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    2018 será o ano da construção nova

    Consciente de que o mercado está a atravessar uma das suas melhores fases, João Sousa, CEO da JPS Group aposta numa nova área – o Real Estate Investments. Uma mais valia para os investidores já que o objectivo é trabalhar com projectos chave-na-mão. Com provas dadas no residencial, o grupo prepara-se também para entrar em 2018 no mercado de comércio e serviços, em parceria com um investidor nacional

    Cidália Lopes
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    2018 será o ano da construção nova

    Consciente de que o mercado está a atravessar uma das suas melhores fases, João Sousa, CEO da JPS Group aposta numa nova área – o Real Estate Investments. Uma mais valia para os investidores já que o objectivo é trabalhar com projectos chave-na-mão. Com provas dadas no residencial, o grupo prepara-se também para entrar em 2018 no mercado de comércio e serviços, em parceria com um investidor nacional

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    Cidália Lopes
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    Em entrevista ao CONSTRUIR, João Sousa, CEO do JPS Group reafirma a sua aposta na construção nova para as famílias portuguesas, mas não descarta outros nichos de mercado, nomeadamente os escritórios e comércio. 2018 vai trazer novidades nesse sentido.

    Texto: Cidália Lopes (clopes@construir,pt)

    Quando foi criada a JPS Group?

    A empresa surgiu em finais de 2014, embora já estivesse a ser pensado há algum tempo. Este projecto é fruto de uma acumulação de experiencias que eu próprio enquanto fundador da empresa vim a adquirir ao longo dos últimos anos, tendo estado sempre ligado à parte financeira e imobiliária.

    Ou seja, tirei Direito e exerci durante alguns, mas suspendi para me dedicar inteiramente à parte dos investimentos imobiliários, onde fazia o acompanhamento de alguns investimentos, não só em Portugal mas também na América do Sul, nomeadamente no Brasil. Depois o Brasil entrou em crise, os investidores viraram-se mais para a Europa. Depois com a crise na Europa estive fora nomeadamente em África e na Ásia (Dubai) onde acumulei experiencia.

    Dessa experiencia acumulada surge este projecto que quis que fosse, desde o início mais do que chegar, comprar um prédio ou um lote de terreno, e construir. Achei que havia uma oportunidade de mercado, por isso é nós nos estruturamos de forma diferente e hoje podemos dizer que somos uma empresa diferente e as nossas diferenças não só numa parte, só porque termos uma equipa de arquitectura. Somos uma empresa diferente porque conseguimos abranger de A a Z, fazer um projecto desde o estudo prévio até à venda e a estratégia da empresa foi sempre essa.

    Mas só recentemente é que avançaram com a oferta de um conjunto mais alargado de serviços…

    Sim porque não conseguimos de um dia para o outro por no mercado uma empresa com cerca de 40 trabalhadores. Isto leva tempo. À medida que os projectos vão aparecendo vamos fazendo a captação de capital humano para conseguir estruturar a empresa. Todas as empresas têm um início e hoje quase quatro anos depois foi de forma gradual e sustentada que conseguimos atingir este patamar.

    Neste momento são promotores, mas acabam por ser muito mais do que isso…

    Exacto, neste momento continuamos a ser um promotor e continuamos com os nossos próprios projectos e qualquer valência que seja necessária para concretizar esse projecto, desde engenharia, arquitectura, parte financeira, marketing ou vendas, nós não fazemos nada em outsourcing já que temos uma equipa que abrange todas estas áreas. Essa sempre foi a nossa forma de trabalhar. O que mudou agora é que passamos a disponibilizar esses serviços também para outros investidores com o JPSREI Investments.

    Torna-se mais rentável?

    Muito mais. Em termos de capacidade de respostas os nossos engenheiros, os nossos arquitectos, o nosso marketing está focado nos nossos projectos. Se contratarmos uma empresa que nos preste estes serviços nós somos mais um cliente e não existe esta comunicação e facilidade de termos os diferentes departamentos na sala ao lado. É uma mais valia. São custos acrescidos para a empresa, mas a médio e longo prazo vamos perceber que são apostas ganhas. E foi essa a filosofia que queremos disponibilizar para outros projectos que não sejam só os nossos.

    Como é que surgem então a JPS REI?

    Nós não queremos ser apenas uma empresa que faz os projectos de arquitectura para uma construtora ou para um investidor. Não queremos apenas vender serviços mas um conjunto de serviços, que no fundo possibilite uma operação na sua totalidade – chave-na-mão. Ou seja, queremos fazer com que alguns investimentos que estejam parados neste momento, seja a nível particular, institucional de bancos, fundos ou outros que olhem para a nossa empresa e vejam que se nós entregarmos o nosso projecto imobiliário que ainda precisa de ser desenvolvido, vendido, precisa de ser licenciado, esta empresa vai-nos resolver tudo. Ou seja, ir a um único sitio, entrar dentro de uma única empresa que consiga comunicar internamente com todos os departamentos e que consiga fazer uma operação de sucesso e não apenas vender um projecto.

    Por exemplo, se alguém nos pedir uma proposta para um projecto de arquitectura, nós temos toda a capacidade para o fazer mas não aceitamos. Ou vendemos um serviço integrado ou não aceitamos situações pontuais, isto porque nós temos felizmente muito trabalho o que não nos permite ‘desfocar’ só para fazer um projecto de arquitectura. Os nossos projectos são de alguma dimensão e em 2018 iremos também lançar outros projectos com uma dimensão considerável. Para nós só faz sentido aceitar um projecto se todos os departamentos a trabalharem em torno desse projecto.

    Pela experiência que tem no sector considera que o facto de a maior parte das empresas recorrerem ao outsourcing para os seus projectos poderá ter contribuído para acentuar a crise que ocorreu?

    Eu não tenho dados concretos, mas acredito que cerca de 95% dos promotores faziam tudo em outsourcing, com custos muito mais elevados. Além disso quando iniciavam o projecto não sabiam quando é que ia terminar porque as várias empresas não comunicavam entre si e, por vezes, iam dando prioridades a outros projectos e muitas vezes as próprias empresas acabavam por desaparecer, fossem gabinetes de arquitectura ou empresas de engenharia. Não estavam próximos dos projectos e não havia um controlo efectivo de todo o processo. Isso fez com houvessem muitos projectos que não se concretizassem por esse motivo.

