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    2018 será o ano da construção nova

    Consciente de que o mercado está a atravessar uma das suas melhores fases, João Sousa, CEO da JPS Group aposta numa nova área – o Real Estate Investments. Uma mais valia para os investidores já que o objectivo é trabalhar com projectos chave-na-mão. Com provas dadas no residencial, o grupo prepara-se também para entrar em 2018 no mercado de comércio e serviços, em parceria com um investidor nacional

    Cidália Lopes
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    2018 será o ano da construção nova

    Consciente de que o mercado está a atravessar uma das suas melhores fases, João Sousa, CEO da JPS Group aposta numa nova área – o Real Estate Investments. Uma mais valia para os investidores já que o objectivo é trabalhar com projectos chave-na-mão. Com provas dadas no residencial, o grupo prepara-se também para entrar em 2018 no mercado de comércio e serviços, em parceria com um investidor nacional

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    Em entrevista ao CONSTRUIR, João Sousa, CEO do JPS Group reafirma a sua aposta na construção nova para as famílias portuguesas, mas não descarta outros nichos de mercado, nomeadamente os escritórios e comércio. 2018 vai trazer novidades nesse sentido.

    Texto: Cidália Lopes (clopes@construir,pt)

    Quando foi criada a JPS Group?

    A empresa surgiu em finais de 2014, embora já estivesse a ser pensado há algum tempo. Este projecto é fruto de uma acumulação de experiencias que eu próprio enquanto fundador da empresa vim a adquirir ao longo dos últimos anos, tendo estado sempre ligado à parte financeira e imobiliária.

    Ou seja, tirei Direito e exerci durante alguns, mas suspendi para me dedicar inteiramente à parte dos investimentos imobiliários, onde fazia o acompanhamento de alguns investimentos, não só em Portugal mas também na América do Sul, nomeadamente no Brasil. Depois o Brasil entrou em crise, os investidores viraram-se mais para a Europa. Depois com a crise na Europa estive fora nomeadamente em África e na Ásia (Dubai) onde acumulei experiencia.

    Dessa experiencia acumulada surge este projecto que quis que fosse, desde o início mais do que chegar, comprar um prédio ou um lote de terreno, e construir. Achei que havia uma oportunidade de mercado, por isso é nós nos estruturamos de forma diferente e hoje podemos dizer que somos uma empresa diferente e as nossas diferenças não só numa parte, só porque termos uma equipa de arquitectura. Somos uma empresa diferente porque conseguimos abranger de A a Z, fazer um projecto desde o estudo prévio até à venda e a estratégia da empresa foi sempre essa.

    Mas só recentemente é que avançaram com a oferta de um conjunto mais alargado de serviços…

    Sim porque não conseguimos de um dia para o outro por no mercado uma empresa com cerca de 40 trabalhadores. Isto leva tempo. À medida que os projectos vão aparecendo vamos fazendo a captação de capital humano para conseguir estruturar a empresa. Todas as empresas têm um início e hoje quase quatro anos depois foi de forma gradual e sustentada que conseguimos atingir este patamar.

    Neste momento são promotores, mas acabam por ser muito mais do que isso…

    Exacto, neste momento continuamos a ser um promotor e continuamos com os nossos próprios projectos e qualquer valência que seja necessária para concretizar esse projecto, desde engenharia, arquitectura, parte financeira, marketing ou vendas, nós não fazemos nada em outsourcing já que temos uma equipa que abrange todas estas áreas. Essa sempre foi a nossa forma de trabalhar. O que mudou agora é que passamos a disponibilizar esses serviços também para outros investidores com o JPSREI Investments.

    Torna-se mais rentável?

    Muito mais. Em termos de capacidade de respostas os nossos engenheiros, os nossos arquitectos, o nosso marketing está focado nos nossos projectos. Se contratarmos uma empresa que nos preste estes serviços nós somos mais um cliente e não existe esta comunicação e facilidade de termos os diferentes departamentos na sala ao lado. É uma mais valia. São custos acrescidos para a empresa, mas a médio e longo prazo vamos perceber que são apostas ganhas. E foi essa a filosofia que queremos disponibilizar para outros projectos que não sejam só os nossos.

    Como é que surgem então a JPS REI?

    Nós não queremos ser apenas uma empresa que faz os projectos de arquitectura para uma construtora ou para um investidor. Não queremos apenas vender serviços mas um conjunto de serviços, que no fundo possibilite uma operação na sua totalidade – chave-na-mão. Ou seja, queremos fazer com que alguns investimentos que estejam parados neste momento, seja a nível particular, institucional de bancos, fundos ou outros que olhem para a nossa empresa e vejam que se nós entregarmos o nosso projecto imobiliário que ainda precisa de ser desenvolvido, vendido, precisa de ser licenciado, esta empresa vai-nos resolver tudo. Ou seja, ir a um único sitio, entrar dentro de uma única empresa que consiga comunicar internamente com todos os departamentos e que consiga fazer uma operação de sucesso e não apenas vender um projecto.

    Por exemplo, se alguém nos pedir uma proposta para um projecto de arquitectura, nós temos toda a capacidade para o fazer mas não aceitamos. Ou vendemos um serviço integrado ou não aceitamos situações pontuais, isto porque nós temos felizmente muito trabalho o que não nos permite ‘desfocar’ só para fazer um projecto de arquitectura. Os nossos projectos são de alguma dimensão e em 2018 iremos também lançar outros projectos com uma dimensão considerável. Para nós só faz sentido aceitar um projecto se todos os departamentos a trabalharem em torno desse projecto.

    Pela experiência que tem no sector considera que o facto de a maior parte das empresas recorrerem ao outsourcing para os seus projectos poderá ter contribuído para acentuar a crise que ocorreu?

