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    Alice Tavares, presidente da APRUPP

    Construção

    “Nos dias de hoje o termo “reabilitação” está massivamente confundido com “reconstrução””

    A Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Protecção do Património conta já com 10 anos de existência. Se desde então a reabilitação ganhou uma nova dimensão, mas muitos foram os casos em que prevaleceu o “fachadismos” e a especulação imobiliária, com menos de 5% do edificado a ser representativo das identidades das cidades

    Cidália Lopes

    Alice Tavares, presidente da APRUPP

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    “Nos dias de hoje o termo “reabilitação” está massivamente confundido com “reconstrução””

    A Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Protecção do Património conta já com 10 anos de existência. Se desde então a reabilitação ganhou uma nova dimensão, mas muitos foram os casos em que prevaleceu o “fachadismos” e a especulação imobiliária, com menos de 5% do edificado a ser representativo das identidades das cidades

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    Alice Tavares, presidente da Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Protecção do Património (APRUPP), falou ao Construir sobre os principais desafios deste tipo de construção e do muito que ainda há a fazer para uma reabilitação efectiva do edificado. A definição de uma estratégia nacional de reabilitação, a criação de uma entidade supramunicipal que faça em relação ao património edificado (não classificado) algo idêntico ao que uma REN faz em relação às áreas de reserva ecológica e tornar obrigatória a inspecção e diagnóstico com identificação de valores culturais e patrimoniais dos edifícios a intervir são alguns dos pontos a melhorar

    Que balanço faz dos 10 anos da APRUPP?
    A Associação Portuguesa para a Reabilitação Urbana e Protecção do Património (APRUPP) foi fundada em 2012, no Porto. Na altura, as imagens pesadas de centros históricos abandonados, com problemas sociais e de segurança, faziam parte do dia-a-dia. A constituição das Sociedades de Reabilitação Urbana (SRUs) no Porto e em Lisboa, enquadradas pela legislação de 2009, 2012 e 2014 (no caso de Lisboa) apresentavam uma mudança de paradigma de intervenção dos municípios, com poderes que lhes conferiam uma nova autonomia de acção, com algumas dificuldades de replicação para outros municípios do país, reforçando assimetrias de investimento imobiliário e público.

    Nessa altura, o surgimento da APRUPP, no contexto das associações sem fins lucrativos que actuam na área da protecção do património e da reabilitação urbana, veio marcar uma forma de participação pública que exigia medidas de actuação no território que articulassem a preservação do património com a promoção urgente da reabilitação urbana. O contexto era o da quase total predominância da construção nova em detrimento da reabilitação dos edifícios, em contra-ciclo com a Europa, reforçada por uma crise profunda na construção nos anos anteriores, que obrigou à emigração de muitos técnicos e operários especializados da construção civil (especialmente da reabilitação) e à falência de muitas empresas de construção. A APRUPP, que até então desenvolvia esforços para que os municípios promovessem medidas qualificadas de reabilitação urbana, promovia ela própria, acções de formação em técnicas de reabilitação e de sensibilização em escolas, vê-se confrontada com um demasiado rápido investimento imobiliário, que recorre à reconstrução com demolições extensas como prática corrente de “reabilitação”. Ou seja, na falta de exigência legislativa e regulamentar que definisse quais as empresas qualificadas para fazer reabilitação e as obrigasse a qualificar continuamente os seus quadros para essa vertente, assistia-se à integração forçada de estratégias de construção nova na “reabilitação” do edificado antigo, que tem na génese outros princípios construtivos.

    A falta de conhecimento impera sem que haja avaliação do impacto que isso tem nas intervenções. A expectativa de que a entrada da legislação sobre as Áreas de Reabilitação Urbana (ARUs) viesse a promover uma intervenção mais equilibrada e sustentável não se veio a confirmar em grande parte do território nacional. Em pouco espaço de tempo, a APRUPP vê-se confrontada com a necessidade de mudar a sua forma de actuação, deixando o enfoque na necessidade de reabilitação, para o da preparação dos técnicos, para uma sensibilização sobre as boas práticas de reabilitação e para a crítica construtiva em torno do património, que se estava a perder em todo o país.

    Em 2015 já era muito evidente a transformação dos centros históricos, decorrente de uma aposta muito clara e, com todos os apoios, no turismo e na especulação imobiliária, com impacto ao nível da acessibilidade dos portugueses a habitação no regime de arrendamento. A APRUPP passa então a alertar para a falta de monitorização dessa transformação, quer em termos do equilíbrio entre funções urbanas, quer em termos da perda irreparável de património.

