Centros Dolce Vita reduzem consumos e atingem poupança na ordem de 1M€
O Grupo refere ainda que as medidas adoptadas “levaram a uma poupança de 645 mil euros nos últimos oito anos”
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Ana Rita Sevilha
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Os Centros Comerciais Dolce Vita, geridos pela Retailgeste, do Grupo Chamartín, que ao longo dos últimos oito anos implementaram soluções que permitiram melhorar o desempenho ao nível dos consumos de água e da eficiência energética, anunciam agora que as mesmas levaram a uma racionalização em 25 por cento no consumo de água e em 50 por cento no gasto de energia por visitante. As medidas adoptadas levaram ainda a um aumento da taxa de valorização de resíduos em 101 por cento. Nesse sentido, a poupança conseguida situa-se na ordem de um milhão de euros, assegura o Grupo Chamartín.
Em nota de imprensa a mesma fonte assegura que, face ao cumprimento dos objectivos em várias áreas de impacte, que levaram a atingir a larga maioria das metas estabelecidas nos programas de gestão, a Chamartín viu confirmada a manutenção da Certificação do Sistema de Gestão Integrado pelo Bureau Veritas Certification nas normas ISO 9001 (Qualidade), ISO 14001 (Ambiente) e OHSAS 18001 (Segurança e Saúde no Trabalho). Um sistema que, refere o Grupo, se tem “revelado uma ferramenta importante para o aumento da eficácia dos processos e recursos disponíveis e para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos”.
Sublinhando a eficiência energética como um dos principais compromissos em matéria de ambiente, o Grupo refere ainda que as medidas adoptadas “levaram a uma poupança de 645 mil euros nos últimos oito anos” e “em relação ao nível de 2006 os Dolce Vita atingiram uma redução de 49 por cento nas emissões de gases de efeito de estufa GEE (ton CO2 por 1000 visitantes)”.
Em 2013, os Dolce Vita chegaram a uma racionalização energética de 7,1 por cento (menos 3 milhões de kWh de energia eléctrica). O Grupo destaca os Dolce Vita Monumental, Coimbra e Tejo que reduziram o consumo de energia por 1000 visitantes em 6,7 por cento, 7,6 por cento e 16,2 por cento, respectivamente, sublinhando também os Dolce Vita Funchal e Miraflores que, de acordo com a mesma fonte, continuam a manter um excelente desempenho em termos de eficiência energética (0,004 tep por 1000 visitantes).
A utilização de escadas rolantes a funcionar em modo stand-by nos períodos de menor afluência, a regulação do sistema de iluminação ao longo do dia e no período nocturno consoante a intensidade de luz natural são alguns exemplos de medidas implementadas, com ganhos ao nível económico e ambiental.
Para além disso, a racionalização do consumo de água é outra prioridade dos Centros Comerciais Dolce Vita. Em nota de imprensa a mesma fonte explica que a diminuição constante da utilização deste recurso para uma melhor gestão da sua qualidade e protecção dos recursos hídricos locais levou a uma redução em 4,4 por cento do consumo de água em 2013. Para este resultado contribuíram medidas como a utilização de torneiras e sistemas de rega com redutores de caudal e temporizadores ou o aproveitamento de águas freáticas para rega e torres de arrefecimento.
Nesse sentido, os Dolce Vita Douro e Tejo reduziram o consumo efectivo de água em 7,0 por cento e 16,3 por cento, respectivamente. O Dolce Vita Funchal estabelece, mais uma vez, o melhor desempenho em termos de eficiência (0,596 metros cúbicos por 1000 convidados).
A gestão de resíduos e o esforço para reciclar e/ou valorizar o máximo de materiais produzidos é outra das práticas consolidadas nos Dolce Vita e que, tem permitido reduzir a produção de resíduos, aumentar a percentagem de material reciclável, separando-os e encaminhando-os para os respectivos destinos.
Neste campo, o Grupo Chamartín garante que desde 2006 a percentagem de resíduos valorizados aumentou 101 por cento no portefólio global. A proporção de resíduos valorizados em 2013 pelo conjunto dos Centros Comerciais Dolce Vita atingiu 53 por cento (cerca de 2 mil toneladas de resíduos para valorização). Os Dolce Vita Funchal e Coimbra atingiram as elevadas taxas de valorização de 82,1 por cento e 100 por cento, respectivamente.