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    Arquitectura

    “Gostamos de explorar materiais e de uma arquitectura depurada”

    Pedro Ferreira e Helena Vieira fundaram o Plano Humano há quase uma década. Em entrevista ao CONSTRUIR falam sobre o percurso do gabinete, os projectos mais emblemáticos e as ideias que norteiam o futuro

    Ana Rita Sevilha
    Arquitectura

    “Gostamos de explorar materiais e de uma arquitectura depurada”

    Pedro Ferreira e Helena Vieira fundaram o Plano Humano há quase uma década. Em entrevista ao CONSTRUIR falam sobre o percurso do gabinete, os projectos mais emblemáticos e as ideias que norteiam o futuro

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    Ana Rita Sevilha
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    Os rostos de “jovens arquitectos” podem não deixar antever um percurso que se trilha vai para dez anos e que se iniciou em plena crise financeira. Recentemente distinguidos nos American Architecture Prize, querem crescer, mas de forma moderada.

     Em que circunstâncias decidiram fundar a Plano Humano?

    Pedro Ferreira e Helena Vieira: O atelier oficialmente começou em 2008, como empresa, mas já em 2007 nos juntávamos para trabalhar e fazer arquitectura. Portanto estamos quase a celebrar os 10 anos de atelier. Começámos precisamente na altura em que estava instalada a crise, tínhamos acabado de sair da faculdade e trabalhávamos em vários gabinetes ao mesmo tempo e de repente começou a deixar de haver trabalho…mas a aparecerem outros mais a título pessoal. E na altura, decidimos que poderia ser interessante começarmos a fazer trabalhos em conjunto e não desistir.

    Parto do princípio que o balanço destes 10 anos é positivo…

    É muito positivo. O período de crise foi muito conturbado e nós sentimos muito nos dois primeiros anos, foi difícil, mas superado.

     E que grandes lições retiraram desse período?

    Nós sempre tivemos uma estrutura pequena – na altura eramos só os dois -, por isso também não precisávamos de muito trabalho para conseguir vingar. Por isso, mesmo no período de crise, nós conseguimos ter um desenvolvimento linear e no momento em deixámos de ter mais trabalho em Lisboa também tivemos a oportunidade de ir a Angola e conseguimos internacionalizar o gabinete. Nesse período foi um mercado muito importante, ao contrário dos dias de hoje em que não nos está a dar muito trabalho, temos algumas coisas em desenvolvimento, mas é em Portugal que estamos a trabalhar mais.

    Mas vocês têm escritório em Angola?

    Nós temos um sócio de capital e um escritório que partilhamos com outras empresas do grupo. A nossa presença em Angola é de angariação de trabalho, mas o mesmo é desenvolvido sobretudo aqui em Lisboa.

    Durante esse período, para além da crise, que outros grandes desafios se colocaram na prática do dia-a-dia?

    Um dos grandes desafios está no lidar com as entidades licenciadoras e no facto de não existir uma uniformização do procedimento. Outra dificuldade diária prende-se com a execução de obra, interpretação de desenhos, desconhecimento de soluções que propomos e outra grande dificuldade está relacionada com o facto de sermos considerados “jovens arquitectos” até aos 40 anos e por isso existe por vezes alguma descredibilização, sobretudo em Portugal. Em Angola acontece o oposto, conseguimos fazer trabalhos numa escala que seria impensável em Portugal, e as pessoas confiam e acreditam porque associam a uma visão mais moderna.

     Ao longo destes anos têm desenvolvido trabalho em vários programas, contudo, existe alguma linha condutora ou linguagem própria?

    Gostamos muito de explorar materiais e de uma arquitectura simples, depurada, mas que tenha alguma coisa que a caracterize ou a identifique. A madeira é um dos nossos materiais de eleição, tanto que, desde os nossos primeiros trabalhos está quase sempre presente. No entanto, é um desafio por ser um material algo controverso na aceitação.

     Quais são as vossas grandes inspirações?

    Nacionais, temos de referir Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura,  o atelier RUA Arquitectos, os ARX Portugal. E depois, a dupla Herzog & de Meuron…

    Para além do mercado nacional e de Angola, que outros vos parecem apetecíveis?