    Na falta de uma legislação nacional que defina qual a estratégia de preservação do edificado antigo com interesse patrimonial e de conjunto, mas não classificado, restava a acção dos municípios e a dos técnicos projectistas que, no entanto, se veio a verificar insuficiente e impotente face à permissão do peso de decisão dos investidores.

    A APRUPP acompanha, então, a constituição da nova legislação de reabilitação (dedicada à habitação) que virá a ser publicada em 2019 e onde se introduziram princípios importantes e medidas para uma reabilitação mais assertiva em relação ao edificado antigo. O acolhimento positivo desta legislação deveria ter originado, por um lado, a procura de formação específica pelos técnicos, com a oferta formativa das universidades e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), mas também a correção de contrasensos na legislação nacional, nomeadamente a urgente definição correta do termo “reabilitação”, a continuidade de aprimoramento da legislação, abrangendo mais do que a habitação e a publicação de portarias específicas, o que não veio a acontecer.

    Com a legislação de 2019 a deixar nas mãos dos técnicos a responsabilidade de apresentarem as necessárias justificações de não cumprimento de normas (só adequadas para construção nova e não para o edificado existente), para garantir que os edifícios com interesse patrimonial não fossem demolidos, ao deixar-lhes essa responsabilidade quase em exclusivo e, com a falta ainda de formação dos mesmos para o fazer, o recurso à demolição integral ou preservação apenas da fachada veio a instalar-se a nível nacional como prática corrente, sem quase obstáculos nenhuns dos municípios.

    No presente, a APRUPP vê-se confrontada mais uma vez com contínuos pedidos de cidadãos e outras associações culturais regionais para a defesa de património, de forma crescente e de todo o país, sendo alguns dos casos apresentados, de negligência clara de entidades públicas e de falta de definição de planeamento preventivo de danos. Nunca como hoje o papel da APRUPP foi tão necessário como acção dos cidadãos em defesa do seu património cultural, material e imaterial, obrigando a que esta actue em diversos campos e níveis, regional, nacional e internacional, com a exigência de recursos muito acima do que foi previsto quando foi constituída.

    Como vê a reabilitação há 10 anos e nos dias de hoje?

    Há 10 anos a reabilitação era vista como a resposta mais assertiva para vencer a crise da construção, para colocar no mercado do arrendamento acessível e da habitação um parque edificado devoluto, como veículo para a dinamização dos centros históricos e
    urbanos e a sua devolução à vida dos cidadãos, como um processo de apoio à recuperação económica e à valorização do património.

    Nos dias de hoje o termo “reabilitação” está massivamente confundido com “reconstrução”, incluindo na legislação. De uma forma muito abrangente o que se encontra no terreno não é reabilitação, mas sim “fachadismo” demonstrador que, quer as entidades, quer os promotores imobiliários apoiam a criação de realidades urbanas mascaradas.

    A APRUPP considera que o “fachadismo” não pode ser considerada a vanguarda da arquitectura, nem uma forma inovadora de revitalizar os centros urbanos. Esta prática anacrónica altamente destruidora do património edificado (não classificado, mas por vezes também o classificado quando a função é a hotelaria, por exemplo) é também a responsável pelo aumento exponencial de produção de resíduos da construção e da colocação das famílias portuguesas cada vez mais dependentes de equipamentos mecânicos e da indústria para garantir o conforto, sob a capa enganadora da “eficiência energética”. Em muitos aspectos, actualmente, a reabilitação está a ser mais responsável pela perda de património do que décadas de abandono.

    Contudo, simultaneamente, verificamos que existem intervenções com boas práticas, por um conjunto de técnicos que procura formação especializada adequada, incluindo de gerações mais novas, alicerçadas em empresas de reabilitação com o mesmo nível de exigência, procurando actuar no existente de forma criteriosa e compatibilizando funções e técnicas construtivas com a pré-existência, mais próximas do conceito de sustentabilidade. Devendo estes ser privilegiados nas escolhas em concursos de projecto e obra, o que está frequentemente comprometido pela desvalorização da qualificação em detrimento do preço. Uma factura que surgirá em poucos anos, com a necessidade de reabilitar edifícios recentes.

    Como vê hoje o edificado em Portugal? Houve uma evolução no que diz respeito à reabilitação?
    O edificado representativo da identidade das nossas cidades representa actualmente menos de 5% do total do edificado, decrescendo acentuadamente nos últimos 10 anos. O edificado dos anos 70 e 80 do século 20 com várias deficiências construtivas, de segurança estrutural e de conforto são mantidos, enquanto se fomenta a demolição de edifícios anteriores a 1950 globalmente de melhor construção e maior potencial de valorização. Predomina a construção nova (considerando a construção total de raiz e o fachadismo).