    Também a questão dos custos foi determinante. Muitos promotores iniciavam um projecto com um business plan com determinados custos e quando colocavam o seu produto no mercado os custos de comercialização e a forma como o mercado estava a responder já eram outros o que fez com que o retorno não fosse o esperado. A verdade é que alguns projectos caíram por falta de estrutura desses promotores.

    Como tem sido a recepção do mercado em relação à vossa empresa?

    Acho que tem sido realmente boa. Nos abrirmos há cerca de três meses com esta valência, por isso não podemos esperar que uma solução nova no mercado seja logo acolhida e tenha um sucesso estonteante. Mas acreditamos que 2018 vai trazer algo muito positivo e vai haver uma aceitação grande.

    No fundo o que queremos é que um investidor ou um promotor venha ter connosco e nos diga que tem um determinado projecto que quer que nos façamos todo o desenvolvimento, porque no fundo o que os investidores querem é saber quanto vão ganhar e quando e se puder centralizar todo o trabalho numa só empresa é muito fácil e económico. Acredito que este é um conceito que vai vingar, não tenho dúvidas.

    Este é um conceito único no mercado e entrar numa única empresa que tem por trás de si todos os serviços, que conseguem fazer a construção e a promoção imobiliária numa única empresa vai ser seguramente uma mais – valia.

    Quando aparece um conceito novo as pessoas tendem a demorar um pouco mais tempo a aceitar e a perceber se faz sentido, mas irao perceber que faz muito mais sentido o promotor / investidor ficar só focado no investimento e terem apenas uma empresa a fazer todo o trabalho.

    Como têm desenvolvido essa informação para o mercado?

    A nossa principal preocupação é que este tipo de investimento fosse o front office da empresa e das capacidades da empresa. Nos temos abordado alguns investidores, sendo que é muito recente a abertura e por isso 2018 vai ser um para reforçar este conceito.

    A JPS REI surge efetivamente na altura ideal para papel junto dos investidores…

    Exactamente junto dos investidores estrangeiros. Não há muito tempo em conversa com um desses investidores, ele não entendia muitos dos processos e passos necessários para avançar com um projecto porque vinha de uma cultura completamente diferente e isso é algo difícil de perceber. Quando um investidor pretende aplicar alguns milhões em Portugal, há situações burocráticas que podem levar aos investidores estrangeiros a desistir. E por isso é muito mais fácil se existir um parceiro local que me entregasse o produto chave-na-mão.  E é esse o caminho que queremos seguir e pelo qual vamos lutar.

    O foco da JPS REI será apenas na habitação ou estão preparados para acompanhar todo o tipo de projectos?

    Até agora o nosso foco tem sido a parte residencial, até por conta dos nossos próprios projectos. Mas vamos também olhar para outro tipo de projectos, nomeadamente, na área do comércio, escritórios. Neste caso, tem havido um grande crescimento já que com a retoma da economia vão ser necessários mais espaços e mais lojas. Existe pouca oferta para a procura e nós estamos atentos a esse mercado. Aliás, ainda no primeiro trimestre de 2018 iremos lançar a componente de comércio e serviços.

    Posso adiantar que até ao primeiro semestre de 2018 iremos lançar um projecto residencial que tem também a componente de comércio e serviços. Ou seja, não nos vamos focar só no residencial até porque há nichos de mercado muito interessantes: residências seniores, clinicas e residências para estudantes. É nestas áreas que os investidores estão mais atentos. Este vai ser um projecto nosso em parceria com um investidor nacional, a outra empresa tem uma parte residencial e nós vamos desenvolver a parte correspondente ao comercio e serviços (2 mil m2).

    Há também outros nichos de mercado muito interessantes e nos quais também temos interesse, tais como as residências de estudantes, residências seniores, clinicas.

    Quais as perspectivas para 2018?

    Acabamos o 2017 que foi um excelente. Terminados o Lux Residence que foi todo vendido em planta. Lançamos os Sky City, que deverá estar concluído entre 2020 e 2021 e acabamos de lançar o The Village, na Malveira, que acaba por ser um relançamento já que foi um projecto que ficou parado com a crise. Portanto, em termos de número podemos estar a falar de algumas dezenas de milhões de euros no que diz respeito a parte imobiliária. Por exemplo, o Sky City é um projecto que tem um investimento avultado pela sua dimensão. Os projectos que ai veem também tem alguma expressão e cujo investimento vai ser aplicado de forma faseada e também, como é normal com o apoio da banca.

    O porquê da construção nova e não a reabilitação?

    Desde 2015 e ano após ano tem existido realmente um foco muito grande na parte da reabilitação. Nós sentimos isso, tanto que o nosso primeiro projecto foi na reabilitação. Felizmente já se começa a estender além das principais artérias da cidade, mas existe aqui uma procura muito grande e não existe oferta em quantidade suficiente que é a parte da construção nova para famílias portuguesas. Nós percebemos que esse tinha que ser o nosso caminho, porque neste momento existe realmente o mercado estrangeiro que aposta muito nas áreas nobres de Lisboa, dai se falar muito da reabilitação. E onde é que está a oferta para as famílias portuguesas? As famílias portuguesas que compram casas nas zonas históricas das cidades é um numero residual e dai a nossa aposta na construção nova. Percebemos claramente que foi uma aposta ganha e vai ser claramente o nosso foco durante os próximos anos.

    Ainda assim, a reabilitação não está posta de parte e, neste momento, estamos a analisar alguns projectos. Mas terá que ser algo muito bem estudado e estruturado, porque de momento existem já muitos produtos e muita oferta e o mercado está a atingir valores que, há cerca de um ano, todos pensávamos que seria impossível.

    A nossa aposta vai ser portanto na construção nova onde existe um desequilíbrio muito grande entre a oferta e a procura. Os produtos que haviam estão desactualizados, tendo em conta as actuais necessidades dos clientes e um jovem casal não se identifica com uma construção de há 20 anos. Estes projectos fazem falta porque durante muitos anos não se investiu em novos projectos e 2018 vai trazer muitos mais desenvolvimentos nessa área.

    Os valores na habitação nova também estão inflacionados? Mais construção vai equilibrar esses valores?

