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    Em 2021 investiu-se 65 M€/dia no imobiliário português

    Até Setembro venderam-se 15.3076 imóveis, o que representa um aumento de 25.4% relativamente ao período homólogo., traduzindo-se numa capitalização de mercado de 25 MM€

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    Até Setembro venderam-se 15.3076 imóveis, o que representa um aumento de 25.4% relativamente ao mesmo mês do ano anterior, período até ao qual foram vendidos 12.2066 imóveis. Estes valores traduziram-se numa capitalização de mercado de 25 mil milhões de euros em Setembro deste ano comparativamente a 18.7 mil milhões € em setembro de 2020, fazendo de 2021 o ano mais forte de sempre no mercado imobiliário português, com um investimento diário de 65 milhões de euros. Os números foram apresentados pela Alfredo, empresa especializada em inteligência artificial para o mercado imobiliário, no seu “Índice de Preços Alfredo relativo a Janeiro.

    Segundo o relatório da Alfredo, o preço médio dos imóveis subiu 6% nos últimos 12 meses, sendo que o município com o maior crescimento foi Aveiro, com um aumento de 23.1% nos preços médios. No espectro oposto, Castelo Branco foi o município com o crescimento mais baixo, registando um decréscimo de -4.2% nos preços.

    Ainda segundo o mais recente “Índice de Preços Alfredo”, o município onde os imóveis demoram menos tempo a ser vendidos é Viana do Castelo, com uma média de 102 dias para serem vendidos. Em contrapartida, o município onde os imóveis demoram mais tempo a ser vendidos é Portalegre, com uma média de 207 dias até à conclusão da operação de venda.

    Lisboa, com um preço médio de 3.516 Euros por m2, seguido do Porto, com um preço médio de 2.168 Euros por m2 e Faro, com um preço médio de 1.964 Euros por m2, são os municípios capital de distrito com o preço médio por m2 mais elevado. Em claro contraste, e com o preço médio de 55.000€, está Castelo Branco, a capital de distrito com o preço médio mais baixo.

    O “Índice de Preços Alfredo” revela também que em Janeiro, o preço médio foi de 2.600 Euros por m² para apartamentos este mês e o preço médio para moradias foi de 1.042 Euros por m².

    Segundo o “Índice de Preços Alfredo”, Lisboa foi o município com a taxa de esforço mais elevada, com um valor de 1,9, e registou um aumento de 3,1% no preço da habitação. O município com a taxa de esforço mais baixa foi Guarda, com um valor de 0,6, registando um decréscimo no preço da habitação de -3,3%. [A taxa de esforço é a relação entre a avaliação bancária mediana (por m²) e o rendimento médio mensal dos habitantes em cada município].

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    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa

    A Porta da Frente Christie’s, mediadora com quase três décadas de experiência no mercado imobiliário de luxo em Portugal, anuncia a aquisição de 50% da operação em Portugal da Piquet Realty, mediadora com origem norte-americana e sede em Miami, e com forte presença em mercados de gama alta no Brasil.

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa.

    “Este é um passo estratégico essencial para fortalecer a nossa presença em mercados-chave. A sinergia com uma marca de DNA norte-americano e com forte proximidade ao mercado brasileiro é, sem dúvida, a melhor forma de fortalecer a nossa liderança nestes dois mercados. Este investimento da Porta da Frente é um claro sinal da aposta que estamos a fazer no crescimento e reforço da liderança da Porta da Frente no segmento premium em Portugal “, sublinha João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Marlos Gonçalves, CEO da Piquet Realty Portugal, reforça que “esta colaboração é o encontro entre duas marcas com visão e ambição partilhadas. Estamos entusiasmados em juntar forças e proporcionar um serviço ainda mais distinto e personalizado aos nossos clientes em Portugal, com o reforço da estrutura e know-how da Porta da Frente”.

    Com a integração das equipas, prevê o aumento do número de consultores especializados. Paralelamente, a parceria reforça o compromisso com a excelência no mercado imobiliário de luxo e a consolidação da posição de ambas as marcas como líderes no segmento premium em Portugal.

