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    “Um incentivo ao crescimento do sector passaria pela criação de incentivos fiscais que potenciassem fenómenos de fusão”

    Admito que toda a zona da Baixa-Pombalina vá ficar irreconhecível dentro de 5 a 10 anos, tal é a apetência, o número de obras de reabilitação em curso, as vendas que se projectam para 2016 e os processos de licenciamento pendentes para aprovação

    Ana Rita Sevilha
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    “Um incentivo ao crescimento do sector passaria pela criação de incentivos fiscais que potenciassem fenómenos de fusão”

    Admito que toda a zona da Baixa-Pombalina vá ficar irreconhecível dentro de 5 a 10 anos, tal é a apetência, o número de obras de reabilitação em curso, as vendas que se projectam para 2016 e os processos de licenciamento pendentes para aprovação

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    Em entrevista ao Construir, Tiago Mendonça de Castro, advogado, sócio e Coordenador da Área de Imobiliário e Construção da PLMJ – Sociedade de Advogados, falou sobre as tendências do sector para 2016, as questões jurídicas que podem funcionar como entraves ou como acesso ao crescimento do sector em Portugal, a reabilitação urbana e a recuperação de imóveis para retalho de luxo e sobre os spreads bancários e o financiamento de novos projectos.

    O que se pode esperar do sector da construção para este ano? Já se pode falar em retoma e em crescimento sustentado?
    A actividade de construção esteve completamente estagnada durante vários anos, mas tem conhecido agora alguns sinais de retoma, sobretudo ao nível de obras particulares.
    Com as obras públicas ainda estagnadas, o sector da construção tem vivido nos últimos anos sobretudo da iniciativa privada e das múltiplas obras que têm vindo a ser lançadas por privados, que têm investido fortemente no sector imobiliário, não tanto ao nível da construção nova, mas sobretudo ao nível da reabilitação urbana e reconstrução de imóveis edificados, para conversão em hotéis ou empreendimento habitacionais.
    São intervenções, nalguns casos, de grande profundidade e valor, que têm vindo a animar o sector, em particular na zona de Lisboa onde estão em curso múltiplas obras de reabilitação urbana, com foco na Baixa-Pombalina onde muitos imóveis têm vindo a ser vendidos a investidores privados para reabilitação. Temos ainda assistido ao arranque de vários projectos significativos, de natureza comercial, que estavam suspensos e que, agora, com a situação económica do país mais estável, foram reactivados para construção, como é o caso do novo Terminal de Cruzeiros e Lisboa, o novo Centro Comercial da IKEA no Algarve, e a construção da Universidade Nova em Carcavelos, para referir apenas alguns que são do conhecimento público.
    Em todo o caso, é notório que os investimentos que têm sido a ser feitos no sector imobiliário, que conheceu em 2015 o seu melhor ano de sempre com mais de 2 biliões de euros de investimento, se repercutirão nos próximos anos na actividade de construção e recuperação de imóveis devolutos.
    Em sinal disso, nós próprios sentimos uma necessidade de reforçar a nossa equipa de imobiliário e construção, que conta em 2016 com cerca e 20 Advogados para conseguirmos dar resposta a todas as solicitações de assistência que temos tido.

    Quais as questões jurídicas fundamentais que podem servir de entrave ou acesso ao crescimento deste sector no País?
    Os incentivos fiscais à reabilitação urbana, designadamente a possibilidade de recuperação do IMT pago pela compra de imóveis para reabilitação; as isenções de IMT para primeiras compra de imóveis reabilitados; as isenções temporária de IMI no âmbito de operações de reabilitação e a taxa reduzida de IVA a 6% no âmbito das empreitadas de reabilitação têm sido pouco exploradas, sobretudo por desconhecimento das regras por parte dos operadores e de entidades administrativas.
    Mas num país com fiscalidade muita alta, estes incentivos, que se enquadram nas políticas que visam incentivar a reabilitação do nosso património, são seguramente incentivos com impactos significativos nos investimentos que se visam promover e que podem, por essa via, dinamizar a actividade de construção.
    Num sector que atravessou grandes dificuldades, é ainda significativo registar que não se conheceram quaisquer operações de concentração de empresas de construção para potenciar sinergias e capacidades.
    As grandes empresas de construção que Portugal sempre teve conheceram inúmeras dificuldades com a crise financeira e recuo da actividade, tendo muitas acabado por fechar portas ou ficado em situação de pré-insolvência.
    É ainda sintomático registar a desconfiança que se gerou nos operadores relativamente à real capacidade das empresas de construção de darem resposta aos compromissos e obras que se pretendem adjudicar.
    Um incentivo ao crescimento do sector passaria sobretudo pela criação de incentivos fiscais temporários aplicáveis em sede de tributação da actividade, que potenciasse fenómenos de fusão e integração de empresas de construção ou o estabelecimento de consórcios, para lhes conferir mais solidez, capacidade e competitividade, minimizar riscos e exposição dos donos da obra e das empresas de construção na execução das várias componentes das obras que lhes são entregues.
    Diria que é mais fácil e, porventura, mais exequível entregar partes de obras a várias empresas do que entregar uma obra inteira a uma empresa de construção, que necessariamente terá de subcontratar ou recorrer a terceiros para conseguir levar a bom porto uma determinada obra por inteiro.
    E, parece-me, preferível encontrar mecanismos legais que permitam que uma obra seja feita, licenciada e executada por lotes ou parcelas, do que continuar a exigir, designadamente para efeitos de licenciamento final, que uma determinada obra relevante seja assumida e executada por um só empreiteiro, que em muitos caso não tem real capacidade, condições e solidez suficiente para a executar sem as habituais dificuldades e estrangulamentos.