    Por exemplo, o francês, que foi um mercado que começámos a explorar com um conjunto de empresas e gabinetes ligados à arquitectura, mas depois acabou por não se concretizar nada. O mercado do Norte da Europeu de uma forma geral achamos interessante, porque identificamos com a nossa abordagem, com o uso da materialidade – em especial da madeira -, pelas nossas linhas.

    E Concursos de ideias? Têm interesse?

    É muito dispendioso e nós temos uma estrutura que embora pequena, tem de produzir para sobreviver. Já fizemos alguns, avaliamos sempre muito bem antes de entrarmos em algum, porque já tivemos alguns dissabores.

    Venceram recentemente um Prémio nos   “The American Architecture Prize 2017”, na categoria de Design Arquitetónic / Arquitectura institucional. Como receberam a distinção?

    Para nós, foi uma alegria a Plano Humano ter recebido este prémio, com o Centro Pastoral de Moscavide.
    Fizemos a candidatura e estávamos ansiosos por saber os resultados, mas tratando-se de um prémio internacional, em que a probabilidade de sermos premiados é menor, não tínhamos a fasquia muito alta. Estávamos conscientes do potencial do edifício, que poderíamos eventualmente ganhar, mas tínhamos sempre algumas reservas… Por isso a alegria foi ainda maior quando recebemos um email a congratular-nos, pois tínhamos um edifício vencedor!
    Sentimos que é o resultado do trabalho de vários anos, (2011-2017), com algumas dificuldades, bastantes versões, e várias alterações. Foi um trabalho desafiante, exigente e foi sobretudo uma grande aprendizagem, o que faz deste um projecto muito especial para nós. Sentimos que também um reconhecimento adicional por todo o esforço e dedicação que sempre colocámos neste projecto.
    Para continuar com essa maré de boas noticias, logo na semana a seguir ficámos a saber que fomos também nomeados para os Prémios Construir 2017, na categoria, Arquitectura: Melhor Projecto Privado.
    Estávamos completamente distantes da possibilidade de sermos nomeados, e foi mais uma enorme alegria.
    Já conhecíamos o Prémio e hà uns anos tínhamos estado numa das cerimónias de entrega de prémios, e agora o atelier vai estar presente como nomeado, o que para nós é extraordinário.

     O projecto da nova capela do Campo Nacional de Actividades Escutistas (CNAE) em Idanha-a-Nova, é um dos vossos mais recentes trabalhos. Como é que se consegue inovar num programa que à partida será mais conservador?

    É de facto um programa com muitas regras e muito simbolismo. A palavra-chave foi simplificar e o que fizemos foi aliar a nossa experiência como escuteiros a todo o cerimonial de um programa daqueles.
    Também ajudou o facto de já termos feito outros trabalhos para o mesmo território e de conhecermos bem o campus – já tínhamos construído uns abrigos em madeira, já tínhamos um projecto feito para uma capela, embora numa outra localização e com outro conceito.
    Na primeira abordagem pensámos que fosse uma estrutura efémera, mas depois percebemos que era uma construção para ficar. Depois disseram-nos qual era o lugar e achámos extraordinário – tinha uma orientação perfeita, alinhada com o pôr-do-sol. E foi a partir de todos estes factores que começámos a discutir ideias e correu muito bem.

     Conseguem destacar alguns projectos do vosso portfólio?

    Destacaríamos o Centro Pastoral de Moscavide, a Sala Polivalente perto da Capela do Campus – que passou um pouco ao lado por causa da capela -, e a Casa Cubo, que foi a primeira moradia que fizemos, em 2008.

    Quais os grandes desafios de futuro?

    Numa altura em que estamos prestes a fazer 10 anos, somos uma equipa com 5 arquitectos. Para os próximos 10 anos gostávamos que fossemos mais alguns, mas também não ambicionamos ser um atelier muito grande. Gostávamos de ser mais para podermos abraçar outras escalas. Gostávamos também de conseguir trabalhar mais Habitação.