    Os valores cresceram face à oferta e procura mas mesmo com o aumento da oferta não acredito que os valores por metro quadrado desçam. Estamos a falar de cidades que têm valores muito dispares em relação as outras cidades e onde teria que haver muitos projectos para os valores descerem.

    Além da grande Lisboa ponderam investir em alguma outra cidade?

    Como tem vindo a ser normal, Lisboa é onde acontecem a maioria dos grandes projectos e logo em seguida há o Porto e por isso, de uma forma normal, prevemos apostar também nesta cidade, embora neste momento não haja nada em concreto. Isto porque nós temos um conceito diferente e antes de replicá-lo há que o consolidar e fazê-lo antes poderia trazer risco desnecessários.

    E relativamente ao crowfunding, em que fase está o projecto da plataforma?

    Ainda estamos a desenvolver a plataforma, dado que ainda estamos na fase de análise dos projectos que vamos inserir. Estamos a falar de uma situação também nova em Portugal. Nós queremos acrescentar ao mercado segurança e não incerteza e estas plataformas, que em Portugal são uma novidade, só foram regulamentadas quanto às medidas sancionatórias há cerca de dois meses e só faz sentido termos uma plataforma aberta ao público com projectos que sejam sólidos.

    Mas acreditam que, embora o crowfunding tenha certas especificidades, poderá afirmar-se como uma forma de investimento alternativo?

    Sim claro. Na nossa opinião e de acordo com a nossa estratégia esses projectos fazem mais sentido para quem quer fazer pequenos investimentos e para quem quer ter varias fontes de rendimento que não as tradicionais. Se noutros países funciona porque não funcionar em Portugal.

    Contudo, é natural a desconfiança. O mundo digital veio mudar todo o mundo, onde tudo é online. Mas também aqui queremos inovar já que em conjunto com a componente da plataforma online, queremos ser também porta de entrada da nossa empresa e onde também podemos dar a cara e aliar a parte visual ao digital por forma a transmitir mais confiança.

    Os projectos que iremos colocar na plataforma não serão da nossa carteira de projectos exatamente para que ambas áreas não entrem em conflito e para que não haja a ideia de que estamosa utilizar a plataforma para financiar os nossos projectos. Pretendemos que sejam projectos externos e como tal terão que ser bem avaliados, o que será feito por entidade externa. Queremos que haja essa distinção e essa transparência.

    Como tem estado a reagir a banca no que toca ao crescimento da nova construção, na medida em que são uma peça essencial para os vossos clientes?

    A verdade é que, com a crise, a banca fechou praticamente 100% do credito à habitação. Cometeram-se erros que ainda hoje se estão a pagar. Por outro lado, a banca hoje percebeu que existe uma nova procura e abriu novamente o credito à habitação e isso é fundamental para a construção nova. O conceito de sermos proprietários está muito enraizado na cultura dos portugueses. Em cada 10 pessoas, 7 a 8 são proprietários. Mas para comprar uma casa de 200 mil, 300 mil ou 400 mil euros, um jovem casal necessita de financiamento. Mais de metade dos proprietários têm crédito à habitação. A banca percebeu esta necessidade mas percebeu também que tinha que ter novos critérios para que não se cometessem os mesmos erros antes da crise. Até porque esta crise foi superior à crise na década de 80 e veio devastar quase por completo um sector.

    A banca está mais cautelosa em termos de produtos que estão a disponibilizar?

    Sim completamente. Existem novos critérios em termos de avaliação de risco, muito embora o Banco de Portugal já tenha anunciado que gostaria que fossem colocados mais limites ao credito a habitação exactamente para acautelar possíveis problemas. Por exemplo, não existe um limite de concessão de créditos às famílias.

    Tem que se perceber quais foram os erros cometidos anteriormente, para que não voltem a acontecer. Mesmo que hoje se fale da recuperação económica e que o país viva um novo fôlego, não podemos esquecer que Portugal passou um período muito complicado.

    Tem que haver essa preocupação de quem está no mercado de actuar de forma consciente. Não vale a pena queremos fazer tudo hoje porque amanha as situações podem-se complicar, tanto da parte dos promotores como da parte financeira.

    É preferível ter um mercado sólido do que um mercado que não exista, de especulação. Se as bases forem sólidas o mercado estará para durar muito. Caso contrário os preços vão voltar a subir e os mercados a cair e voltaremos a um período negro.

    Tendo em conta que sabemos que as crises neste mercado são cíclicas, como é que uma empresa como a JPS Group se defende de uma situação dessas?

    Tendo em conta o mercado actualmente, não se perspectiva uma crise tão cedo, contudo temos que estar obviamente preparados. Se o mercado estiver bem preparado, se não se cometer os erros do passado, o mercado vai estar para durar e não vai haver crise tão acentuada, mesmo que a haja. O que pode haver é o equilíbrio entre a oferta e a procura e onde sobrevivem de forma natural a melhor oferta, o melhor preço, a melhor qualidade. No nosso caso em particular, por termos tantas valências tocamos em todos os sectores do imobiliário e recolhemos diariamente índices de todos os sectores: quais são as dinâmicas que a arquitectura está a ter, quais os novos processos da engenharia, o nosso departamento jurídico sabe que a parte burocrática dos licenciamentos. Não é que tenhamos criado uma empresa anti-crise mas estamos mais bem preparados pelo facto de termos estas valências e por percebermos de forma muito clara como é que o mercado está a reagir. E este conhecimento permite-nos adequar às necessidades do mercado e a forma como estamos estruturados vai fazer toda a diferença. Temos também que perceber que hoje muda tudo muito rápido. E basta acontecer algo inesperado que a mudança torna-se algo efectivo. As necessidades de hoje não serão as necessidades daqui a cinco anos. E neste aspecto as redes sociais foram as grandes responsáveis. Deu-se uma inovação tremenda no sector imobiliário. Desde 2014, 2015 existem novos players no mercado, com novas estratégias. Mas por outro lado, temos que nos questionar: será que havia uma estratégia? Construía-se e procurava-se saber se havia procura para essa construção? Hoje antes de lançarmos um projecto fazemo um estudo de mercado, uma analise da procura e eu acho que os novos players trazem novas ideias e estão muito mais bem preparados.

    Para 2018 que outras novidades?

