Lisboa soma 45.500 m2 de escritórios ocupados nos dois primeiros meses do ano
O arranque de 2022 está a ser de forte vitalidade para o mercado da capital. No Porto, a ocupação está em cerca de 3.000 m2, igualmente em crescimento acentuado face a 2021
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Nos dois primeiros meses de 2022, Lisboa registou um take-up acumulado de escritórios de 45.500 m2, num crescimento exponencial face aos cerca de 10.000 m2 tomados em igual período de 2021, revela o Office Flashpoint da JLL. Janeiro já tinha sido um mês de forte actividade, mas foi Fevereiro que deu o principal contributo para o resultado acumulado, gerando cerca de 70% do take-up, num total de 32.200 m2.
O desempenho de Fevereiro foi influenciado por uma operação de pré-arrendamento para ocupação própria, nomeadamente a sede da Fidelidade, na zona 3 – Novas Zonas de Escritórios, numa área total de 28.000 m2. Desta forma, a zona 3 foi a mais activa do mês (93% do take-up) e o sector de Serviços Financeiros o mais dinâmico (91%). Naturalmente, também os resultados acumulados reflectem esta operação, que equivale a mais de metade da área tomada no mercado, com a zona 3 a agregar 66% da área ocupada nos dois meses de 2022 e as empresas de serviços financeiros a garantirem 65% da ocupação.
No total do ano contabilizam-se 26 operações com uma área média de 1.750 m2. Já em Fevereiro, somam-se 11 operações, com uma área média de 2.930 m2, destacando-se o facto de todas, com excepção da sede da Fidelidade, serem para ocupação imediata.
“Mesmo isolando o efeito desta operação da sede da Fidelidade, confirmamos que o mercado está com muita vitalidade. São mais de 17.500 m2 tomados, num crescimento de 75% face ao ano passado e todos para ocupação imediata. Fevereiro vem confirmar a boa dinâmica de Janeiro e faz-nos antecipar o regresso do mercado de escritórios aos níveis pré-Covid”, refere Sofia Tavares, Head of Office Leasing da JLL.
“Em relação ao mercado do Porto, a actividade está também dinâmica face a 2021 e é igualmente dominada por operações de ocupação imediata. A grande diferença dos níveis ocupacionais face a Lisboa tem obviamente a ver com o dimensionamento do mercado e com limitações de disponibilidade de oferta qualificada para tomada imediata, porque falta de procura não existe, conforme mostram os dados do acumulado do ano”, nota ainda Sofia Tavares.
Nos dois primeiros meses de 2022, o mercado de escritórios Porto totalizou 3.000 m2 de take-up, dos quais cerca de 600 m2 registados em Fevereiro. A ocupação anual mais que duplica face ao mesmo período do ano anterior, evidenciando-se a zona 1 – CBD Boavista, com 57% da ocupação acumulada e as empresas de Serviços a Empresas, com 47% tomados. Do total das sete operações no acumulado do ano, Fevereiro contribuiu com apenas uma operação, respeitante à tomada de área na zona 1 por uma empresa de TMT’s & Utilities.