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    2018 será o ano da construção nova

    Consciente de que o mercado está a atravessar uma das suas melhores fases, João Sousa, CEO da JPS Group aposta numa nova área – o Real Estate Investments. Uma mais valia para os investidores já que o objectivo é trabalhar com projectos chave-na-mão. Com provas dadas no residencial, o grupo prepara-se também para entrar em 2018 no mercado de comércio e serviços, em parceria com um investidor nacional

    Cidália Lopes
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    2018 será o ano da construção nova

    Consciente de que o mercado está a atravessar uma das suas melhores fases, João Sousa, CEO da JPS Group aposta numa nova área – o Real Estate Investments. Uma mais valia para os investidores já que o objectivo é trabalhar com projectos chave-na-mão. Com provas dadas no residencial, o grupo prepara-se também para entrar em 2018 no mercado de comércio e serviços, em parceria com um investidor nacional

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    Em entrevista ao CONSTRUIR, João Sousa, CEO do JPS Group reafirma a sua aposta na construção nova para as famílias portuguesas, mas não descarta outros nichos de mercado, nomeadamente os escritórios e comércio. 2018 vai trazer novidades nesse sentido.

    Texto: Cidália Lopes (clopes@construir,pt)

    Quando foi criada a JPS Group?

    A empresa surgiu em finais de 2014, embora já estivesse a ser pensado há algum tempo. Este projecto é fruto de uma acumulação de experiencias que eu próprio enquanto fundador da empresa vim a adquirir ao longo dos últimos anos, tendo estado sempre ligado à parte financeira e imobiliária.

    Ou seja, tirei Direito e exerci durante alguns, mas suspendi para me dedicar inteiramente à parte dos investimentos imobiliários, onde fazia o acompanhamento de alguns investimentos, não só em Portugal mas também na América do Sul, nomeadamente no Brasil. Depois o Brasil entrou em crise, os investidores viraram-se mais para a Europa. Depois com a crise na Europa estive fora nomeadamente em África e na Ásia (Dubai) onde acumulei experiencia.

    Dessa experiencia acumulada surge este projecto que quis que fosse, desde o início mais do que chegar, comprar um prédio ou um lote de terreno, e construir. Achei que havia uma oportunidade de mercado, por isso é nós nos estruturamos de forma diferente e hoje podemos dizer que somos uma empresa diferente e as nossas diferenças não só numa parte, só porque termos uma equipa de arquitectura. Somos uma empresa diferente porque conseguimos abranger de A a Z, fazer um projecto desde o estudo prévio até à venda e a estratégia da empresa foi sempre essa.

    Mas só recentemente é que avançaram com a oferta de um conjunto mais alargado de serviços…

    Sim porque não conseguimos de um dia para o outro por no mercado uma empresa com cerca de 40 trabalhadores. Isto leva tempo. À medida que os projectos vão aparecendo vamos fazendo a captação de capital humano para conseguir estruturar a empresa. Todas as empresas têm um início e hoje quase quatro anos depois foi de forma gradual e sustentada que conseguimos atingir este patamar.

    Neste momento são promotores, mas acabam por ser muito mais do que isso…

    Exacto, neste momento continuamos a ser um promotor e continuamos com os nossos próprios projectos e qualquer valência que seja necessária para concretizar esse projecto, desde engenharia, arquitectura, parte financeira, marketing ou vendas, nós não fazemos nada em outsourcing já que temos uma equipa que abrange todas estas áreas. Essa sempre foi a nossa forma de trabalhar. O que mudou agora é que passamos a disponibilizar esses serviços também para outros investidores com o JPSREI Investments.

    Torna-se mais rentável?

    Muito mais. Em termos de capacidade de respostas os nossos engenheiros, os nossos arquitectos, o nosso marketing está focado nos nossos projectos. Se contratarmos uma empresa que nos preste estes serviços nós somos mais um cliente e não existe esta comunicação e facilidade de termos os diferentes departamentos na sala ao lado. É uma mais valia. São custos acrescidos para a empresa, mas a médio e longo prazo vamos perceber que são apostas ganhas. E foi essa a filosofia que queremos disponibilizar para outros projectos que não sejam só os nossos.

    Como é que surgem então a JPS REI?

    Nós não queremos ser apenas uma empresa que faz os projectos de arquitectura para uma construtora ou para um investidor. Não queremos apenas vender serviços mas um conjunto de serviços, que no fundo possibilite uma operação na sua totalidade – chave-na-mão. Ou seja, queremos fazer com que alguns investimentos que estejam parados neste momento, seja a nível particular, institucional de bancos, fundos ou outros que olhem para a nossa empresa e vejam que se nós entregarmos o nosso projecto imobiliário que ainda precisa de ser desenvolvido, vendido, precisa de ser licenciado, esta empresa vai-nos resolver tudo. Ou seja, ir a um único sitio, entrar dentro de uma única empresa que consiga comunicar internamente com todos os departamentos e que consiga fazer uma operação de sucesso e não apenas vender um projecto.