    Além dos novos empreendimentos, obviamente, estamos neste momento a preparar o novo showroom, que irá funcionar em Lisboa e que deverá estar pronto ainda no primeiro semestre. E este showroom tem a particularidade de permitir ao cliente escolher os materiais para o seu apartamento e onde estão presentes sempre arquitectos e designer da nossa equipa. Em vez de verem o projecto apenas em planta têm a possibilidade de verem em tamanho real as áreas dos apartamentos.

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    Investimento imobiliário 3º trimestre de 2024 inicia retoma de performance

    A Savills apresenta, no seu mais recente relatório “Real Estate Market Overview”, uma análise do desempenho do setor imobiliário no 3º trimestre de 2024

    No final do terceiro trimestre de 2024, o mercado de investimento imobiliário em Portugal somou 371,6 milhões de euros, número que representa um crescimento de 42% em comparação com o mesmo período de 2023, embora com uma ligeira queda de 5% face ao 2º trimestre de 2024. No acumulado anual, o investimento ultrapassou a marca dos mil milhões de euros, em linha com o observado no ano transacto.

    Hospitality e retalho são os segmentos que mais se destacam até à data. O sector de hospitality soma já cerca de 275 milhões de euros de volume de investimento, atraindo a atenção dos investidores sustentada no notável desempenho dos principais indicadores do turismo. O crescimento robusto do mercado turístico e a qualidade superior dos activos têm impulsionado um forte interesse, especialmente em imóveis localizados nas regiões do Algarve, Lisboa, Cascais e Porto.

    “Em 2024, o mercado de hospitality em Portugal consolidou-se como um dos sectores mais atractivos para investimento, captando capital nacional e internacional. Com um desempenho robusto e oportunidades variadas, o país destaca-se como destino europeu de referência, atraindo operadores globais interessados em expandir suas marcas. Esse cenário coloca o sector numa trajectória de crescimento sustentável e sucesso a longo prazo”, refere Pedro Simões, capital markets senior consultant da Savills. No sector do retalho, os centros comerciais e retail parks estão a reunir igualmente o interesse dos investidores, com os capitais a direccionarem-se tanto para activos de grande dimensão e bem localizados, como para activos de menor dimensão em localizações secundárias, que oferecem um potencial de valorização de mercado.
    Na sua análise a Savills destaca que o montante de investimento alcançado está fortemente ancorado pela venda do Alegro Montijo, transaccionado por 178 milhões de euros, o que representa mais de metade do volume total registado até ao 3º trimestre de 2024.

    O mercado de escritórios denota menos dinamismo no mercado transaccional face aos seus volumes históricos, tendo registado nos primeiros nove meses do ano um volume de investimento total de 184 milhões de euros. No entanto, este ano já superou o volume total de investimento registado em 2023, com a transacção de activos de referência no mercado de escritórios de Lisboa, em zonas consolidadas.

    Este cenário reflecte o interesse dos investidores de perfil core em edifícios Grade A, aos quais se juntam investidores value-add que procuram activamente novas oportunidades.

    PBSA com destaque no segmento Living

    No segmento Living, o investimento em PBSA (Purpose-Built Student Accommodation) continua a destacar-se como um dos segmentos mais proeminentes, totalizando até à data cerca de 144 milhões de euros, correspondente à venda de residências de estudantes localizadas em Lisboa, Covilhã e Braga. O interesse reside tanto na aquisição de activos já operacionais como em investimentos em operações de forward purchase.

    O segmento logístico registou um investimento de 66 milhões de euros até ao final do 3º trimestre de 2024. Excluindo o ano de 2022, que teve um volume de investimento excepcional devido à venda de um conjunto de portfólios, o volume de 2024 está em linha com a média dos anos entre 2019 e 2023.

    O mercado continua a evidenciar um desajuste entre a forte performance do mercado ocupacional e a actividade no mercado transaccional logístico. Apesar do dinamismo observado na ocupação de espaços logísticos, este ainda não se traduziu em volumes significativos de investimento, embora o sector esteja bastante dinâmico na promoção de novos projectos. O setor aguarda a entrada de novos produtos que estejam alinhados com as exigências de modernidade, localização estratégica e eficiência que atraem capital para transacções de maior escala.

    O investimento estrangeiro teve uma representatividade de 79% no volume total de transacções, com os investidores oriundos de Africa do Sul, Alemanha, França e Espanha a somar os volumes de investimento mais significativos.
    As prime yields têm mantido a sua estabilidade, depois da descompressão que ocorreu ao longo do ano 2023, tendo entrada em fase de estabilização nos primeiros 6 meses do ano 2024.

    As descidas nas taxas de juro deverão trazer uma mudança na atividade de investimento. Embora os efeitos possam não ser imediatos, a confiança dos investidores será fortalecida.

    “O mercado de investimento imobiliário comercial em Portugal demonstra claros sinais de dinamismo, com o terceiro trimestre a revelar sinais de recuperação da confiança dos investidores. Apesar dos desafios ainda latentes como um quadro macroeconómico que ainda sugere cautela e tensões geopolíticas, acreditamos que a recta final de ano marcará um novo impulso em 2025 os volumes de investimento deverão recuperar a níveis anteriores a 2023”, reitera Paulo Silva, head of country da Savills.

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    Mariana Arrochella Lobo, sócia e CEO da ARC Homes Portugal

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    Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€

    Com uma estratégia pensada a seis anos, a ARC Homes Portugal espera alargar o seu portfólio na zona Norte, mas está, também, a olhar para as oportunidades que possam surgir no Algarve e Ilhas. O primeiro projecto a ganhar forma será o da Prelada, que prevê a construção de 156 casas junto ao jardim Sarah Afonso

    Cidália Lopes

    A imobiliária espanhola ARC Homes escolheu a cidade do Porto para entrar no mercado nacional e anunciou um primeiro investimento “nas zonas da Prelada e das Antas”. Serão 500 habitações, que estão a ser executadas por “uma empresa portuguesa, com profissionais portugueses para fazer casas para os portugueses”.

    O “grande potencial” do mercado, a “conjuntura económica estável” e a “atractividade” determinaram a aposta da promotora catalã em trazer para Portugal o seu know-how, em particular no Porto, região “incontornável” por se tratar de um “centro dinâmico” e que regista “uma procura crescente por habitação de qualidade”.

