Empresas de engenharia facturaram menos 8% em 2011
O negócio das empresas no mercado nacional representou cerca de 90% das suas receitas totais
Pedro Cristino
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O Estudo Sectorial Portugal DBK, divulgado pela D&B, sobre empresas de engenharia, conclui que o volume de negócios das empresas de engenharia nacionais diminuiu 8,1% em 2011, face a 2010.
No seu comunicado de imprensa, a D&B refere que “a redução do investimento público e privado que está a ocorrer em Portugal, devido à crise económica que o país atravessa, provocou uma forte descida das receitas das empresas de engenharia”. O estudo realça que o volume de negócios sectorial alcançou os 1130 milhões de euros em 2011, menos 8,1% relativamente a 2010, “ano em que a actividade se manteve estagnada”, após uma quebra de 6,5% registada em 2009.
Segundo o relatório, o segmento de projectos para o sector energético é o mais importante, representando 52% da facturação total, avaliada em 590 milhões de euros em 2011, “5,6% abaixo do exercício anterior”. Por sua vez, a área da engenharia civil situou-se nos 305 milhões de euros, o que traduz uma redução de 12% face a 2010.
Já a engenharia industrial cifrou-se nos 135 milhões de euros, resultado de uma quebra de 10%. “O negócio das empresas no mercado nacional representou cerca de 90% das suas receitas totais, correspondendo os restantes 10% à facturação no estrangeiro, a qual incrementou a sua participação no total dos últimos exercícios”, explica a DBK.
O estudo prevê também que, a curto e médio prazo, o mercado apresente uma prolongada tendência descendente, “estimando-se uma quebra de 10% em 2012, que poderá situar-se nos 1.015 milhões de euros. Para 2013, a DBK prevê a continuação da quebra das vendas, “embora menos intensa”, apontando para uma taxa de variação negativa de 2% ou 3%.