Actualmente, a Savills está, também, a trabalhar no arrendamento dos espaços de retalho de um dos edifícios mais emblemáticos deste bairro, o Anjos Urban Palace em plena praça do Príncipe Real.

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    OO Tiago Cerdeira Pinto
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    Penha Living é o novo projecto da ADDSOLID em Lisboa

    Investimento de 3 milhões de euros da ADDSOLID dará origem a um edifício residencial de seis pisos com vista rio na Penha de França, em Lisboa

    A ADDSOLID, empresa portuguesa especializada na promoção e investimento imobiliário, anunciou o lançamento do Penha Living, um novo projecto residencial situado na Avenida General Roçadas, na Penha de França, próximo da Graça.

    Com um investimento de 3 milhões de euros, o projecto visa transformar um edifício de 1918, preservando a sua fachada original e ampliando a construção para um total de seis andares, incluindo dois novos pisos. O empreendimento contará com apartamentos de tipologias T0 a T3, muitos dos quais com vista para o Tejo, aliando o carácter histórico do edifício ao conforto e modernidade.

    As obras já estão em curso, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2027. Mantendo a fachada original, o projecto respeita a identidade histórica do bairro, enquanto a reconstrução interior assegura eficiência energética, conforto e acabamentos de elevada qualidade.

    Para Tiago Cerdeira Pinto, COO da ADDSOLID, o Penha Living é uma escolha ideal para quem procura viver com conforto no centro de Lisboa. “A Penha de França mantém viva a autenticidade da cidade, com moradores de longa data, um forte sentido de comunidade e proximidade a todos os serviços. Com o Penha Living, queremos respeitar essa identidade, preservando a fachada do edifício original e adaptando-o às exigências contemporâneas. Estamos entusiasmados por contribuir para a requalificação desta zona e por trazer à cidade um projecto que valoriza a qualidade de vida dos seus futuros residentes.”

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    RCC Alvalade coloca no mercado 40 novos apartamentos

    JLL e Porta da Frente Christie’s comercializam em co-exclusivo o novo projecto promovido pelo The Edge Group e Ardma FCR, em Lisboa

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    A JLL e a Porta da Frente Christie’s, em co-exclusivo, anunciam o lançamento do RCC Alvalade, um novo empreendimento residencial que promete redefinir a experiência de habitação num dos bairros mais emblemáticos de Lisboa.

    Promovido pelo The Edge Group e Ardma FCR desenhado pelo arquitecto Manuel Aires Mateus, o RCC Alvalade combina sofisticação, funcionalidade e um enquadramento urbano. Localizado no bairro de Alvalade, este empreendimento oferece apartamentos T1, T2 e T3, com estacionamento, projectados para proporcionar o máximo conforto e qualidade de vida.

    A fachada do edifício é composta por folhas de vidro espelhado contínuo que, com a intensidade da luz de Lisboa, desaparecem na paisagem urbana, oferecendo bastante luminosidade natural. O edifício, de carácter marcadamente industrial e com fachada em três frentes, é composto por cinco pisos de habitação, um rooftop com piscina, um piso de comércio e três pisos de estacionamento subterrâneo.

    O rooftop dará acesso a espaçosos terraços, ginásio e sala de leitura, usufruindo de uma privilegiada paisagem citadina. No centro do edifício, um pátio interior integra terraços ajardinados, criando um espaço verde exclusivo para os residentes. O jardim, situado no pátio interior, é comum a todas as habitações que dão para essa orientação, proporcionando um magnífico jardim exclusivo e beneficiando os apartamentos com luz natural.

    “O RCC Alvalade é um projecto residencial que reflecte na perfeição as necessidades de quem procura viver em Lisboa com qualidade, conveniência e sofisticação. A localização é um dos seus grandes trunfos, permitindo aos residentes aceder, em poucos minutos, a uma vasta oferta de lazer, comércio, serviços, saúde e educação”, destaca Telmo Azevedo, co-head residential da JLL Portugal.