    A evolução da reabilitação apresenta lados positivos, como uma maior consciencialização, vertida recentemente na Lei (2019) sobre a resistência sísmica dos edifícios e a necessidade de os avaliar nessa vertente, principalmente para regiões onde é crítico que tal aconteça, como Lisboa e o Algarve, mas não só. No entanto, continua a ser muito deficitário o uso da inspecção e diagnóstico dos edifícios, o que leva a constantes “surpresas” em obra, com os custos e alargamento de prazos de obra inerentes.

    Na falta do conhecimento necessário sobre o edifício existente, por falta da inspecção, a tendência é a da demolição quase total e reconstrução, um aspecto que provavelmente se virá a agravar com as novas regras de concurso concepção-construção. Ou seja, temos algumas áreas da construção na vertente da reabilitação que evoluíram, incluindo do ponto de vista da oferta de materiais industriais, mas em muitas outras regredimos, com a falsa imagem de inovação e modernidade com base em construções serão pouco duráveis.

    Qual o papel do Governo e que medidas deveriam ser tomadas?
    Actualmente existem muitas vertentes a ser melhoradas na reabilitação e a vários níveis de actuação, que precisam de ser legisladas e redireccionadas, não sendo da exclusiva responsabilidade do Governo. A título de exemplo, destaco a definição de uma linha estratégica nacional de reabilitação com maiores níveis de preservação dos valores culturais e patrimoniais, alicerçada na lei (a criar) e não meramente de procedimentos administrativos, a criação de um entidade supramunicipal que faça em relação ao património edificado (não classificado) algo idêntico ao que uma REN faz em relação às áreas de reserva ecológica, com competências e poderes semelhantes na verificação de PDMs e outros instrumentos de gestão territorial, mudanças ao nível do ensino básico e secundário, por forma a valorizar a formação técnica de cursos ligados à reabilitação e com possibilidade de funcionamento com menor número de formandos dependendo das técnicas especializadas a adquirir, integração obrigatória no currículo da vertente sobre património cultural associada a educação visual e a história, reequilibrando o currículo que nos últimos anos tem permitido uma iliteracia a este nível, redireccionar os apoios financeiros para a eficiência energética ligada à habitação, apostando mais na vertente passiva dos edifícios (apostando na arquitectura bioclimática) e em intervenções com menos produção de resíduos.

    Por exemplo, apoiar a introdução de isolamento térmico nas coberturas dos edifícios em detrimento da mudança de caixilharias de madeira, para assim não promover a descaracterização do património e actuar simultaneamente numa medida mais acessível a maior número de cidadãos, com idêntico nível de benefício em termos de conforto.

    Tornar obrigatória a inspeção e diagnóstico com identificação de valores culturais e patrimoniais dos edifícios a intervir. Entre muitas outras medidas que falta promover.

    Quais os principais erros no que diz respeito à reabilitação urbana?
    Os principais erros decorrem de falta de legislação, regulamentação que promovam a valorização da competência e da exigência em detrimento do facilitismo que ficará a curto e médio prazo mais caro. Não é aceitável que empresas da construção que promovem a formação especializada em reabilitação dos seus técnicos e operários sejam preteridas em concursos de construção por empresas sem preparação para a reabilitação e que funcionam com diversas subempreitadas, apenas porque o preço é o critério. O que a nova modalidade de concepção-construção pode vir a agravar com consequências nefastas para a garantia da durabilidade da construção e qualidade da arquitectura.

    A falta de monitorização da transformação dos centros históricos é outro erro grave, pois a delapidação do património retira às futuras gerações um recurso valioso para a dinamização cultural e económica do futuro. Devendo-se mencionar que a falta de orientações claras pelos municípios sobre os sistemas construtivos tradicionais das suas regiões permitiu intervenções que diminuíram a qualidade da construção.

    Os prazos exigidos para a realização dos projectos são muitas vezes reduzidos, trazendo consequências mais graves de anomalias na construção, quando acumulam com prazos de execução de obra não compatíveis com os tempos de secagem de materiais (por exemplo) trazendo novas anomalias a corrigir em fase final de obra. A extensão da garantia de obra para 10 anos é uma medida positiva na responsabilidade do sector da construção, mas a falta de alterações em toda a rede de decisão/legislação revela-se inadequada e pouco ética. Como se podem responsabilizar técnicos e empresas de construção quando as regras de concursos não permitem o exercício de boas práticas de concepção e intervenção, pelo tempo escasso de execução, nem existe a obrigatoriedade de antes da elaboração do projecto de arquitectura se fazer a inspecção e diagnóstico do edifício?