    Por exemplo, se alguém nos pedir uma proposta para um projecto de arquitectura, nós temos toda a capacidade para o fazer mas não aceitamos. Ou vendemos um serviço integrado ou não aceitamos situações pontuais, isto porque nós temos felizmente muito trabalho o que não nos permite ‘desfocar’ só para fazer um projecto de arquitectura. Os nossos projectos são de alguma dimensão e em 2018 iremos também lançar outros projectos com uma dimensão considerável. Para nós só faz sentido aceitar um projecto se todos os departamentos a trabalharem em torno desse projecto.

    Pela experiência que tem no sector considera que o facto de a maior parte das empresas recorrerem ao outsourcing para os seus projectos poderá ter contribuído para acentuar a crise que ocorreu?

    Eu não tenho dados concretos, mas acredito que cerca de 95% dos promotores faziam tudo em outsourcing, com custos muito mais elevados. Além disso quando iniciavam o projecto não sabiam quando é que ia terminar porque as várias empresas não comunicavam entre si e, por vezes, iam dando prioridades a outros projectos e muitas vezes as próprias empresas acabavam por desaparecer, fossem gabinetes de arquitectura ou empresas de engenharia. Não estavam próximos dos projectos e não havia um controlo efectivo de todo o processo. Isso fez com houvessem muitos projectos que não se concretizassem por esse motivo.

    Também a questão dos custos foi determinante. Muitos promotores iniciavam um projecto com um business plan com determinados custos e quando colocavam o seu produto no mercado os custos de comercialização e a forma como o mercado estava a responder já eram outros o que fez com que o retorno não fosse o esperado. A verdade é que alguns projectos caíram por falta de estrutura desses promotores.

    Como tem sido a recepção do mercado em relação à vossa empresa?

    Acho que tem sido realmente boa. Nos abrirmos há cerca de três meses com esta valência, por isso não podemos esperar que uma solução nova no mercado seja logo acolhida e tenha um sucesso estonteante. Mas acreditamos que 2018 vai trazer algo muito positivo e vai haver uma aceitação grande.

    No fundo o que queremos é que um investidor ou um promotor venha ter connosco e nos diga que tem um determinado projecto que quer que nos façamos todo o desenvolvimento, porque no fundo o que os investidores querem é saber quanto vão ganhar e quando e se puder centralizar todo o trabalho numa só empresa é muito fácil e económico. Acredito que este é um conceito que vai vingar, não tenho dúvidas.

    Este é um conceito único no mercado e entrar numa única empresa que tem por trás de si todos os serviços, que conseguem fazer a construção e a promoção imobiliária numa única empresa vai ser seguramente uma mais – valia.

    Quando aparece um conceito novo as pessoas tendem a demorar um pouco mais tempo a aceitar e a perceber se faz sentido, mas irao perceber que faz muito mais sentido o promotor / investidor ficar só focado no investimento e terem apenas uma empresa a fazer todo o trabalho.

    Como têm desenvolvido essa informação para o mercado?

    A nossa principal preocupação é que este tipo de investimento fosse o front office da empresa e das capacidades da empresa. Nos temos abordado alguns investidores, sendo que é muito recente a abertura e por isso 2018 vai ser um para reforçar este conceito.

    A JPS REI surge efetivamente na altura ideal para papel junto dos investidores…

    Exactamente junto dos investidores estrangeiros. Não há muito tempo em conversa com um desses investidores, ele não entendia muitos dos processos e passos necessários para avançar com um projecto porque vinha de uma cultura completamente diferente e isso é algo difícil de perceber. Quando um investidor pretende aplicar alguns milhões em Portugal, há situações burocráticas que podem levar aos investidores estrangeiros a desistir. E por isso é muito mais fácil se existir um parceiro local que me entregasse o produto chave-na-mão.  E é esse o caminho que queremos seguir e pelo qual vamos lutar.

    O foco da JPS REI será apenas na habitação ou estão preparados para acompanhar todo o tipo de projectos?

    Até agora o nosso foco tem sido a parte residencial, até por conta dos nossos próprios projectos. Mas vamos também olhar para outro tipo de projectos, nomeadamente, na área do comércio, escritórios. Neste caso, tem havido um grande crescimento já que com a retoma da economia vão ser necessários mais espaços e mais lojas. Existe pouca oferta para a procura e nós estamos atentos a esse mercado. Aliás, ainda no primeiro trimestre de 2018 iremos lançar a componente de comércio e serviços.

    Posso adiantar que até ao primeiro semestre de 2018 iremos lançar um projecto residencial que tem também a componente de comércio e serviços. Ou seja, não nos vamos focar só no residencial até porque há nichos de mercado muito interessantes: residências seniores, clinicas e residências para estudantes. É nestas áreas que os investidores estão mais atentos. Este vai ser um projecto nosso em parceria com um investidor nacional, a outra empresa tem uma parte residencial e nós vamos desenvolver a parte correspondente ao comercio e serviços (2 mil m2).

    Há também outros nichos de mercado muito interessantes e nos quais também temos interesse, tais como as residências de estudantes, residências seniores, clinicas.

    Quais as perspectivas para 2018?

