Novo aeroporto: Moita mantém parecer negativo após reunião com o Primeiro Ministro
A Moita mantém o seu parecer negativo à construção do novo aeroporto no Montijo. O autarca Rui Garcia defende que é preciso salvaguardar os interesses da região.

CONSTRUIR
APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
A Câmara Municipal da Moita mantém o seu parecer negativo sobre o novo Aeroporto do Montijo. Rui Manuel Garcia, presidente da autarquia, reuniu-se hoje com o Primeiro Ministro, para afirmar que a Moita não vai mudar de opinião uma vez que “os impactos para a população são inaceitáveis e são inaceitáveis porque existe uma alternativa que é Alcochete”, sublinhou. “Não vamos deixar de defender os interesses da população”, afirmou o autarca.
Na reunião de hoje sobre o novo aeroporto o Governo e a autarquia da Moita discutiram questões relacionadas com o desenvolvimento da região e a necessidade que existe de alavancas ao seu crescimento. “Nesta reunião ficou a disponibilidade para conversar, sempre que seja necessário, mas ficou também muito claro qual a posição do município da Moita e qual a posição do Governo que continua apostado na solução da Base aérea do Montijo, o que na nossa opinião continua a ser uma má opção”.
Para Rui Garcia, para além do elevado impacto para as populações, é preciso ainda ter em conta a existência na zona de industrias de alta perigosidade o que não foi, de acordo com o autarca, devidamente acautelado no estudo de impacto ambiental.
Para já não há nova reunião agendada mas o Governo mantém o compromisso de aprofundar os impactos sobre a população e sobre o desenvolvimento da região. “Vamos continuar a negociar e a debater na esperança que o Governo mude de opinião e sejam tidas em conta as necessidades da região. Se é difícil o Governo mudar de opinião, é, mas não é impossível”, defende Rui Garcia.