    Uma reabilitação urbana demasiado alicerçada na especulação imobiliária e na transformação para o turismo veio desvirtuar o investimento nos centros históricos e urbanos, afastando as populações locais e obrigando a novas frentes de ampliação urbana, para fazer face à necessidade de habitação acessível (que é atualmente deficitária). Ou seja, em períodos em que estamos a reduzir a população e poderia estar a ser projectada a redução de perímetros urbanos para optimizar infra estruturas existentes, observa-se a alineação dessas centralidades para monofunções com as flutuações e dependências de modas de destinos turísticos inerentes. Com esta forma de actuação a perda de património é o mais evidente erro.

    Como gostaria de imaginar o edificado daqui a mais 10 anos?
    Espera-se que no futuro consigamos actuar sobre o edificado por forma a adequar as intervenções mais à realidade das famílias portuguesas, menos dependentes de equipamentos com os respectivos ónus de manutenção cara especializada ou substituição por descontinuidade de componentes e mudança de modelos pela indústria, intervenções mais adequadas às condições climatéricas de Portugal e não a de países nórdicos, actuações mais compatíveis com a pré-existência com valorização da autenticidade em detrimento das máscaras, intervenções que apostem mais na arquitectura por forma a atingir-se cada vez mais o conforto alicerçado nas características passivas do edifício, com melhores níveis de interoperabilidade com as engenharias.
    Espera-se que o nível cultural português adquira a maturidade suficiente para que a autenticidade e a preservação do património edificado façam parte da vida dos cidadãos.

    E, no caso da APRUPP, que iniciativas estão previstas para o futuro?

    A APRUPP irá integrar iniciativas internacionais que promovam boas práticas de valorização e preservação de património, nomeadamente com o Brasil através do FIPA – Fórum Internacional do Património Arquitetónico Portugal / Brasil (que vai na 9ª edição a realizar no próximo ano no Maranhão), bem como a integração na recente Rede Ibérica de valorização de estruturas rurais do ponto de vista cultural e de turismo, da qual faz parte com outras associações culturais espanholas e ainda irá integrar candidaturas a fundos europeus.

    A APRUPP irá manter a sua actuação em termos de promoção da formação técnica em reabilitação, actuação próxima junto de municípios e outras entidades no sentido de apoiar as boas práticas e continuará a monitorizar a evolução da reabilitação em termos de preservação do património e de medidas ligadas à sustentabilidade, nomeadamente as que se dirigem à qualificação da paisagem urbana e rural e à gestão do território, com melhoria das condições de vida das populações e acesso à cultura.

    Sobre o autorCidália Lopes

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    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate

    A MAP Real Estate anunciou a nomeação de Matilde Mendes como directora de Desenvolvimento. A empresa é uma das seis entidades que compõem o MAP Group, grupo que assumiu uma nova estrutura empresarial no final de 2024 

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    Com uma sólida experiência em análise e gestão de projectos no sector imobiliário, Matilde Mendes já colaborou com empresas como Norfin, Hipoges, Casavo, CBRE Portugal e Dils. Formada com Mestrado Integrado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, com especialização no perfil de Construção, Matilde complementou a sua formação com cursos em prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo na actividade imobiliária, bem como em modelação financeira pela Nova School of Business and Economics, Executive Education.

    A sua experiência, que vai desde a gestão de projectos de construção até à direcção de obra, juntamente com a sua visão estratégica, foram factores determinantes para esta escolha. O MAP Group acredita que a Matilde será uma peça-chave para fortalecer a presença da MAP Real Estate no mercado.

    “A minha missão na MAP Real Estate será a de criar valor e inovação, não apenas nos projectos que lideramos, mas também na forma como impactamos o mercado imobiliário. Estou muito motivada para trazer uma abordagem estratégica e focada em resultados, que permita consolidar a posição da MAP Real Estate como referência no sector”, afirma Matilde Mendes.

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    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

    CONSTRUIR

    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

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    AMT identifica riscos que podem comprometer o andamento dos projectos ferroviários

    Relatório de monitorização da execução dos investimentos da infraestrutura ferroviária, da Autoridade de Mobilidade e dos Transportes, AMT, identifica conjunto alargado de riscos que podem pôr em causa os diferentes investimentos ferroviários em curso

    CONSTRUIR

    O relatório publicado esta semana pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, AMT, tem por base a informação disponibilizada pela Infraestruturas de Portugal, IP, analisa os investimentos previstos e realizados na infraestrutura ferroviária para o período compreendido entre 2015 e Maio de 2024.