    Portugal tem um enquadramento muito atractivo no que se refere à domiciliação de cidadãos estrangeiros, bem como condições geográficas excepcionais, clima ameno, segurança, entre outros. Posto isto, não seria expectável um maior investimento estrangeiro? Qual a importância deste investimento para o imobiliário português?
    As condições de atractividade do mercado português são públicas e notórias e Portugal tem assistido a um enorme volume de aquisições de imóveis por parte de cidadão estrangeiros que procuram fixar a sua residência em Portugal.
    Este tem sido um dos maiores dinamizadores do mercado imobiliário Português, que tem estado muito focado na vertente habitacional para procurar satisfazer tanta procura, sobretudo da parte de cidadão Franceses e Brasileiros, mas também – agora com menor expressão – de investidores oriundo de outras geografias menos tradicionais.
    Mas muito há ainda por fazer para atrair outros investidores, de países escandinavos, da Alemanha, Bélgica ou Holanda, pois – apesar de os preços dos nossos imóveis terem conhecido alguma especulação a partir de 2013, com os preços a aumentar entre 10% a 30%  – os nossos activos imobiliários, de qualidade, ainda apresentam um baixo preço quando comparado com outros países. A publicitação dos nossos incentivos fiscais à fixação de residência, a segurança do país face à insegurança que se sente em vários países europeus, a instabilidade política e crise que se vive no Brasil e Angola, e a nova oferta de imóveis reabilitados que tem surgido no mercado devem continuar a ser maximizadas para potenciar o factor de atractividade de Portugal como país de residência.

    Consegue-se perceber que países apresentam hoje um maior interesse em investir em Portugal? O que procuram em termos de produto imobiliário? E que zonas mais os atraem?
    Actualmente, os investidores vêm sobretudo de França e Brasil, sendo notória a redução do investimento chinês no sector do imobiliário, muito devido às delongas de mais de 12 meses na emissão dos designados vistos Gold, o que é obviamente lamentável.
    Não se compreende que, num país que procura acenar com a bandeira da simplicidade administrativa, modernidade e desmaterialização dos sistemas e procedimentos administrativos, com a informatização dos serviços e que se lamenta dos excessos de quadros no sector público, não tenha capacidade de apreciar a documentação de um investidor que injectou meio milhão de euros na nossa economia para aferir, em semanas, se esse investidor está ou não em condições de receber uma ARI – Autorização de Residência para Investimento.
    E o resultado está à vista: estes investimentos estão a ir para Espanha, que não oferece as nossas condições de residência, mas que soube aproveitar as nossas falhas para atrair milhões de euros de investidores.
    Há muito trabalho a fazer para renovar a imagem de enorme morosidade e pesadelo burocrático que os investidores hoje têm para se conseguir voltar a atrair estes investidores que muito dinamizaram o mercado, seja de venda, seja o de arrendamento.
    As zonas mais procuradas continuam a ser Lisboa e Cascais, mas temos sentido alguma apetência por investimentos no Porto e no Algarve, em imóveis novos ou com reabilitação de qualidade, o que é determinante para a compra. Meio milhão de euros tem sido, em média, o preço alvo de aquisição, e nesta ordem de grandeza é essencial que o produto seja de qualidade superior e distintivo, o que nem sempre surge, sobretudo a nível de áreas de construção e habitabilidade, onde pode estar a grande diferença entre o que nosso mercado pode oferecer por esses valores e o que os investidores encontram, nos seus países de origem, por esses mesmos valores (áreas menores, qualidade de vida e de habitabilidade muito inferiores).