     

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    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Governo cria “estrutura de gestão” para acompanhar projectos de aeroportos

    A nova estrutura será presidida pelo presidente do IMT e terá a cargo o acompanhamento técnico quer do projecto do novo aeroporto de Lisboa (Aeroporto Luís de Camões), bem como as obras de expansão do Aeroporto Humberto Delgado

    Em reunião de Conselho de Ministros de 16 de Janeiro o Governo criou uma “Estrutura de Gestão e Acompanhamento dos Projectos de Aeroportos”, EGAPA, que tem como principal objectivo assegurar o acompanhamento técnico, jurídico e financeiro das obrigações contratuais decorrentes dos Contratos de Concessão Aeroportuários celebrados com a ANA – Aeroportos de Portugal.

    A EGAPA coordenará também, em representação do Estado, os procedimentos subsequentes contratualmente previstos e a negociação com a Concessionária, no que diz respeito ao novo aeroporto de Lisboa (Aeroporto Luís de Camões), bem como às obras de expansão do Aeroporto Humberto Delgado.

    A EGAPA será presidida pelo presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), João Jesus Caetano, e contará também com um coordenador geral e equipas de especialistas, com a responsabilidade de apoiar o membro do Governo responsável pelas infraestruturas nas negociações e decisões estratégicas relacionadas com os projectos aeroportuários.

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    Cushman & Wakefield comercializa em exclusivo edifício Báltico

    A Cushman & Wakefield (C&W) foi mandatada pela Deka Immobilien em regime de exclusividade para a comercialização do Edifício Báltico, localizado no Parque das Nações, em Lisboa

    O Edifício Báltico, actualmente em fase de remodelação profunda, conta com 13 pisos acima do solo e inclui uma zona comercial com acesso directo à rua, totalizando cerca de 14.500 metros quadrados. Oferece uma área útil eficiente e flexível, que responde às necessidades diversificadas dos potenciais ocupantes, tendo já cerca de 50 por cento do seu espaço arrendado, com uma empresa de referência internacional do sector farmacêutico a ocupar os pisos 8 a 13. A localização privilegiada junto ao rio Tejo e a proximidade da plataforma multimodal da Gare do Oriente tornam-no uma opção atractiva para as empresas que procuram um espaço de escritórios estratégico e acessível.

    Projectado pelo arquitecto Frederico Valsassina, o edifício Báltico apresenta uma imagem corporativa que reflecte o traço único do seu autor. A renovação tem como objectivo reforçar a modernidade e a funcionalidade do edifício, assegurando a sua conformidade com os mais elevados padrões dos ambientes de escritório contemporâneos.
    Além de ter sido mandata como agente exclusivo para a comercialização, a equipa de Project Development Services (PDS) da Cushman & Wakefield está a supervisionar a renovação do edifício para garantir que o espaço cumpre os mais elevados padrões de contemporaneidade, tornando-o um activo “Grade A” no mercado de escritórios de Lisboa.

    “O edifício Báltico destaca-se como um activo muito importante no panorama dos escritórios de Lisboa, distinguindo-se pela sua localização privilegiada e pelo significativo investimento em qualidade realizado pela Deka. Com espaços flexíveis e instalações de topo, constitui uma oportunidade única para as empresas estabelecerem uma forte presença corporativa no Parque das Nações”, afirma Pedro Salema Garção, head of office agency da Cushman & Wakefield.

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    Imagem cedida pela CML

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    Câmara de Lisboa recupera edifício pombalino em investimento de 4,9 M€

    O nº 36 da Rua do Poço dos Negros, será alvo de uma reconversão e reabilitação, preservando o património histórico com soluções contemporâneas, incluindo reforço sísmico e optimização dos espaços interiores. A obra, financiada, em parte, pelo Plano de Recuperação e Resiliência, deverá estar concluída em 2026

    A reconversão e reabilitação do edifício pombalino, em Lisboa, para uma nova creche combina a preservação do património histórico com soluções contemporâneas, incluindo reforço sísmico e optimização dos espaços interiores.

    O edifício, situado no nº 36 da Rua do Poço dos Negros, apresenta uma composição notável, com uma variação em relação ao modelo tradicional deste estilo. Destaca-se a escada de acesso principal como um elemento de grande relevância patrimonial e estética.