    Por sua vez, João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s, considera que “o RCC Alvalade representa uma nova forma de viver na cidade, combinando design contemporâneo, conforto e uma integração harmoniosa no ambiente único da cidade. Na Porta da Frente, valorizamos projectos que elevam a experiência residencial, e este é um exemplo notável de inovação e qualidade de vida.”

    O início da construção do RCC Alvalade está previsto para o primeiro trimestre de 2025, com conclusão esperada para o primeiro semestre de 2027.

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    Madeira (Funchal)
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    ‘Ilhas’ reforçam vendas da Remax em 2024

    Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, destaca as “condições excepcionais” para investimentos nas regiões autónomas. “Segurança para os visitantes, qualidade de vida, sem esquecer os incentivos fiscais existentes” são algumas das razões que atraem os investidores, considera

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    Açores

    Segundo a Remax, 2024 revelou ser um ano de muito dinamismo no mercado imobiliário nacional, não apenas no Continente, mas também nas regiões autónomas da Madeira e dos Açores. No ano passado, a rede imobiliária realizou nas Ilhas um total de 2004 transacções, 1335 concretizadas nos Açores e 669 na Madeira, o que significa um aumento de cerca de 22,1% face ao período homólogo.

    Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, destaca as “condições excepcionais” para investimentos nas regiões autónomas. “Segurança para os visitantes, qualidade de vida, sem esquecer os incentivos fiscais existentes” são algumas das razões que atraem os investidores, considera.

    O volume de preços negociado foi superior a 197 milhões de euros, nomeadamente, 112 milhões de euros nos Açores e 85 milhões de euros na Madeira, o que corresponde a um incremento médio na ordem dos 26,5%.

    Nos dados divulgados pela Remax verifica-se, ainda, que em 2024 os clientes portugueses mantiveram a preponderância nas Ilhas, aliás, com um reforço face ao ano de 2023. De facto, em 2023, estes clientes representaram 76% das transacções e, em 2024, 80,3%, em linha aliás com os valores registados no Continente.

    No entanto, numa análise separada às duas regiões constata-se que nos Açores chegaram aos 87% (83% em 2023) e que na Madeira, região mais procurada por clientes estrangeiros, o peso chegou próximo dos 67%, face aos 63% registados no ano anterior. É possível verificar que houve um aumento da importância dos clientes nacionais em ambas as regiões, muito embora o seu peso relativo seja bastante superior nos Açores quando comparado com o da Madeira.

    Entre os investidores estrangeiros, nos Açores foram os norte-americanos aqueles que mais negociaram em imobiliário com a rede RE/MAX de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2024, com as transações a representarem 4,3%, a que se seguiram os canadianos (2,1%), alemães (1%), espanhóis (0,8%) e franceses (0,7% cada). Por sua vez, na Madeira, lideram os norte-americanos (4,6%), seguidos dos alemães (4%), franceses (2,5%), russos (2,1%) e holandeses (1,9% cada).

    Quanto ao tipo de imóveis, entre Janeiro e Dezembro de 2024, na Madeira os apartamentos representaram quase 43% dos negócios, as moradias 26,5% e os terrenos 13,6%. Já nos Açores, as preferências foram claramente por moradias (58%), representando os terrenos quase 19% dos negócios realizados e os apartamentos pouco acima de 16%.

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    Tiny House do Nova Arcada é agora coworking hub

    A Tiny House passou a integrar o conceito de residências First Evolutionary Buildings e alia a construção sustentável às últimas tendências de mobiliário e decoração, presente há dois anos no Centro Comercial Nova Arcada, em Braga vai dar lugar ao Coworking Hub

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    Este projecto mostra como materiais e espaços podem ser reutilizados e transformados para atender as novas necessidades, mantendo a sustentabilidade e eficiência como pilares fundamentais. Cada detalhe deste novo espaço de cowork está cuidadosamente pensado para optimizar o uso do espaço limitado, sem comprometer o conforto e a funcionalidade deste novo espaço que poderá ser usufruído por todos os que visitem o Centro Comercial do Nova Arcada, junto ao IKEA.