    Em Fevereiro passado, disse que em 2015 era expectável que o volume de negócios no sector imobiliário ultrapassasse a fasquia dos 1.000 milhões de euros. Que valores são expectáveis para este ano?
    2015 foi um ano de excepção, tendo atingido o dobro das melhores expectativas. Num mercado em que, nos seus melhores anos, se atingiram volumes de transacções na ordem dos 1.200 a 1.400 milhões de euros, 2015 registou um volume de mais de 2.000 milhões de euros, o que é absolutamente extraordinário.
    Tenho a expectativa que 2016 volte a atingir tais valores, tanto mais que ficaram inúmeras transacccções por executar em 2015, que transitaram para 2016, estando no pipeline pelo menos cerca de 1.000 milhões por transacionar no 1º semestre de 2016, excluindo novos projectos e transações que têm surgido nestes primeiros meses de 2016.

    Qual a tendência dos spreads bancários e que impacto poderão ter no volume de negócios imobiliários e no financiamento de novos projectos?
    As condições de financiamento têm vindo, de facto a melhorar, e sente-se que a confiança tem possibilitado gerar maior liquidez. Há, obviamente, dinheiro para investir, simplesmente o foco desses investimentos não estava em Portugal.
    Os sinais de retoma e a estabilização dos rácios de capitalização de alguns bancos tem permitido, com cautela, financiar novos projectos. Estou em crer que a tendência é para que os spreads continuem a descer, não ao níveis de 2008, mas pelo menos aos níveis mínimos que qualquer negócio imobiliário necessita que estejam para que as operações sejam viáveis, o que desapareceu do mercado a partir de 2010.

    Em Dezembro passado o barómetro reabO da AICCOPN registou um aumento de 23%, em termos homólogos, do nível de actividade das empresas no mercado da reabilitação. Pode-se esperar a continuação deste crescimento?
    Sem dúvida. O foco está, neste momento, na reabilitação urbana. O estado de degradação a que o nosso património edificado chegou era lamentável, em particular no centro de Lisboa e Porto, área nobres que conheceram uma grande revitalização nos últimos anos, tornando-as altamente atractivas como locais de residência fixa.
    A procura tem sido significativa e, felizmente, o sucesso que alguns projectos de reabilitação e reconversão de palácios, palacetes, unidades industriais ou prédios localizados em zonas centrais da cidade que surgem de cara lavada e com todas as comodidades e modernidade estética tem alavancado, e muito, o interesse dos investidores que têm comprado praticamente tudo o que o mercado tem para oferecer em condições de arranque imediato, para satisfazer a enorme procura por este tipo de imóveis que se tem registado por parte de compradores nacionais e internacionais.

    Quais os maiores entraves jurídicos à Reabilitação Urbana?
    Alguma indefinição, desconhecimento e aplicação prática dos incentivos fiscais à reabilitação urbana, que são muito atraentes e que podem e devem ser melhor exploradas por investidores e promotores.
    Ainda que admita que tais incentivos não vão durar para sempre, os mesmos são para já muito interessantes, mas conhecem alguns limites ou interpretações por parte dos serviços que não são totalmente cristalinas e que mereciam, por isso, estar mais estabilizadas para que seja claro para quem compra, para quem investe e para quem vende os impactos fiscais associados a essas operações.

    Que incentivos são necessários para alavancar este segmento de mercado?
    Os incentivos, designadamente fiscais, já existem. As regras, limites, exigências e parâmetros urbanísticos a que uma obra de reabilitação urbana deve obedecer também me parecem estar bem definidos, no sentido de preservar o essencial e não descaracterizar a identidade patrimonial de cada imóvel reabilitado.
    A banca ainda não explorou devidamente este segmento, designadamente para efeitos de financiamento de particulares à reabilitação. Este trabalho e oportunidade está por explorar, mas admito que não esteja isenta de riscos. Mas com tantos imóveis a carecer de intervenção ou modernização, uma recuperação significativa de todo o património imobiliário vai levar mais de uma dezena de anos, admitindo porém que toda a zona da Baixa-Pombalina vá ficar irreconhecível dentro de 5 a 10 anos, tal é a apetência, o número de obras de reabilitação em curso, as vendas que se projectam vir a ser executadas em 2016 e os processos de licenciamento que estão pendentes para aprovação.