    Eu não tenho dados concretos, mas acredito que cerca de 95% dos promotores faziam tudo em outsourcing, com custos muito mais elevados. Além disso quando iniciavam o projecto não sabiam quando é que ia terminar porque as várias empresas não comunicavam entre si e, por vezes, iam dando prioridades a outros projectos e muitas vezes as próprias empresas acabavam por desaparecer, fossem gabinetes de arquitectura ou empresas de engenharia. Não estavam próximos dos projectos e não havia um controlo efectivo de todo o processo. Isso fez com houvessem muitos projectos que não se concretizassem por esse motivo.

    Também a questão dos custos foi determinante. Muitos promotores iniciavam um projecto com um business plan com determinados custos e quando colocavam o seu produto no mercado os custos de comercialização e a forma como o mercado estava a responder já eram outros o que fez com que o retorno não fosse o esperado. A verdade é que alguns projectos caíram por falta de estrutura desses promotores.

    Como tem sido a recepção do mercado em relação à vossa empresa?

    Acho que tem sido realmente boa. Nos abrirmos há cerca de três meses com esta valência, por isso não podemos esperar que uma solução nova no mercado seja logo acolhida e tenha um sucesso estonteante. Mas acreditamos que 2018 vai trazer algo muito positivo e vai haver uma aceitação grande.

    No fundo o que queremos é que um investidor ou um promotor venha ter connosco e nos diga que tem um determinado projecto que quer que nos façamos todo o desenvolvimento, porque no fundo o que os investidores querem é saber quanto vão ganhar e quando e se puder centralizar todo o trabalho numa só empresa é muito fácil e económico. Acredito que este é um conceito que vai vingar, não tenho dúvidas.

    Este é um conceito único no mercado e entrar numa única empresa que tem por trás de si todos os serviços, que conseguem fazer a construção e a promoção imobiliária numa única empresa vai ser seguramente uma mais – valia.

    Quando aparece um conceito novo as pessoas tendem a demorar um pouco mais tempo a aceitar e a perceber se faz sentido, mas irao perceber que faz muito mais sentido o promotor / investidor ficar só focado no investimento e terem apenas uma empresa a fazer todo o trabalho.

    Como têm desenvolvido essa informação para o mercado?

    A nossa principal preocupação é que este tipo de investimento fosse o front office da empresa e das capacidades da empresa. Nos temos abordado alguns investidores, sendo que é muito recente a abertura e por isso 2018 vai ser um para reforçar este conceito.

    A JPS REI surge efetivamente na altura ideal para papel junto dos investidores…

    Exactamente junto dos investidores estrangeiros. Não há muito tempo em conversa com um desses investidores, ele não entendia muitos dos processos e passos necessários para avançar com um projecto porque vinha de uma cultura completamente diferente e isso é algo difícil de perceber. Quando um investidor pretende aplicar alguns milhões em Portugal, há situações burocráticas que podem levar aos investidores estrangeiros a desistir. E por isso é muito mais fácil se existir um parceiro local que me entregasse o produto chave-na-mão.  E é esse o caminho que queremos seguir e pelo qual vamos lutar.

    O foco da JPS REI será apenas na habitação ou estão preparados para acompanhar todo o tipo de projectos?

    Até agora o nosso foco tem sido a parte residencial, até por conta dos nossos próprios projectos. Mas vamos também olhar para outro tipo de projectos, nomeadamente, na área do comércio, escritórios. Neste caso, tem havido um grande crescimento já que com a retoma da economia vão ser necessários mais espaços e mais lojas. Existe pouca oferta para a procura e nós estamos atentos a esse mercado. Aliás, ainda no primeiro trimestre de 2018 iremos lançar a componente de comércio e serviços.

    Posso adiantar que até ao primeiro semestre de 2018 iremos lançar um projecto residencial que tem também a componente de comércio e serviços. Ou seja, não nos vamos focar só no residencial até porque há nichos de mercado muito interessantes: residências seniores, clinicas e residências para estudantes. É nestas áreas que os investidores estão mais atentos. Este vai ser um projecto nosso em parceria com um investidor nacional, a outra empresa tem uma parte residencial e nós vamos desenvolver a parte correspondente ao comercio e serviços (2 mil m2).

    Há também outros nichos de mercado muito interessantes e nos quais também temos interesse, tais como as residências de estudantes, residências seniores, clinicas.

    Quais as perspectivas para 2018?

    Acabamos o 2017 que foi um excelente. Terminados o Lux Residence que foi todo vendido em planta. Lançamos os Sky City, que deverá estar concluído entre 2020 e 2021 e acabamos de lançar o The Village, na Malveira, que acaba por ser um relançamento já que foi um projecto que ficou parado com a crise. Portanto, em termos de número podemos estar a falar de algumas dezenas de milhões de euros no que diz respeito a parte imobiliária. Por exemplo, o Sky City é um projecto que tem um investimento avultado pela sua dimensão. Os projectos que ai veem também tem alguma expressão e cujo investimento vai ser aplicado de forma faseada e também, como é normal com o apoio da banca.

    O porquê da construção nova e não a reabilitação?

    Desde 2015 e ano após ano tem existido realmente um foco muito grande na parte da reabilitação. Nós sentimos isso, tanto que o nosso primeiro projecto foi na reabilitação. Felizmente já se começa a estender além das principais artérias da cidade, mas existe aqui uma procura muito grande e não existe oferta em quantidade suficiente que é a parte da construção nova para famílias portuguesas. Nós percebemos que esse tinha que ser o nosso caminho, porque neste momento existe realmente o mercado estrangeiro que aposta muito nas áreas nobres de Lisboa, dai se falar muito da reabilitação. E onde é que está a oferta para as famílias portuguesas? As famílias portuguesas que compram casas nas zonas históricas das cidades é um numero residual e dai a nossa aposta na construção nova. Percebemos claramente que foi uma aposta ganha e vai ser claramente o nosso foco durante os próximos anos.

