Secil inicia construção de unidade industrial de produção de argamassas
Esta nova unidade representa um investimento de 8,5 milhões de euros e vem complementar as restantes fábricas do grupo que se dedicam à produção de argamassas secas em Pataias (Alcobaça), Rio Maior e Loulé
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Lusa
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A Secil lançou a primeira pedra de uma nova unidade industrial para produção de argamassas industriais, no Montijo, com o presidente Pedro Queiroz Pereira a garantir que não existe receio de investir em Portugal.
“As empresas como a Secil são dinâmicas e não podem parar muito tempo. Para ter um quadro de pessoal motivado e a pensar no futuro precisam de ter empreendimentos novos e nós não temos receio de investir em Portugal. Não que não concorde que seja um momento um pouco mais difícil, mas o futuro, com a contribuição de todos, será brilhante”, afirmou.
Esta nova unidade representa um investimento de 8,5 milhões de euros e vem complementar as restantes fábricas do grupo que se dedicam à produção de argamassas secas em Pataias (Alcobaça), Rio Maior e Loulé, que têm uma capacidade de produção de cerca de um milhão de toneladas, a que se juntam as 100.000 toneladas/ano de produção de cal hidráulica seca da unidade de Maceira, Leiria.
“Esperamos vender 200 mil toneladas por ano nesta nova unidade. Com o conjunto de unidades produtivas queremos levar a empresa Secil Argamassas, no seu todo, a faturar cerca de 30 milhões de euros”, salientou o presidente da Secil.
A fábrica de argamassas industriais, que criará 30 postos de trabalho (directos e indirectos), vai assegurar o fabrico das argamassas para isolamento térmico exterior ISODUR, os pavimentos decorativos contínuos para exteriores e interiores SCALA e os cimentos cola de elevado desempenho ADHERE.
Pedro Queiroz Pereira referiu que o grupo nunca suspendeu investimentos e deixou a porta aberta a novas apostas.
“O grupo está muito virado para a área ambiental. Independentemente dos investimentos da Secil e na Portucel, os investimentos nesta área assumem uma importância especial”, referiu.
O presidente lembrou ainda o papel do grupo na economia portuguesa.
“Uma empresa da nossa dimensão deve e nós estamos internacionalizados e vendemos grande parte para o estrangeiro, no caso da Portucel 95 por cento. Uma empresa nossa dimensão deve e vai investir no país e no estrangeiro”, salientou.
O secretário de Estado da Indústria, Fernando Medina, esteve presente na cerimónia e referiu que são este tipo de investimentos que “levam o país para a frente”.
“Todas as vezes que oiço falar de Pedro Queiroz Pereira são boas notícias, de investimento para o país. Os números do último trimestre surpreenderam muitas pessoas e têm o seu dedo, pelo investimento na Portucel e é assim que Portugal avança. Existe um país que comenta e um país que constrói”, afirmou.
Fernando Medina lembrou também a inovação do produto, que vai levar a que Portugal deixe de importar esta matéria e que possa mesmo vir a ser exportador, lembrando a emergência da área da reabilitação urbana e as novas repostas que o mercado vai exigir.
“O Governo está a fazer um trabalho para saber de que forma podemos acelerar a realidade da reabilitação urbana, que tem uma procura crescente. Estamos em diálogo, mas não está nada previsto para breve. Há esse trabalho e a seu tempo, quando tivermos um quadro completo de medidas, não o deixaremos de apresentar”, referiu.
O responsável concluiu que este investimento da Secil é “o investimento certo na hora certa”, manifestando confiança que possa ser uma referência na exportação com a inovação dos seus materiais.