    “Esta combinação de factores levou-nos, por isso, a iniciar a nossa actuação com o projecto Porto by ARC Homes. O sucesso deste primeiro empreendimento reforçou a nossa decisão, levando-nos a não operar apenas em Portugal, mas, também, a tornar-nos uma empresa 100% portuguesa, com uma equipa local profundamente alinhada com as especificidades do mercado imobiliário nacional”, afirmou ao CONSTRUIR, Mariana Arrochella Lobo, partner e CEO da ARC Homes Portugal.

    “Conectividade com infraestruturas de transporte, a tranquilidade da área e, ainda, o equilíbrio entre qualidade de vida e conveniência” são os principais aspectos que a ARC Homes valoriza na procura por um local para investir.

    “A médio prazo, pretendemos expandir o nosso raio de acção para outras regiões do País, destacando-se, aqui, o Algarve e as ilhas, com um possível início de investimentos nessas áreas já a partir de 2027”

    “Desta forma, acreditamos que conseguiremos chegar a um público diversificado, desde jovens profissionais até famílias que procuram habitação de qualidade”, considera a responsável.

    Tendo em conta a experiência que o Grupo traz de Espanha, Mariana Arrochella Lobo considera que a problemática da habitação apresenta “várias semelhanças” entre os dois países.

    “A questão da acessibilidade à habitação assume-se como uma preocupação crescente, tendo em conta que os preços das casas têm subido significativamente nos últimos anos”.

    No entanto, o foco da ARC Homes Portugal é, agora, “oferecer soluções de habitação em solo nacional” e “acelerar o equilíbrio entre a oferta e a procura”, o que, segundo Mariana Arrochella Lobo é um dos “pontos chave” para a solução do problema da habitação em Portugal.

    Expansão a Norte

    Actualmente, a ARC Homes Portugal está a investir 40 milhões de euros no projecto Porto by ARC Homes, na zona da Prelada, e já deu início a um segundo projecto, que conta com um investimento adicional de cerca de 30 milhões e cujo lançamento deverá acontecer já no primeiro semestre de 2026 e que contará com cerca de 80 apartamentos, com tipologias T0, T1 e T2.

    Para os próximos seis anos, a promotora pretende “expandir significativamente” a sua presença no Norte de Portugal e, também, em outras regiões estratégicas.

    A ideia de trazer para o Porto o que a ARC Homes tem vindo a edificar na Catalunha deverá reflectir-se em “casas com grandes terraços, vista para parques públicos, espaçosas, facilmente conectadas ao centro da cidade, perto de complexos de lazer, centros de trabalho, educação ou hospitais”

    “Contamos investir em três projectos novos a cada 18 meses, sendo que os valores podem chegar aos 180 milhões, nos próximos seis anos. Pretendemos continuar a investir de forma consistente, identificando oportunidades que nos permitam contribuir para a revitalização urbana e, simultaneamente, dar resposta à crescente procura por habitação de qualidade”, acrescentou.

    Encontram-se, por isso, a explorar “activamente” oportunidades em toda a Grande Área Metropolitana do Porto, nomeadamente em Vila Nova de Gaia e outras áreas estratégicas nos arredores. Também a zona de Ramalde, uma freguesia em “franco crescimento”, se apresenta como “um grande foco de investimento” para a empresa.

    “A médio prazo, pretendemos expandir o nosso raio de acção para outras regiões do País, destacando-se, aqui, o Algarve e as ilhas, com um possível início de investimentos nessas áreas já a partir de 2027”, salientou Mariana Arrochella Lobo.

    Prelada recebe primeiro projecto

    A ideia de trazer para o Porto o que a ARC Homes tem vindo a edificar na Catalunha deverá reflectir-se em “casas com grandes terraços, vista para parques públicos, espaçosas, facilmente conectadas ao centro da cidade, perto de complexos de lazer, centros de trabalho, educação ou hospitais”.

    O primeiro projecto a ganhar forma será o da Prelada, que prevê a construção de 156 casas junto ao jardim Sarah Afonso. A execução dos projectos está a cargo da empresa portuense Capital Urbano.

    Pensado para jovens que “procuram a primeira habitação permanente” ou para famílias locais que “desejam melhorar as suas condições de vida”, o empreendimento tem atraído, ainda, “um conjunto de profissionais, como médicos e engenheiros, que valorizam, cada vez mais, a proximidade aos seus locais de trabalho”. Além disso, com o valor dos apartamentos abrangidos pela nova lei de isenção de IMT, o projecto torna-se particularmente apelativo para estes jovens compradores.

    Assinado pelo atelier Cerejeira Fontes, o projecto reflecte o compromisso com o design “inteligente e funcional”, optimizado para “maximizar a utilização de cada metro quadrado”.

    A ARC Homes Portugal adoptou, por isso, e com base nessa premissa, uma abordagem inovadora na criação dos apartamentos. Cada apartamento foi desenhado para maximizar o uso do espaço, eliminando áreas desnecessárias, e inclui amplos espaços exteriores, com varandas que oferecem um ambiente de vida ao ar livre. As unidades duplex e os apartamentos com pé direito duplo no último andar destacam-se, por sua vez, pela sua exclusividade e vistas panorâmicas.

    Além disso, o projecto dá um grande destaque às áreas exteriores, um ponto marcante e distintivo. No Porto by ARC Homes, por exemplo, até o menor apartamento (T0) possui uma varanda de 10 m2, projectada para proporcionar uma verdadeira extensão do espaço habitacional, oferecendo aos moradores um local de convívio ao ar livre.

    O conceito de arquitectura do projecto integra, também, a sustentabilidade e o design consciente. Foram adoptadas, por isso, práticas altamente sustentáveis, desde a selecção dos materiais até a própria estrutura dos apartamentos, garantindo que os espaços são não apenas esteticamente atraentes, mas, também, eficientes em termos ambientais.

    A construção, a cargo da Edinorte, do Porto by ARC Homes começou em Março de 2023 e a conclusão está prevista para a segunda metade de 2025.

    Actualmente, metade da estrutura do edifício já está concluída e o andar modelo, que conta com a assinatura do atelier de design de interiores Studio Ülterior, sediado em Londres.

