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    Architects Foundation anuncia programa Clinton Global Initiative

    O Instituto Americano de Arquitectos, agora denominado Architects Foundation, anunciou no passado dia 15 a compromisso “Clinton Global Initiative” (CGI), para reerguer a paisagem arquitectónica do Nepal, depois da devastação […]

    Marina Bertolami
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    Architects Foundation anuncia programa Clinton Global Initiative

    O Instituto Americano de Arquitectos, agora denominado Architects Foundation, anunciou no passado dia 15 a compromisso “Clinton Global Initiative” (CGI), para reerguer a paisagem arquitectónica do Nepal, depois da devastação […]

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    O Instituto Americano de Arquitectos, agora denominado Architects Foundation, anunciou no passado dia 15 a compromisso “Clinton Global Initiative” (CGI), para reerguer a paisagem arquitectónica do Nepal, depois da devastação do terramoto de 25 de Abril.

    O plano de acção, desenvolvido em conjunto com a associação All Hand Volunteers procura executar a reconstrução do património arquitectónico dos Himalaias, no valor de 3 milhões de dólares (aproximadamente 2,7 milhões de euros).

    É um plano de dois anos, desenvolvido em três fases distintas que irá começar com a selecção de uma área piloto para a construção de 75 casas. Os beneficiários serão treinados a exercerem técnicas de design e construção resilientes a desastres naturais, antes de começaram a trabalhar com a comunidade designada e com os demais voluntários nepaleses.

    A fase final do plano mestre tem a sua conclusão prevista para Maio de 2017, e envolve o trabalho directo com líderes locais de maneira a inventariar 10 vilas, em que o plano de reconstrução possa ser implementado. A directora executiva da Fundação de Arquitectos, Sherry-Lea Bloodworth-Botop, afirmou em comunicado que “ uma falha frequentemente mencionada relativamente às áreas onde ocorreram desastres é o desfasamento do tempo entre a estabilização das áreas logo após o desastre e a resposta humanitária de emergência, bem como a implementação de programas viáveis de recuperação que proporcionem às populações afectadas um sentido de normalidade”.

    A recolha de fundos para a reconstrução do Nepal está a decorrer, e o Memorandum de Entendimento, desenvolvido para estabelecer acordos bilaterais ou multilaterais entre diversos partidos incentiva os representantes partidários a desenvolveram programas de reconstrução para o Nepal no decorrer dos próximos dois anos.  A definição destes programas devem ser acertadas com a Sociedade de Arquitectos Nepaleses (SONA), com a ARCASIA e com o Departamento de Pequenos Trabalhos (Department of Small Works), já que estas entidades são especializadas no recobro de desastres ambientais, e já que o programa que se procura desenvolver tem o objectivo de acelerar as provisões de casas apropriadas permanentemente a terramotos. Paralelamente pretende-se envolver os nepaleses na condução das próprias comunidades para o desenho, implementação e reconstrução de casas, ao mesmo tempo que se ensinam as comunidades locais relativamente a práticas de construção.

    Bloodworth-Botop defende que “ao começar agora, enquanto que a resposta humanitária está a caminho, este programa tem a capacidade de retornar as pessoas às suas comunidades de uma forma acelerada, mas ainda assim apropriada”.

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    Plano de descarbonização da Cimpor avaliado em 1,4MM€

    Cevat Mert explicou que está em cima da mesa investirem no Reino Unido, com cerca de 50 milhões de euros próprios num terminal do porto de Bristol, em França e “sem dúvida” nos Estados Unidos

    Até 2030, os responsáveis da Cimpor estimam investir 1,4 mil milhões de euros em equipamento e tecnologia com vista a descarbonizar as fábricas em território nacional, medida que faz parte de um plano de um plano de reestruturação e modernização da companhia que desde Março passou a ser detida, na totalidade, pela Taiwan Cement Corporation.

    Numa iniciativa dedicada à imprensa, que marcou os primeiros seis meses desde a conclusão do processo de aquisição da cimenteira ao Grupo Oyak, o CEO da Cimpor em Portugal explica que o investimento estimado até 2030 vai permitir à empresa responder aos desafios da descarbonização com infraestruturas, tecnologia e novos produtos. Em Outubro, a Cimpor tinha anunciado um investimento de 360 milhões de euros em projetos de descarbonização e inovação, até 2026, dos quais 180 milhões no seu Centro de Produção de Alhandra, em Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.

    Cevat Mert explicou que está em cima da mesa investirem no Reino Unido, com cerca de 50 milhões de euros próprios num terminal do porto de Bristol, em França e “sem dúvida” nos Estados Unidos.

    Já o responsável comercial da cimenteira, Ignacio Gomez, explicou que a alteração nos mercados, com mais enfoque na Europa e Estados Unidos, se deveu aos novos requisitos ambientais.

    “Os players em África ou na China não estão a investir nisto, […] por isso têm um custo [de produção] mais baixo. Continuar a exportar em África tornou-se mais difícil”, explicou, adiantando que 25% a 30% da produção em Portugal se destina à exportação.

