Construção perde 20 mil postos de trabalho no primeiro trimestre
De acordo com a associação, “o desemprego no sector da Construção continua elevado” e o sector da construção continua a ser dos que maior peso tem no total do desemprego do País(14,6%), tendo-se mesmo verificado uma quebra de 46% do número de ofertas
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A Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços revelou, na sua análise de conjuntura que o sector da construção perdeu no primeiro trimestre de 2011 cerca de 20 mil postos de trabalho em termos homólogos e uma redução, aproximada, de 30 mil trabalhadores na Construção, face ao último trimestre de 2010.
De acordo com a associação, “o desemprego no sector da Construção continua elevado” e o sector da construção continua a ser dos que maior peso tem no total do desemprego do País(14,6%), tendo-se mesmo verificado uma quebra de 46% do número de ofertas de trabalho, no final de Abril e em termos homólogos.
Também os resultados do Inquérito ao Emprego do INE e relativos ao primeiro trimestre de 2011 são bastante esclarecedores, com as 447,1 mil pessoas que terão trabalhado na Construção ao longo dos três primeiros meses do ano a corresponderem a apenas 9,2% do número total de trabalhadores considerados nesse período. De acordo com a análise de conjuntura regional da AECOPS, é no Algarve que se verificam as quedas mais acentuadas tanto no segmento da habitação, como no das obras públicas. Se a nível global do País, o número de fogos licenciados caiu 24,5% no primeiro trimestre deste ano e em termos homólogos, já no Algarve a queda foi de 66,2%, sendo ainda assim muito superior à verificada no Alentejo (-7,6%), Lisboa (-33,1%) e no Centro (-26,3%).
“Tendo em conta a evolução desfavorável da Construção – os indicadores ‘apontam para um sensível abrandamento do ritmo de actividade das empresas face ao passado recente’”, refere a AECOPS – facilmente se compreende o pessimismo revelado pelos empresários do Sector.
É de novo no Algarve onde as preocupações dos empresários face ao futuro são mais evidentes, tanto no que respeita à produção (saldo de -60%, com o da média nacional de -31%), como ao emprego (saldo de -55% no Algarve e -31% no País).
Do mesmo modo, existe uma preocupação com a situação financeira das suas empresas, nomeadamente por parte das PME, resultante dos atrasos de pagamentos por obras executadas e das dificuldades de obtenção de crédito bancário.