Eastbanc vai apostar em escritórios de luxo na Avenida da Liberdade
Em declarações ao CONSTRUIR, Anthony Lanier, fundador da Eastbanc, diz que avança “assim que recebermos a licença de construção”
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Ana Rita Sevilha
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Em Portugal, a Eastbanc elegeu o Príncipe Real como principal área de actuação, tendo investido na zona, até então, 50 milhões de euros que segundo declarações de Anthony Lanier, fundador da empresa de desenvolvimento e gestão imobiliária ao CONSTRUIR, vão “ascender aos 100 milhões quando tudo estiver terminado”.
À margem da apresentação do primeiro projecto da Eastbanc no nosso país – o Palácio Faria da autoria de Eduardo Souto de Moura -, Lanier revelou que vai contar com outros “arquitectos de renome” nos futuros projectos que visam transformar edifícios em apartamentos ou escritórios de luxo, nomeadamente Frederico Valsassina e João Pedro Falcão de Campos.
“Por agora vamos trabalhar no Príncipe Real com estes três – Souto de Moura, Valsassina e Falcão de Campos -, mas com o tempo vamos continuar a escolher outros arquitectos para trabalhar”, referiu ao CONSTRUIR, salientando que não quer que o Príncipe Real fique rotulado como uma zona “transformada por três ou quatro nomes”.
A empresa vai também intervir noutras zonas da cidade, nomeadamente na Avenida da Liberdade e Praça da Alegria, “assim que recebermos a licença de construção”, avança Lanier. Nesta zona, a empresa vai apostar em escritórios de luxo, porque entende não ser um sítio ideal para se viver. “Eu não gostava de viver na Avenida da Liberdade, por isso não vou fazer habitação para lá. Trata-se de um vale e o que eu acho interessante na cidade é poder viver nas colinas, ter vistas e espaços com ar fresco”.
Anthony Lanier, para quem Eduardo Souto de Moura é “o melhor arquitecto de mundo”, revelou ainda que está a fazer com o arquitecto portuense um projecto nos Estados Unidos da América, mais concretamente na Avenida Pensilvânia, a mais famosa de Washington D.C. onde está também localizada a Casa Branca.
“Vai ser um monumento do Eduardo Souto de Moura na rua mais importante dos Estados Unidos”, sublinha Lanier. Mas “foi um processo muito dificil, porque por a zona ser muito importante teve de passar pela United States Comission of Fine Arts”, recorda.
O projecto de cariz residencial e que terá também um restaurante, deverá iniciar a construção a meio do próximo ano e ficar concluído no início de 2019 estando o investimento estimado em cerca de 30 milhões de euros.