    Ainda assim, a reabilitação não está posta de parte e, neste momento, estamos a analisar alguns projectos. Mas terá que ser algo muito bem estudado e estruturado, porque de momento existem já muitos produtos e muita oferta e o mercado está a atingir valores que, há cerca de um ano, todos pensávamos que seria impossível.

    A nossa aposta vai ser portanto na construção nova onde existe um desequilíbrio muito grande entre a oferta e a procura. Os produtos que haviam estão desactualizados, tendo em conta as actuais necessidades dos clientes e um jovem casal não se identifica com uma construção de há 20 anos. Estes projectos fazem falta porque durante muitos anos não se investiu em novos projectos e 2018 vai trazer muitos mais desenvolvimentos nessa área.

    Os valores na habitação nova também estão inflacionados? Mais construção vai equilibrar esses valores?

    Os valores cresceram face à oferta e procura mas mesmo com o aumento da oferta não acredito que os valores por metro quadrado desçam. Estamos a falar de cidades que têm valores muito dispares em relação as outras cidades e onde teria que haver muitos projectos para os valores descerem.

    Além da grande Lisboa ponderam investir em alguma outra cidade?

    Como tem vindo a ser normal, Lisboa é onde acontecem a maioria dos grandes projectos e logo em seguida há o Porto e por isso, de uma forma normal, prevemos apostar também nesta cidade, embora neste momento não haja nada em concreto. Isto porque nós temos um conceito diferente e antes de replicá-lo há que o consolidar e fazê-lo antes poderia trazer risco desnecessários.

    E relativamente ao crowfunding, em que fase está o projecto da plataforma?

    Ainda estamos a desenvolver a plataforma, dado que ainda estamos na fase de análise dos projectos que vamos inserir. Estamos a falar de uma situação também nova em Portugal. Nós queremos acrescentar ao mercado segurança e não incerteza e estas plataformas, que em Portugal são uma novidade, só foram regulamentadas quanto às medidas sancionatórias há cerca de dois meses e só faz sentido termos uma plataforma aberta ao público com projectos que sejam sólidos.

    Mas acreditam que, embora o crowfunding tenha certas especificidades, poderá afirmar-se como uma forma de investimento alternativo?

    Sim claro. Na nossa opinião e de acordo com a nossa estratégia esses projectos fazem mais sentido para quem quer fazer pequenos investimentos e para quem quer ter varias fontes de rendimento que não as tradicionais. Se noutros países funciona porque não funcionar em Portugal.

    Contudo, é natural a desconfiança. O mundo digital veio mudar todo o mundo, onde tudo é online. Mas também aqui queremos inovar já que em conjunto com a componente da plataforma online, queremos ser também porta de entrada da nossa empresa e onde também podemos dar a cara e aliar a parte visual ao digital por forma a transmitir mais confiança.

    Os projectos que iremos colocar na plataforma não serão da nossa carteira de projectos exatamente para que ambas áreas não entrem em conflito e para que não haja a ideia de que estamosa utilizar a plataforma para financiar os nossos projectos. Pretendemos que sejam projectos externos e como tal terão que ser bem avaliados, o que será feito por entidade externa. Queremos que haja essa distinção e essa transparência.

    Como tem estado a reagir a banca no que toca ao crescimento da nova construção, na medida em que são uma peça essencial para os vossos clientes?

    A verdade é que, com a crise, a banca fechou praticamente 100% do credito à habitação. Cometeram-se erros que ainda hoje se estão a pagar. Por outro lado, a banca hoje percebeu que existe uma nova procura e abriu novamente o credito à habitação e isso é fundamental para a construção nova. O conceito de sermos proprietários está muito enraizado na cultura dos portugueses. Em cada 10 pessoas, 7 a 8 são proprietários. Mas para comprar uma casa de 200 mil, 300 mil ou 400 mil euros, um jovem casal necessita de financiamento. Mais de metade dos proprietários têm crédito à habitação. A banca percebeu esta necessidade mas percebeu também que tinha que ter novos critérios para que não se cometessem os mesmos erros antes da crise. Até porque esta crise foi superior à crise na década de 80 e veio devastar quase por completo um sector.

    A banca está mais cautelosa em termos de produtos que estão a disponibilizar?

    Sim completamente. Existem novos critérios em termos de avaliação de risco, muito embora o Banco de Portugal já tenha anunciado que gostaria que fossem colocados mais limites ao credito a habitação exactamente para acautelar possíveis problemas. Por exemplo, não existe um limite de concessão de créditos às famílias.

    Tem que se perceber quais foram os erros cometidos anteriormente, para que não voltem a acontecer. Mesmo que hoje se fale da recuperação económica e que o país viva um novo fôlego, não podemos esquecer que Portugal passou um período muito complicado.

    Tem que haver essa preocupação de quem está no mercado de actuar de forma consciente. Não vale a pena queremos fazer tudo hoje porque amanha as situações podem-se complicar, tanto da parte dos promotores como da parte financeira.

    É preferível ter um mercado sólido do que um mercado que não exista, de especulação. Se as bases forem sólidas o mercado estará para durar muito. Caso contrário os preços vão voltar a subir e os mercados a cair e voltaremos a um período negro.

    Tendo em conta que sabemos que as crises neste mercado são cíclicas, como é que uma empresa como a JPS Group se defende de uma situação dessas?