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    Worx: Optimismo para 2025

    Com o fecho do ano de 2024, a Worx Real Estate Consultants apresenta as conclusões finais da actividade do mercado imobiliário em 2024 e dá a conhecer as suas perspectivas para o desenrolar do ano de 2025

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    A primeira nota vai para o balanço positivo de 2024, transversal a todos os sectores, com a consultora a destacar o mercado de arrendamento de escritórios de Lisboa, com mais de 204.000 m2 colocados, valor que representa igualmente um aumento notável de 77% na procura face a 2023, e os 2.300 milhões de euros de investimento no imobiliário comercial.

    Pedro Rutkowski, CEO da Worx, fala de como o imobiliário soube, mais uma vez, superar-se em 2024, e demonstrar a sua resiliência face ao enquadramento económico-financeiro, depois de um ano de actividade mais fraca como foi 2023. Antevê que “2025 comece em nota positiva, com o contexto financeiro cada vez mais favorável e uma mão cheia de oportunidades de investimento em Portugal, seja em que sector for”, sublinha o CEO da Worx.

    O quarto trimestre do ano assinalou a maior transacção do ano, com a aquisição do Projecto Athos composto por diversos supermercados e stand alones do grupo Os Mosqueteiros, cujo comprador Leadcrest Capital Partners já adquiriu uma participação de 49% num valor que ronda os 250 milhões de euros. Não é, por isso, difícil que o sector do retalho tenha agregado a maior fatia do volume de investimento, com 1.130 milhões de euros, tendo quase duplicado em relação a 2023 e destacando-se como o segundo melhor ano na última década.

    Os sectores hoteleiro e de escritórios acumularam de resto mais de um terço do total do investimento, com 20% e 15% respectivamente. A venda do Conrad Algarve também no final do ano de 2024, comprado pela Quinta do Lago por €150 milhões, foi a operação de maior relevo dentro do sector hoteleiro. O sector de escritórios perdeu protagonismo para outros sectores, mas ainda contou com a operação de relevo da venda da K-Tower à Real IS, totalizando perto de 345 milhões de euros.

    As recentes reduções das taxas de juro conduziram a alguma aceleração da actividade de investimento. No entanto, já é evidente uma redução das diferenças na negociação dos valores de compra e venda, à medida que as condições de financiamento se tornam mais favoráveis. Daí que também se preveja uma recuperação mais substancial em 2025.

    Em termos prospectivos, espera-se um crescimento significativo do investimento nos sectores residencial e logístico, juntamente com uma recuperação contínua da atractividade do sector dos escritórios. Dado que se avizinham novas reduções das taxas de juro, é provável que se verifique uma compressão das yields prime.

    Pedro Rutkowski conclui que “fechamos 2024 com resultados históricos no sector, e olhamos para 2025 de forma optimista, na expectativa de ver os novos projectos que estão a surgir no mercado. Portugal continua a marcar pontos como destino de excelência para investidores e multinacionais, e estamos certos de que vamos manter este nosso posicionamento.”

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    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills

    Savills reforça departamento de Building and Project Consultancy & Architecture com duas novas contratações. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate e Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management

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    Filipa Vozone e Luís Alves acabam de integrar o departamento de Building and Project Consultancy & Architecture onde irão assumir posições estratégicas e contribuir para a expansão e inovação das áreas que lideram. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate, trazendo consigo a missão de consolidar a área de Project Management e lançar o segmento de hospitality no departamento. Por sua vez, Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management.

    Filipa Vozone conta com mais de duas décadas de experiência profissional como gestora de projectos imobiliários. Liderou projectos nos segmentos da hotelaria, escritórios e habitação, desde a fase inicial de concepção até à entrega final. A sua formação inclui uma licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, uma pós-graduação em Gestão de Projectos pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o Curso Geral de Gestão pela NOVA School of Business & Economics e ainda uma certificação como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute.

    Luís Alves apresenta mais de duas décadas de experiência, é licenciado em Engenharia Civil e membro sénior da Ordem dos Engenheiros. A sua trajectória destaca-se pela liderança de equipas multidisciplinares em projecto, fiscalização e direcção de obra, desenvolvimento de áreas de negócio e pela sua capacidade de estabelecer relações sólidas com clientes e parceiros.