    Acabamos o 2017 que foi um excelente. Terminados o Lux Residence que foi todo vendido em planta. Lançamos os Sky City, que deverá estar concluído entre 2020 e 2021 e acabamos de lançar o The Village, na Malveira, que acaba por ser um relançamento já que foi um projecto que ficou parado com a crise. Portanto, em termos de número podemos estar a falar de algumas dezenas de milhões de euros no que diz respeito a parte imobiliária. Por exemplo, o Sky City é um projecto que tem um investimento avultado pela sua dimensão. Os projectos que ai veem também tem alguma expressão e cujo investimento vai ser aplicado de forma faseada e também, como é normal com o apoio da banca.

    O porquê da construção nova e não a reabilitação?

    Desde 2015 e ano após ano tem existido realmente um foco muito grande na parte da reabilitação. Nós sentimos isso, tanto que o nosso primeiro projecto foi na reabilitação. Felizmente já se começa a estender além das principais artérias da cidade, mas existe aqui uma procura muito grande e não existe oferta em quantidade suficiente que é a parte da construção nova para famílias portuguesas. Nós percebemos que esse tinha que ser o nosso caminho, porque neste momento existe realmente o mercado estrangeiro que aposta muito nas áreas nobres de Lisboa, dai se falar muito da reabilitação. E onde é que está a oferta para as famílias portuguesas? As famílias portuguesas que compram casas nas zonas históricas das cidades é um numero residual e dai a nossa aposta na construção nova. Percebemos claramente que foi uma aposta ganha e vai ser claramente o nosso foco durante os próximos anos.

    Ainda assim, a reabilitação não está posta de parte e, neste momento, estamos a analisar alguns projectos. Mas terá que ser algo muito bem estudado e estruturado, porque de momento existem já muitos produtos e muita oferta e o mercado está a atingir valores que, há cerca de um ano, todos pensávamos que seria impossível.

    A nossa aposta vai ser portanto na construção nova onde existe um desequilíbrio muito grande entre a oferta e a procura. Os produtos que haviam estão desactualizados, tendo em conta as actuais necessidades dos clientes e um jovem casal não se identifica com uma construção de há 20 anos. Estes projectos fazem falta porque durante muitos anos não se investiu em novos projectos e 2018 vai trazer muitos mais desenvolvimentos nessa área.

    Os valores na habitação nova também estão inflacionados? Mais construção vai equilibrar esses valores?

    Os valores cresceram face à oferta e procura mas mesmo com o aumento da oferta não acredito que os valores por metro quadrado desçam. Estamos a falar de cidades que têm valores muito dispares em relação as outras cidades e onde teria que haver muitos projectos para os valores descerem.

    Além da grande Lisboa ponderam investir em alguma outra cidade?

    Como tem vindo a ser normal, Lisboa é onde acontecem a maioria dos grandes projectos e logo em seguida há o Porto e por isso, de uma forma normal, prevemos apostar também nesta cidade, embora neste momento não haja nada em concreto. Isto porque nós temos um conceito diferente e antes de replicá-lo há que o consolidar e fazê-lo antes poderia trazer risco desnecessários.

    E relativamente ao crowfunding, em que fase está o projecto da plataforma?

    Ainda estamos a desenvolver a plataforma, dado que ainda estamos na fase de análise dos projectos que vamos inserir. Estamos a falar de uma situação também nova em Portugal. Nós queremos acrescentar ao mercado segurança e não incerteza e estas plataformas, que em Portugal são uma novidade, só foram regulamentadas quanto às medidas sancionatórias há cerca de dois meses e só faz sentido termos uma plataforma aberta ao público com projectos que sejam sólidos.

    Mas acreditam que, embora o crowfunding tenha certas especificidades, poderá afirmar-se como uma forma de investimento alternativo?

    Sim claro. Na nossa opinião e de acordo com a nossa estratégia esses projectos fazem mais sentido para quem quer fazer pequenos investimentos e para quem quer ter varias fontes de rendimento que não as tradicionais. Se noutros países funciona porque não funcionar em Portugal.

    Contudo, é natural a desconfiança. O mundo digital veio mudar todo o mundo, onde tudo é online. Mas também aqui queremos inovar já que em conjunto com a componente da plataforma online, queremos ser também porta de entrada da nossa empresa e onde também podemos dar a cara e aliar a parte visual ao digital por forma a transmitir mais confiança.

    Os projectos que iremos colocar na plataforma não serão da nossa carteira de projectos exatamente para que ambas áreas não entrem em conflito e para que não haja a ideia de que estamosa utilizar a plataforma para financiar os nossos projectos. Pretendemos que sejam projectos externos e como tal terão que ser bem avaliados, o que será feito por entidade externa. Queremos que haja essa distinção e essa transparência.

    Como tem estado a reagir a banca no que toca ao crescimento da nova construção, na medida em que são uma peça essencial para os vossos clientes?