    Tendo em conta o mercado actualmente, não se perspectiva uma crise tão cedo, contudo temos que estar obviamente preparados. Se o mercado estiver bem preparado, se não se cometer os erros do passado, o mercado vai estar para durar e não vai haver crise tão acentuada, mesmo que a haja. O que pode haver é o equilíbrio entre a oferta e a procura e onde sobrevivem de forma natural a melhor oferta, o melhor preço, a melhor qualidade. No nosso caso em particular, por termos tantas valências tocamos em todos os sectores do imobiliário e recolhemos diariamente índices de todos os sectores: quais são as dinâmicas que a arquitectura está a ter, quais os novos processos da engenharia, o nosso departamento jurídico sabe que a parte burocrática dos licenciamentos. Não é que tenhamos criado uma empresa anti-crise mas estamos mais bem preparados pelo facto de termos estas valências e por percebermos de forma muito clara como é que o mercado está a reagir. E este conhecimento permite-nos adequar às necessidades do mercado e a forma como estamos estruturados vai fazer toda a diferença. Temos também que perceber que hoje muda tudo muito rápido. E basta acontecer algo inesperado que a mudança torna-se algo efectivo. As necessidades de hoje não serão as necessidades daqui a cinco anos. E neste aspecto as redes sociais foram as grandes responsáveis. Deu-se uma inovação tremenda no sector imobiliário. Desde 2014, 2015 existem novos players no mercado, com novas estratégias. Mas por outro lado, temos que nos questionar: será que havia uma estratégia? Construía-se e procurava-se saber se havia procura para essa construção? Hoje antes de lançarmos um projecto fazemo um estudo de mercado, uma analise da procura e eu acho que os novos players trazem novas ideias e estão muito mais bem preparados.

    Para 2018 que outras novidades?

    Além dos novos empreendimentos, obviamente, estamos neste momento a preparar o novo showroom, que irá funcionar em Lisboa e que deverá estar pronto ainda no primeiro semestre. E este showroom tem a particularidade de permitir ao cliente escolher os materiais para o seu apartamento e onde estão presentes sempre arquitectos e designer da nossa equipa. Em vez de verem o projecto apenas em planta têm a possibilidade de verem em tamanho real as áreas dos apartamentos.

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    Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização

    Com uma área total de 4.085 m2, o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho. A comercialização está a cargo, em regime de co-exclusividade, das consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE

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    As consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE, detêm, em regime de co-exclusividade, a comercialização do Edifício Boavista 2949, um imóvel situado no coração da zona prime da cidade do Porto.
    Com uma arquitectura marcante, da autoria dos arquitectos José António Barbosa e Pedro Lopes Guimarães, do gabinete de Barbosa & Guimarães, o Boavista 2949 apresenta uma fachada de betão à vista, vãos com formas inovadoras e diversas direcções nas fachadas, num  design que se distingue na paisagem urbana da cidade.
    Com uma área total de 4.085 metros quadrados (m2), o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho, sendo composto por quatro pisos de escritórios e um embasamento ao nível do rés-do-chão com loja e auditório com acesso exterior. Conta, ainda, com um auditório, salas de reuniões, copa e estacionamento em cave, com 68 lugares.
    O espaço oferece, também, duas zonas exteriores para usufruto exclusivo dos ocupantes do edifício: um jardim no piso térreo e um rooftop com vista panorâmica sobre a cidade. O piso três conta, ainda, com um terraço privativo, ideal para eventos ou momentos de lazer.
    O edifício está a ser sujeito a obras de requalificação da fachada e será entregue com fit-out do anterior ocupante, incluindo sistema de ar condicionado, iluminação e pavimento técnico.
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    “Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet  

    Centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e modernizar o espaço

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    O Campera Outlet Shopping, centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e oferecer uma experiência de compras mais moderna e agradável aos seus clientes.

    Parte do piso 1, que se encontrava encerrado desde 2018, será reaberta após uma remodelação total. Esta reabertura representará uma maior oferta de lojas e serviços para os clientes. O ginásio Fitness Up, que já se encontra em obras e tem a abertura prevista para Maio.

    No piso 0, as obras continuam com vista a melhorar a estética do espaço e a qualidade percebida pelos visitantes, criando um ambiente mais agradável e acolhedor. Esta intervenção irá reflectir uma transformação significativa na qualidade dos serviços prestados aos visitantes, um dos principais focos da renovação do outlet.

    As remodelações fazem parte de uma estratégia abrangente, inserida no eixo “MAIS Campera Outlet Shopping”, que visa a renovação da imagem institucional do centro comercial e a criação de uma experiência de compras de maior qualidade. Outras mudanças importantes foram implementadas, como a aplicação de um novo Manual de Fachadas, que engloba um esforço contínuo na revitalização de áreas encerradas e na remodelação das zonas comerciais.

    Procedeu-se ainda à criação de um novo logótipo e à reinterpretação do conceito de outlet shopping, com o objectivo de reforçar a visibilidade e atrair mais clientes, focando-se na oferta diversificada de moda aos melhores preços. Esta renovação visa transformar o Campera Outlet Shopping num espaço mais moderno e dinâmico.

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    Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%

    Capital desacelerou ligeiramente a subida dos preços, numa tendência que é comum à Área Metropolitana de Lisboa, revela a Confidencial Imobiliário.

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    Em 2024, os preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% face a 2023, considerando a taxa de variação homóloga registada pelo Índice de Preços Residenciais em Dezembro, divulgado pela Confidencial Imobiliário. Tal significa que a subida de preços na capital desacelerou ligeiramente (menos 0,8 pontos percentuais) face ao ritmo de 6,3% registado em 2023.