    Cevat Mert garantiu que a intenção da TCC é manter os 100% da Cimpor, marca que é a sua “porta de entrada na Europa”. E pretende também continuar a reforçar o quadro de trabalhadores, embora admita dificuldades de atração de talento. Quantos aos desafios futuros, os gestores da Cimpor sinalizaram a necessidade de aumentar o ritmo de investimentos previstos pelo Governo e simplificar procedimentos que facilitem o desenvolvimento dos projetos.

    “Estamos a fazer um investimento grande e se o Governo não está com o mesmo ritmo, teremos um problema no futuro”, apontou Ignacio Gomez, dando como exemplos os problemas com o transporte de dióxido de carbono (CO2) que é capturado e com o licenciamento dos projetos.

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    Indelague conquista dois prémios German Design Award 2025

    Empresa recebe duplo reconhecimento internacional com os produtos SONA e GOMO, premiados na categoria “Excellent Product Design”

    A Indelague, empresa sediada em Águeda, acaba de ser distinguida com dois prémios German Design Award 2025 na categoria “Excellent Product Design”. Este duplo galardão foi atribuído aos produtos SONA e GOMO, ambos concebidos pela designer Melinda Ramani, que explorou a versatilidade, modularidade, sustentabilidade e funcionalidade em cada peça, aliando estética e eficiência. Com estes prémios, a Indelague soma um total de seis distinções, refletindo o compromisso com o design diferenciado e a sustentabilidade.

    O SONA é uma luminária acústica modular que se destaca pela sua flexibilidade e eficiência acústica. Este sistema permite ligações lineares entre três módulos distintos, possibilitando uma modularidade única que se adapta a diversas configurações de espaço, desde instalações individuais até composições de grande escala. Uma característica marcante do SONA é a “luz invisível”, que ilumina áreas específicas em que a fonte de luz é quase imperceptível, conferindo um efeito mágico ao ambiente. Produzido em painéis de PET acústico reciclável de 12 mm, reduz ruídos e promove conforto e bem-estar, tornando-se ideal para open spaces.

    Já a GOMO é uma luminária suspensa personalizável e composta por peças individuais, o que permite uma vasta gama de combinações e adaptações de acordo com o ambiente e a preferência do utilizador. O seu design único utiliza também PET acústico reciclado de 9 mm, dispensando parafusos ou cola na montagem, o que garante uma instalação prática e sustentável. O produto pode ainda ser personalizado com várias cores e a sua geometria permite a criação de infinitas variantes, apelando à criatividade. O design distinto aliado às características acústicas do material fazem do GOMO uma peça única que confere uma estética refrescante e um toque de conforto a qualquer ambiente.

    GOMO

    “A intenção destes produtos é criar peças que se destaquem, que criem reacções, que criem memórias. Estes são muito diferentes na sua essência, mas ambos conferem este efeito. O design tem este poder incrível de moldar não só os espaços, mas também as nossas emoções. Quando crio algo penso sempre na experiência que irá causar, porque é aquilo que retemos”, reflecte a designer Melinda Ramani.

    Cada linha, material e funcionalidade foi pensada para proporcionar uma experiência mais confortável e inspiradora. Desde o conceito inicial até à produção, o foco esteve sempre na criação de soluções que melhoram os espaços e o bem-estar dos utilizadores, respeitando o ambiente e explorando a versatilidade dos materiais.

    “Este é um momento de enorme orgulho, que valida o trabalho, dedicação e criatividade de todos os que estão envolvidos, desde o departamento de Investigação e Desenvolvimento até à equipa de Produção. Estes prémios são mais uma conquista que se juntam aos quatro anteriores e reforçam o nosso compromisso com a inovação. O nosso objectivo é continuar a desafiar limites e criar produtos diferenciados que primam pela qualidade e sustentabilidade”, afirma Miguel Silva, CEO da empresa.

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    Edifício Santa Catarina 1232, no Porto, comercializado na totalidade

    O Catarina 1232 resulta da reconversão de uma antiga garagem num open space moderno e multifuncional. A comercialização do edifício foi da responsabilidade da Savills Porto

    O departamento de escritórios da Savills Porto comercializou a totalidade do edifício Santa Catarina 1232, no centro do Porto. A mais recente colocação foi da PHC. O novo espaço desta multinacional dedicada ao desenvolvimento de software de gestão apresenta uma área de 1020 metros quadrados (m2). Anteriormente, a Savills já tinha sido responsável pela colocação da Fintru, numa área de 2819 m2, e da ISS que ocupa cerca de 1039 m2.

    O Catarina 1232 resulta da reconversão de uma antiga garagem num open space moderno e multifuncional. A intervenção implementada visou “actualizar o conforto e estética” do edifício para responder aos “requisitos e tendências actuais”, respeitando ao mesmo tempo o seu “legado industrial”.

    Com áreas amplas e de diferentes tamanhos, e edifício adequa-se a uma grande variedade de soluções nomeadamente escritórios, estúdios ou showrooms. No interior localiza-se uma ampla zona de estacionamento com 65 lugares no rés-do-chão, enquanto o primeiro, segundo e terceiro andares são compostos por áreas de estar e espaços de trabalho. As salas de reuniões e as áreas de lazer, interiores e exteriores, encontram-se no piso superior, comunicando com os terraços com cerca de 880 m2.