    A verdade é que, com a crise, a banca fechou praticamente 100% do credito à habitação. Cometeram-se erros que ainda hoje se estão a pagar. Por outro lado, a banca hoje percebeu que existe uma nova procura e abriu novamente o credito à habitação e isso é fundamental para a construção nova. O conceito de sermos proprietários está muito enraizado na cultura dos portugueses. Em cada 10 pessoas, 7 a 8 são proprietários. Mas para comprar uma casa de 200 mil, 300 mil ou 400 mil euros, um jovem casal necessita de financiamento. Mais de metade dos proprietários têm crédito à habitação. A banca percebeu esta necessidade mas percebeu também que tinha que ter novos critérios para que não se cometessem os mesmos erros antes da crise. Até porque esta crise foi superior à crise na década de 80 e veio devastar quase por completo um sector.

    A banca está mais cautelosa em termos de produtos que estão a disponibilizar?

    Sim completamente. Existem novos critérios em termos de avaliação de risco, muito embora o Banco de Portugal já tenha anunciado que gostaria que fossem colocados mais limites ao credito a habitação exactamente para acautelar possíveis problemas. Por exemplo, não existe um limite de concessão de créditos às famílias.

    Tem que se perceber quais foram os erros cometidos anteriormente, para que não voltem a acontecer. Mesmo que hoje se fale da recuperação económica e que o país viva um novo fôlego, não podemos esquecer que Portugal passou um período muito complicado.

    Tem que haver essa preocupação de quem está no mercado de actuar de forma consciente. Não vale a pena queremos fazer tudo hoje porque amanha as situações podem-se complicar, tanto da parte dos promotores como da parte financeira.

    É preferível ter um mercado sólido do que um mercado que não exista, de especulação. Se as bases forem sólidas o mercado estará para durar muito. Caso contrário os preços vão voltar a subir e os mercados a cair e voltaremos a um período negro.

    Tendo em conta que sabemos que as crises neste mercado são cíclicas, como é que uma empresa como a JPS Group se defende de uma situação dessas?

    Tendo em conta o mercado actualmente, não se perspectiva uma crise tão cedo, contudo temos que estar obviamente preparados. Se o mercado estiver bem preparado, se não se cometer os erros do passado, o mercado vai estar para durar e não vai haver crise tão acentuada, mesmo que a haja. O que pode haver é o equilíbrio entre a oferta e a procura e onde sobrevivem de forma natural a melhor oferta, o melhor preço, a melhor qualidade. No nosso caso em particular, por termos tantas valências tocamos em todos os sectores do imobiliário e recolhemos diariamente índices de todos os sectores: quais são as dinâmicas que a arquitectura está a ter, quais os novos processos da engenharia, o nosso departamento jurídico sabe que a parte burocrática dos licenciamentos. Não é que tenhamos criado uma empresa anti-crise mas estamos mais bem preparados pelo facto de termos estas valências e por percebermos de forma muito clara como é que o mercado está a reagir. E este conhecimento permite-nos adequar às necessidades do mercado e a forma como estamos estruturados vai fazer toda a diferença. Temos também que perceber que hoje muda tudo muito rápido. E basta acontecer algo inesperado que a mudança torna-se algo efectivo. As necessidades de hoje não serão as necessidades daqui a cinco anos. E neste aspecto as redes sociais foram as grandes responsáveis. Deu-se uma inovação tremenda no sector imobiliário. Desde 2014, 2015 existem novos players no mercado, com novas estratégias. Mas por outro lado, temos que nos questionar: será que havia uma estratégia? Construía-se e procurava-se saber se havia procura para essa construção? Hoje antes de lançarmos um projecto fazemo um estudo de mercado, uma analise da procura e eu acho que os novos players trazem novas ideias e estão muito mais bem preparados.

    Para 2018 que outras novidades?

    Além dos novos empreendimentos, obviamente, estamos neste momento a preparar o novo showroom, que irá funcionar em Lisboa e que deverá estar pronto ainda no primeiro semestre. E este showroom tem a particularidade de permitir ao cliente escolher os materiais para o seu apartamento e onde estão presentes sempre arquitectos e designer da nossa equipa. Em vez de verem o projecto apenas em planta têm a possibilidade de verem em tamanho real as áreas dos apartamentos.

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    Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)

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    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros

    Mercado de compra e arrendamento liderado por brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, seguindo-se norte-americanos (9%) e angolanos (5%)

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    A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem-se afirmado como um polo de atracção de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com características “marcadamente turísticas” e que apresenta “oportunidades” no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Novembro de 2024, a rede registou transacções por parte de clientes estrangeiros em todos os 17 concelhos da AMP, de forma mais acentuada em cinco deles. Em evidência, esteve o concelho do Porto que representou um terço da procura, seguido de Vila Nova de Gaia com um quarto dessa procura. Neste período, estes cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição de imóveis (51,3%), face ao arrendamento, contudo o equilíbrio foi notório.

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, “a AMP é uma zona  em expansão que se tem posicionado não só como um destino turístico, mas também na fixação de investimento e residentes não habituais. O segmento habitacional sobressai na procura global de investimento internacional nesta região, pelo que poderá haver um reforço da participação destes clientes durante o ano de 2025, até porque Portugal continua no radar de muitas famílias estrangeiras e investidores”.