    “A Filipa e o Luís trazem uma combinação única de experiência, competências e visão estratégica. Ao longo das suas carreiras, demonstraram ser líderes inspiradores, capazes de transformar desafios em oportunidades. Estou confiante de que a sua contribuição será determinante para fortalecer a nossa capacidade de entrega e elevar ainda mais o padrão de excelência dos nossos projectos. A Savills continua a investir em talento, reafirmando o compromisso com os clientes e a responder de forma ainda mais eficaz aos desafios do mercado”, justifica Joana Rodrigues, BPC & Architecture Director da Savills.

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    Coldwell Banker Portugal reconhecida com Quality Award da Consumer Choice

    Sistema de avaliação em Portugal qualifica marcas de excelência com base na experiência concreta dos clientes. No caso da mediadora, quando solicitados para resumir a experiência com a marca numa só palavra, os clientes destacaram, acima de tudo, a “confiança”, a “honestidade” e a “excelência” como atributos distintivos das agências e dos profissionais

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    A Coldwell Banker Portugal foi distinguida com o Quality Award 2025 da Consumer Choice na categoria de imobiliário. Este reconhecimento atesta o compromisso da marca com a “excelência, tanto a nível de portefólio de imóveis como de serviço e relação com o cliente”, que sustenta a proposta de “uma experiência imobiliária extraordinária”. Além disso, traduz o principal objectivo da marca: “Ser uma referência no sector e defender os interesses dos clientes acima de todos os outros”.

    O sistema Quality Award avalia as marcas com base na experiência real e directa dos consumidores ou clientes, que as classificam em dez dimensões, como o atendimento, a confiança, a qualidade percebida, entre outras. Após a avaliação de 2000 marcas em mais de 300 categorias, nesta que foi a segunda edição dos Quality Awards, os clientes portugueses premiaram a marca Coldwell Banker Portugal com uma notável pontuação global de 91,9%.

    A Coldwell Banker Portugal recebeu uma avaliação consistentemente elevada em todos os critérios. Quando solicitados para resumir a experiência com a marca numa só palavra, os clientes destacaram, acima de tudo, a “confiança”, a “honestidade” e a “excelência” como atributos distintivos das agências e dos profissionais.

    A avaliação dos consumidores permitiu, também, mapear alguns dos principais factores que diferenciam a proposta de valor da marca. A fiabilidade e responsabilidade, a qualidade de atendimento dos consultores, a transparência e a comunicação com o cliente, a exclusividade, a inovação e a ética foram alguns dos pontos referidos.

    “A procura constante pela excelência é um traço marcante do ADN da Coldwell Banker. Desde a chegada da marca a Portugal, em 2017, cada agência tem trabalhado diariamente para oferecer uma experiência imobiliária ímpar. Isto passa pela competência dos nossos consultores, desde logo ao construir uma relação especial com os clientes, mas também por dinamizar acções internas de formação e inovação que nos permitem impulsionar a qualidade em cada etapa da consulta, do aconselhamento e do acompanhamento de um cliente”, refere Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal.

    A Consumer Choice está presente em oito países e dois continentes. Em Portugal, é especialista  nos sistemas de avaliação de marcas e o único certificado com ISO 9001, tendo um impacto significativo na decisão de compra dos consumidores.

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    JLL e CBRE comercializam Arquiparque 7

    Arquiparque 7, em Miraflores, fica apenas com três pisos disponíveis, prontos a entrar, num total de 2.400m2. A comercialização foi entregue às consultoras JLL e CBRE

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    O Arquiparque 7, localizado em Miraflores, conta com acessos privilegiados à A5, CRIL ou Avenida Marginal. No edifício, estão ainda disponíveis o quarto, quinto e sétimo pisos, com aproximadamente 900m2, 800m2 e 700m2 respectivamente. São ideais para empresas que procurem espaços prontos a ocupar, com necessidade reduzida de investimento em fit-out.

    O corredor oeste, caracteriza-se pela qualidade dos edifícios com valores de renda muito competitivos face às restantes zonas do mercado de escritórios. Miraflores continua a ser opção para grandes empresas e sedes corporativas.

    “O edifício Arquiparque 7 está bem posicionado em três aspectos essenciais para muitos ocupantes: excelentes acessibilidades e proximidade ao aeroporto e centro da cidade; inserido numa malha urbana que lhe permite estar rodeado de amenities; e por fim uma área total disponível de 2.400m2 que já dá resposta a ocupantes de pequena e média dimensão. É uma opção ideal para qualquer empresa que procure uma renda competitiva e uma entrada praticamente imediata”, considera André Almada, senior director de A&T Offices na CBRE Portugal.

