Revive: Concurso para a concessão do Paço Real de Caxias recebe três propostas
O investimento estimado para a recuperação do Paço Real de Caxias, que deverá ter vocação turística, é de cerca de 11 M€

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Foram apresentadas três propostas no concurso lançado para a concessão do Paço Real de Caxias, em Oeiras, no âmbito do Programa Revive, que terminou esta quinta-feira, dia 14 de Novembro. As propostas vão agora ser analisadas pelo júri do concurso
A concessão, com um prazo de concessão de 50 anos e uma renda anual mínima de cerca de 175 mil euros, contempla a totalidade do imóvel, cuja área de construção é de 5.817 m2.
O investimento estimado para a recuperação do Paço Real de Caxias é de aproximadamente 11 milhões de euros.
O imóvel deverá ter vocação turística, nomeadamente, estabelecimento hoteleiro, estabelecimento de alojamento local, na modalidade de estabelecimento de hospedagem ou outro projecto de fruição turístico-cultural.
O Paço Real de Caxias foi construído em meados do século XVIII, por vontade do Infante D. Francisco de Bragança, e concluído pelo futuro rei D. Pedro V, que ali se deslocava com frequência com a família real. O espaço destaca-se pelos jardins geométricos envolventes, de influência francesa, inspirados nos jardins do Palácio de Versalhes, pela magnífica cascata e diversas esculturas nos jardins.
Este imóvel está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1953. Inicialmente utilizado como residência de férias da família real, teve posteriormente utilizações diversas, tendo acolhido nos últimos anos os serviços do Ministério da Defesa Nacional.
O Paço Real de Caxias é um dos 33 imóveis inscritos na primeira fase do Programa Revive, uma iniciativa conjunta dos Ministérios da Economia, Cultura e Finanças que conta com o envolvimento dos municípios de localização dos imóveis.