    “É com grande satisfação que anunciamos que o Santa Catarina 1232 foi totalmente comercializado pela Savills, um trabalho excepcional de toda a equipa que reforça ainda mais a nossa posição no mercado de escritórios. Este edifício de escritórios apresenta características únicas, desde a localização incrível no coração da cidade, às características arquitectónicas que combinam linhas modernas com o seu passado industrial e ao layout interior que proporciona às empresas e seus colaboradores condições de excelência para desenvolverem os seus projetos e também para usufruírem de momentos de lazer”, destaca João Leite Castro, commercial director da Savills Porto.

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    Cascais lança primeiro Fundo Verde Municipal do país

    Através do Fundo Verde Cascais, os munícipes vão poder solicitar financiamento ou comparticipação, que pode ir até aos 100%, na substituição de janelas ou de electrodomésticos pouco eficientes, na instalação de painéis fotovoltaicos para autoconsumo, entre outras tipologias

    A Câmara Municipal de Cascais vai apresentar, amanhã, dia 11 de Dezembro, o primeiro Fundo Verde português de génese local, na área do ambiente, no valor de 3 milhões de euros para apoiar financeiramente as famílias do concelho na concretização de medidas de eficiência e transição energética na sua habitação.

    Através do Fundo Verde Cascais, os munícipes, até ao 6.º escalão de IRS, com domicílio fiscal no concelho, podem solicitar financiamento ou comparticipação, que pode ir até aos 100%, na substituição de janelas ou de electrodomésticos pouco eficientes, na instalação de painéis fotovoltaicos para autoconsumo, na aquisição de sistemas solares térmicos para aquecimento de águas, entre outras tipologias.

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    Portugal e Espanha testam comboio a hidrogénio

    O projecto FCH2Rail, o primeiro comboio movido a hidrogénio que foi testado na rede ferroviária espanhola e portuguesa, foi concluído com sucesso. O projecto, participado por um consórcio de empresas europeias, incluindo as Infraestruturas de Portugal, teve a duração de quatro anos e envolveu um investimento superior a 14 milhões de euros

    O sucesso do projeto confirma o empenho no desenvolvimento de uma tecnologia híbrida de pilhas de combustível e baterias, inovadora e isenta de emissões, que constitua uma alternativa competitiva aos comboios a gasóleo no actual processo de descarbonização.

    O evento final do projeto FCH2Rail foi realizado juntamente com o congresso RailLive 2024, que decorreu em Saragoça. Durante o encontro a directora de Estratégia Global da Renfe, Paloma Baena, José Conrado e Iosu Ibarbia, CTOs da Adif e da CAF, e Emilio Nieto, director da CNH2, discutiram os resultados e as conclusões estratégicas do projecto FCH2RAIL. Seguiu-se uma visita guiada ao comboio a hidrogénio. Os visitantes puderam experimentar uma viagem a bordo do comboio do hidrogénio, numa viagem entre as instalações da CAF em Saragoça e a estação ferroviária de Villanueva de Gallego.

    O projecto desenvolvido pelo consórcio constituído pela CAF, DLR, Toyota, Renfe, Adif, CNH2, IP e Stemmann-Technik, tinha a duração prevista de 4 anos e um orçamento de mais de 14 milhões de euros, dos quais cerca de 70% foram financiados por fundos europeus. Durante os últimos quatro anos, o projecto desenvolveu um comboio demonstrador bimodal com células de combustível de hidrogénio e testou-o nas redes ferroviárias espanhola e portuguesa.

    A primeira fase do projeto, que teve início em 2021, consistiu no desenvolvimento da nova solução de produção de energia e na sua integração no sistema de tracção existente no veículo. Para tal, foi testado o Fuel Cell Hybrid PowerPack no exterior do veículo e foi validado e optimizado o funcionamento do sistema de gestão de energia. Uma vez concluído o comboio demonstrador, os testes estáticos começaram em 2022 na fábrica da CAF em Saragoça, onde a correcta instalação e integração do novo sistema foi testada através da verificação de todas as interfaces e do seu correcto funcionamento, bem como da realização dos testes de estanquidade ao hidrogénio e do primeiro reabastecimento de hidrogénio do comboio para alimentar as células de combustível.

    Em meados de 2022 iniciaram-se os testes dinâmicos da unidade, inicialmente em linhas fechada, que serviram para optimizar o novo sistema e equipamento, para posteriormente iniciar estes testes em linhas externas.

    Um dos marcos mais importantes do projecto foi a concessão da autorização para a realização de testes na rede nacional espanhola e a partida do veículo para o primeiro teste no percurso Saragoça-Canfranc, nos Pirenéus Aragoneses. Esta foi a primeira autorização da Adif para a exploração experimental de um comboio a hidrogénio na rede espanhola, tendo sido realizados todos os processos de análise de risco e de validação de segurança associados ao teste de novas tecnologias. A chegada do comboio à estação de Canfranc, nos Pirenéus Aragoneses, demonstrou a fiabilidade da tecnologia utilizada.  O trajecto de Saragoça a Canfranc é particularmente exigente devido às suas rampas íngremes e elevadas altitudes, o que constitui um grande desafio para os novos sistemas de produção de energia a bordo.