    O Arquiparque 7 tem em curso trabalhos de renovação nas zonas comuns e de melhoramento do edifício. Conta já como inquilinos a L’Oréal, a Vantage Towers e a Parvalorem e está pronto para receber novos ocupantes, de pequena ou média dimensão, que procurem espaços modernos e boas acessibilidades.

    “A procura por espaços de elevada qualidade nesta zona, sobretudo por empresas na área da tecnologia, é um sinal positivo. A verdade é que, após um profundo processo de mudança no mundo do trabalho, as empresas procuram espaços cada vez mais modernos e sustentáveis, com melhores localizações, em edifícios de que os seus colaboradores gostem e em que se sintam bem. As mais recentes renovações em curso no Arquiparque 7 vão exactamente nesse sentido, adaptando este activo às actuais necessidades do mercado” afirma
    Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of offices da JLL.

     

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    CBRE: Investimento em imobiliário de rendimento cresceu 44% em 2024

    Hotelaria e retalho, em conjunto, totalizaram 1,6 mil milhões de euros transaccionados e representaram 73% das transacções totais, posicionando-se como os sectores estrela em 2024. Em hotelaria, a consultora adianta ainda que 42% do capital investido é de origem estrangeira

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    A consultora CBRE estima que o investimento em imobiliário comercial de rendimento em 2024 tenha crescido cerca de 44% face a 2023, totalizando mais de 2,3 mil milhões de euros. O investimento distribui-se sobretudo pelas regiões de Lisboa, que captou 50% do montante, Porto com 4% e Algarve que, devido ao enorme dinamismo do sector de hotéis, captou 8% do total do valor investido. Em hotelaria, a consultora adianta ainda que 42% do capital investido é de origem estrangeira.

    A distribuição por sectores posiciona o retalho como sector estrela, nomeadamente com 50% do volume de investimento e hotelaria com 23%, seguidos do sector de escritórios com 14%, residências de estudantes que representaram 8% e os sectores de industrial e logística na cauda da tabela, com 4%. No sector de industrial e logística o baixo volume de investimento captado prende-se sobretudo com a falta de oferta para satisfazer a procura latente.

    As yields têm se mantido geralmente estáveis, no entanto, alguns sectores, como High Street Retail, Centros Comerciais e Residências de Estudantes, já apresentam sinais de compressão. Com a esperada redução do custo do capital próprio e do financiamento, prevê-se que as yields acompanhem essa mesma tendência de descida. No entanto, esta tendência é ainda afectada pelas dificuldades que atravessam países como a Alemanha, França e Reino Unido.

    Durante o ano de 2024, a consultora registou um total de 83 transacções, 17% abaixo do ano anterior. Entre o Top-3 das maiores transacções do ano, a CBRE esteve envolvida na assessoria de duas delas, destacando- se a venda do Conrad Hotel Algarve pela ECS à Quinta do Lago, naquela que foi a maior transacção de sempre de um single-asset hoteleiro em Portugal.

    A consultora adianta ainda que, tendo em conta as transacções que se encontram em fase de due diligence e o pipeline esperado para o resto do ano, 2025 poderá manter-se em linha com o volume de investimento de 2024 ou até apresentar algum crescimento, ainda que ligeiro.

    “2024 foi de facto um ano de recuperação e retoma da confiança face ao ano anterior. Com o recuar da inflação e consequente descida das taxas de juro voltou a registar-se um dinamismo interessante nas transacções o que, aliando aos fundamentos que o nosso país apresenta, imprimiu novamente ritmo no mercado e fez com que os investidores voltassem a considerar de forma séria as oportunidades que Portugal tem para oferecer no mercado imobiliário. Mais uma vez com a venda de centros comerciais e hotéis de renome estes sectores destacaram-se nas suas performances, mas prevemos que a procura por produtos alternativos como as residências de estudantes, saúde e senior living continue a aumentar”, comenta Francisco Horta e Costa, managing director na CBRE Portugal.

