Especulação entre os factores que inflaccionam preços no mercado imobiliário em Angola
O governante angolano entende que, apesar dos constrangimentos, “é possível tornar o mercado habitacional acessível a todas as classes sociais”
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O secretário de Estado do Urbanismo e Habitação angolano, Joaquim Silvestre, admitiu esta sexta-feira em Luanda que a especulação imobiliária é um dos factores preponderantes para os elevados preços praticados na venda e arrendamento na capital angolana.
Joaquim Silvestre, à margem da apresentação de um estudo sobre os factores de competitividade do mercado imobiliário angolano, realizado pela Deloitte, sob encomenda da ESCOM e da Mota Engil – Real Estate, admitiu mesmo que os preços em Luanda “deixam muito a desejar”.
O governante angolano entende que, apesar dos constrangimentos, “é possível tornar o mercado habitacional acessível a todas as classes sociais”, e ainda que o mercado poderá ser regularizado “desde que existam condições, que devem ser criadas pelo Executivo, o que está a ser feito”.
“Resolver o problema passa por mais oferta, mas essencialmente pela regularização do mercado imobiliário, estamos a envidar esforços no sentido de rever essa legislação”, apontou.
“Se formos ver os preços praticados no setor em Luanda, veremos que são exagerados, deixam muito a desejar”, acrescentou o governante.
E, como exemplo, disse que há pouco tempo foi inaugurar um projeto habitacional onde as casas custavam sete milhões de dólares (5,2 milhões de euros), afirmando que “é impensável que uma habitação custe esse valor, mas como não há oferta suficiente para a procura, surgem estes preços”.
Joaquim Silvestre alertou, no entanto, que Luanda é uma zona de especulação devido à centralidade comercial, mas defendeu que se se for para Luanda sul, periferia, “há muito espaço para crescer”.
E admitiu que “Luanda está a ver crescer muitos cogumelos habitacionais onde as infraestruturas existentes não conseguem suportar esse crescimento”.