    A obra, com um investimento de 4,9 milhões de euros, financiado, em parte, pelo Plano de Recuperação e Resiliência, deverá estar concluída em 2026. O lançamento da primeira pedra da Creche da Rua Fresca aconteceu esta quinta-feira, dia 16 de Janeiro.

    No total, a Creche da Rua Fresca terá uma área bruta de construção de 1 423,5 metros quadrados (m2), com salas de actividades, zona de refeições, uma lavandaria e diversos espaços de recreio interiores e exteriores.

    No âmbito da estratégia municipal para reforçar a rede de creches e escolas na cidade, estão actualmente oito creches em construção, “correspondendo a mais 630 vagas, 84 das quais vão estar aqui”, afirmou Carlos Moedas, presidente da CML. O autarca destacou ainda o trabalho realizado nos últimos três anos, que resultou na construção “de seis creches e mais de 290 vagas”.

    Durante a cerimónia, foi colocada uma caixa do tempo no local, contendo um jornal do dia, plantas do edifício e o termo de presença. Este gesto simbólico assinala o compromisso da cidade com a memória colectiva e a valorização do património.

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    Metas de descarbonização da Cimpor validadas pela SBTi

    A SBTi confirmou que as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) da Cimpor cumprem os critérios rigorosos definidos no SBTi Corporate Net-Zero Standard, tendo, ainda, classificado o objectivo como estando alinhado com uma trajectória de 1,5°C, o limite mais ambicioso estipulado pelo Acordo de Paris

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    A Science-Based Targets initiative (SBTi) aprovou as metas de descarbonização de curto-prazo e emissões líquidas zero da Cimpor. Esta validação representa um marco “significativo” no compromisso da empresa com a sustentabilidade e a luta contra as alterações climáticas.

    A SBTi confirmou que as metas de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) da Cimpor cumprem os critérios rigorosos definidos no SBTi Corporate Net-Zero Standard, tendo, ainda, classificado a ambição da meta da empresa para os âmbitos 1 e 2 como estando alinhada com uma trajectória de 1,5°C, o limite mais ambicioso estipulado pelo Acordo de Paris.

    Como meta global, a Cimpor compromete-se a alcançar emissões líquidas zero de GEE ao longo de toda a cadeia de valor até 2050. Neste sentido, a curto-prazo o objectivo passa por reduzir as emissões brutas de âmbito 1 em 19,5% por tonelada de produto cimentício até 2030, tendo como ano base 2022, em que o limite associado à meta inclui emissões e remoções relacionadas com o uso da terra e biomassa. No âmbito 2, a redução esperada é de 55,7% por tonelada de produto cimentício no mesmo período. Já as emissões de GEE de âmbito 3 provenientes de bens e serviços adquiridos deverão reduzir em 29,4% por tonelada de clínquer e cimento adquiridos no mesmo período.

    A longo-prazo, e até 2050, pretende-se que as emissões brutas dos âmbitos 1 e 2 reduzam em 95,2% por tonelada de produto cimentício até 2050, tendo também como ano base o ano de 2022. No que diz respeito às emissões absolutas de GEE do âmbito 3 o objectivo aponta para uma diminuição de 95% no mesmo período.

    A SBTi é uma iniciativa reconhecida internacionalmente, fruto da colaboração entre o Carbon Disclosure Project (CDP), o Pacto Global das Nações Unidas, o World Resources Institute (WRI) e o World-Wide Fund for Nature (WWF). Criada em 2015, a SBTi tem como objectivo ajudar empresas a estabelecerem metas de redução de emissões alinhadas com a ciência climática e com os objectivos do Acordo de Paris. Actualmente, cerca de cinco mil empresas e instituições financeiras de todo o mundo integram esta iniciativa, o que demonstra a sua confiança na ciência climática.

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    Vanguard Properties lança novo posicionamento focado no detalhe e a dimensão emocional da marca.