    Durante vários meses o comboio viajou em diferentes itinerários, principalmente em Aragão, Madrid e Galiza. Os cenários demonstrados incluíram o funcionamento em diferentes condições climatéricas e operacionais. No total, o protótipo percorreu mais de 10 000 km em modo hidrogénio.  Durante a estadia do comboio na Galiza, foi alcançado outro marco importante do projecto, quando o comboio atravessou a fronteira e foi testado numa rota portuguesa. Isto permitiu uma caracterização mais abrangente da nova tecnologia para uma avaliação posterior da competitividade da nova solução de propulsão híbrida bi-modo com células de combustível de hidrogénio como uma alternativa sustentável à tracção diesel actualmente utilizada.

     

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    Escola Secundária do Restelo

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    Secundária do Restelo procura proposta para ‘futura’ escola

    A proposta passa por requalificar a Escola Secundária do Restelo e dotá-la dos padrões actualmente exigidos. Seja através de reabilitação, ampliação ou construção nova, as opções apresentadas deverão ter uma articulação funcional, com soluções eficientes e que privilegiem elementos construtivos reciclados e com o menor impacto no ambiente

    Fotos: Cedidas pela OASRS

    A aposta do município de Lisboa na melhoria dos equipamentos escolares insere-se no Programa Municipal Escola de Futuro, um programa que tem como objectivo o aumento e a requalificação da rede escolar do 1º ciclo e educação pré-escolar, e inclusão das escolas básicas 2/3 e secundárias, transferidas para a Câmara Municipal no âmbito da descentralização de competências da educação do Estado para os municípios.

    Neste sentido, encontra-se a decorrer o concurso público de concepção para a elaboração do projecto de requalificação e ampliação da Escola Secundária do Restelo, em Lisboa. Promovido pela SRU (Sociedade de Reabilitação Urbana) Lisboa Ocidental, e com a assessoria técnica da OA-SRLVT, o futuro projecto tem como guidelines a nova Bauhaus europeia. As propostas podem ser enviadas até 11 de Janeiro de 2025.

    O objectivo deste concurso tem como ponto de partida a possibilidade de requalificação, com a inerente adaptação do espaço construído existente, e ampliação, ou a sua total construção de raiz, com a intenção de “corrigir” as necessidades detectadas, quer do ponto de vista de articulação funcional, quer do ponto de vista das condições físicas e ambientais do imóvel, dos seus espaços internos e externos, de modo a aproximá-los tanto quanto possível, dos padrões actualmente exigíveis para um ensino de qualidade.

    Essa possibilidade deverá ser equacionada, numa perspectiva de eficaz resposta ao programa preliminar, de economia de custos, de critérios de sustentabilidade e de melhor adequação aos objectivos pretendidos, com o intuito de criar as condições de conforto e funcionalidade necessárias as actividades lectivas e em sintonia com o Projecto Educativo da Escola Secundária do Restelo.

    “A proposta deve apresentar soluções construtivas e técnicas eficientes, utilizando preferencialmente estratégias passivas de conforto ambiental, nomeadamente através da optimização da utilização da luz e ventilação naturais, permitindo reduzir gastos energéticos e garantir uma elevada certificação energética do edifício”

    Clareza, consistência e materiais reciclados

    A proposta deve articular as características do lugar com uma visão contemporânea. Valoriza-se a clareza e consistência da proposta, que deve conjugar a sustentabilidade da solução ao nível da adequação ao programa funcional, da adequação às áreas definidas em quadro de áreas, da utilização de materiais reciclados provenientes ou não da demolição, da eficiência energética da solução proposta, da superfície impermeabilizada e da adequação aos custos da intervenção, contribuindo para a valorização arquitectónica e urbanísticas do conjunto.

    As soluções técnicas devem ser adequadas ao uso do edifício, garantindo a qualidade, durabilidade e fácil manutenção dos sistemas construtivos e materiais utilizados, enquadradas na estimativa orçamental da obra.

    São incentivadas soluções que preconizem o baixo custo construtivo total no ciclo de vida do imóvel, incluindo os custos de manutenção e conservação e a utilização de sistemas construtivos eficientes em termos de tempo, custo e ambiente.

    Deve ser tido em consideração a utilização de materiais reciclados e o impacto dos resíduos de construção e demolição, devendo existir uma relação vantajosa entre o custo da intervenção e as soluções de sustentabilidade energética.

    A proposta deve apresentar soluções construtivas e técnicas eficientes, utilizando preferencialmente estratégias passivas de conforto ambiental, nomeadamente através da optimização da utilização da luz e ventilação naturais, permitindo reduzir gastos energéticos e garantir uma elevada certificação energética do edifício.