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    Cidália Lopes

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    Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha

    A operação, denominada de Projecto Lynx, reúne um portfólio de 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council)

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    O Departamento de Rural da Savills Portugal, em parceria com a Savills Espanha e Reino, encontra-se a comercializar 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council). Esta operação de grande escala, denominada de Projecto Lynx, oferece aos investidores a oportunidade de adquirir activos estratégicos, com opções flexíveis para responder a diferentes objectivos financeiros e de gestão.

    O Projeto Lynx, reúne um portfólio único, que abrange territórios em Portugal e Espanha e representa um marco na conjugação de rentabilidade, sustentabilidade e gestão responsável de recursos naturais, que respeita os mais altos padrões ambientais, contribuindo para a conservação da biodiversidade e para o sequestro de carbono. Este compromisso é reforçado pela certificação FSC, um selo de confiança para investidores e gestores conscientes do impacto ambiental.

    O portfolio representa uma combinação diversificada de florestas, incluindo coníferas de rotação média e tardia, eucalipto e sobreiro, com opções de aquisição flexíveis existindo a possibilidade de adquirir o portfólio completo ou escolher entre três lotes distintos, estrategicamente localizados para maximizar o potencial de exploração sustentável (Lote 1: 937 hectares em Segóvia, Espanha, Lote 2: 861 hectares em Sória, Espanha e Lote 3: 887 hectares em Portalegre e Bragança, Portugal).

    “O Projecto Lynx é mais do que uma oportunidade de investimento: é um convite a participar numa visão para o futuro, onde a sustentabilidade e a inovação estão no centro da criação de valor. Combinando a diversidade ecológica com opções de gestão versáteis, o Lynx oferece aos investidores uma solução alinhada com as tendências globais de responsabilidade ambiental e impacto positivo”, refere Bruno Amaro, Rural Business Developer na Savills Portugal.

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    KW assinala primeira década em Portugal com videocast

    A primeira temporada de “Leadership Bites” debate todas as quartas-feiras tema como liderança, pessoas e empreendedorismo. O primeiro episódio já se encontra disponível nas redes sociais da Keller Williams Portugal

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    Para assinalar os 10 anos em Portugal, a Keller Williams lança esta quarta-feira, dia 20 de Novembro, a primeira temporada de Leadership Bites, um videocast de 10 episódios sobre liderança, pessoas, empresas, empreendedorismo e inovação.

    Com ligação a todos os sectores de actividade, o objectivo de cada episódio é descobrir e partilhar, através de testemunhos de alguns ‘thought leaders’ nacionais, fórmulas e caminhos para o sucesso, em diferentes áreas da vida.

    Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa, André Pinção Lucas, director executivo do Instituto +Liberdade, Sara do Ó, CEO do Grupo Your, António Miguel, CEO da Maze Impact e Miguel Pina Martins, fundador da Science4You e cofundador do Chief Portugal Officers, são alguns dos convidados de Leadership Bites, a par de Sandra Alvarez, directora-geral da PHD | Omnicom Group, Paulo Caiado, presidente da APEMIP, Eduardo Garcia e Costa e Nuno Ascensão, fundadores da Keller Williams Portugal e Dionísio Filipe e Afonso Silva, Operating Principals na mesma companhia.

    A condução de Leadership Bites ficará a cargo de Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal, para quem o projecto espelha “o posicionamento e a missão da Keller Williams: construir negócios, carreiras e vidas que valem a pena viver”. Para Marco Tairum, a palavra-chave é ‘construir’. “Para ajudarmos as pessoas a construir, temos de as fazer pensar nas várias dimensões da liderança e a liderança não se restringe à vida empresarial. Queremos que pensem que líderes querem ser nas suas comunidades, em casa e nas suas próprias vidas. Os nossos convidados vão ajudar-nos a enquadrar estas diferentes dimensões”, explica.

    Leadership Bites vai para o ar todas as quartas-feiras, às 8 horas. O primeiro episódio já se encontra disponível nas redes sociais da Keller Williams Portugal e em plataformas de streaming como o Youtube, o Spotify, ou o Apple Podcasts. 

    Fundada na América do Norte em 1983 por Gary Keller e Joe Williams, a Keller Williams é a maior empresa global de formação, coaching e tecnologia especializada no ramo de mediação imobiliária. Com 40 anos de História, entrou em Portugal há 10 pelas mãos de Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa. É, atualmente, a terceira rede a operar em território nacional.

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    Vítor Cajus como o novo Head of Project & Development Services

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    C&W contrata novo responsável pela área de Project & Development Services

    Cushman & Wakefield nomeia novo Head of Project & Development Services. Vítor Cajus vai liderar uma área que presta serviços de arquitectura, gestão de projeto, concepção e construção de espaços corporativos nos sectores de escritórios, retalho, hotelaria, entre outros

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    A Cushman & Wakefield (C&W), anuncia a contratação de Vítor Cajus como o novo head of project & development services (PDS) da empresa.

    No âmbito das suas funções, Vítor Cajus terá a responsabilidade de definir e implementar uma estratégia para o leque alargado de serviços prestados pelo departamento, assegurando a ligação entre as diversas áreas de actuação (como o Design, Gestão de Projeto e Design + Build), identificar novas oportunidades, bem como coordenar projectos de consultoria que abranjam várias áreas de negócio. A área de PDS da C&W fornece serviços chave-na-mão de arquitectura, gestão de projeto, concepção e construção de espaços corporativos, nomeadamente nos sectores de escritórios, retalho, hotelaria, entre outros.

    Antes de ingressar na Cushman & Wakefield, Vítor Cajus foi director do departamento de retalho na Tétris/JLL, onde foi responsável pela abertura de mais de uma centena de lojas, com foco em processos de retalho de luxo, em especial na Avenida da Liberdade. Desde sempre ligado à gestão de projectos, arquitectura e construção, conta com uma carreira de mais de 20 anos no sector imobiliário. É licenciado em arquitectura e urbanismo pela Universidade Lusíada de Lisboa.