    O valor de investimento já acumulado desde 2015 até 2023 e o que se prevê realizar na infraestrutura ferroviária até 2028 e anos seguintes, totaliza 6.202,3 milhões de euros. Deste pacote 2.156,1 milhões de euros são relativos ao “Plano Ferrovia 2020”, e deverão ser concretizados até 2027; 2.893,9 milhões de euros relativos ao Programa Nacional de Investimentos, a realizar até 2028 e anos seguintes; 666,2 milhões de euros correspondentes a “Outros investimentos” até 2028 e anos seguintes; 135,9 milhões de euros relativos ao Sistema de Mobilidade do Metro do Mondego, até 2026; 301,4 milhões de euros do Plano de Investimento do QCA (Quadro Comunitário de Apoio 21-27), até 2028 e anos seguintes; 49 milhões de euros do PRR.

    Segundo o gestor da infraestrutura ferroviária, “no final de 2023 estava executado 66% do total do investimento previsto realizar no Plano Ferrovia 2020, ou seja, 1.414,6 milhões de euros de um total 2.156,10 milhões de euros. No PNI 2030, até ao final de 2023, apenas se executou 1%, e no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) 47%”. Assim, “no ano de 2023 a taxa de execução dos investimentos no Plano Ferrovia 2020 foi de 65,3% e nos “Outros Investimentos” de 37%, no PNI 2030 de 25,5% e no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) de 107,5% o que resultou, neste ano, numa taxa média de execução global dos investimentos de 61,3%”.

    Relativamente ao Plano Ferrovia 2020, comparando a calendarização base definida em Fevereiro de 2016 com a calendarização apresentada pela IP em Maio de 2024, verificavam-se nesta data, os seguintes desvios: Sete anos no corredor internacional Norte; quatro anos e três meses no corredor Internacional Sul; oito anos e três meses no corredor Norte-Sul: seis anos e nove meses nos corredores Complementares. A globalidade da conclusão do Plano Ferrovia 2020 apresenta um atraso de seis anos e nove meses.

    “Apesar dos atrasos já estimados pela IP para o Plano Ferrovia 2020, a empresa identificou ainda um conjunto alargado de riscos para a totalidade dos corredores, que podem comprometer as novas datas finais estimadas, nomeadamente: dificuldades dos projectistas e empreiteiros; publicação oportuna das autorizações de despesa; e eventual degradação do quadro macroeconómico”, refere a AMT.

    Relativamente aos investimentos já realizados no âmbito do PNI 2030 e do Sistema de Mobilidade do Metro do Mondego, “a execução orçamental de 2023: de 25,5% para o PNI 2030, o que indicia desde já a possibilidade de ocorrência de atrasos no desenvolvimento dos projectos que poderão comprometer a sua conclusão dentro das datas previstas; e de 107,5% no Sistema do Metro de Mondego, o que neste caso aparece indicar alguma recuperação de atrasos”, considera a gestora da infraestrutura ferroviária.

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    Câmara de Famalicão vai investir 20M€ para transformar Secundária de Joane em “escola do futuro”

    A intervenção a realizar prevê alterações nos espaços interiores e nos blocos existentes, de forma a capacitar a escola de uma maior e mais variada oferta formativa, de que é exemplo a Oficina Didática

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    A autarquia de Vila Nova de Famalicão assinalou, esta quarta-feira, o lançamento da primeira pedra dos trabalhos que vão transformar a secundária da vila de Joane, cujos edifícios datam dos anos 80, numa escola moderna e preparada para o futuro.´

    As obras de ampliação e requalificação da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, em Vila Nova de Famalicão, configuram, de acordo com o presidente da autarquia, Mário Passos, “um sentimento de justiça para com esta comunidade escolar, por uma intervenção há muito necessária e reclamada, tendo em conta que esta era a única escola secundária do concelho que ainda não tinha sido intervencionada”.

    A obra de ampliação e requalificação da escola tem um investimento total estimado (obra, apetrechamento e instalações provisórias) a rondar os 20 milhões de euros, valor comparticipado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sendo este o maior investimento de sempre em edifícios do parque escolar concelhio.

    “Com melhores condições, estes alunos vão desenvolver as suas competências, vão estar melhor preparados para contribuir para o enriquecimento e desenvolvimento do nosso território, onde poderão desenvolver projetos de vida de sucesso”, acrescentou o autarca.

    Por sua vez o Diretor-Geral dos Estabelecimentos Escolares, João Gonçalves, elogiou o papel da autarquia na concretização do processo que agora se inicia, pelos contributos que deu com soluções que permitem colocar a obra no terreno. “Este processo passou por quatro governos e o Município de Famalicão teve um papel fundamental no sucesso que aqui celebramos. Estas obras e as condições que aqui se vão criar vão contribuir para o sucesso educativo que todos almejamos”.