    Sob o mote “a Vanguard está nos detalhes”, a promotora coloca a narrativa da marca no centro da estratégia, para dar maior ênfase ao cuidado que os projectos merecem e o impacto que estes têm na vida das pessoas

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    Sob o mote “a Vanguard está nos detalhes”, a promotora Vanguard Properties apresentou esta quinta-feira, dia 16, um novo posicionamento da sua marca, marcando uma mudança na forma como comunica com os seus stakeholders. A campanha, desenvolvida pela DJ, destaca a atenção ao detalhe e a dimensão emocional que definem a marca.

    Desra forma, a empresa coloca a narrativa da marca no centro da estratégia, deixando em segundo plano as características técnicas dos projectos imobiliários para dar maior ênfase ao cuidado que estes merecem e ao impacto que estes têm na vida das pessoas.

    Duarte Zoio, chief communications officer da Vanguard Properties, sublinha a importância deste reposicionamento: “Na Vanguard, nunca quisemos apenas desenvolver imóveis e grandes projectos. Queremos construir histórias, memórias e experiências. Este novo posicionamento reflecte o que sempre esteve no nosso ADN: atenção obsessiva aos detalhes, não apenas nos projectos, mas também na forma como comunicamos”.

    A DJ, agência responsável pela criatividade, apostou numa abordagem minimalista, mas emocionalmente impactante, alinhada com os valores de elegância e singularidade da Vanguard. “A obsessão com o detalhe é isso mesmo: abordar cada pormenor (mesmo aqueles que parecem insignificantes) com o nível máximo de atenção, cuidado e rigor”, referiu Diogo Anahory, director criativo da agência.

    Um dos pilares fundamentais da Vanguard Properties assenta na atenção ao detalhe, especialmente visível nas áreas comuns, equiparáveis a hotéis de luxo, assim como a integração de peças de artistas de referência que conferem a estes espaços uma dimensão cultural e estética. Neste momento, a promotora conta no seu portfolio com 22 projectos, urbanos e turísticos, em Lisboa, Oeiras, Algarve e Comporta, num investimento total superior a 1.5 mil milhões de euros.

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    Martin Erlandsson integra Grupo BIMobject

    O especialista em Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), com vasta experiência em declarações ambientais de produtos (EPD) e soluções de ACV para edificações integrará a partir de Março o grupo

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    O Grupo BIMobject anuncia que Martin Erlandsson, professor adjunto no KTH, integrará a empresa a partir de Março de 2025. Martin é um especialista internacionalmente reconhecido em Avaliação do Ciclo de Vida (ACV), com vasta experiência em declarações ambientais de produtos (EPD) e soluções de ACV para edificações. Além disso, Martin trabalha na digitalização de produtos de construção no contexto do Passaporte Digital de Produtos (DPP). Ele junta-se à empresa vindo do Instituto Sueco de Pesquisa Ambiental IVL, onde ocupava o cargo de director de Desenvolvimento de Negócios.

    “Ter especialistas como Martin Erlandsson na nossa equipe é um passo importante na missão de nos tornarmos o principal fornecedor mundial de informações sobre produtos de construção, preferido por arquitectos, engenheiros, empreiteiros e proprietários de imóveis”, afirma Martin Lindh, CEO do Grupo BIMobject. “À medida que continuamos a crescer e inovar na digitalização de informações sobre produtos, a experiência de Martin Erlandsson será uma adição importante nos nossos esforços de desenvolvimento de produtos e mercados, tanto para o bim.com quanto para o EandoX”

    “Estou animado por me juntar ao Grupo BIMobject em um momento tão empolgante de sua trajectória”, afirma Martin Erlandsson. “Partilho o compromisso  assumido da empresa em construir de forma mais rápida, inteligente e sustentável e estou ansioso para contribuir para seu sucesso contínuo”.

    O BIMobject conecta e digitaliza a indústria da construção, para que possa construir de forma mais inteligente, rápida e sustentável. O bimobject.com é o mercado global para produtos de construção, ajuda milhões de arquitectos e engenheiros todos os anos a encontrar os produtos e informações certos para seus projectos.