    Os dados agora apresentados e relativos aos meses em referência mostram que, por concelho, Porto lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 33,7% do total na região. Seguem-se Vila Nova de Gaia (26,4%), o concelho que mais cresceu nas preferências dos cidadãos além-fronteiras; Matosinhos (11,9%); Maia (7,7%) e Gondomar (6,2%), sendo que este último perdeu a 4ª posição por troca com o concelho da Maia, responsável por uma em cada 13 transacções concretizadas.

     

    Entre os mercados que elegeram a AMP, foram 59 nacionalidades estrangeiras que privilegiaram a aquisição ou arrendamento de imóveis na região. Em destaque os clientes brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, um aumento de quase dois pontos percentuais (p.p.) face a igual período 2023. Já os clientes norte-americanos representaram 9% das transacções e os angolanos 5%. Israelitas e ucranianos com cerca de 4% das transacções cada, ocuparam a 4ª e 5ª posição, respectivamente.

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    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025

    Painel do 72º Barómetro do IPDT prevê até 33 milhões de hóspedes e 6,5 MM€ em proveitos. Segundo Jorge Costa, presidente do IPDT, “Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”

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    tagsIPDT

    Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) revelam uma expectativa “optimista” para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do sector apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas.

    Esta nova edição do IPDT decorreu entre 4 e 18 de Outubro de 2024, reunindo 45 respostas válidas, de um painel de 175 profissionais em funções de direcção e administração em várias áreas que integram o sector do turismo.

    No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões, superando os 30 milhões registados em 2023. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projectarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros.

    Relativamente aos factores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos inquiridos, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, reflectem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atractividade do sector turístico.

    Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflecte o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às actuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”.

    Apesar do cenário encorajador e positivo, o sector enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do sector, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

    Os especialistas alertam ainda para desmistificação da percepção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do sector.

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    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa

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    A Porta da Frente Christie’s, mediadora com quase três décadas de experiência no mercado imobiliário de luxo em Portugal, anuncia a aquisição de 50% da operação em Portugal da Piquet Realty, mediadora com origem norte-americana e sede em Miami, e com forte presença em mercados de gama alta no Brasil.

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa.

    “Este é um passo estratégico essencial para fortalecer a nossa presença em mercados-chave. A sinergia com uma marca de DNA norte-americano e com forte proximidade ao mercado brasileiro é, sem dúvida, a melhor forma de fortalecer a nossa liderança nestes dois mercados. Este investimento da Porta da Frente é um claro sinal da aposta que estamos a fazer no crescimento e reforço da liderança da Porta da Frente no segmento premium em Portugal “, sublinha João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Marlos Gonçalves, CEO da Piquet Realty Portugal, reforça que “esta colaboração é o encontro entre duas marcas com visão e ambição partilhadas. Estamos entusiasmados em juntar forças e proporcionar um serviço ainda mais distinto e personalizado aos nossos clientes em Portugal, com o reforço da estrutura e know-how da Porta da Frente”.

    Com a integração das equipas, prevê o aumento do número de consultores especializados. Paralelamente, a parceria reforça o compromisso com a excelência no mercado imobiliário de luxo e a consolidação da posição de ambas as marcas como líderes no segmento premium em Portugal.

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    Worx: Optimismo para 2025

    Com o fecho do ano de 2024, a Worx Real Estate Consultants apresenta as conclusões finais da actividade do mercado imobiliário em 2024 e dá a conhecer as suas perspectivas para o desenrolar do ano de 2025

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    A primeira nota vai para o balanço positivo de 2024, transversal a todos os sectores, com a consultora a destacar o mercado de arrendamento de escritórios de Lisboa, com mais de 204.000 m2 colocados, valor que representa igualmente um aumento notável de 77% na procura face a 2023, e os 2.300 milhões de euros de investimento no imobiliário comercial.

    Pedro Rutkowski, CEO da Worx, fala de como o imobiliário soube, mais uma vez, superar-se em 2024, e demonstrar a sua resiliência face ao enquadramento económico-financeiro, depois de um ano de actividade mais fraca como foi 2023. Antevê que “2025 comece em nota positiva, com o contexto financeiro cada vez mais favorável e uma mão cheia de oportunidades de investimento em Portugal, seja em que sector for”, sublinha o CEO da Worx.

    O quarto trimestre do ano assinalou a maior transacção do ano, com a aquisição do Projecto Athos composto por diversos supermercados e stand alones do grupo Os Mosqueteiros, cujo comprador Leadcrest Capital Partners já adquiriu uma participação de 49% num valor que ronda os 250 milhões de euros. Não é, por isso, difícil que o sector do retalho tenha agregado a maior fatia do volume de investimento, com 1.130 milhões de euros, tendo quase duplicado em relação a 2023 e destacando-se como o segundo melhor ano na última década.

    Os sectores hoteleiro e de escritórios acumularam de resto mais de um terço do total do investimento, com 20% e 15% respectivamente. A venda do Conrad Algarve também no final do ano de 2024, comprado pela Quinta do Lago por €150 milhões, foi a operação de maior relevo dentro do sector hoteleiro. O sector de escritórios perdeu protagonismo para outros sectores, mas ainda contou com a operação de relevo da venda da K-Tower à Real IS, totalizando perto de 345 milhões de euros.