    Na Baixa de Lisboa, assiste-se muito à reabilitação de imóveis para o segmento de luxo, seja residencial ou retalho. Esta é uma tendência que se vai continuar a verificar? 
    Muito embora os imóveis devolutos com potencial para reabilitação e reconversão estejam a escassear, esta é seguramente uma tendência a continuar. Há uma forte procura por parte de retalhistas, sobretudo no segmento de artigos de luxo, de fixarem as suas lojas nestas artérias, em particular na Avenida da Liberdade.
    Estão em curso vários projectos emblemáticos que têm vindo a reconverter, com sucesso, o património que se encontrava há muito abandonado e a reconvertê-lo em habitação de luxo, com grande procura e margens assinaláveis de rentabilidade para os promotores.
    Foram oportunidades que surgiram e que agora estão a vir à luz do dia e a multiplicar-se. Admito que, tal como aconteceu noutras zonas da capital, em que a procura excedeu claramente a oferta, provocando alguma especulação no mercado, que a partir do momento em que a capacidade da Avenida da Liberdade e do Chiado em particular se encontrem esgotadas – e bastarão pouco mais do que um par de anos para que isso suceda – que a procura se concentre noutras zonas, tais como a zona ribeirinha de Lisboa, que já regista uma grande dinamismo e um conjunto de investimento assinaláveis que a estão a transformar.
    A zona do Cais do Sodré, Campo das Cebolas, Rua do Arsenal e Alcântara, que têm um enorme potencial para retalho, pelo fluxo de turistas, centralismo e proximidade a pólos de atracção, que já vão conhecendo alguma renovação e que têm investimentos públicos previstos para a sua requalificação. É assim  natural que nos próximos anos muitos investimentos para retalho e habitação se multipliquem nestas zonas.

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

    Ana Rita Sevilha

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    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029

    A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quarta-feira o concurso público para o alargamento da Linha do Minho de duas para quatro vias no troço entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), com um preço base de 150 milhões de euros.

    De acordo com o anúncio esta quarta-feira publicado em Diário da República (DR), em causa está a passagem do troço entre Contumil e Ermesinde para quatro vias, permitindo resolver um ‘garrote’ na operação ferroviária a norte do rio Douro, aumentando a capacidade do eixo que recebe comboios das linhas do Minho e do Douro.

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029.

    O preço tem um fator de ponderação de 50% na avaliação das propostas, e a qualidade também 50%.

    O total da obra pode custar até 219,5 milhões de euros entre 2025 e 2029, segundo uma portaria publicada em DR em novembro.

    A portaria do Governo, assinada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, estabelece que haverá um “financiamento máximo nacional de 90% do montante global dos contratos”.

    Em causa estão, no máximo, 26,3 milhões de euros em 2025, 37,5 milhões em 2026, 55,6 milhões em 2027, 58 milhões em 2028 e 42 milhões em 2029, mas estes “encargos orçamentais podem ser repartidos de forma diferente” ao longo dos anos, desde que não ultrapassem o orçamentado e sejam repartidos por diferentes componentes da obra.

    A obra compreende a passagem do troço da Linha do Minho de duas para quatro linhas, incluindo a execução e fiscalização da obra, a aquisição de carril e travessas polivalentes, a instalação de telecomunicações e sinalização e a realização de testes e certificações.

    Haverá também lugar à beneficiação das coberturas das plataformas na estação de Ermesinde.

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    CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030

    Para alcançar o objectivo proposto, o Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. O projecto será apresentado a dia 27 de Fevereiro

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    O Centro Cultural de Belém (CCB) aderiu ao projecto Theatre Green Book (TGB), uma iniciativa “inovadora” que tem como objectivo “promover práticas mais responsáveis na actividade diária dos teatros a nível europeu”. Este compromisso reflecte não só a responsabilidade ambiental do CCB, mas também a sua decisão em promover a mudança dentro da comunidade cultural, sobretudo dos PALOP, ao traduzir e disponibilizar em português europeu o Livro Verde.

    Com o apoio do Green Book, o CCB compromete-se a transformar as suas produções artísticas, as suas operações e o seu edifício para alcançar a meta de zero emissões líquidas até 2030. “Esta ambição vai mais além do que um simples compromisso ambiental. É uma declaração de esperança para o futuro, um esforço colectivo para proteger o Planeta e inspirar outras instituições culturais a seguirem o mesmo caminho”, indica a instituição em comunicado.