    Devem ser privilegiados sistemas construtivos compostos por materiais de reduzida pegada ambiental e um ciclo de vida que garanta a sua durabilidade e baixa manutenção. A escolha dos materiais deve conjugar estética, durabilidade, fácil manutenção e fácil substituição e ser compatível com a racionalização de custos intrínseca ao projeto. As soluções preconizadas devem garantir os meios que permitam a obtenção de um certificado de avaliação em sustentabilidade ambiental, a emitir por um sistema de certificação.

    “A escola encontra-se integrada no perímetro do Parque de Monsanto, pelo que a intervenção no espaço exterior do recinto escolar deverá assegurar e reforçar a continuidade deste corredor verde e a articulação dos sistemas naturais presentes na zona”

    Espaços exteriores como “potenciador” do ensino

    A concepção dos espaços exteriores privados e de recreio deve garantir a diferença e diversidade de cada aluno criando zonas de uso colectivo, zonas calmas e tranquilas para pequenos grupos, zonas de recantos e refúgio e áreas de aprendizagem ao ar livre, potenciando o devido desenvolvimento das capacidades motoras e sensoriais, em articulação com o ambiente envolvente.

    Este espaço deverá ser potenciador” para a expansão da área da educação encarado como “, formação e desenvolvimento pessoal dos alunos, além da sala de aula tradicional. Deverá ser pensado, também, o equilíbrio entre zonas verdes permeáveis e zonas pavimentadas, e apresentar soluções de ensombramento que permitam um equilíbrio entre estruturas construídas e soluções mais naturalizadas.

    Deve assegurar e promover a acessibilidade e permanência no espaço envolvente, para todos os que utilizam o equipamento escolar. A escola encontra-se integrada no perímetro do Parque de Monsanto, pelo que a intervenção no espaço exterior do recinto escolar deverá assegurar e reforçar a continuidade deste corredor verde e a articulação dos sistemas naturais presentes na zona.

    Os revestimentos arbustivos e as árvores a plantar devem ter em consideração os diferentes espaços a criar e serem espécies autóctones, tendo em consideração o racional aproveitamento da água. Além disso, deverá ser preservado e mantido o arvoredo existente.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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    Showroom Lisboa

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    Novo showroom: JUNG abre espaço em Lisboa “para mostrar como funciona a tecnologia”

    No entender do responsável da marca alemã em Portugal, “quando se fala de tecnologia, as pessoas querem ver como funciona. Se é mais ou menos friendly, versátil, intuitiva. Uma coisa é nós dizermos que funciona e outra coisa é as pessoas tocarem, sentirem os interruptores, verem que a tecnologia funciona”, justifica António Andrade à margem da inauguração do showroom da JUNG

    tagsJung

    A JUNG, reconhecida pela inovação em tecnologia de edifícios modernos nas áreas de iluminação, sombreamento, climatização, energia, segurança, multimédia e intercomunicação, inaugurou o primeiro showroom em Portugal, na Alta de Lisboa. O espaço é inspirado num loft americano e combina a essência industrial das paredes de tijolo com um ambiente elegante e acolhedor, de acabamentos e detalhes sofisticados, que reflectem a essência da marca.

    Ao CONSTRUIR, António Andrade, CEO da JUNG Portugal, revelou que este showroom era um projecto há muito desejado: “Precisávamos de um espaço onde pudéssemos demonstrar as nossas soluções de domótica e, este, inspirou-nos desde o início.”

    Segundo António Andrade, o conceito do showroom foi pensado para recriar cenários reais, como um quarto de hotel, uma cozinha ou uma sala de estar – um “loft americano” que se transforma numa verdadeira casa tecnológica: “Aqui, os visitantes podem experienciar as soluções de iluminação, climatização e domótica num ambiente que parece uma casa real. Explicou ainda que “O objectivo é criar uma experiência imersiva e responder às expectativas dos nossos clientes, especialmente promotores imobiliários e arquitectos, que têm interesse em ver, na prática, o funcionamento da domótica e multimédia.”

    O showroom de Lisboa surge da necessidade de promotores imobiliários ou arquitectos conhecerem o funcionamento da tecnologia: “Queremos abrir as portas a arquitectos, estudantes universitários e outros profissionais, para que percebam como a tecnologia pode ser intuitiva e integrada no dia a dia”, afirmou aquele responsável, que acrescentou ainda que “a JUNG é a única marca cujo core business é a venda de interruptores e domótica e por este motivo temos de ser os melhores”.

    António Andrade explica que com este novo espaço, localizado na Alta de Lisboa, a JUNG está melhor preparada para reunir arquitectos, promotores, decisores, universidades, para iniciativas preparadas para a discussão, partilha de informação, onde os profissionais possam ver, na pratica, “como é cada vez mais simples a tecnologia

    Showroom no Porto

    Questionado sobre a escolha de Lisboa para o primeiro showroom, António Andrade considera ser uma decisão estratégica: “Lisboa concentra uma grande parte do nosso negócio e dos principais players do mercado imobiliário, pelo que fazia sentido iniciar aqui. No entanto, temos planos para replicar o conceito no Porto, onde já dispomos de um espaço mais amplo. Lá, integraremos uma área de showroom, escritório com um armazém de apoio.” Com o showroom do Porto, a JUNG espera oferecer uma experiência ainda mais completa, criando um local onde os visitantes possam interagir directamente com a tecnologia: “Hoje em dia, há poucas oportunidades para os clientes experimentarem este tipo de soluções. Queremos que o showroom seja um ponto de encontro para profissionais e curiosos que desejam compreender o impacto da domótica no quotidiano”, afirma.

