Entrevista Paulo Ferreira (director de Ferramentas Eléctricas para Espanha e Portugal da Bosch): “As novidades e a inovação têm espaço mas cada vez mais nas necessidades dos utilizadores das nossas soluções”
Em entrevista ao Construir, Paulo Ferreira, director de Ferramentas Eléctricas para Espanha e Portugal da Bosch, explica a estratégia da empresa alemã
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Em entrevista ao Construir, Paulo Ferreira, director de Ferramentas Eléctricas para Espanha e Portugal da Bosch, explica a estratégia da empresa alemã, que passa pela implementação do plano ProTeam2010.
O que representa para a Bosch este ProTeam 2010?
Este ProTeam 2010 representa uma aproximação ao nosso utilizador, para que tenha a possibilidade de se candidatar a testar as nossas máquinas e para que possamos ter uma resposta mais directa das pessoas que utilizam as nossas máquinas, no sentido de o investimento em desenvolvimento ser ainda mais eficaz. A outra vertente do projecto é a criação de uma plataforma onde os utilizadores partilham conhecimento e impressões entre si do contacto que têm com as máquinas, numa linguagem que lhes é comum. Este é um projecto europeu que estamos a implementar em vários mercados.
Que sinais receberam do mercado para terem chegado a esta estratégia?
Foi também um pouco da nossa experiência no terreno e da percepção de que é importante uma maior proximidade aos profissionais. Pelas carrinhas de demonstração estamos nas obras, onde os trabalhadores utilizam os nossos produtos. Dando seguimento a isso questionámos: como conseguimos alcançar ainda mais utilizadores e ouvir ainda mais profissionais? Foi então um processo lógico que gerou o desenvolvimento de novas formas de comunicação, também por via de um novo site, e que vai alargar ainda mais a nossa capacidade de recolha de informação por parte dos utilizadores das nossas soluções.
Sabendo-se as dificuldades sentidas em 2009, com esta estratégia quais são os objectivos da Bosch para 2010?
Acho que, do ponto de vista do mercado, tocou fundo em 2009 e que vai seguramente começar a crescer. Temos um certo optimismo para 2010 e o nosso objectivo passa por crescer a um ritmo mais acelerado que a concorrência, também por via da introdução destas medidas.
Qual vai ser a estratégia da Bosch no que respeita às ferramentas?
Uma das grandes apostas passa pelo desenvolvimento da linha de bateria, apostando na tecnologia de lítio que permite a criação de máquinas mais compactas, mais fortes, mais eficazes. E depois naturalmente que a estratégia passa pela análise das discussões e das opiniões manifestadas pelos utilizadores das nossas ferramentas e que serão importantes na implementação do plano de investigação e desenvolvimento. No ano passado conseguimos que 38% da facturação fosse referente a produtos novos, ou seja, introduzidos no mercado há menos de dois anos, e não vamos perder esse ritmo. Pensamos que as novidades e a inovação têm espaço mas cada vez mais nas necessidades dos utilizadores das nossas soluções.