    As recentes reduções das taxas de juro conduziram a alguma aceleração da actividade de investimento. No entanto, já é evidente uma redução das diferenças na negociação dos valores de compra e venda, à medida que as condições de financiamento se tornam mais favoráveis. Daí que também se preveja uma recuperação mais substancial em 2025.

    Em termos prospectivos, espera-se um crescimento significativo do investimento nos sectores residencial e logístico, juntamente com uma recuperação contínua da atractividade do sector dos escritórios. Dado que se avizinham novas reduções das taxas de juro, é provável que se verifique uma compressão das yields prime.

    Pedro Rutkowski conclui que “fechamos 2024 com resultados históricos no sector, e olhamos para 2025 de forma optimista, na expectativa de ver os novos projectos que estão a surgir no mercado. Portugal continua a marcar pontos como destino de excelência para investidores e multinacionais, e estamos certos de que vamos manter este nosso posicionamento.”

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    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills

    Savills reforça departamento de Building and Project Consultancy & Architecture com duas novas contratações. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate e Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management

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    Filipa Vozone e Luís Alves acabam de integrar o departamento de Building and Project Consultancy & Architecture onde irão assumir posições estratégicas e contribuir para a expansão e inovação das áreas que lideram. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate, trazendo consigo a missão de consolidar a área de Project Management e lançar o segmento de hospitality no departamento. Por sua vez, Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management.

    Filipa Vozone conta com mais de duas décadas de experiência profissional como gestora de projectos imobiliários. Liderou projectos nos segmentos da hotelaria, escritórios e habitação, desde a fase inicial de concepção até à entrega final. A sua formação inclui uma licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, uma pós-graduação em Gestão de Projectos pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o Curso Geral de Gestão pela NOVA School of Business & Economics e ainda uma certificação como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute.

    Luís Alves apresenta mais de duas décadas de experiência, é licenciado em Engenharia Civil e membro sénior da Ordem dos Engenheiros. A sua trajectória destaca-se pela liderança de equipas multidisciplinares em projecto, fiscalização e direcção de obra, desenvolvimento de áreas de negócio e pela sua capacidade de estabelecer relações sólidas com clientes e parceiros.

    “A Filipa e o Luís trazem uma combinação única de experiência, competências e visão estratégica. Ao longo das suas carreiras, demonstraram ser líderes inspiradores, capazes de transformar desafios em oportunidades. Estou confiante de que a sua contribuição será determinante para fortalecer a nossa capacidade de entrega e elevar ainda mais o padrão de excelência dos nossos projectos. A Savills continua a investir em talento, reafirmando o compromisso com os clientes e a responder de forma ainda mais eficaz aos desafios do mercado”, justifica Joana Rodrigues, BPC & Architecture Director da Savills.

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    Coldwell Banker Portugal reconhecida com Quality Award da Consumer Choice

    Sistema de avaliação em Portugal qualifica marcas de excelência com base na experiência concreta dos clientes. No caso da mediadora, quando solicitados para resumir a experiência com a marca numa só palavra, os clientes destacaram, acima de tudo, a “confiança”, a “honestidade” e a “excelência” como atributos distintivos das agências e dos profissionais

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    A Coldwell Banker Portugal foi distinguida com o Quality Award 2025 da Consumer Choice na categoria de imobiliário. Este reconhecimento atesta o compromisso da marca com a “excelência, tanto a nível de portefólio de imóveis como de serviço e relação com o cliente”, que sustenta a proposta de “uma experiência imobiliária extraordinária”. Além disso, traduz o principal objectivo da marca: “Ser uma referência no sector e defender os interesses dos clientes acima de todos os outros”.

    O sistema Quality Award avalia as marcas com base na experiência real e directa dos consumidores ou clientes, que as classificam em dez dimensões, como o atendimento, a confiança, a qualidade percebida, entre outras. Após a avaliação de 2000 marcas em mais de 300 categorias, nesta que foi a segunda edição dos Quality Awards, os clientes portugueses premiaram a marca Coldwell Banker Portugal com uma notável pontuação global de 91,9%.

    A Coldwell Banker Portugal recebeu uma avaliação consistentemente elevada em todos os critérios. Quando solicitados para resumir a experiência com a marca numa só palavra, os clientes destacaram, acima de tudo, a “confiança”, a “honestidade” e a “excelência” como atributos distintivos das agências e dos profissionais.

    A avaliação dos consumidores permitiu, também, mapear alguns dos principais factores que diferenciam a proposta de valor da marca. A fiabilidade e responsabilidade, a qualidade de atendimento dos consultores, a transparência e a comunicação com o cliente, a exclusividade, a inovação e a ética foram alguns dos pontos referidos.

    “A procura constante pela excelência é um traço marcante do ADN da Coldwell Banker. Desde a chegada da marca a Portugal, em 2017, cada agência tem trabalhado diariamente para oferecer uma experiência imobiliária ímpar. Isto passa pela competência dos nossos consultores, desde logo ao construir uma relação especial com os clientes, mas também por dinamizar acções internas de formação e inovação que nos permitem impulsionar a qualidade em cada etapa da consulta, do aconselhamento e do acompanhamento de um cliente”, refere Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal.