    A tendência de arrefecimento da subida de preços é transversal à Área Metropolitana de Lisboa, onde apenas a Amadora (8,4% em 2024 vs. 5,5% em 2023) e Palmela (15,0% em 2024 vs. 11,3% em 2023) registam aumentos mais fortes em 2024 do que em 2023. Nos restantes concelhos da região, a subida de preços em 2024 foi menor do que em 2023, embora todos mantenham uma trajectória positiva. No contexto metropolitano, Mafra teve o maior aumento de preços, registando uma valorização de 18,3% no último ano, por contraste com Loures, que observou o crescimento menos expressivo da região, de 1,8%. Além deste último concelho, apenas outros dois valorizaram abaixo de Lisboa, nomeadamente Cascais, com um aumento de 3,1% nos preços face a 2023, e Almada, onde a subida ficou em 4,1%.

    Relativamente à procura, Lisboa registou um aumento de 13,8% nas vendas de habitação em 2024, projectando-se a transacção de 9.800 fogos na capital ao longo do ano passado, a partir dos dados reportados ao SIR-Sistema de Informação Residencial. Lisboa recupera, assim, da quebra de 2023, ano em que as transacções caíram cerca de 23%, mas mantém-se abaixo da média dos últimos anos, em que as vendas anuais rondaram as 11.000 unidades (com excepção de 2020). A capital consolida-se como o principal mercado da Área Metropolitana de Lisboa, com 22% das vendas residenciais da região, e alinha o ritmo de expansão da procura com os restantes concelhos deste território.

    Em 2024, as vendas de habitação em Lisboa fizeram-se por um preço médio de 4.797€/m2, comparativamente aos 3.104€/m2 registados no agregado da Área Metropolitana, o que significa que as casas na capital continuam a ser vendidas por um preço 55% acima da média regional.

     

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    Francisco Horta e Costa, director geral da CBRE Portugal e Ana Rosas Oliveira, administradora executiva do BPI

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    BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial

    O acordo visa apoiar os clientes que queiram melhorar a sustentabilidade dos seus imóveis, com o objectivo de alcançar uma maior eficiência energética, cumprir metas de descarbonização, reduzir custos operacionais e, potencialmente, obter uma melhoria da classificação dos seus imóveis

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    O BPI e a CBRE assinaram um acordo de colaboração para apoiar os investidores imobiliários no processo de transição sustentável, com incidência na construção e na renovação de imóveis comerciais. O acordo visa apoiar clientes, de ambas as organizações, com propostas de serviços e assessoria especializada para melhorar a sustentabilidade dos seus imóveis comerciais, com o objectivo de alcançar uma maior eficiência energética, cumprir metas de descarbonização, reduzir custos operacionais e, potencialmente, obter uma melhoria da classificação dos seus imóveis.

    No âmbito desta colaboração, a primeira fase passará por uma análise preliminar, sem investimento por parte do cliente, que permitirá diagnosticar os imóveis com maior potencial de transformação. Para os clientes interessados em prosseguir para a segunda fase, seguir-se-á uma análise técnica desenvolvida pela CBRE e que inclui conjuntamente uma proposta de medidas de melhoria de sustentabilidade e respectivo plano de acção, bem como de investimento associado.

    Francisco Horta e Costa, managing director da CBRE, salienta “a grande importância” que os temas ESG apresentam no mercado imobiliário e o impacto que estes têm na na valorização de activos. “Investidores e ocupantes estão atentos e disponíveis a pagar um prémio entre 10 a 15% para investir ou ocupar edifícios sustentáveis. Por outro lado, para além do Green Premium, vemos hoje edifícios obsoletos ou sem medidas de sustentabilidade a ser excluídos de transacções e/ou a serem alvo de Brown Discount”, acrescenta.

    Para viabilizar esses projectos, os clientes podem beneficiar de condições de financiamento ajustadas à especificidade de cada projecto, sujeitas a análise casuística de risco e a condições de pricing a acordar entre as partes.

    Ana Rosas Oliveira, Administradora Executiva do BPI, reforça que “a sustentabilidade é um pilar fundamental do BPI”. “Queremos, através de financiamento verde, criar condições que permitam aos nossos clientes atingir as suas metas de sustentabilidade”, salienta.

    Neste sentido, o Banco BPI reafirma o seu compromisso em apoiar as empresas do sector imobiliário, oferecendo soluções de financiamento que promovem a transição para uma economia mais verde e responsável, tendo em Lisboa e no Porto, equipas especializadas em financiamentos estruturados.

    Além disso, o BPI conta, também, com um Centro de Empresas de Negócio Imobiliário, com abrangência nacional, que oferece acompanhamento contínuo aos clientes, garantindo um ponto de contacto único para todas as necessidades de financiamento imobiliário.

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    BPlanet – Barreiro Retail Park (créditos: DR)

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    Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”

    A actividade de retalho concentrar-se-á sobretudo em projectos de ampliação e modernização de espaços já existentes. Nos próximos dois anos estima-se um reforço do stock em 85 mil m2, com cinco novos projectos comerciais, dos quais nenhum localizado na região de Lisboa

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    O retalho em Portugal registou um desempenho “notável” no mercado de investimento em 2024. De acordo com o relatório da JLL – “O Mercado de Retalho Ibérico – 2025: A Revolução do Retalho em Espanha e Portugal – os activos de retalho movimentaram 1,2 mil milhões de euros, o equivalente a 50% de todo o investimento em imobiliário comercial em 2024, que ascendeu a 2,3 mil milhões. Números que revelam que o montante transaccionado em retalho “mais do que duplicou face a 2023 (com 585 milhões de euros) e é o mais elevado desde 2020, devolvendo a este segmento o protagonismo que ocupou durante vários anos”.