    Segundo Eric van Leuven, director-geral da Cushman & Wakefield Portugal, “a área de Project & Development Services é uma linha de negócio estratégica para a C&W. Para continuarmos a crescer e a implementar as mais recentes tendências relacionadas com a sustentabilidade e bem-estar dos utilizadores nos espaços que criamos para os nossos clientes, é fundamental mantermos a aposta nesta área. Temos feito um trabalho notável na remodelação de edifícios com vista a adaptá-los às novas exigências dos ocupantes em termos de comodidades e ESG e queremos continuar a reforçar esta actividade. Estamos, por isso, muito satisfeitos por poder contar com a experiência de um profissional como o Vítor, com provas dadas no sector e um currículo diversificado, para liderar esta área de negócio.”

    O departamento de PDS da Cushman & Wakefield Portugal conta já com uma equipa de 15 pessoas e tem sido responsável por projectos de grande visibilidade. O departamento conta com uma experiência de mais de 20 anos no mercado português, onde tem desenvolvido vários projectos para clientes como a Cofidis, Mastercard, BMW, Bayer, PWC, Sky, 3M , Huawei, MEAG, Deka, Generali, entre muitos outros.

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    Complexo logístico da M7 Real Estate comercializado pela CBRE e Savills

    Localizado em Crestins, na Maia, o imóvel já foi parcialmente ocupado pela TW Logistics e mantém disponível cerca de 5.300 m2. Este activo encontra-se, actualmente, em fase de obras de modernização

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    O complexo logístico com 17 mil metros quadrados (m2) de área locável, propriedade da M7 Real Estate e que está agora a ser comercializado em co-exclusividade pela CBRE e Savills, localizado em Crestins, na Maia, já foi parcialmente ocupado pela TW Logistics (multinacional de logística e automóvel) na primeira metade do ano, seguido recentemente por um player nacional da logística, com sede no Porto.

    Continuam a estar disponíveis para ocupação 5.396 m2, distribuídos por armazéns contíguos, todos equipados com cais de carga, além de uma nave independente com oito cais de carga e descarga.

    Este activo encontra-se, actualmente, em fase de obras de modernização, que estão prestes a ser concluídas sob a gestão da equipa de Project Management da CBRE. As melhorias incluem nova pintura, portões novos para os cais de carga e descarga, novas plataformas elevatórias, e a substituição do sistema de iluminação por luzes LED, que garantem uma melhor eficiência energética.

    A cobertura do activo foi totalmente renovada, especialmente na zona de expedição, e o sistema de claraboias foi actualizado para segurança contra incêndios. Além disso, foi implementado um sistema de videovigilância para aumentar a segurança do espaço.

    Com a conclusão das melhorias e tendo em conta a localização do imóvel, João Salema Garção, senior asset manager da M7, acredita que este complexo “continuará a atrair inquilinos, atendendo às crescentes necessidades do setor logístico e industrial” e “proporcionará soluções adequadas para empresas logística e industriais que pretendem consolidar a sua presença na área do Grande Porto”.

    O mix de cais de carga e descarga (TIR/Sprinters) proporciona uma dinâmica única, permitindo que o espaço seja utilizado tanto para armazenamento como para distribuição, preenchendo uma lacuna no mercado logístico do Porto, onde há uma escassez de ativos com estas características.

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    Solyd lança novo investimento de 115 M€ em Loures

    A primeira fase do Élou Jardins, correspondente a 106 apartamentos, foi lançada esta terça-feira, dia 19 de Novembro, estando a comercialização a cargo da Castelhana, ERA e Portada Frente

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    (noticia actualizada)

    Depois do Élou, eis que surge o Élou Jardins, também em Santo António dos Cavaleiros, em Loures e paredes meias com o primeiro empreendimento da Solyd Properties Developers naquele concelho. Com um investimento total de 115 milhões de euros, o projecto prevê 304 apartamentos, com tipologias de T1 a T4, distribuídos por 19 edifícios, que terão diferentes fases de construção.

    Nesta primeira fase arranca a comercialização do Bloco A composto por sete edifícios, num total de 106 apartamentos com tipologias de T1 a T4. A comercialização está a cargo da Castelhana, ERA e Porta da Frente.

    Desenvolvido e desenhado pela equipa da Solyd, liderada pela arquitecta Cristina Rocheta, o novo condomínio adjacente ao Élou  conta com “excelentes acabamentos”, onde se destacam “janelas amplas, carpintarias lacadas, portas de alta segurança, ar condicionado energeticamente eficiente, roupeiros embutidos e cozinhas completamente equipadas com electrodomésticos topo de gama e espaços de arrumação generosos”, indica a promotora em comunicado.

    O Élou Jardins conta, ainda, com estacionamento subterrâneo privativo, incluindo pré-instalação para carregamento de veículos eléctricos, uma vasta área verde comum, uma sala multiusos, um ginásio e uma piscina.

    “O ano passado lançámos o Élou, que foi o ponto de partida para um projecto residencial inspirador na zona de Santo António dos Cavaleiros. Dado o sucesso, voltamos a apostar no concelho com um novo condomínio que mantém o nosso compromisso em desenvolver projectos imobiliários adaptados ao estilo de vida contemporâneo, com generosos espaços exteriores.” indica a administração da Solyd.

    Inserido junto aos parques do Casal do Monte e da Encosta de Santo António dos Cavaleiros, o Élou Jardins beneficia de uma excelente rede de transportes públicos, com a nova estação de metro ‘Torres da Bela Vista’ a nascer a poucos minutos a pé, oferecendo ligação directa a Odivelas e fácil acesso a qualquer ponto de Lisboa. Nas proximidades encontram-se escolas, ginásios, serviços de saúde e diversas opções comerciais.

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    Creditos: Ricardo Oliveira Alves

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    Prata Riverside Village lança comercialização de novo edifício

    O edifício South conta com mais 72 apartamentos já com a obra iniciada, com tipologias T0 a T4 e é já o oitavo, que segue os seus antecessores The One, Riverside, West, Square, Urban, Art e Park

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    Vistas inteiramente desimpedidas para o Rio, tanto a Sul como a Nascente, arquitetura e urbanismo de autor, qualidade de design e acabamentos de referência e um enorme cuidado em combinar conforto térmico e acústico com eficiência energética todo o ano, são algumas das bandeiras do novo edifício South, o oitavo edifício do projecto Prata Riverside Village.