    O Theatre Green Book nasceu como um movimento colectivo entre produtores de teatro no Reino Unido, que rapidamente saltou fronteiras ao apresentar-se como uma rede global. Actualmente, conta com o apoio de nove teatros de sete países, que funciona como uma verdadeira “rede de redes”. Este movimento inspira comunidades locais e internacionais ligadas ao teatro a adaptarem os seus princípios orientadores, respeitando as especificidades das suas práticas culturais, mas sem nunca perder de vista o objectivo maior: um planeta mais sustentável.

    A apresentação do ETC Green Book Theatre, por Paddy Dillon e Lisa Burguer, acontece dia 27 de Fevereiro, às 10h30, na Sala Luís de Freitas Branco e conta, também, com a presença de Madalena Reis, administradora do CCB e de Cláudia Belchior, coordenadora executiva das Artes Performativas do CCB e presidente de European Theatre Convention.

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    Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís

    Este terceiro momento do ciclo de tertúlias, acontece esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo

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    Em 2025, a Trienal iniciou mais um ciclo de tertúlias em torno da arquitectura e os seus desdobramentos em que participam quatro ateliers com prática estabelecida. Estes contam com um vasto leque de obras construídas de diversas escalas, que vai desde um plano de requalificação de arquitectura paisagista a um restaurante de acção social que convidam figuras cúmplices que se cruzam com a disciplina para conversas informais em torno de um objecto.
    Esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, acontece o terceiro momento das conversas de arquitectura ‘Conversas et Al.’ que junta José Carlos Oliveira, fundador do atelier portuense Noarq, e Gémeo Luís, ilustrador consagrado em diversos formatos nacionais e internacionais. A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo. O desafio deste momento, aberto à participação do público, é “explorar as pertinências dos contributos numa equipa e como cada pessoa não só é imprescindível como se torna antídoto para uma solidão intelectual e processual que tende a tornar-se viciada e estéril”.

    Fundado há 23 anos, o Noarq concentra a sua pesquisa no desenho da paisagem, arquitectura e objectos quotidianos e conta com vitórias em concursos nacionais e internacionais, destacando-se as Piscinas na praia de Vila Garcia de Arousa e o Ascensor Público Halo de Vigo, em Espanha, ou a Ponte Ferreirinha sobre o Douro para o Metro do Porto.

    O último momento da terceira ronda de Conversas et Al., marcada para dia 6 de Março, conta com o atelier SIA e a presença da escultora Fernanda Fragateiro.

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    Lordelo do Ouro (DR)

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    Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção

    A empreitada, sob gestão da Domus Social, teve início esta semana e está orçamentada em cerca de 4,5 M€, integrando a primeira fase deste projecto municipal que, terá no total, cinco blocos habitacionais

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    Já começaram os trabalhos de construção de mais um edifício em Lordelo do Ouro, no âmbito da operação que contempla a criação de habitação acessível na cidade. A empreitada, sob gestão da Domus Social, teve início esta semana e vai permitir erguer o Edifício C. Está orçamentada em cerca de 4,5 milhões de euros, integrando a primeira fase deste grande projecto municipal.

    A primeira fase da operação de Lordelo do Ouro arrancou, no final de Janeiro, com o início da empreitada do Edifício E. Esta semana, os trabalhos relativos a esta etapa do projecto avançaram com o arranque da construção do Edifício C, um bloco habitacional que irá agregar 18 fogos para renda acessível.

    Integrando um logradouro privado ajardinado e cinco pisos de construção, quatro dos quais acima da cota da soleira e um piso de estacionamento, o Edifício C contará 12 habitações municipais de tipologia T1, três de tipologia T2 e três de tipologia T3, e irá incorporar, ainda, cinco espaços para fins comerciais.

    Com um prazo de conclusão estimado em 20 meses, a obra de estruturação do Edifício C está orçamentada em cerca de 4,5 milhões de euros. Juntamente com a empreitada de construção do Edifício E, a primeira fase da operação de Lordelo do Ouro representa, assim, um investimento superior a 20 milhões de euros.

    Os dois edifícios actualmente em construção – E e C – representam, simultaneamente, a edificação de 109 dos 291 fogos projectados no âmbito global desta operação municipal, gerida pela Domus Social e orçamentada, no total, em mais de 60 milhões de euros.

    Recorde-se que estes são os primeiros de cinco bloco habitacionais a serem construídos em Lordelo do Ouro, destinados a habitação acessível.