    Os centros comerciais e os supermercados foram os activos mais procurados, protagonizando as principais transacções de 2024, num mercado que esteve especialmente activo na segunda metade do ano. Só os centros comerciais movimentaram 476 milhões de euros, num crescimento de 134% face a 2023. Evidencia-se, ainda, o bom desempenho do comércio de rua, onde o investimento ascendeu a 99 milhões de euros, aumentando 104% em termos anuais.

    A forte recuperação do mercado português foi impulsionada pelo bom desempenho da economia, com efeitos positivos sobre a actividade dos retalhistas, o que, associado à correccção de preços que o setor sofreu nos últimos anos, gerou um cenário apetecível de risco reduzido e elevada rentabilidade.

    “Esta combinação foi especialmente atractiva para os investidores e, ao longo do ano, assistimos a uma crescente aceleração nas transacções. O segundo semestre fez disparar a actividade, com um afluxo significativo de capital a surgir no mercado, especialmente direccionado aos centros comerciais e aos supermercados, como comprovam as cinco maiores operações do ano”, começa por explicar Augusto Lobo, head of Commercial Capital Markets da JLL Portugal.

    De acordo com o estudo da JLL, Portugal é percepcionado como uma “importante oportunidade” para investidores que estão já a operar em Espanha e que querem aumentar a sua exposição ao mercado de retalho na Península Ibérica. A consultora antecipa que cada vez mais sociedades de investimento imobiliário francesas (SCPIs, na designação francesa) entrem no mercado português, especialmente no segmento de retail parks, e que os diversos REITs já presentes em Espanha aumentem também o investimento em centros comerciais portugueses.

    Portugal, enfrenta, contudo, um cenário diferente em termos de oferta imobiliária futura, o que poderá pressionar ainda mais a procura de investimento e aumentar a tensão competitiva por parte dos retalhistas. O nível de novas aberturas de centros comerciais é moderado, centrando-se especialmente no formato de retail park. A JLL refere que esta actividade se concentrará sobretudo em projectos de ampliação e modernização de espaços já existentes. Ainda assim, “nos próximos dois anos estima-se um reforço do stock de retalho em 85 mil m2, com cinco novos projectos comerciais, dos quais nenhum localizado na região de Lisboa”.

    No comércio de rua a oferta “mantém-se limitada” nos destinos prime, “mas evidencia-se a emergência de novas artérias, com arrendamentos mais acessíveis, maior volume de oferta e maior potencial de crescimento”. Em Lisboa, essas zonas são o bairro de Santos e todo o eixo do Cais do Sodré, impulsionados pelos fluxos turísticos e de residentes empresariais, além do Bairro de Alvalade.

    Em suma, conclui Augusto Lobo, as expectativas para o mercado de investimento em retalho são “muito positivas” e “especialmente animadoras” para Portugal, impulsionadas pelo bom desempenho da economia, dos indicadores de operação, ocupação e valor. “A principal questão é a oferta futura que alimente a procura de investimento”, salienta.

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    Empreendimento Largo dos Stephens, em Lisboa

    Imobiliário

    JLL e Dils iniciam comercialização de empreendimento histórico em Lisboa

    Este investimento, gerido pela Lace Investment Partners, consiste na reabilitação de um edifício pombalino de 1767, “cuidadosamente” restaurado e que incorpora, agora, um design moderno e funcional, com desenho do atelier José Adrião Arquitectos

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    A JLL e a Dils, em co-exclusividade, deram início à comercialização do novo empreendimento residencial Stephens, localizado no Largo dos Stephens, em Lisboa, perto do Cais do Sodré e da frente ribeirinha da cidade. A reabilitação do edifício histórico já começou.

    Este investimento, gerido pela Lace Investment Partners, consiste na reabilitação de um edifício pombalino de 1767, “cuidadosamente” restaurado e que incorpora, agora, um design moderno e funcional.

    “Este projecto é um exemplo perfeito da combinação de história e modernidade. A localização, com acesso a todos os serviços e a proximidade dos principais pontos de interesse da cidade, faz do Stephens um local ideal para quem deseja viver em Lisboa com conforto e sofisticação”, afirma Telmo Azevedo, co-head Residential da JLL Portugal.

    Também Patrícia Barão, partner e head of Residential da Dils Portugal reforça a “localização distinta” do empreendimento, assim como “o estilo de vida exclusivo que irá proporcionar”, assumindo que o Stephens é um “marco importante” na área de negócio da Dils.

    Este condomínio conta com 25 apartamentos, distribuídos por várias tipologias – T0, T1, T2, T3 e T4 – com áreas que variam entre 43 m² e 242 m². Com projecto a cargo do atelier José Adrião Arquitectos, as fracções estão desenhadas para responder às necessidades de um estilo de vida urbano e cosmopolita, com espaços bem distribuídos e funcionais. Além disso, alguns dos apartamentos beneficiam de vista para o rio Tejo.

    A localização é uma das grandes mais-valias deste empreendimento, estando a apenas 50 metros do Cais do Sodré e a poucos minutos de alguns dos locais mais icónicos de Lisboa, como o Jardim de Roque Gameiro, a Ribeira das Naus e a Praça do Comércio.

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    Ruby Lucy Hotel and Bar London

    Imobiliário

    IHG Hotels & Resorts adquire marca Ruby por 110,5 M€

    Com esta aquisição, a IHG prevê reforçar a sua expansão global e, além de continuar a crescer na Europa, pretende, também, entrar nos EUA até ao final do ano

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    O InterContinental Hotels Group (IHG) adquiriu a marca Ruby por um valor inicial de 110,5 milhões de euros (cerca de 116 milhões de dólares). Especialista em lifestyle urbana premium para viajantes modernos, com presença em destinos urbanos imperdíveis, a Ruby oferece aos proprietários de hotéis designs que optimizam o espaço e um conceito atractivo e flexível, com o qual a IHG prevê uma rápida expansão global. Além de continuar a crescer na Europa, a IHG pretende, também, entrar nos Estados Unidos da América (EUA) até ao final do ano.