     

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    Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal

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    Coldwell Banker Portugal regista forte crescimento em 2024

    Marca fecha o ano com um desempenho de “excelência” em todas as frentes: facturação, transacções, número de agências e de profissionais, abrangência territorial, paridade de género, entre outras

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    A Coldwell Banker regista “desempenho notável em 2024”. Os resultados do Relatório de Actividade reflectem um ano de forte crescimento e consolidam a empresa como uma referência no mercado.

    Em 2024, a Coldwell Banker Portugal registou um aumento de 26% na facturação e um crescimento de 35% no número de transacções. O volume de vendas atingiu 120 milhões de euros, um crescimento de 33% face a 2023. O valor médio de venda nacional por negócio, no caso dos apartamentos, subiu 28%, situando-se nos 392.682 €, face aos 304.719 € registados em 2023.

    A marca continuou a cimentar a sua presença no segmento de luxo, registando um valor médio de venda, sob a marca Coldwell Banker Global Luxury Portugal, de 1.695.385 €, superando os 1.542.237 € do ano anterior.
    A transacção residencial de valor mais elevado correspondeu à venda de um apartamento em Cascais por
    4.850.000 €, para a qual a Coldwell Banker desempenhou um papel fundamental no acompanhamento tanto do comprador como do proprietário.

    A Coldwell Banker Portugal expandiu, também, a sua presença territorial, registando transacções em 56 concelhos (+22% face a 2023) e 147 freguesias (+23% face a 2023). Este crescimento reflecte uma tendência de deslocação das famílias portuguesas para fora dos grandes centros urbanos.
    Diminuição do tempo de absorção e aumento das transacções de terrenos
    O tempo médio de absorção do mercado desceu significativamente, passando de 174 para 134 dias. Além disso, registou-se um crescimento de 35% nas transacções de terrenos, revelando uma maior dinâmica no mercado imobiliário.

    No que diz respeito ao crescimento da equipa a Coldwell Banker Portugal aumentou a sua rede em 30%, contando agora com 12 agências em Portugal. O número de consultores activos subiu para 250 profissionais, com um perfil médio de 41 anos, sendo 51% mulheres e 49% homens.

    Destaca-se que, no top 5 de profissionais com maior facturação na empresa, quatro são mulheres – um reflexo do compromisso da Coldwell Banker com a diversidade e a excelência profissional. “Na Coldwell Banker, acreditamos no talento, na determinação e na excelência profissional. Ver quatro mulheres a ocupar o top 5 de facturação é uma prova do seu compromisso e do impacto que têm no sector imobiliário. Este feito inspira não apenas a nossa empresa, mas toda a indústria. Parabéns por esta conquista extraordinária!”, refere Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal.

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    Dstgroup distinguido pelo terceiro ano como “Top Employer 2025”

    O grupo de Braga conquistou, pelo terceiro ano consecutivo, o certificado de “Top Employer 2025”, atribuído pelo TOP Employers Institute, entidade internacional que avalia e audita as melhores práticas de RH nas organizações de todo o mundo, tendo por base a HR Best practices survey

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    O programa de certificação do Instituto holandês é desenvolvido a partir de uma metodologia global, que contempla seis dimensões de RH, divididas em 20 subtópicos. O Top Employers Institute avaliou o Dstgroup em categorias como Estratégia de Pessoas, Ambiente de Trabalho, Aquisição de Talentos, Aprendizagem, Bem-estar e Diversidade e Inclusão, entre outros.

    “Ser certificado como Top Employer é uma prova da nossa dedicação e comprometimento em implementar excelentes políticas de RH e práticas de gestão de pessoas com o intuito de melhorar o mundo do trabalho”, afirma José Machado, director de Recursos Humanos do Dstgroup.

    O programa certificou e deu visibilidade a mais de 2.300 empresas de 121 países dos cinco continentes. Em Portugal, apenas 40 empresas cumprem os requisitos mínimos, sendo o Dstgroup o único na sua área de negócio que conta com esta certificação.