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    ‘Atlântico Living’ aposta no mercado residencial em Matosinhos

    Actualmente, a ’Atlântico Living’ tem em desenvolvimento três projectos, com um total de 126 apartamentos, num investimento superior a 25 milhões de euros. Para 2025, a promotora prepara novos empreendimentos na região do Porto

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    A promotora ‘Atlântico Living’ nasce com uma visão “diferenciadora” para o mercado, “inspirada no horizonte e no oceano” e que pretende desenvolver projectos residenciais e comerciais que aliam “conforto, inovação e qualidade”.

    “Com a missão de desenvolver projectos residências e comerciais que se adaptem às novas vivências e necessidades, cada projecto reflecte a evolução do estilo de vida contemporâneo”, afirma os responsáveis da promotora.

    Actualmente, a ’Atlântico Living’ tem em desenvolvimento e em comercialização três projectos situados em Matosinhos, com um total de 126 apartamentos de tipologias T0 a T3, num investimento superior a 25 milhões de euros.

    Para 2025, a promotora prepara novos empreendimentos, reafirmando o seu “compromisso com a transformação do sector imobiliário na região do Porto”.

    Caulinos Residences é o primeiro empreendimento da ‘Atlântico Living’ e já se encontra em fase de construção. Este projecto, pensado para jovens em início de vida independente ou investidores, oferece apartamentos T0 de design “moderno e funcional”. A complementar a componente residencial deste projecto, está também em desenvolvimento o Caulinos Services, um espaço comercial que visa promover a “conveniência e integração local”.

    Ainda em Matosinhos, a promotora apresenta o Eleven, um empreendimento que “redefine” o conceito de viver bem, com apartamentos concebidos para “proporcionar elegância, conforto e experiências residenciais” de qualidade superior.

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    GuestReady inicia operação nos Açores no 1º trimestre de 2025

    A GuestReady pretende montar um centro de operações na ilha de S. Miguel e já tem uma meta estabelecida: alcançar as 200 propriedades sob gestão até ao final de 2026

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    A GuestReady está a preparar-se para abrir operações nos Açores e começar a receber hóspedes no primeiro trimestre de 2025. Com esta decisão estratégica, a gestora de Alojamento Local passará assim a ter operações físicas em todo o território nacional, arquipélagos da Madeira e dos Açores incluídos.
    O sector turístico tem já uma enorme relevância para a região, correspondendo actualmente a 17% do PIB (produto interno bruto) e integrando 17% dos postos de emprego locais, atingindo uma receita total de quase mil milhões de euros, segundo dados comunicados recentemente pela secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas.
    Neste panorama, o AL apresenta-se como uma peça-chave valiosa: segundo o Turismo dos Açores, cerca de 42.2% do total de dormidas de 2024, calculadas entre Janeiro e Setembro, corresponderam a reservas em estabelecimentos de alojamento local.

    A GuestReady pretende montar um centro de operações na ilha de S. Miguel e já tem uma meta estabelecida: alcançar as 200 propriedades sob gestão até ao final de 2026.  “Estamos muito entusiasmados com este importante passo que estamos a dar”, adianta Rui Silva, director geral da GuestReady em Portugal. “Temos vindo a estudar o mercado e estamos interessados em expandir, quer organicamente quer pela aquisição de empresas e portfólios locais, algo que já fizemos no passado e que pode ser essencial para o sucesso de uma nova operação. Como aconteceu na Madeira, o objectivo de uma aquisição nos Açores seria a integração de toda a equipa da empresa nas nossas operações, aproveitando o know-how local e as relações já estabelecidas com os clientes”, afirma o responsável.

    Recorde-se que a chegada da GuestReady ao arquipélago da Madeira aconteceu no final de 2022, com a aquisição do portfólio da AYS Madeira Property Management, que neste curto período triplicou de volume e conta agora com mais de cem unidades sob gestão. A equipa de operações local manteve-se desde então, sendo apoiada por toda a operação da empresa nacional, e as relações com prestadores de serviços madeirenses multiplicaram-se para limpezas e manutenção, mas também para concierges, lavandarias e outros serviços.

