Eastbanc desafia Souto Moura para projecto em Washington
Souto de Moura defende a necessidade de haver um conjunto de acções que fomentem não só a construção como a melhoria das condições para atrair investimento privado

CONSTRUIR
APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
Segundo o jornal Georgetowner, a promotora Eastbanc convidou Eduardo Souto de Moura para transformar o terreno de um antigo posto de gasolina num condomínio de uso misto, em Washington D.C.
Recorde-se que a Eastbanc é a grande impulsionadora do movimento de reabilitação da zona do Príncipe Real, em Lisboa, tendo já investido na compra de cerca de 20 edifícios na zona para fins de reabilitação urbana, um dos quais e por sinal o mais emblemático, o espaço Embaixada, que contou com projecto de reconversão assinado pelo arquitecto portuense.
Poucos detalhes foram divulgados ainda sobre o projecto e segundo declarações do presidente da Eastbanc, Anthony Lanier, “ainda estamos no início da fase de projecto.”
O Construir tentou contactar a sede da Eastbanc em Lisboa, mas tal não foi possível.
É preciso atrair investimento interno
Eduardo Souto de Moura considera que a manter-se a falta de investimento no mercado interno se assistirá ao aumento de encerramentos de escritórios de arquitectura, lamentando que apesar da qualidade dos cursos superiores existentes no país, neste momento praticamente só servem para formar novos emigrantes.
O vencedor do Prémio Pritzker em 2011 falava no Brasil, onde se encontra para participar num um encontro de Arquitetcos e Urbanistas que decorre em Brasília, garante que a arquitectura resolve problemas e isso será tanto mais fácil quanto melhor se conhece a cultura e as pessoas, o que invariavelmente acontece trabalhando-se no país de origem.
Souto de Moura defende a necessidade de haver um conjunto de acções que fomentem não só a construção como a melhoria das condições para atrair investimento privado. “Há luz no fim do túnel, mas não é um decreto-lei que muda isso. No fundo precisa que as pessoas voltem a ter um estado de conforto e optimismo para investir”, defendeu o arquitecto que aconselha a quem procura trabalho no Brasil , que procurem cidades alternativas, fora das grandes metrópoles, principalmente na região central do Brasil, onde há cidades com recursos financeiros, mas ainda carentes em obras de infra-estrutura.