    O diretor do Agrupamento de Escolas, José Moreira, fala num “dia histórico”, comparando a importância desta obra ao momento de construção da escola, há 40 anos atrás. “No futuro contaremos com um polo de educação, de ciência e de desenvolvimento não só para a escola, mas também para toda a comunidade”, disse.

    De acordo com o projeto de execução, para além da intervenção nos edifícios existentes e da construção de novos espaços, está também prevista a remodelação dos arruamentos de acesso ao recinto escolar.

    A intervenção a realizar prevê alterações nos espaços interiores e nos blocos existentes, de forma a capacitar a escola de uma maior e mais variada oferta formativa, de que é exemplo a Oficina Didática. No Bloco Administrativo a intervenção será de maior profundidade, estando prevista a construção de um novo auditório, uma nova biblioteca e a remodelação e reorganização dos espaços existentes. O Bloco Desportivo existente será mantido, mas adaptado a um novo bloco contíguo que será composto, sobretudo, por balneários, ginásio e salas de apoio.

    Recorde-se que o atual edifício da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, que atualmente conta com cerca de 1200 alunos, foi construído no início dos anos 80.

    As obras que agora arrancaram têm um prazo de execução de 480 dias.

    Parte dos alunos foram transferidos para a EB 2.3 Bernardino Machado e os restantes vão ocupar as instalações provisórias que estão a ser construídas junto ao Campo da Feira de Joane. A transferência total dos alunos deve acontecer na interrupção letiva do Carnaval.

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    Município do Entroncamento aprova desenho da EB Sophia de Mello Breyner Andresen; obra ascende a 6,2M€

    De acordo com o executivo liderado por Jorge Faria, esta estimativa reflecte também os valores atuais de mercado, a especificidade do setor da construção e a elevada inflação que se constata no mesmo

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    A Câmara do Entroncamento aprovou, esta quarta-feira, o anteprojecto e a estimativa orçamental afectas aos trabalhos de construção da nova Escola Básica Sophia de Mello Breyner Andresen, um investimento estimado em 6,2 milhões de euros.

    Segundo revela a autarquia, em comunicado, a estimativa orçamental apresentada teve por base a integração neste estabelecimento escolar de dois níveis de ensino, pré-escolar e 1º ciclo, e o estudo final obtido, após avaliação das necessidades para o projeto agora em elaboração, nomeadamente a ampliação do número de salas e criação do nível do piso 1; a criação de ginásio e apoio de balneários; um campo de jogos exterior e equipamentos infantis; a criação de biblioteca / sala de recursos e a ampliação das áreas de apoio, nomeadamente refeitório, sala de polivalente, sala de ciências, instalações sanitárias, sala de professores, sala de assistentes operacionais e áreas administrativas que se materializou na ampliação da área de implantação e construção e áreas de apoio cobertas.

    De acordo com o executivo liderado por Jorge Faria, esta estimativa reflecte também os valores atuais de mercado, a especificidade do setor da construção e a elevada inflação que se constata no mesmo. O autarca destaca a importância desta obra “que vem reforçar a oferta na Freguesia de Nossa Senhora de Fátima e o parque escolar da cidade, com 8 salas para o ensino pré-escolar e 8 salas, para o 1º ciclo e que assim permitirá dar resposta ao aumento da população escolar em condições condignas”.

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    Custos de construção de habitação nova aumentam 3,4% em Novembro

    A contribuir para este aumento está, sobretudo, o custo de mão de obra que aumentou 8,1% Já o preço dos materiais diminuíram 0,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado

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    Os custos da construção de habitação nova em Portugal aumentaram 3,4% em Novembro de 2024 em comparação com o período homólogo avança o Instituto Nacional de Estatística. A contribuir para este aumento está, sobretudo, o custo de mão de obra que aumentou 8,1% (embora tenha diminuído 1,5 pontos percentuais face a Outubro). Já o preço dos materiais diminuíram 0,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

    De acordo com o INE o custo da mão de obra contribuiu com 3,5 p.p. (4,1 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova, ICCHN, e os materiais com -0,1 p.p.. Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão as Madeiras e derivados de madeira que observaram uma descida de cerca de 15% e a Chapa de aço macio galvanizada e os Outros materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização com reduções de cerca de 10%.

    Em sentido oposto, destacaram-se o Betão pronto e as Obras de carpintaria com subidas próximas dos 5%.

    Em relação à taxa de variação mensal do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova, o valor foi de 0,4% em Novembro, valor igual ao registado no mês anterior.