    A Ruby tem feito caminho tanto em novas construções como em conversões, incluindo a reutilização adaptativa numa variedade de tipos de propriedades comerciais, com várias conversões de escritórios bem-sucedidas. Reflectindo este sucesso, a marca Ruby alcançou uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 26% nos últimos cinco anos.

    Fundada em 2013, a marca Ruby opera actualmente 20 hotéis em grandes cidades por toda a Europa e tem mais 10 hotéis em desenvolvimento. Existem nove hotéis abertos na Alemanha (em Colónia, Dusseldorf, Frankfurt, Hamburgo, Munique e Estugarda), três no Reino Unido em Londres, três na Áustria, em Viena, dois na Suíça, em Genebra e Zurique e um em Itália, Irlanda e Países Baixos. Os hotéis em desenvolvimento deverão abrir nos próximos três anos em mais cidades europeias, incluindo Edimburgo, Marselha, Roma e Estocolmo.

    Como 20ª marca, a Ruby, vem alargar o portfólio da IHG, atraindo viajantes modernos com um estilo de vida dinâmico e oferece aos proprietários de hotéis um conceito de hotel premium económico e altamente adaptável, num segmento da indústria caracterizado por elevadas barreiras à entrada e restrições de espaço, frequentemente designado na indústria como “micro urbano”.

    A eficiência para os proprietários é alcançada através de designs que poupam espaço e um elevado grau de padronização e automatização operacional, incluindo quiosques de self-service para check-in rápido.

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    Rent Gap Monitor analisa diferenças entre expectativas de inquilinos e rendas exigidas

    Em Lisboa, os inquilinos esperavam encontrar rendas 275€ mais baixas do que os preços reais. Já no Porto, os inquilinos esperavam ter de pagar mais 99€ do que o preço real do mercado. O Rent Gap Monitor Q4 2024, da HousingAnywhere, analisa as diferenças entre os preços das rendas das casas e as expectativas dos inquilinos em 28 cidades europeias

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    A HousingAnywhere, plataforma de arrendamento de médio prazo da Europa, apresenta as principais conclusões do Rent Gap Monitor referentes ao último trimestre de 2024. Neste relatório é explorada a diferença entre os preços das rendas das casas e as expectativas dos inquilinos em 28 cidades europeias. A análise revela informações sobre os valores de aluguer dos apartamentos listados na HousingAnywhere e como os utilizadores ajustam o filtro dos preços ao procurar alojamento.

    O último Rent Gap Monitor de 2024 demonstra que os inquilinos ajustaram as suas expectativas no que diz respeito ao preço das rendas que pretendem pagar, de forma a estarem mais alinhados com os valores do mercado. Em 2024, registou-se um aumento de 9,3% face ao ano anterior no preço máximo da renda definido pelos inquilinos ao pesquisarem.

    Relativamente aos valores apresentados trimestralmente, verificou-se que a diferença média no valor de arrendamento diminuiu em comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de 273€ para 233€.

    “A diferença entre o que os inquilinos esperam pagar e os preços reais do mercado diminuiu muito pouco”, afirmou Djordy Seelmann, CEO da HousingAnywhere. “Começámos 2024 com uma disparidade de 248€ e terminámos o ano com uma diferença de 233€, o que revela uma pequena melhoria. Temos assistido a desenvolvimentos regulatórios e esforços financeiros dos inquilinos em toda a Europa, mas para enfrentar a crise habitacional com sucesso, é necessário um aumento significativo da oferta de habitação para aliviar a tensão no mercado.”.

    Lisboa: inquilinos ajustam expectativas e aproximam-se mais dos valores reais de mercado
    No último trimestre de 2024, o preço a pagar pelo arrendamento de um apartamento na capital era 1.650€. Nesse mesmo período, os inquilinos estavam dispostos a pagar, em média, 1.375€, o que representa um aumento de 5,8% em comparação com 2023.

    No final do ano passado, a diferença entre o preço real do aluguer e o valor esperado pelos inquilinos era de 275€, o que corresponde a uma disparidade de 20%. Em relação a 2023, foi possível observar que esta diferença diminuiu significativamente em 31,3%. No que diz respeito à diferença percentual, observou-se uma redução de 35%.

    Porto: inquilinos pagam valores superiores aos valores reais do mercado
    Na cidade Invicta, no fim do ano passado, o valor a pagar pelo arrendamento era de 1.100€, no entanto, o valor que os inquilinos esperavam pagar era de 1.199€. Comparando com o mesmo período de 2023, a HousingAnywhere confirma que os inquilinos aumentaram a sua expectativa em 13,1%.

    O Porto é uma das poucas excepções na Europa, onde os inquilinos geralmente esperam rendas mais baixas do que realmente são. Ao contrário de Lisboa, os arrendatários no Porto aumentaram o valor máximo para rendas em 99 euros, comparando com o valor real do mercado.

    O diferencial de rendas no Porto diminuiu 210%, uma vez que, no ano passado, os inquilinos esperavam rendas 90 euros inferiores ao preço de mercado.

    Estugarda, Haia e Valência são as cidades com as maiores disparidades
    A cidade alemã de Estugarda foi a que apresentou uma maior diferença entre os preços reais do mercado e a expectativa dos inquilinos. O preço máximo que as pessoas estão dispostas a pagar é de 1.100€, mas o valor do arrendamento de um apartamento mobilado de 1 a 3 quartos era de 1.890€, resultando numa diferença de 790€.
    Em Haia (Países Baixos) e Valência, apesar das disparidades serem menores do que Estugarda, as diferenças entre a realidade e a expectativa ainda são muito significativas, sendo que na primeira cidade a disparidade é de 408€ e na segunda é de 465€.