    Parcerias

    O novo showroom em Lisboa conta também com a colaboração de marcas parceiras como a SMEG e a Cosentino, que enriquecem o espaço com cenários de cozinha, sala e ambientes que simulam a utilização real dos produtos e serviços: “Disponibilizamos uma área social onde podemos demonstrar tudo: desde o controlo de iluminação e climatização, até à integração de multimédia. Os clientes podem experimentar cada detalhe, sentir e ver como a tecnologia transforma os espaços”, explica. Para uma experiência completa, os visitantes são convidados a escolher acabamentos e materiais em parceria com a Cosentino, como Dekton e Silestone, integrando o design de interruptores com superfícies elegantes e resistentes. “O showroom é mais do que uma exposição; é um espaço de descoberta e personalização, onde cada detalhe conta para proporcionar uma experiência tecnológica esteticamente rica.” O showroom da JUNG em Lisboa representa um marco na forma de apresentar soluções de domótica e tecnologia para edifícios, oferecendo um espaço onde a inovação se funde com o design num ambiente que convida a explorar e experimentar o futuro da domótica.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Chiado ocupa 30º lugar no Top mundial das zonas comerciais mais caras do mundo

    O relatório Main Streets Across The World da Cushman & Wakefield analisa as ruas comerciais mais caras do mundo com base nas rendas prime. Via Montenapoleone, em Milão, lidera pela primeira vez o ranking das localizações de comércio de rua mais caras do mundo e Chiado coloca-se na 30ª posição, com a renda prime a atingir o seu máximo histórico

    A Via Montenapoleone, em Milão, onde as rendas aumentaram quase um terço nos últimos dois anos, ultrapassou a Quinta Avenida, em Nova Iorque, para ser “coroada” com o título da localização de comércio mais cara do mundo, de acordo com a 34ª edição do relatório “Main Streets Across the World” da Cushman & Wakefield (NYSE: CWK). O Chiado, em Lisboa, permanece como a localização mais cara em Portugal e figura novamente no Top 30 mundial das zonas comerciais mais valiosas, apesar de ter descido uma posição em relação a 2023, ocupando agora o 30.º lugar no ranking global.

    Em Portugal, a renda prime na zona do Chiado atingiu o seu máximo histórico, com valores que rondam os
    €1.620/m²/ano, colocando esta zona comercial a ocupar o 9º lugar no Top 10 do aumento de rendas a nível mundial, com uma subida homólogo de 8%. Nos últimos dois anos, o Chiado tem registado um elevado volume de novas aberturas, num total acima de 5.800 m² de área útil em cerca de 50 novas aberturas. Mais de metade desta área corresponde ao sector da restauração, seguido da moda com 20%.

    “A posição que o Chiado ocupa, quer no ranking global quer no Top 10 de subida de rendas a nível mundial,
    um reflexo da enorme procura das marcas por localizações de topo. No Chiado e em outras localizações prime em Portugal, sobretudo em Lisboa e Porto, a elevada taxa de ocupação e a diminuta rotatividade acabam por justificar este aumento de preços, sendo algo que o mercado aceita com alguma naturalidade, de acordo com o que temos vindo a verificar”, justifica João Esteves, partner, director de retail agency da Cushman & Wakefield Portugal.

    Cidade europeia lidera pela primeira vez o ranking

    É a primeira vez que uma rua europeia lidera a classificação global no relatório de retalho de referência da consultora. Sinónimo de moda e luxo, a Via Montenapoleone tem vindo a subir na classificação nos últimos anos, tendo alcançado o segundo lugar em 2023. As rendas aumentaram 11% para €20.000/m²/ano nos últimos 12 meses, enquanto as rendas na Quinta Avenida (€19.537/m²/ano) permaneceram estáveis pelo segundo ano consecutivo. Além da forte procura por parte dos retalhistas num contexto de oferta limitada, a Via Montenapoleone também beneficiou da valorização do euro face ao dólar americano. A New Bond Street de Londres ultrapassou a Tsim Sha Tsui de Hong Kong e ficou em terceiro lugar, apesar do crescimento positivo das rendas desta última.

    “Estas localizações icónicas a nível global caracterizam-se por uma intensa competição na procura por espaço e uma oferta extremamente limitada, mesmo nas actuais condições desafiantes do mercado de retalho. As marcas, desde o luxo até ao mass market, estão a duplicar as suas lojas físicas nas localizações de topo, uma vez que a disputa pela atenção do consumidor leva à necessidade de proporcionar uma excelente experiência de compra e de exposição de produto. Embora o comércio electrónico desempenhe um papel importante na estratégia omnicanal, é com a personificação física da marca que os clientes se relacionam. Em resultado, as taxas de desocupação permanecem excepcionalmente baixas, reflectindo as rendas que os retalhistas estão dispostos a pagar para garantir e manter o seu espaço”, considera Robert Travers, director de Retalho EMEA da Cushman & Wakefield.