    A GuestReady está presente em Portugal desde 2018, ano em que comprou a Oporto City Flats. Em 2021 completou a aquisição da The Porto Concierge e, como referido, em 2022 entrou na Madeira com a aquisição do portfólio e operações da AYS Property Management. Em Portugal tem mais de 100 trabalhadores directos e contrata os serviços de várias centenas de outros trabalhadores, quer como prestadores de serviços à GuestReady, quer como funcionários ou prestadores de serviços de empresas parceiras de limpeza, manutenção e lavandaria.

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    Bruno Amaro, responsável pelo Departamento de Rural da Savills

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    “Terrenos agrícolas destacam-se pela valorização sustentável e maior resiliência em períodos de crise económica”

    Em Portugal, os terrenos agrícolas e florestais têm sido cada vez mais procurados, com uma rentabilidade média anual que varia entre 3% e 8%, dependendo da localização, do tipo de cultura e da gestão implementada. Espanha, França, Reino Unido e Países Baixos são os principais investidores, mas tem-se registado um maior interesse de países do Golfe Pérsico e dos Estados Unidos

    Cidália Lopes

    Herdade Vale Mouro

    A Savills Portugal acaba de lançar o seu novo Departamento de Rural criado para responder à necessidade de acompanhar e assessorar a nível profissional o crescente número de investidores, nacionais e internacionais, com interesse em terrenos agrícolas e florestais em Portugal. Seja para fins agrícolas, florestais ou de desenvolvimento, os proprietários e investidores são acompanhados ao longo de todo o processo de compra e venda de propriedades rurais, desde a avaliação inicial até à transacção final.

    Liderada por Bruno Amaro, que conta com mais de 15 anos de experiência internacional em gestão e transacção de activos agrícolas, esta nova área de negócio integra o departamento de Investimento da Savills e oferece soluções de investimento personalizadas.

    A abertura do sistema de irrigação do Alqueva foi o catalisador para o aumento do interesse dos investidores estrangeiros em Portugal. Inicialmente, espanhóis, mas mais recentemente, de países como o Reino Unido, EUA, Suíça, Canadá e Chile.

    Os principais investidores vêm de países como Espanha, França, Reino Unido e Países Baixos, mas tem-se registado um crescente interesse de nações fora da Europa, incluindo os Estados Unidos e países do Golfo Pérsico

    Além do Alqueva, também outras regiões, como Castelo Branco, a bacia do Tejo e o nordeste do concelho de Évora, têm-se sido mais procuradas.

    A nível internacional, a Savills conta, também, com um grande histórico no que respeita à gestão e venda de terrenos agrícolas e florestais em várias geografias. Anualmente, a empresa avalia mais de 1,4 milhões de hectares e, nos últimos cinco anos, intermediou a venda de mais de 3,5 mil milhões de euros em terrenos em nove países. Este conhecimento e experiência internacional são agora aplicados ao mercado português.

    Embora activos tradicionais como escritórios ou espaços comerciais possam oferecer retornos semelhantes, os terrenos agrícolas destacam-se pela valorização sustentável a longo prazo e pela sua maior resiliência em períodos de crise económica

    Ao CONSTRUIR, Bruno Amaro, explica como funciona este departamento, quais os desafios e tendências e de que forma este investimento é encarado, cada vez mais, como uma diversificação de portefólio. Cada vez mais profissionalizado, os terrenos agrícolas destacam-se, também, pela valorização sustentável a longo prazo e pela sua maior resiliência em períodos de crise económica.

    Soria (Espanha)

    O que leva ao crescente interesse por este segmento em Portugal e quem são os principais investidores?

    Portugal oferece condições climáticas únicas, com um elevado número de horas de sol e um clima mediterrânico ameno ao longo de todo o ano, características que representam vantagens competitivas face a outras regiões. Estas condições agrícolas excepcionais fazem de Portugal um destino de excelência para investimentos em terrenos agrícolas. O país é amplamente reconhecido pela produção de amêndoas, azeite, tomate e mirtilos, ocupando lugares de destaque nos rankings globais de exportação. Actualmente, Portugal é o terceiro maior exportador mundial de azeite, o sexto de tomate processado e o sétimo de mirtilos.

    Além disso, o País destaca-se pelo uso de técnicas agrícolas avançadas, particularmente na gestão eficiente da água, consolidando a sua posição como líder na produção agrícola de alta qualidade. Culturas como o olival e o amendoal têm registado um crescimento exponencial, com um aumento de 20% no último ano, tendência que deverá continuar graças às novas plantações ainda em fase de maturação.

