Jorge Bota, presidente da Associação de Empresas de Consultoria e Avaliação Imobiliária (ACAI)
B. Prime lança estudo de mercado sobre o segmento de serviced offices
Em 2022, este segmento deverá acolher 5.1 milhões de profissionais a nível mundial.
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Num estudo lançado esta semana a consultora imobiliária B.Prime sublinha que o mercado de escritórios, que tem registado uma forte expansão em Portugal, não esmoreceu com a crise provocada pela pandemia.
“Este é o primeiro estudo temático de muitos que pretendemos desenvolver. A aposta na nossa área de Consultoria e Research fez com que começássemos a explorar vários temas de interesse, principalmente para os investidores que procuram diversificar as suas carteiras”, justificou Jorge Bota, Managing Partner da B. Prime.
O estudo da B. Prime adianta que este segmento de mercado tem reforçado os seus pontos fortes, por se ter mostrado um aliado na garantia do distanciamento social entre colaboradores e permitir um controlo assertivo dos custos, para além de ser responsável pela obtenção de uma maior flexibilidade, principalmente em tempos de maior incerteza.
“O segmento de Serviced Offices que já estava em franca expansão, em Portugal, vai continuar a ter uma dinâmica muito interessante, não só pelas causas apontadas no estudo, como também pelo uso intensivo do teletrabalho. Este regime que foi muito utilizado, nos últimos tempos, acabou por ficar mais exposto. Neste momento todos reconhecem as suas vantagens, mas também as suas desvantagens e é precisamente para colmatar os aspetos menos positivos que este segmento vai sendo cada vez mais abrangente, com um ganho na quota de mercado de escritórios. Não temos dúvidas em afirmar, que os Serviced Offices deixarão de ser encarados como residuais, mas antes como uma parte ativa desta indústria”, sustenta Jorge Bota.
Para além da iniciativa privada, o responsável da B. Partner, sublinha o impacto que os vários programas estatais, financiados por fundos europeus, e destinados a impulsionar a criação deste tipo de espaços no interior do país terão no futuro. O investimento público a canalizar ultrapassa os 20 milhões de euros.
A evolução tecnológica e a forma como os millenials encaram o trabalho são critérios fundamentais, no incremento da indústria de Serviced Offices, que cada vez mais, também é procurada por grandes empresas, responsáveis por 1/3 da ocupação destes espaços.
Para além de uma exposição dos vários conceitos existentes, o estudo caracteriza as áreas no mercado de Lisboa e no Porto, tendo em conta as respectivas zonas e o perfil da procura no mercado português.