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    Matosinhos lança concurso público para a construção da linha de metrobus

    Este projeto, que abrange os concelhos de Matosinhos e da Maia, tem um investimento de 23 milhões de euros financiados, na totalidade, pelo Fundo para uma Transição Justa, ressalvou a autarquia

    A Câmara Municipal de Matosinhos lançou um concurso público para a construção da linha de metrobus num investimento de 23 milhões de euros, segundo publicação desta segunda-feira em Diário da República (DR). O prazo de execução desta empreitada é de 14 meses, refere.

    Os candidatos têm até dia 04 de fevereiro de 2025 para apresentarem as suas propostas, acrescenta.

    O metrobus de Matosinhos vai ligar o mercado municipal à estação dos Verdes, na Maia, num total de 10 quilómetros e 11 estações, adiantou a câmara municipal.

    Nas horas de ponta, o metrobus, com capacidade para 160 lugares por veículo, sairá de 15 em 15 minutos, revelou.

    Arrancando do mercado municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, o metrobus passará pelo Senhor de Matosinhos, Exponor, rua Veloso Salgado, MarShopping, Jomar, OPO City, avenida Mário Brito, aeroporto, Botica e terminará na estação dos Verdes, na Maia, igualmente no distrito do Porto.

    Destas 11 estações, sete têm conexão com metro ou autocarro.

    Este projeto, que abrange os concelhos de Matosinhos e da Maia, tem um investimento de 23 milhões de euros financiados, na totalidade, pelo Fundo para uma Transição Justa, ressalvou a autarquia.

    O metrobus não só atenderá às necessidades de deslocação dentro de Matosinhos, mas facilitará a deslocação entre os dois municípios, promovendo uma maior interconexão e acessibilidade a toda a rede do Metro do Porto, sublinhou.

    “Representa um passo significativo na direção de uma infraestrutura de transporte mais sustentável e eficiente”, considerou.

    A ligação do metrobus surge na sequência da desativação da refinaria da Galp em Leça da Palmeira, no concelho de Matosinhos.

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    Norte americana Dextall entra no mercado ibérico

    Portugal e Espanha são os pontos de entrada da norte americana Dextall Inc na Europa. Em Portugal, enquanto prepara a homologação do seu produto às regras europeias, a empresa que se dedica ao desenvolvimento, concepção e produção de fachadas industrializadas, irá começar a produzir já a partir de Janeiro para as obras que tem contratadas no mercado norte americano

    Portugal é mercado chave para a empresa especializada em soluções de fachadas industrializadas Dextall Inc. A empresa nasceu há cinco anos e actua, em especial, no estado de Nova Iorque. Com uma facturação na ordem dos 150 milhões de euros, perspectiva alcançar a meta dos mil milhões de euros até 2030. Uma projecção que tem em conta, sobretudo, o crescimento do mercado norte americano, em especial na vertente reabilitação.

    Portugal surgiu no radar da empresa, que já tem na Lituânia a sua equipa de desenvolvimento, primeiramente enquanto local potencial de produção. A Dextall Inc concebe, desenvolve e produz soluções de fachadas industrializadas. Para a fase de produção a empresa recorre a “production partners”, seleccionados e certificados pela empresa. Ricardo Viera, ex-director geral da Reyners Aluminium em Portugal, ficou encarregue do desafio de procurar “production partners” no país, os primeiros fora dos Estados Unidos da América. As oportunidades dos dois países ibéricos e o potencial de expansão e crescimento para outros mercados europeus ditaram um novo rumo à estratégia e levaram à criação da Dextall Ibérica que tem como representantes os empresários Ricardo Vieira (Portugal) e Carles Moliner (Espanha).

    “A Dextall Inc é uma empresa relativamente recente no mercado, cinco anos, e tem por base o desenvolvimento de uma solução inovadora de fachadas modulares. Desenvolveram um produto único, uma solução em light stell frame aplicada a fachadas modulares, cujas principais características têm a ver com uma alta-eficiência em termos de instalação. Estamos a falar de um rácio que pode ir até 20 vezes menos em termos de tempo de obra, face à construção convencional, sendo 20% mais barato”, refere Ricardo Vieira. “É um sistema patenteado, que tem como suporte um software próprio. Esse software, do meu ponto de vista, é o segredo, é a melhor característica deste sistema, porque permite ao arquitecto desenhar o sistema e ao desenhar o sistema está a definir todos os detalhes até à sua instalação. Ou seja, o software permite com o design fazer esquemas de produção, fichas de produtos, shop drawings, instruções de instalação, tudo. Ou seja, todo aquele ciclo que vai desde o projecto até à instalação em termos de coordenação, é feito com esse software. No limite, a Dextall consegue começar a produzir fachadas 15 dias após o projectista definir a solução. Uma coisa impensável no panorama de construção que temos hoje em Portugal”, avança o representante para o mercado português da Dextall Ibéria.

