ULI coloca Lisboa na 11ª posição para o investimento imobiliário
O sector dos serviços, das residências para estudantes, a construção nova e a remodelação de centros comerciais bem localizados são os nichos de mercado onde se prevê um maior crescimento para Lisboa, destaca ainda a ULI no seu estudo anual
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O estudo Emerging Trends in Real Estate Europe para 2018, realizado em conjunto pela consultora PwC e o Urban Land Institute (ULI) coloca a cidade de Lisboa no 11º lugar, descendo quatro posições face a 2017.
De um total de 31 cidades analisadas, Lisboa ocupava desde 2015 o top 10 das cidades com maiores perspectivas de crescimento e desenvolvimento no mercado imobiliário. Foi aliás nesse ano que Lisboa catapultou, literalmente, da 26ª posição, em 2014, para o 9º lugar em 2015, subindo novamente mais duas posições em 2016 e mantendo-se na 7ª posição ainda no ano passado.
Para 2018, a ULI prevê efectivamente uma descida nessa posição, contudo, os inquiridos continuam a considerar Lisboa como “uma cidade a manter sob a mira do investimento”. Na realidade, a razão pela qual Lisboa desceu na classificação das cidades mais emergentes estará relacionado com o facto de alguns inquiridos considerarem Portugal como um mercado pequeno e com “alguns pontos de interrogação ao nível da liquidez”. Ainda assim, é de salientar que todos os inquiridos consideraram viável investir em Lisboa tendo em conta a actual estabilidade económica e os preços baixos. Além disso, Lisboa, é conhecida como sendo uma cidade bastante “avançada em termos tecnológicos” o que provoca curiosidade ao nível de empresas que queiram aqui instalar os seus serviços de back office.
A par de Lisboa, também Barcelona ficou igualmente na 11ª posição do Emerging Trends in Real Estate Europe. Em causa, a instabilidade económica na Catalunha. Contudo, muitos dos investidores que normalmente apostam no mercado espanhol, tem agora uma visão mais alargada do ângulo de acção e ponderam investir também em Lisboa, pela proximidade e por apresentar características igualmente vantajosas.
O sector dos serviços, das residências para estudantes, a construção nova e a remodelação de centros comerciais bem localizados são os nichos de mercado onde se prevê um maior crescimento para Lisboa, destaca ainda a ULI no seu estudo anual.
Berlim mantém a primeira posição do estudo pelo quarto ano consecutivo, como a cidade mais “vibrante”, “fantástica” e com o mercado mais “quente” da Europa, tanto em termos de preços como de rentabilidades.