    São mais 72 apartamentos já com a obra iniciada, com tipologias T0 a T4, o que, segundo a promotora, permite a cada edifício ter uma diversidade interessante de moradores, criando uma comunidade mais orgânica, com diferentes perfis e em diferentes momentos da sua vida.

    São também unidades que vão permitir a quem já não chegou a tempo de encontrar o que procurava no Park – o edifício ao lado, já mais de 90% comercializado, com entrega prevista no início de 2025.

    “Com uma clientela com mais de 50% de compradores portugueses, mas também compradores dos quatro cantos do mundo, a vizinhança é naturalmente eclética e incrivelmente diversa, talvez unida por uma visão comum do que esperam da vida moderna. Podemos dizer que o Prata se afirmou como um projecto ao nível não só o que de melhor se faz em Portugal, mas mesmo a nível global. E o reconhecimento de clientes de mais de 40 países é prova disso mesmo”, segundo João Cabaça, CEO da VIC Properties.

    “Desde o início, o objectivo do projecto foi criar um espaço que pudesse devolver esta área da cidade aos lisboetas, proporcionando uma qualidade de vida única e unir a tradição de Marvila ao seu futuro”, explica o responsável. “Esse sonho já é hoje uma realidade, e será cada vez mais, com uma oferta residencial, cultural e de lazer que eleva a experiência urbana de Lisboa ao seu expoente máximo”, conclui.

    Acrescentando que: “Neste momento, o Prata é um projecto de sucesso, com provas dadas, um ritmo de vendas inédito do mercado e vamos fechar o ano de 2024 com quase 500 apartamentos vendidos, de um total de 600 unidades colocadas à venda”.

    Com uma área bruta de construção de 128 mil m² e quase com 850 apartamentos, o Prata Riverside Village tem data de prevista de conclusão para 2026. O edifício South segue os seus antecessores The One, Riverside, West, Square, Urban, Art e Park.

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    Investimento estrangeiro nas ARU’s de Lisboa atingiu os 464 M€

    Investimento internacional manteve-se estável face ao padrão de 2023, mas perdeu terreno para as compras realizadas pelos portugueses, que aumentaram o seu investimento. Franceses lideram as compras internacionais e brasileiros foram os que mais aumentaram o investimento

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    Nos primeiros seis meses deste ano, os estrangeiros investiram 464 milhões de euros na compra de 800 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa, mantendo os seus níveis de actividade estáveis face à média semestral de 456 milhões de euros e 790 imóveis observada em 2023.

    Isto significa que o fim dos regimes de incentivo ao investimento estrangeiro não afectou os fluxos de compras internacionais em Lisboa, sendo ainda de notar que o ticket médio de investimento se manteve igualmente estabilizado, atingindo neste semestre os 582,7 mil euros por operação.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário, considerando aquisições de habitação realizadas por compradores particulares no perímetro da Área de Reabilitação Urbana de Lisboa, a qual abrange 21 das 24 freguesias do concelho (excluem-se Santa Clara, Lumiar e Parque das Nações).

    As freguesias mais procurados pelos estrangeiros são a Misericórdia, a Estrela, São Vicente, Avenidas Novas e Santo António, com quotas de 14% a 10% do montante internacional aplicado na compra de habitação no primeiro semestre (correspondentes a montantes de €45,0 a €66,0 milhões).

    Contudo, são as freguesias com menor expressão neste mapa que mais cresceram na captação de investimento. Mantendo quotas de 1% a 2% do investimento estrangeiro (o que significa não chegar a somar €10,0 milhões), Alvalade, São Domingos de Benfica, Beato e Ajuda duplicaram o capital investido face à média semestral de 2023.

    Destaque para São Vicente que, a par destes territórios mais emergentes, também disparou no mapa internacional, captando em seis meses, mais do que todo o ano passado (€55,9 milhões vs €34,6 milhões).

    As compras foram realizadas por investidores de 58 países, liderados pelos franceses, que assumiram 12% das operações entre estrangeiros (95 imóveis) e de 15% no montante (€67,8 milhões), destronando os norte-americanos, que em 2023 emergiram como o principal mercado emissor.

    Apesar de o investimento estrangeiro em habitação se ter mantido estável, esta franja da procura perdeu uma parte da sua fatia de mercado, passando de 41% do montante em 2023 para 31% no 1º semestre de 2024. Em número de operações, a quota passou de 33% para 28%, respetivamente. Trata-se da menor representatividade em cinco anos e fica a dever-se à forte recuperação do investimento doméstico.

    Depois de, em 2023, terem caído 14% em montante e 23% em número de operações, as compras de habitação realizadas por portugueses cresceram 55% e 31%, respectivamente, neste semestre face à média semestral de 2023.

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    VividPulse é a nova inquilina do Palacete Condes de Sabrosa em Lisboa

    As novas instalações representam uma mudança estratégica para a empresa. A colocação foi mediada pelo departamento de Escritórios da Savills  

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    A Savills colocou a VividPulse, empresa especializada em cuidados de saúde, no Palacete Condes de Sabrosa em Lisboa. As novas instalações, situadas no Piso 0, representam uma mudança estratégica para a empresa que pretende “elevar ainda mais o seu serviço num espaço que combina história, prestígio e modernidade”. Localizado numa das zonas mais premium de Lisboa, o Palacete proporciona à empresa um ambiente distinto, reforçando a sua imagem de excelência e inovação no mercado.

    Situado na Estrela, o antigo Palácio dos Condes de Sabrosa, construído nos anos 40, foi totalmente recuperado e convertido em escritórios tendo sido mantida a fachada e a traça original. A poucos metros da Avenida Infante Santo, este espaço proporciona uma acessibilidade privilegiada aos principais eixos da cidade, através da Avenida 24 de Julho, Alcântara e Ponte 25 de Abril. Além disso, a área envolvente beneficia de uma vasta rede de comércio e serviços, garantindo uma experiência completa.

    “A colocação da VividPulse no Palacete Condes de Sabrosa é um reflexo do nosso compromisso em proporcionar as melhores soluções que se alinhem com os objectivos de crescimento e a imagem dos clientes. Este novo espaço oferece à VividPulse um ambiente sofisticado e funcional, perfeitamente adequado às suas necessidades operacionais e à sua missão de prestar cuidados de saúde de qualidade superior”, sublinha Francisco Machado, Offices Consultant da Savills.

     

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