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    Governo cria grupo de trabalho para a transposição Directiva Europeia sobre Eficiência Energética

    O grupo de trabalho, que será liderado pela ADENE, terá, até 31 de Julho de 2025, de apresentar as propostas legislativas e regulamentares necessárias para a transposição completa da directiva

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    A secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, determinou a criação do Grupo de Trabalho para a transposição da Directiva (UE) 2023/1791 relativa à eficiência energética para o ordenamento jurídico nacional.

    Este grupo de trabalho, será coordenado pela ADENE, e terá um papel fundamental na harmonização das novas medidas com o quadro legislativo nacional e europeu, reforçando o compromisso de Portugal com a eficiência energética e a redução das emissões de gases com efeito de estufa.

    A ADENE, enquanto coordenadora, será responsável por promover a articulação entre os vários representantes do grupo, incluindo o gabinete da secretária de Estado da Energia, a DGEG (Direcção-Geral de Energia e Geologia) e a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), garantir a elaboração de propostas técnicas e legislativas para a transposição da Directiva e apoiar o processo de consulta pública, analisando as contribuições submetidas e promovendo um diálogo aberto e transparente com os stakeholders.

    A Directiva (UE) 2023/1791, aprovada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Europeu, visa aumentar a eficiência energética e reforçar os objectivos do Pacto Ecológico Europeu. O grupo de trabalho terá, até 31 de Julho de 2025, de apresentar as propostas legislativas e regulamentares necessárias para a transposição completa da directiva.

    Esta nova directiva dá um passo em frente com vista à realização da neutralidade climática até 2050. O documento legislativo introduz uma série de medidas destinadas a acelerar a eficiência energética, incluindo a adopção do princípio da prioridade à eficiência energética, que deverá ser tido em conta em todos os sectores.

    Entre as principais alterações introduzidas incluem-se a meta juridicamente vinculativa na União Europeia para reduzir o consumo final de energia em 11,7 % até 2030; aumentar a poupança energética anual dos actuais 0,8% para 1,3% (2024-2025), com um aumento progressivo para 1,5% (2026-2027) e 1,9% a partir de 2028; e alargar a obrigação anual de renovação dos edifícios de 3% a todos os níveis da administração pública.

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    Arcos de Valdevez avança para construção de escola de ensino artístico

    Com áreas de construção de aproximadamente 1.400,00m2, este edifício, tem dois pisos e organizar-se-á em torno do auditório, o qual contará com capacidade para 100 utentes. Está prevista a criação de espaços especializados para o ensino de artes dramáticas, como é o caso da dança, dispondo para o efeito, um estúdio e uma sala de trabalho/caracterização, vestiários e balneários

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    O presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves, assinou o contrato de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de valor superior a 2 milhões de euros, para a construção da Escola EB 2,3/S de Ensino Artístico, numa sessão presidida pelo ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

    Neste sentido, e considerando o aumento da procura e do interesse dos alunos arcuenses pelo ensino artístico, a Câmara Municipal vai construir um Edifício destinado ao Ensino Artístico, no recinto da Escola EB2,3/S de Arcos de Valdevez.

    Com áreas de construção de aproximadamente 1.400,00m2, este edifício, tem dois pisos e organizar-se-á em torno do auditório, o qual contará com capacidade para 100 utentes. Está prevista a criação de espaços especializados para o ensino de artes dramáticas, como é o caso da dança, dispondo para o efeito, um estúdio e uma sala de trabalho/caracterização, vestiários e balneários.

    O piso inferior, será dedicado ao ensino da música e do teatro, comportando 12 salas de estudo e prática de instrumento, 3 salas de formação musical, camarins e outras salas de apoio. Está ainda prevista a criação de uma zona de recepção, com tesouraria e secretaria incorporada, gabinetes para a direção, professores e reuniões.

    Com esta intervenção a Autarquia arcuense dá continuidade ao projeto educativo no concelho, garantindo melhores condições de ensino e novas oportunidades, o sucesso educativo e o bem-estar dos alunos arcuenses.

    Esta obra pertence à Operação n.º 10818 – EB 2,3 / S de Arcos de Valdevez – Construção de Edifício para Ensino Artístico, cofinanciada pelo Fundo Europeu, programa Plano de Recuperação e Resiliência na Medida “Modernização dos Estabelecimentos Públicos de Ensino dos 2º e 3º Ciclos e Secundários” e com um Investimento Elegível de 2.038.658,76 € e Comparticipação Comunitária de 2.038.658,76 €. O principal objetivo desta Operação é Implementação de um edifício no recinto da Escola EB 2,3 / S de Arcos de Valdevez, que respondam às necessidades específicas do ensino articulado. Pretende-se que seja possível estudar música, teatro ou dança, no ensino público em articulação com o horário da escola, ou seja, conjugar as componentes de ensino artístico (Dança, Música e Teatro) com as restantes componentes do ensino regular.