    A implementação de perímetros de rega em regiões como Mira, Castelo Branco e, sobretudo, o Alqueva, também tem atraído grande interesse, pois a irrigação é essencial para culturas perenes e frutos silvestres. No Algarve, as condições são ideais para o cultivo de frutas exóticas, como manga e abacate, além dos tradicionais citrinos. Outro factor atractivo é o preço da terra, que se mantém mais baixo em comparação com Espanha.

    Os principais investidores vêm de países como Espanha, França, Reino Unido e Países Baixos, mas tem-se registado um crescente interesse de nações fora da Europa, incluindo os Estados Unidos e países do Golfo Pérsico.

    Qual é o retorno esperado? São contratos de aquisição ou exploração?

    Em Portugal, a rentabilidade média anual dos terrenos agrícolas e florestais varia entre 3% e 8%, dependendo da localização, do tipo de cultura e da gestão implementada. O investidor pode optar pelo modelo de retorno que melhor se adequa aos seus objectivos e ao nível de risco que está disposto a assumir. A aquisição e posterior arrendamento da terra a terceiros que a exploram é uma opção que oferece um rendimento mais estável e com menor risco, graças à disponibilidade de mecanismos para garantir a renda.

    Outra alternativa consiste na aquisição de uma propriedade com partilha de risco com um operador, o que permite aumentar o retorno, embora implique maior exposição ao risco associado à exploração. Por fim, o investidor pode optar por adquirir e operar directamente a propriedade, o que pode proporcionar o maior retorno, mas também implica uma maior vulnerabilidade às flutuações do mercado e às condições climatéricas.

    Além dos rendimentos provenientes da exploração agrícola, há ainda o benefício da valorização do imóvel, que tem sido expressiva em Portugal nos últimos anos. Embora activos tradicionais como escritórios ou espaços comerciais possam oferecer retornos semelhantes, os terrenos agrícolas destacam-se pela valorização sustentável a longo prazo e pela sua maior resiliência em períodos de crise económica.

    Colocaram recentemente à venda o Portfólio Lynx. Estamos aqui a falar de um conjunto com uma maior dimensão. O que diferencia este de outros activos?

    O projecto Lynx, sendo composto por um portfólio diversificado de culturas, permite interagir com mercados distintos no sector florestal, ajudando a mitigar riscos. Além disso, o oferece a possibilidade de ajustar o retorno financeiro com base no grau de envolvimento na operação, permitindo aumentar ou reduzir a exposição ao risco.

    Outro factor inovador é o crescente desenvolvimento do mercado de créditos de carbono, que proporciona novas oportunidades para a gestão eficiente das propriedades e dos seus recursos, acrescentando uma dimensão sustentável e lucrativa ao investimento.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Savills conclui rebranding a Norte

    O rebranding é a última peça de um processo de integração da Predibisa na Savills, que se iniciou ainda em 2023. A Norte a consultora passa, a partir de agora, a operar exclusivamente sob a insígnia Savills 

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    A Savills anuncia a conclusão do rebranding da Savills Predibisa, passando agora a operar exclusivamente sob a insígnia Savills no norte do país. Para a consultora esta evolução “simboliza o crescimento contínuo, uma visão renovada para o futuro e o reforço do compromisso com a excelência no mercado imobiliário”.

    Após a aquisição em 2023, “esta transição é um passo natural que consolida a presença da marca em Portugal, mantendo a sua essência”, refere a consultora em comunicado. Com esta transformação, “a Savills fortalece a sua posição como parceira de referência no mercado imobiliário do Norte de Portugal”.

    “A Savills Predibisa passa a ser exclusivamente Savills. Esta mudança natural surge no contexto da estratégia inicialmente definida no nosso crescimento através da integração da Predibisa, reforçando o nosso ADN, a par do rigor e da confiança que os nossos clientes depositam em nós. O nome muda, mas o nosso compromisso com a excelência e a ambição para o futuro permanecem inalteráveis, reforçando a determinação da Savills em continuar a liderar o mercado, trazendo soluções ainda mais personalizadas e inovadoras, com o objetivo de criar um impacto duradouro em tudo o que fazemos”, sublinhou a propósito Paulo Silva, head of country da Savills Portugal.

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