    A inauguração deste espaço toma lugar no dia do 9º aniversário do Centro Comercial Nova Arcada, marcando um novo capítulo na parceria entre o Grupo Casais e o Nova Arcada, através da reconversão da Tiny House, presente no centro há dois anos. Este espaço passa agora a integrar a gama First Evolutionary Buildings e a ser um coworking hub com 18 lugares, divididos em cinco zonas de trabalho, equipado com oito secretárias, várias mesas de apoio para computadores e candeeiros com potencia para carregar dispositivos que garantem um espaço bastante iluminado.

    A conversão da Tiny House no Coworking Hub destaca o compromisso do Grupo Casais com o reaproveitamento de materiais e a conversão de espaços, promovendo uma abordagem de circularidade dos materiais na construção. Ao reutilizar elementos pré-fabricados e materiais sustentáveis, o projecto minimiza o desperdício e reduz a pegada ambiental. Além disso, a transformação do espaço reflecte a capacidade de adaptação e inovação do Grupo Casais, ao converter um ambiente residencial num espaço colaborativo dinâmico, onde a criatividade e a produtividade podem florescer.

    Para o CEO do Grupo Casais, António Carlos Rodrigues, “esta colaboração estratégica com o Nova Arcada é um exemplo claro do nosso compromisso com a inovação e a sustentabilidade. Ao transformar espaços existentes em novas oportunidades, estamos a promover um futuro mais responsável e eficiente para as nossas comunidades. Além disso, esta iniciativa representa uma contribuição importante para a cidade de Braga, proporcionando um espaço acessível e confortável para que a comunidade possa usufruir e trabalhar num ambiente adequado às suas necessidades.”

    O Coworking Hub, além de uma quick work zone com três lugares individuais, conta com uma collaborative desk zone, ideal para quatro pessoas, e uma meeting booth, para que as reuniões online possam ser feitas num espaço privado. Conta também com uma relax area e um outdoor lounge. A sua utilização é gratuita.

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    Retail Park Setúbal
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    Cushman & Wakefield assume gestão do novo Retail Park de Setúbal

    Localizado na Estrada de Algeruz, junto aos supermercados Mercadona e Continente, o Retail Park de Setúbal foi o primeiro investimento da Remake em Portugal e conta com uma área bruta de mais de quatro mil m2

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    A Cushman & Wakefield (C&W) anuncia que foi seleccionada para a gestão do Retail Park de Setúbal, reforçando a sua presença na categoria de retail parks em Portugal. O activo, propriedade da Remake Live SCPI, passa a integrar o portefólio da consultora, sendo este o sexto retail park sob sua gestão em Portugal.

    Localizado na Estrada de Algeruz, junto aos supermercados Mercadona e Continente, o Retail Park de Setúbal foi o primeiro investimento da Remake em Portugal e conta com uma área bruta de mais de quatro mil metros quadrados (m2).

    O espaço comercial inaugurou no último trimestre do ano passado e integra as marcas MaxMat, que inaugura a sua primeira loja na cidade, e o KFC, que apesar de já ter presença em Setúbal, estreia neste mercado o seu primeiro restaurante em formato drive-through. O retail park acolhe, ainda, a Worten, que transitou de outro edifício na cidade. O empreendimento disponibiliza, também, 132 lugares de estacionamento gratuito.

    A Cushman & Wakefield gere em Portugal um portefólio de 800 mil m2 de ABL em imobiliário comercial, distribuído entre activos de retalho, escritórios, logística e hotelaria.

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    Preços das casas voltam a bater recordes em Fevereiro

    Preços das casas registam maior subida mensal em mais de um ano e aceleram valorização homóloga para 13,6%, revela Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário, que tem por base os valores registados em Fevereiro 

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    De acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário, o crescimento dos preços das casas em Portugal Continental voltou a acelerar em Fevereiro, observando-se um aumento de 2,1% face ao mês anterior. Trata-se da maior subida mensal em mais de um ano, confirmando a tendência de aceleração verificada em Janeiro, a qual é já visível na taxa de variação homóloga.