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    Portugal “longe de assegurar” o desenvolvimento sustentável de Indústria, Inovação e Infraestruturas

    Relatório de auditoria do Tribunal de Contas (TdC) destinado a avaliar a eficácia da implementação em Portugal do ODS 9, sublinha que o país “não está a ser eficaz e está longe de assegurar o desenvolvimento sustentável de Indústria, Inovação e Infraestruturas nacionais”

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    “A implementação em Portugal do Objectivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9 no âmbito da Agenda 2030 das Nações Unidas não está a ser eficaz e está longe de assegurar o desenvolvimento sustentável de Indústria, Inovação e Infraestruturas nacionais”. Esta é a principal conclusão do relatório de auditoria do Tribunal de Contas que visou avaliar a eficácia da implementação do ODS 9 em Portugal, o qual abrange três grandes áreas da economia nacional: indústria, Inovação e Infraestruturas.

    A auditoria concluiu que o ODS 9 é o que regista o pior nível de execução das metas e indicadores da ONU, tendo a sua implementação sido marcada pela falta de clareza e de rigor sobre as responsabilidades das áreas governativas envolvidas e pela inexistência de uma coordenação efectiva. Além da demora no levantamento do designado “estado da arte”, a auditoria reporta que persistem dificuldades, por parte das áreas governativas, em identificar os instrumentos de planeamento e as medidas com contributo relevante para este ODS.

    O relatório revela ainda que “estão por definir, desde 2016″, as metas do ODS 9 que devem ser incorporadas nos processos, políticas e estratégias nacionais de planeamento, que não existe um quadro regulamentar nacional sobre o investimento para implementação dos ODS e que não são conhecidas as fontes de financiamento nem o valor financeiro envolvido na implementação em cada uma das metas do ODS 9. Os indicadores são auxiliares e insuficientes para um acompanhamento efectivo da implementação do ODS 9, refere ainda o relatório.

    O Tribunal de Contas recomenda ao Governo que aprove um plano estratégico que assegure a apropriação nacional do ODS 9, com medidas adequadas e eficazes para atingir os seus objectivos (expressos em metas) e assegurar o financiamento necessário para a sua execução.

    Recorde-se que a Agenda 2030 foi adoptada em Setembro de 2015 e entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2016. Os 193 Estados membros signatários, entre os quais Portugal, comprometeram-se a adoptar, no prazo de 15 anos, medidas e acções específicas para atingir os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.

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    Santa Maria da Feira vai ter nova unidade de Psiquiatria

    A unidade, que gere os serviços de saúde nos concelhos de Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca, está a promover o concurso público para a execução da empreitada que vai materializar o projecto da CCAD

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    A Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga vai investir 6,5 milhões de euros na construção Unidade de Internamento e Serviço Ambulatório de Saúde Mental, para tratamento de doenças do foro Psiquiátrico, no Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira.

    A unidade, que gere os serviços de saúde nos concelhos de Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca, está a promover o concurso público para a execução da empreitada que vai materializar o projecto da CCAD, e que contempla a construção de um edifício de dois pisos. “De forma a possibilitar autonomia de funcionamento a diferentes valências que se irão implementar neste edifico, a edificação será composta por dois corpos paralelos segundo
    um eixo maior, nascente / poente e uma ligação entre ambos segundo um eixo menor, perpendicular ao primeiro, com orientação sul / norte”, pode ler-se na descrição.

    O copo mais a sul terá dois pisos – dois níveis; o volume mais a norte será apenas de um nível/piso, de rés-do-chão, contudo, face ao declive do terreno em que se insere, este corpo, ficará de nível com o primeiro andar o corpo mais a sul. O edifício será constituído por duas partes, albergando quatro valências: a primeira parte albergará o AMBULATÓRIO, que comporta a Consulta Externa; a Pedopsiquiatria e o Hospital de Dia. A segunda parte, o INTERNAMENTO e a terceira parte serão os serviços/áreas comuns.

    Este edificado, será ligado com o Centro Hospitalar entre Douro e Vouga (CHEDV) através de um percurso coberto, de nível, que permite, que caso seja necessário aos utentes aqui internados, recorrer a exames e ou tratamentos específicos no Centro Hospitalar, permite o acesso de bens, nomeadamente o transporte de alimentação e acesso à lavandaria hospitalar entre outros. Ainda que existissem outras alternativa de implementar esta ligação funcional, entenderam os serviços técnicos e administrativos que esta ligação se processase ao longo do limite norte, contornado edifício existente, a reabilitar futuramente, para o qual já se prevêem possíveis acessos a partir deste corpo de ligação.

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