    A Consumer Choice está presente em oito países e dois continentes. Em Portugal, é especialista  nos sistemas de avaliação de marcas e o único certificado com ISO 9001, tendo um impacto significativo na decisão de compra dos consumidores.

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    JLL e CBRE comercializam Arquiparque 7

    Arquiparque 7, em Miraflores, fica apenas com três pisos disponíveis, prontos a entrar, num total de 2.400m2. A comercialização foi entregue às consultoras JLL e CBRE

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    O Arquiparque 7, localizado em Miraflores, conta com acessos privilegiados à A5, CRIL ou Avenida Marginal. No edifício, estão ainda disponíveis o quarto, quinto e sétimo pisos, com aproximadamente 900m2, 800m2 e 700m2 respectivamente. São ideais para empresas que procurem espaços prontos a ocupar, com necessidade reduzida de investimento em fit-out.

    O corredor oeste, caracteriza-se pela qualidade dos edifícios com valores de renda muito competitivos face às restantes zonas do mercado de escritórios. Miraflores continua a ser opção para grandes empresas e sedes corporativas.

    “O edifício Arquiparque 7 está bem posicionado em três aspectos essenciais para muitos ocupantes: excelentes acessibilidades e proximidade ao aeroporto e centro da cidade; inserido numa malha urbana que lhe permite estar rodeado de amenities; e por fim uma área total disponível de 2.400m2 que já dá resposta a ocupantes de pequena e média dimensão. É uma opção ideal para qualquer empresa que procure uma renda competitiva e uma entrada praticamente imediata”, considera André Almada, senior director de A&T Offices na CBRE Portugal.

    O Arquiparque 7 tem em curso trabalhos de renovação nas zonas comuns e de melhoramento do edifício. Conta já como inquilinos a L’Oréal, a Vantage Towers e a Parvalorem e está pronto para receber novos ocupantes, de pequena ou média dimensão, que procurem espaços modernos e boas acessibilidades.

    “A procura por espaços de elevada qualidade nesta zona, sobretudo por empresas na área da tecnologia, é um sinal positivo. A verdade é que, após um profundo processo de mudança no mundo do trabalho, as empresas procuram espaços cada vez mais modernos e sustentáveis, com melhores localizações, em edifícios de que os seus colaboradores gostem e em que se sintam bem. As mais recentes renovações em curso no Arquiparque 7 vão exactamente nesse sentido, adaptando este activo às actuais necessidades do mercado” afirma
    Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of offices da JLL.

     

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    CBRE: Investimento em imobiliário de rendimento cresceu 44% em 2024

    Hotelaria e retalho, em conjunto, totalizaram 1,6 mil milhões de euros transaccionados e representaram 73% das transacções totais, posicionando-se como os sectores estrela em 2024. Em hotelaria, a consultora adianta ainda que 42% do capital investido é de origem estrangeira

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    A consultora CBRE estima que o investimento em imobiliário comercial de rendimento em 2024 tenha crescido cerca de 44% face a 2023, totalizando mais de 2,3 mil milhões de euros. O investimento distribui-se sobretudo pelas regiões de Lisboa, que captou 50% do montante, Porto com 4% e Algarve que, devido ao enorme dinamismo do sector de hotéis, captou 8% do total do valor investido. Em hotelaria, a consultora adianta ainda que 42% do capital investido é de origem estrangeira.

    A distribuição por sectores posiciona o retalho como sector estrela, nomeadamente com 50% do volume de investimento e hotelaria com 23%, seguidos do sector de escritórios com 14%, residências de estudantes que representaram 8% e os sectores de industrial e logística na cauda da tabela, com 4%. No sector de industrial e logística o baixo volume de investimento captado prende-se sobretudo com a falta de oferta para satisfazer a procura latente.

    As yields têm se mantido geralmente estáveis, no entanto, alguns sectores, como High Street Retail, Centros Comerciais e Residências de Estudantes, já apresentam sinais de compressão. Com a esperada redução do custo do capital próprio e do financiamento, prevê-se que as yields acompanhem essa mesma tendência de descida. No entanto, esta tendência é ainda afectada pelas dificuldades que atravessam países como a Alemanha, França e Reino Unido.

    Durante o ano de 2024, a consultora registou um total de 83 transacções, 17% abaixo do ano anterior. Entre o Top-3 das maiores transacções do ano, a CBRE esteve envolvida na assessoria de duas delas, destacando- se a venda do Conrad Hotel Algarve pela ECS à Quinta do Lago, naquela que foi a maior transacção de sempre de um single-asset hoteleiro em Portugal.

    A consultora adianta ainda que, tendo em conta as transacções que se encontram em fase de due diligence e o pipeline esperado para o resto do ano, 2025 poderá manter-se em linha com o volume de investimento de 2024 ou até apresentar algum crescimento, ainda que ligeiro.