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    Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização

    Com uma área total de 4.085 m2, o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho. A comercialização está a cargo, em regime de co-exclusividade, das consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE

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    As consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE, detêm, em regime de co-exclusividade, a comercialização do Edifício Boavista 2949, um imóvel situado no coração da zona prime da cidade do Porto.
    Com uma arquitectura marcante, da autoria dos arquitectos José António Barbosa e Pedro Lopes Guimarães, do gabinete de Barbosa & Guimarães, o Boavista 2949 apresenta uma fachada de betão à vista, vãos com formas inovadoras e diversas direcções nas fachadas, num  design que se distingue na paisagem urbana da cidade.
    Com uma área total de 4.085 metros quadrados (m2), o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho, sendo composto por quatro pisos de escritórios e um embasamento ao nível do rés-do-chão com loja e auditório com acesso exterior. Conta, ainda, com um auditório, salas de reuniões, copa e estacionamento em cave, com 68 lugares.
    O espaço oferece, também, duas zonas exteriores para usufruto exclusivo dos ocupantes do edifício: um jardim no piso térreo e um rooftop com vista panorâmica sobre a cidade. O piso três conta, ainda, com um terraço privativo, ideal para eventos ou momentos de lazer.
    O edifício está a ser sujeito a obras de requalificação da fachada e será entregue com fit-out do anterior ocupante, incluindo sistema de ar condicionado, iluminação e pavimento técnico.
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    Sandra Daza, CEO do Grupo Gesvalt

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    Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt

    A nova CEO está na empresa há mais de 20 anos, sucedendo a Germán Casaseca, que ocupou o cargo em 1994. Esta transição faz parte de um plano estratégico de promoção interna que visa “assegurar a continuidade da liderança da empresa e o seu sucesso a longo prazo”

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    A Gesvalt, empresa especializada na consultoria, avaliação e serviços técnicos, nomeou Sandra Daza como nova CEO da empresa, sucedendo a Germán Casaseca, que ocupou o cargo desde o início da Gesvalt, em 1994. Esta transição faz parte de um processo e de um plano estratégico de promoção interna que visa “assegurar a continuidade da liderança da empresa e o seu sucesso a longo prazo”.

    Sandra Daza está na Gesvalt há mais de vinte anos, tendo assumido o cargo de directora geral em 2015. Durante este período, esteve envolvida no crescimento da Gesvalt que, embora tenha começado como uma empresa de avaliação, apostou desde o início no sector da consultoria e na diversificação de serviços.

    “É uma honra assumir a liderança da Gesvalt e continuar a desenvolver o legado do Germán Casaseca, a quem agradeço a sua confiança e apoio, bem como a sua dedicação incansável, a sua prudência e a sua orientação para alicerçar o que somos hoje. Graças ao seu trabalho, podemos dizer que o Grupo Gesvalt é uma referência no setor imobiliário”, afirma Sandra Daza, nova CEO do Grupo Gesvalt.

    A empresa inicia uma nova fase centrada na diversificação de serviços e produtos, pilar fundamental do ADN da Gesvalt, bem como a implementação de um novo plano estratégico focado no crescimento para os próximos dois anos. Além disso, está a reforçar o seu compromisso com a inovação e a digitalização como linhas de trabalho constantes através de várias operações.

    Sob a orientação de um comité de gestão renovado, a empresa pretende continuar a procurar soluções para se adaptar às necessidades dos seus clientes e continuar a oferecer uma vasta gama de serviços de consultoria que permita gerar linhas de negócio resilientes aos ciclos de mercado e complementares à sua actividade imobiliária.

    Em 2024, o Grupo Gesvalt alcançou marcos significativos impulsionados pelo dinamismo do mercado. A reactivação do mercado hipotecário impulsionou o seu volume de negócios durante o primeiro semestre do ano em 16%, em comparação com o mesmo período de 2023. No final do ano, a empresa registou um crescimento homólogo de 20%, consolidando o seu objetivo de crescimento sustentado, atingindo receitas superiores a 25 milhões de euros.

    A Gesvalt conta com uma extensa rede de escritórios em Espanha, operando ainda em Portugal e na América Latina desde 2017 e 2018, respectivamente. Para além de pertencer ao Valuation Research Group (VRG), é também membro da Praxi Valuations, redes internacionais especializadas na avaliação de ativos imobiliários, industriais e empresariais.

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    “Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet  

    Centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e modernizar o espaço

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    O Campera Outlet Shopping, centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e oferecer uma experiência de compras mais moderna e agradável aos seus clientes.