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    Sanjotec e Cleanwatts criam CER

    As duas entidades portuguesas juntam-se para criar a primeira Comunidade de Energia Renovável com estas características específicas num parque de ciência e tecnologia em Portugal, o que vai gerar poupanças superiores a 700 mil euros, evitar mais de 80 toneladas de emissões de CO2 por ano e beneficiar mais de 40 famílias e negócios em São João da Madeira

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    A SANJOTEC vai criar e acolher uma Comunidade de Energia Renovável (CER) pioneira num parque de ciência e tecnologia em Portugal, com o apoio da Cleanwatts, empresa climate tech portuguesa.

    As entidades começam o ano a assinar contrato para um projecto inovador, consequente de um concurso público promovido pela SANJOTEC. A Cleanwatts vai implementar a CER, com uma potência instalada de 260 kWp, nas instalações da SANJOTEC, incubadora e Parque de Ciência e Tecnologia localizado em São João da Madeira, no distrito de Aveiro.

    A criação desta nova CER surge para produzir poupanças significativas e promover a sustentabilidade e eficiência energética local. A Cleanwatts estima que a SANJOTEC consiga uma poupança superior a 700 mil euros durante a vida útil da instalação. Além disso, estima-se que em 20 anos todos os membros desta comunidade, que poderão ser mais de 40 famílias e negócios locais, possam acumular uma poupança estimada em cerca de 20 mil euros. Do ponto de vista ambiental, será possível evitar mais de 80 toneladas de emissões equivalentes de CO2 por ano.

    Maria João Benquerença, directora de Comunidades de Energia Renovável da Cleanwatts, sublinha que “este contrato com a SANJOTEC prova que as Comunidades de Energia Renovável podem ser implementadas em diversos contextos, estimulando a inovação e a sustentabilidade, pelo que estamos entusiasmados por estabelecer uma comunidade pioneira num parque tecnológico em Portugal, promovendo um impacto ambiental positivo em São João da Madeira e em consonância com os desafios da transição energética.”

    Jorge Sequeira, presidente da Câmara Municipal de São João da Madeira e da SANJOTEC, reforça que esta Comunidade de Energia Renovável “posiciona São João da Madeira na vanguarda da transição energética e demonstra como o sector público e privado podem trabalhar juntos para beneficiar tanto o ambiente como a nossa região. Além disso, é um exemplo de como no nosso Parque temos em consideração o compromisso tecnológico aliado à sustentabilidade e aos desafios do futuro. “

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    Assinatura do Protocolo

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    OA e FAUL celebram protocolo de cooperação para “Nova Geração de Habitação”

    No âmbito do projecto formativo Aliança “Nova Geração de Habitação”, estão previstas condições especiais para os membros da OA. A oferta formativa para 2025 já está decidida e a primeira edição tem início a 1 de Abril com término a 27 de Maio, com o tema ‘Inovação em Habitação’

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    A Ordem dos Arquitectos (OA) celebrou um Protocolo de Cooperação com a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa (FAUL), no âmbito do projecto formativo Aliança “Nova Geração de Habitação”, que prevê condições especiais para os membros da OA.

    A inscrição nos cursos é efectuada directamente pelo membro da OA junto da FAUL/CIAUD, devendo este indicar o respectivo número, ficando a gestão e organização das inscrições nos cursos de formação a cargo da FAUL/CIAUD.

    A oferta formativa para 2025 já está decidida e a primeira edição tem início a 1 de Abril com término a 27 de Maio, com o tema ‘Inovação em Habitação’, de 21 de Abril a 26 de Junho está prevista a formação sobre ‘Instrumentos de Politica de Habitação’ e a seguinte será de 23 de Abril a 16 de Julho, sobre ‘Cartas Municipais de Habitação’.

    Depois, entre Setembro e Dezembro, ainda sem data definida, está previsto formação sobre ‘Reabilitação Habitacional’.

    No âmbito das pós-graduações abrangidas pelo Protocolo, serão atribuídos prémios de mérito académico aos três estudantes que tenham obtido uma das três melhores classificações da edição do curso em causa, desde que esta seja superior a 16 valores.

    O Prémio de Mérito Académico FA.ULisboa “Impulso Adultos” é de natureza pecuniária, consistindo na atribuição de uma verba de valor igual a duas vezes o montante dos custos totais  fixados para a frequência do curso a que respeita no ano lectivo de atribuição do prémio.

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