    “2024 foi de facto um ano de recuperação e retoma da confiança face ao ano anterior. Com o recuar da inflação e consequente descida das taxas de juro voltou a registar-se um dinamismo interessante nas transacções o que, aliando aos fundamentos que o nosso país apresenta, imprimiu novamente ritmo no mercado e fez com que os investidores voltassem a considerar de forma séria as oportunidades que Portugal tem para oferecer no mercado imobiliário. Mais uma vez com a venda de centros comerciais e hotéis de renome estes sectores destacaram-se nas suas performances, mas prevemos que a procura por produtos alternativos como as residências de estudantes, saúde e senior living continue a aumentar”, comenta Francisco Horta e Costa, managing director na CBRE Portugal.

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    ‘Atlântico Living’ aposta no mercado residencial em Matosinhos

    Actualmente, a ’Atlântico Living’ tem em desenvolvimento três projectos, com um total de 126 apartamentos, num investimento superior a 25 milhões de euros. Para 2025, a promotora prepara novos empreendimentos na região do Porto

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    A promotora ‘Atlântico Living’ nasce com uma visão “diferenciadora” para o mercado, “inspirada no horizonte e no oceano” e que pretende desenvolver projectos residenciais e comerciais que aliam “conforto, inovação e qualidade”.

    “Com a missão de desenvolver projectos residências e comerciais que se adaptem às novas vivências e necessidades, cada projecto reflecte a evolução do estilo de vida contemporâneo”, afirma os responsáveis da promotora.

    Actualmente, a ’Atlântico Living’ tem em desenvolvimento e em comercialização três projectos situados em Matosinhos, com um total de 126 apartamentos de tipologias T0 a T3, num investimento superior a 25 milhões de euros.

    Para 2025, a promotora prepara novos empreendimentos, reafirmando o seu “compromisso com a transformação do sector imobiliário na região do Porto”.

    Caulinos Residences é o primeiro empreendimento da ‘Atlântico Living’ e já se encontra em fase de construção. Este projecto, pensado para jovens em início de vida independente ou investidores, oferece apartamentos T0 de design “moderno e funcional”. A complementar a componente residencial deste projecto, está também em desenvolvimento o Caulinos Services, um espaço comercial que visa promover a “conveniência e integração local”.

    Ainda em Matosinhos, a promotora apresenta o Eleven, um empreendimento que “redefine” o conceito de viver bem, com apartamentos concebidos para “proporcionar elegância, conforto e experiências residenciais” de qualidade superior.

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    GuestReady inicia operação nos Açores no 1º trimestre de 2025

    A GuestReady pretende montar um centro de operações na ilha de S. Miguel e já tem uma meta estabelecida: alcançar as 200 propriedades sob gestão até ao final de 2026

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    A GuestReady está a preparar-se para abrir operações nos Açores e começar a receber hóspedes no primeiro trimestre de 2025. Com esta decisão estratégica, a gestora de Alojamento Local passará assim a ter operações físicas em todo o território nacional, arquipélagos da Madeira e dos Açores incluídos.
    O sector turístico tem já uma enorme relevância para a região, correspondendo actualmente a 17% do PIB (produto interno bruto) e integrando 17% dos postos de emprego locais, atingindo uma receita total de quase mil milhões de euros, segundo dados comunicados recentemente pela secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas.
    Neste panorama, o AL apresenta-se como uma peça-chave valiosa: segundo o Turismo dos Açores, cerca de 42.2% do total de dormidas de 2024, calculadas entre Janeiro e Setembro, corresponderam a reservas em estabelecimentos de alojamento local.

    A GuestReady pretende montar um centro de operações na ilha de S. Miguel e já tem uma meta estabelecida: alcançar as 200 propriedades sob gestão até ao final de 2026.  “Estamos muito entusiasmados com este importante passo que estamos a dar”, adianta Rui Silva, director geral da GuestReady em Portugal. “Temos vindo a estudar o mercado e estamos interessados em expandir, quer organicamente quer pela aquisição de empresas e portfólios locais, algo que já fizemos no passado e que pode ser essencial para o sucesso de uma nova operação. Como aconteceu na Madeira, o objectivo de uma aquisição nos Açores seria a integração de toda a equipa da empresa nas nossas operações, aproveitando o know-how local e as relações já estabelecidas com os clientes”, afirma o responsável.

    Recorde-se que a chegada da GuestReady ao arquipélago da Madeira aconteceu no final de 2022, com a aquisição do portfólio da AYS Madeira Property Management, que neste curto período triplicou de volume e conta agora com mais de cem unidades sob gestão. A equipa de operações local manteve-se desde então, sendo apoiada por toda a operação da empresa nacional, e as relações com prestadores de serviços madeirenses multiplicaram-se para limpezas e manutenção, mas também para concierges, lavandarias e outros serviços.

    A GuestReady está presente em Portugal desde 2018, ano em que comprou a Oporto City Flats. Em 2021 completou a aquisição da The Porto Concierge e, como referido, em 2022 entrou na Madeira com a aquisição do portfólio e operações da AYS Property Management. Em Portugal tem mais de 100 trabalhadores directos e contrata os serviços de várias centenas de outros trabalhadores, quer como prestadores de serviços à GuestReady, quer como funcionários ou prestadores de serviços de empresas parceiras de limpeza, manutenção e lavandaria.

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