    Assim, em Fevereiro de 2025 os preços das casas apresentam um aumento de 13,6% face ao mesmo mês de 2024, sendo esta a valorização homóloga mais elevada desde Setembro de 2023, período em que o crescimento dos preços estava a abrandar o ritmo no contexto de perda de dinâmica da procura.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Preços Residenciais apurado para Fevereiro e o qual reflecte a evolução dos preços da habitação, com base nos valores efectivos de transacção.

    As vendas continuam na trajectória de crescimento do último ano. Nos três meses compreendidos entre Dezembro de 2024 e Fevereiro de 2025, a Confidencial Imobiliário estima a transacção de 42.365 fogos em Portugal Continental, um volume que representa um aumento de 2,9% face às 41.150 transacções estimadas para os três meses antecedentes (entre Setembro e Novembro de 2024), conforme as projecções realizadas a partir dos dados reportados à base de dados Sistema de Informação Residencial, SIR.

    Cerca de 13% das vendas estimadas para os últimos três meses, entre Dezembro de 2024 e Fevereiro de 2025, estarão concentradas no segmento de habitação nova e os restantes 87% no segmento de usados. Nesse período, o preço médio de venda das casas em Portugal Continental atingiu 2.634€/m2, posicionando-se nos 3.759€/m2 na habitação nova e nos 2.747€/m2 na habitação usada.

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    Mercado de escritórios de Lisboa e Porto “anima” em Fevereiro

    Office Flashpoint da JLL revela um acréscimo da ocupação em ambas as regiões face a Janeiro, mas mercado permanece abaixo do desempenho de 2024

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    O Office Flashpoint da JLL relativo ao mês de Fevereiro mostra um “maior dinamismo” da ocupação de escritórios em Lisboa e Porto comparativamente a Janeiro, com aumentos mensais de 45% e 385%, respectivamente. Estes índices de crescimento ocorrem, contudo, face a patamares contidos e consideravelmente inferiores aos registados no ano anterior, alcançando-se em Fevereiro os 6.526 m2 de take-up em Lisboa e os 1.975 m2 no Porto.

    “Existir uma aceleração mensal é um sinal animador para o mercado, dado que o arranque do ano foi marcado por um mês de Janeiro muito pouco activo, especialmente no Porto, onde praticamente não houve actividade. De qualquer forma, à parte da melhoria registada em Fevereiro, o take-up mantém-se em níveis baixos e bastante inferiores aos registados no ano passado”, comenta Sofia Tavares, head of Markets Advisory da JLL.

    “Estes actuais níveis de take-up são, em parte, explicados pelo facto de 2024 ter sido um ano excepcionalmente forte a nível de ocupação e pré-arrendamento da nova oferta, com operações de grande dimensão, pelo que as empresas estão a ter maior dificuldade este ano em encontrar espaços modernos e actuais que respondam às suas exigências. Ou seja, há uma menor entrada de nova oferta a chegar ao mercado e isso trava naturalmente o ritmo de ocupação”, acrescenta a responsável.

    Em Lisboa, o mês de Fevereiro totalizou 6.562 m2, entre nove operações de arrendamento, todas para ocupação imediata. A área média por operação foi de 725 m2, sendo o Corredor Oeste a zona mais activa do mês (53%) e as empresas de TMT’s & Utilities as mais dinâmicas (51%).

    No Porto, após um mês de Janeiro quase sem actividade, Fevereiro somou 1.975 m2, contabilizando três operações de arrendamento, todas para ocupação imediata. A área média por operação foi de 658 m2. A Zona Empresarial do Porto foi o mais activa, agregando 69% da ocupação, ao passo que o sector de procura que mais se evidenciou foi o de Serviços Financeiros, garantindo 62% do take-up.

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