    Parte do piso 1, que se encontrava encerrado desde 2018, será reaberta após uma remodelação total. Esta reabertura representará uma maior oferta de lojas e serviços para os clientes. O ginásio Fitness Up, que já se encontra em obras e tem a abertura prevista para Maio.

    No piso 0, as obras continuam com vista a melhorar a estética do espaço e a qualidade percebida pelos visitantes, criando um ambiente mais agradável e acolhedor. Esta intervenção irá reflectir uma transformação significativa na qualidade dos serviços prestados aos visitantes, um dos principais focos da renovação do outlet.

    As remodelações fazem parte de uma estratégia abrangente, inserida no eixo “MAIS Campera Outlet Shopping”, que visa a renovação da imagem institucional do centro comercial e a criação de uma experiência de compras de maior qualidade. Outras mudanças importantes foram implementadas, como a aplicação de um novo Manual de Fachadas, que engloba um esforço contínuo na revitalização de áreas encerradas e na remodelação das zonas comerciais.

    Procedeu-se ainda à criação de um novo logótipo e à reinterpretação do conceito de outlet shopping, com o objectivo de reforçar a visibilidade e atrair mais clientes, focando-se na oferta diversificada de moda aos melhores preços. Esta renovação visa transformar o Campera Outlet Shopping num espaço mais moderno e dinâmico.

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    Imobiliário

    Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%

    Capital desacelerou ligeiramente a subida dos preços, numa tendência que é comum à Área Metropolitana de Lisboa, revela a Confidencial Imobiliário.

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    Em 2024, os preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% face a 2023, considerando a taxa de variação homóloga registada pelo Índice de Preços Residenciais em Dezembro, divulgado pela Confidencial Imobiliário. Tal significa que a subida de preços na capital desacelerou ligeiramente (menos 0,8 pontos percentuais) face ao ritmo de 6,3% registado em 2023.

    A tendência de arrefecimento da subida de preços é transversal à Área Metropolitana de Lisboa, onde apenas a Amadora (8,4% em 2024 vs. 5,5% em 2023) e Palmela (15,0% em 2024 vs. 11,3% em 2023) registam aumentos mais fortes em 2024 do que em 2023. Nos restantes concelhos da região, a subida de preços em 2024 foi menor do que em 2023, embora todos mantenham uma trajectória positiva. No contexto metropolitano, Mafra teve o maior aumento de preços, registando uma valorização de 18,3% no último ano, por contraste com Loures, que observou o crescimento menos expressivo da região, de 1,8%. Além deste último concelho, apenas outros dois valorizaram abaixo de Lisboa, nomeadamente Cascais, com um aumento de 3,1% nos preços face a 2023, e Almada, onde a subida ficou em 4,1%.

    Relativamente à procura, Lisboa registou um aumento de 13,8% nas vendas de habitação em 2024, projectando-se a transacção de 9.800 fogos na capital ao longo do ano passado, a partir dos dados reportados ao SIR-Sistema de Informação Residencial. Lisboa recupera, assim, da quebra de 2023, ano em que as transacções caíram cerca de 23%, mas mantém-se abaixo da média dos últimos anos, em que as vendas anuais rondaram as 11.000 unidades (com excepção de 2020). A capital consolida-se como o principal mercado da Área Metropolitana de Lisboa, com 22% das vendas residenciais da região, e alinha o ritmo de expansão da procura com os restantes concelhos deste território.

    Em 2024, as vendas de habitação em Lisboa fizeram-se por um preço médio de 4.797€/m2, comparativamente aos 3.104€/m2 registados no agregado da Área Metropolitana, o que significa que as casas na capital continuam a ser vendidas por um preço 55% acima da média regional.

     

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    Francisco Horta e Costa, director geral da CBRE Portugal e Ana Rosas Oliveira, administradora executiva do BPI

    Imobiliário

    BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial

    O acordo visa apoiar os clientes que queiram melhorar a sustentabilidade dos seus imóveis, com o objectivo de alcançar uma maior eficiência energética, cumprir metas de descarbonização, reduzir custos operacionais e, potencialmente, obter uma melhoria da classificação dos seus imóveis

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    O BPI e a CBRE assinaram um acordo de colaboração para apoiar os investidores imobiliários no processo de transição sustentável, com incidência na construção e na renovação de imóveis comerciais. O acordo visa apoiar clientes, de ambas as organizações, com propostas de serviços e assessoria especializada para melhorar a sustentabilidade dos seus imóveis comerciais, com o objectivo de alcançar uma maior eficiência energética, cumprir metas de descarbonização, reduzir custos operacionais e, potencialmente, obter uma melhoria da classificação dos seus imóveis.