    Das 28 cidades analisadas, Utrecht foi a que apresentou expectativas mais alinhadas com a realidade, com os inquilinos a esperarem pagar apenas 3€ a mais do que o preço real do arrendamento. Já em Budapeste e Barcelona, o preço real do arrendamento foi superior às expectativas dos inquilinos, com uma diferença de 27€ e 54€, respectivamente.

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    JLL conclui venda da antiga sede da Beiersdorf

    Localizado em Queluz de Baixo, o edifício tem uma área total de 14.456 m², possui quatro pisos de escritórios, um armazém e 150 lugares de estacionamento

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    tagsJLL

    A equipa de Development do Departamento Capital Markets da JLL concluiu com sucesso a venda do edifício da antiga sede da Beiersdorf localizada em Queluz de Baixo, no seguimento da mudança da empresa para novas instalações que espelham a sua estratégia de crescimento. Esta transacção faz parte de um processo multidisciplinar que envolveu várias áreas de negócio da consultora oferendo diversos serviços ao cliente numa abordagem 360º.

    O imóvel de Queluz de Baixo, ideal para utilização como sede corporativa ou reconversão para outros usos, destaca-se pelas suas excelentes condições e amplos espaços exteriores. Com uma localização estratégica em Oeiras, entre Lisboa, Sintra e Cascais, o edifício beneficia de acessos privilegiados através da IC19, CREL e A5.

    A propriedade está inserida num terreno de 14.456 m² e é composta por um edifício de escritórios com quatro pisos e 3.255 m² de área bruta de construção, complementado ainda por um armazém de 190 m². Os espaços interiores incluem escritórios privados, áreas abertas, salas de reunião, uma cantina, um ginásio e várias zonas comuns. Além disso, o activo dispõe de um jardim e estacionamento para cerca de 150 veículos. Segundo uma análise preliminar do plano director municipal, há potencial para expandir a área de construção, tornando-o atractivo para um eventual projecto residencial.

    “Esta transacção reforça a nossa capacidade de criar soluções adaptadas às necessidades específicas dos nossos clientes, aliando uma abordagem multidisciplinar a um profundo conhecimento do mercado. Este imóvel destaca-se não só pela sua localização estratégica, mas também pelo potencial que oferece. Este é mais um exemplo que reflecte o crescente dinamismo do mercado imobiliário em Portugal ” comenta Augusto Arrochella Lobo, director de Capital Markets da JLL Portugal.

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    Patrícia Araújo reforça gestão da JLL

    JLL fortalece novo ciclo de gestão com nomeação de Patrícia Araújo para senior advisor. Com uma ligação de quase 30 anos à empresa, a profissional vai apoiar a direcção executiva no desenvolvimento estratégico do negócio

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    tagsJLL

    A JLL anuncia a nomeação de Patrícia Araújo para Senior Advisor. Com uma ligação de quase 30 anos e um profundo conhecimento da empresa e da sua cultura, a profissional vai apoiar a cúpula directiva da JLL na definição da estratégia para o negócio em Portugal.

    A JLL, que, em Portugal conta actualmente com cerca de 440 colaboradores e um volume de negócios anual próximo de 100 milhões de euros, fortalece assim o novo ciclo de gestão, iniciado após um processo de reestruturação da liderança e consolidação das equipas.

    Patrícia Araújo integrou a equipa fundadora da consultora em Portugal, em 1998, e manteve- se na empresa até início de 2024, tendo sido membro do Board entre 2011 e 2021. No seu percurso na JLL incluem-se os cargos de Head of Retail, liderando entre 2006 e 2020 uma das áreas que foi motor de crescimento da empresa, e Head of Corporate Social Responsability, de 2019 a 2024, assumindo a definição e implementação da estratégia de responsabilidade social da empresa, uma área que lhe é especialmente próxima. No período entre 2021 e início de 2024, prestou simultaneamente apoio transversal à gestão, já na qualidade de Senior Advisor, posição para a qual foi convidada a reassumir no início de 2025. No último ano, Patrícia Araújo fez uma pausa do mundo corporativo para se dedicar ao terceiro sector, focando-se exclusivamente em projectos de âmbito social.

    Para Carlos Cardoso, CEO da JLL Portugal, “o regresso da Patrícia é um marco estratégico. A par das suas competências interpessoais, de visão do negócio e conhecimento do mercado, esta é uma casa que viu nascer e crescer, e que conhece como ninguém. Estamos confiantes de que vai ter um papel chave na orientação estratégica da JLL, impulsionando o nosso crescimento”.

    Patrícia Araújo, senior advisor da JLL, assume estar “Estou particularmente entusiasmada por retomar esta posição num momento tão desafiante para a empresa. O mercado está em constante transformação, e o negócio precisa de se adaptar de forma ágil. Conciliar estas mudanças com as reestruturações de liderança recentes exige uma abordagem holística. A JLL sempre demonstrou capacidade de acompanhar as tendências, e estou convicta de que este será mais um capítulo de sucesso na sua longa história”.

    Patrícia Araújo iniciou o seu percurso profissional em 1994, mantendo-se durante três anos na área da Banca. A ligação ao sector imobiliário começou em 1997, com a sua entrada na JLL em Espanha, passando pelos escritórios de Madrid e Bilbao. Licenciada em Economia pela Nova SBE e Pós-graduada em Gestão e Investimento Imobiliário pelo ISCTE, Patrícia Araújo concluiu também o programa de Gestão de Organizações Sociais na AESE Business School.

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