Estudo revela aumento da procura no arrendamento e queda de preços
As restritas condições de acesso ao crédito estão a forçar quer as famílias quer os proprietários para o sector de arrendamento
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
O Portuguese Housing Market Housing Survey (PHMS), que cobre desde Outubro o mercado de arrendamento, revela que o valor das rendas, sobretudo nas regiões de Lisboa, Porto e Algarve, está em quebra, sobretudo no Algarve, onde os especialistas esperam que se venha a registar um maior aumento neste tipo de operação.
De acordo com a análise, “ao nível nacional, a procura e a oferta de imóveis para arrendamento têm aumentado francamente, apesar da baixa no valor das rendas. De acordo com o PHMS de Outubro, os inquiridos esperam que a queda no valor das rendas se acentue mas prevêem um forte aumento no volume de oferta”.
Segundo aquele estudo, registou-se uma deterioração da procura, da oferta, da confiança e dos preços, com o Índice Nacional de Confiança a cair de -53 para -60 e o indicador nacional de preços a permanecer bastante negativo (-64) . “As baixas de preços continuam a decorrer da queda na procura.
De facto, com as instruções de venda a caírem ao longo de todo o ano, o aumento de oferta não se apresenta como um problema”, pode ler-se no documento, segundo o qual, “até Setembro os promotores mostraram-se, em geral, menos negativos que os agentes. No entanto, segundo o inquérito de Outubro, os promotores começaram a tornar-se menos resistentes às condições adversas do mercado”.
A verdade é que, pelo segundo mês consecutivo, os promotores reportaram expectativas e descidas de preços bastante semelhantes às dos agentes. Para o director da Confidencial Imobiliária, Ricardo Guimarães, “o PHMS passou a cobrir o mercado de arrendamento, respondendo ao crescente nível de actividade reportado pelos agentes, em resultado da crise. As restritas condições de acesso ao crédito estão a forçar quer as famílias quer os proprietários para o sector de arrendamento. As famílias não conseguem aceder a financiamento para adquirir casa e, em paralelo, maioria dos casos, os proprietários não conseguem vender as suas casas. Tal está resultar num forte aumento tanto na procura como na oferta de habitações destinadas a arrendamento.”