    Ricardo Viera ficou encarregue do desafio de procurar “production partners” no país, os primeiros fora dos Estados Unidos da América. As oportunidades dos dois países ibéricos e o potencial de expansão e crescimento para outros mercados europeus ditaram um novo rumo à estratégia e levaram à criação da Dextall Ibérica

    Serralharia Cunha primeiro “production partner” fora dos EUA

    Foram estas as características que convenceram, rapidamente, o empresário a trazer a Dextall Inc para Portugal. A Serralharia Cunha foi o “production partner” seleccionado para produzir as fachadas da Dextall e irá fazê-lo já a partir de Janeiro. A empresa sedeada em Braga, associou-se ao projecto tendo concluído recentemente o investimento de 10 milhões de euros na construção de uma nova unidade produtiva. Isto depois de um longo processo de certificação por parte da marca norte americana e que durou mais de um ano. A nova fábrica irá criar 60 postos de trabalho e arrancará com duas equipas para uma linha de montagem que, de acordo com o plano traçado, irá progressivamente crescer terminando o ano de 2025 com quatro linhas de montagens. Daqui sairão, para já, as fachadas para os projectos que a empresa está a desenvolver para as obras em curso nos Estados Unidos. Esta é a primeira experiência da Dextall Inc. com um “production partner” fora do mercado norte-americano.

    Produção para o mercado nacional poderá acelerar

    Segundo Ricardo Vieira, neste momento está já a decorrer o processo de certificação do produto para o mercado europeu, com o apoio do ITCONS, enquanto começam a abordar os players (arquitectos, construtoras, promotores) do mercado sobre as vantagens e características do produto.

    “As regras para os Estados Unidos são ligeiramente diferentes das regras para a União Europeia. Em termos de resistência ao vento, por exemplo, nos EUA as fachadas têm que ir preparadas para resistência a furacões, as exigências térmicas também são diferentes. Portanto, aqui há alguns ajustes a fazer. Temos uma expectativa conservadora em que consideramos o prazo de um e meio a dois anos para iniciar a produção para o mercado português, mas a realidade é que já estamos envolvidos em dois projectos e se algum deles avançar então iniciaremos a produção ainda em 2025”, refere o responsável. A partir do arranque o potencial de crescimento será “exponencial. Acreditamos que será bastante significativo”.

    O mesmo para o mercado espanhol, sob coordenação de Carles Moliner. “O plano para o mercado espanhol é semelhante, tem uma diferença de seis meses, com lançamento primeiro em Portugal, ditado pela proximidade ao centro de produção e ao próprio ITCONS com quem estamos a trabalhar para adaptar o produto às regras e exigências do mercado europeu”, sublinha Ricardo Veira.

    Ricardo Vieira e Carles Moliner poderão não ficar pela Península Ibérica, já que uma vez lançada a Dextall Ibéria, os dois empresários não escondem o interesse em abordar outros países europeus.

    Simultaneamente com o processo de entrada na Europa, decorre a constituição da Dextall na Austrália, um processo facilitado pelo facto deste mercado ser muito semelhante ao norte americano, no que a regras de construção diz respeito.

    A nova fábrica irá criar 60 postos de trabalho e arrancará com duas equipas para uma linha de montagem que, de acordo com o plano traçado, irá progressivamente crescer terminando o ano de 2025 com quatro linhas de montagens. Daqui sairão, para já, as fachadas para os projectos que a empresa está a desenvolver para as obras em curso nos Estados Unidos. Esta é a primeira experiência da Dextall Inc. com um “production partner” fora do mercado norte-americano

    O sistema de fachadas industrializadas

    À medida que a construção urbana evolui é exigido aos edifícios modernos que adoptem materiais mais seguros, duráveis e sustentáveis, acresce a pressão sobre o preço e a rapidez de instalação. E aqui que, segundo Ricardo Vieira, o sistema de parede pré-fabricada da Dextall se destaca no mercado de soluções industrializadas. “Temos um conjunto de valências que permite termos um produto diferenciador e competitivo. São duas coisas difíceis muitas vezes de conjugar, mas neste caso acho que é possível”, sublinha o empresário. Entre estas destacam-se a “não combustibilidade, a Dextall usa materiais que se enquadram na classificação A1 e A2 EN 13501-1 que descreve a não combustibilidade dos materiais; durabilidade, materiais como alumínio, fibrocimento, cerâmicos ou pedra garantem um desempenho a longo prazo com manutenção mínima; eficiência de instalação; sustentabilidade, graças à utilização de materiais recicláveis e de necessidades de manutenção reduzidas; e eficiência energética, atingindo um desempenho térmico e a estanquidade ao ar compatível com os padrões da Passive House.

    O sistema patenteado de montagem por encaixe, tem a vantagem de poder ser usado quer em construção nova quer em reabilitações, embora no mercado português a ideia será avançar para projectos de construção nova.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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