    No âmbito desta colaboração, a primeira fase passará por uma análise preliminar, sem investimento por parte do cliente, que permitirá diagnosticar os imóveis com maior potencial de transformação. Para os clientes interessados em prosseguir para a segunda fase, seguir-se-á uma análise técnica desenvolvida pela CBRE e que inclui conjuntamente uma proposta de medidas de melhoria de sustentabilidade e respectivo plano de acção, bem como de investimento associado.

    Francisco Horta e Costa, managing director da CBRE, salienta “a grande importância” que os temas ESG apresentam no mercado imobiliário e o impacto que estes têm na na valorização de activos. “Investidores e ocupantes estão atentos e disponíveis a pagar um prémio entre 10 a 15% para investir ou ocupar edifícios sustentáveis. Por outro lado, para além do Green Premium, vemos hoje edifícios obsoletos ou sem medidas de sustentabilidade a ser excluídos de transacções e/ou a serem alvo de Brown Discount”, acrescenta.

    Para viabilizar esses projectos, os clientes podem beneficiar de condições de financiamento ajustadas à especificidade de cada projecto, sujeitas a análise casuística de risco e a condições de pricing a acordar entre as partes.

    Ana Rosas Oliveira, Administradora Executiva do BPI, reforça que “a sustentabilidade é um pilar fundamental do BPI”. “Queremos, através de financiamento verde, criar condições que permitam aos nossos clientes atingir as suas metas de sustentabilidade”, salienta.

    Neste sentido, o Banco BPI reafirma o seu compromisso em apoiar as empresas do sector imobiliário, oferecendo soluções de financiamento que promovem a transição para uma economia mais verde e responsável, tendo em Lisboa e no Porto, equipas especializadas em financiamentos estruturados.

    Além disso, o BPI conta, também, com um Centro de Empresas de Negócio Imobiliário, com abrangência nacional, que oferece acompanhamento contínuo aos clientes, garantindo um ponto de contacto único para todas as necessidades de financiamento imobiliário.

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    Tiago Guerra, CEO da PortalPRO Iberia

    Empresas

    PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos

    A integração da PortalPRO no marketplace AvaiBook é um “avanço estratégico” no mercado turístico, permitindo aos utilizadores da AvaiBook, aceder a orçamentos imediatos de serviços como manutenção preventiva, reparações urgentes e remodelações

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    A plataforma de Inteligência Artificial (IA) especializada na gestão de manutenção e reparações para o setor imobiliário, PortalPRO, estabeleceu um acordo de colaboração com a AvaiBook by Idealista, que disponibiliza uma solução tecnológica para gestão integral de alojamentos turísticos. Desta forma, disponibiliza aos gestores e investidores imobiliários uma solução “transparente e descomplicada” para aumentar o valor dos activos e a satisfação dos clientes através da utilização de Inteligência Artificial (AI).

    A integração da PortalPRO no marketplace AvaiBook é um “avanço estratégico” no mercado turístico, permitindo aos utilizadores da AvaiBook, em qualquer um dos planos com que trabalham com o software Idealista, aceder a orçamentos imediatos de serviços como manutenção preventiva, reparações urgentes e remodelações. Estes serviços estão disponíveis desde Janeiro de 2025.

    Com presença noutros países como a Lituânia ou Espanha, em 2024, a empresa, a nível global, fechou o ano com um volume de negócios total superior a 36 milhões de euros. Além disso, a base de dados de clientes tem 20 mil registos, tendo sido realizados mais de 127 mil trabalhos.

    “Este acordo é um passo importante para consolidar a nossa posição como um parceiro chave na gestão de alojamento turístico. O nosso objectivo é oferecer soluções inovadoras e eficientes que reduzam a carga operacional dos gestores e proprietários, ao mesmo tempo que melhoram a experiência dos seus hóspedes”, afirma Tiago Guerra, CEO do PortalPRO Ibéria.

    A AvaiBook, conhecida pela sua capacidade de sincronizar calendários através de múltiplos canais de reserva, automatizar tarefas como o check-in do viajante e gerir reservas diretas com cobranças seguras, reforça a sua proposta de valor ao integrar os serviços de manutenção e reparação da PortalPRO na sua plataforma.

    “Esta colaboração não só melhora as operações diárias dos nossos utilizadores, como também estabelece um padrão mais elevado na gestão do alojamento turístico, permitindo uma integração total e eficiente”, afirma Tiago Guerra.

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