Mota-Engil Africa prepara “maior contrato de sempre” do Grupo
Pela sua dimensão obra, que está em preparação há três anos, inclui um investimento no valor de 1.820 milhões de dólares (americanos)
CONSTRUIR
Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€
“Um futuro sustentável para a Construção” domina programação da 31ªConcreta
Casa cheia para a 31ª edição da Concreta
Signify ‘ilumina’ estádio do Sporting Clube de Portugal
Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha
Tecnológica Milestone com 36% de mulheres nas áreas STEM supera média nacional
Sede da Ascendi no Porto recebe certificação BREEAM
KW assinala primeira década em Portugal com videocast
LG lança em Portugal nova gama de encastre de cozinha
CONCRETA de portas abertas, entrevista a Reis Campos, passivhaus na edição 519 do CONSTRUIR
A subsidiária para a região de África da construtora Mota-Engil assinou um contrato no valor de 1.820 milhões de dólares referente à execução à construção de uma infraestrutura ferroviária na República Federal da Nigéria e na República do Níger.
O contrato, celebrado com o Ministério dos Transportes da Nigéria, incluirá o projecto, o procurement, a construção, bem como o financiamento (EPC-F) da linha férrea com cerca de 284 km + 94 km, “Kano-Danbatta-Kazaure-Daura-MashiKatsina-Jibiya-Maradi (Niger Republic) with a branch line to Dutse”.
Durante os próximos meses, a Mota-Engil irá, conjuntamente com o Governo da Nigéria e as entidades financiadoras, trabalhar na conclusão do ESIA (Environmental and Social Impact Assessment), nas necessárias expropriações, na mobilização inicial e na elaboração do projecto, com vista à sua conclusão e à aprovação final do financiamento por parte do Governo da Nigéria. Aquele financiamento tem vindo a ser estruturado e negociado pelo KFW-IPEX BANK, Africa Finance Corporation e pelo Credit Suisse, como Financial Advisors da Mota-Engil e Mandated Lead Arrangers para a transacção, contará com o apoio de diversas ECA (Export Credit Agencies) internacionais e será tomado pela República da Nigéria.
Terminada aquela fase, arrancarão os trabalhos efectivos de construção da infraestrutura ferroviária que terão uma duração de 32 meses. Tratando-se do maior contrato de sempre do Grupo, este tem vindo a exigir ao longo dos últimos três anos uma preparação e organização ímpares conducentes à mitigação dos riscos, à maximização da rentabilidade, à redução dos prazos de execução e à minimização do impacto nas comunidades locais e do seu custo para a República da Nigéria.