"2008 vai ser um ano de crescimento"
O ano de 2007 foi um ano positivo para a Robbialac. Em entrevista ao Construir, o director de marketing, Pedro Júlio Silva, contou que a Tektónica é um meio que […]
Rita Mendes Ribeiro
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O ano de 2007 foi um ano positivo para a Robbialac. Em entrevista ao Construir, o director de marketing, Pedro Júlio Silva, contou que a Tektónica é um meio que possibilita a proximidade entre a empresa e os clientes, razão pela qual terá este ano uma presença muito activa. Palestras e workshops serão algumas das iniciativas deste anoQual a análise que faz do ano de 2007?
O ano de 2007, para a Robbialac foi um ano bastante bom, onde crescemos acima do mercado, e um ano onde consolidámos toda uma estratégia de reestruturação da companhia, que teve os seus frutos no ano de 2007. Crescemos 18% em termos de facturação, e portanto foi um ano muito positivo para a companhia.
Como caracterizam a vossa presença na Tektónica?
A nossa presença tem como principal objectivo conseguir uma maior proximidade dos públicos alvos com quem contactamos. E para nós, é um momento privilegiado para estarmos em contacto com eles fora do âmbito normal de trabalho, onde permite ter um outro tipo de relação e um outro tipo de contacto. É também uma vez mais a oportunidade de mostrar as nossas marcas, os nossos portfólios, as novidades que temos, enfim, aquilo que estamos a apostar enquanto companhia. Para isso vamos organizar, entre outras dinâmicas, uma palestra e seminário. Portanto, a feira é também um momento de passar algum didactismo ou de ajudarmos e prestar algum serviço a estes públicos profissionais.
Que produtos vão apresentar na Tektónica?
Vamos apresentar algumas das novidades que já introduzimos nestes primeiros meses do ano. Nomeadamente a marca Classidur e o Robbiotel Aquoso MATE, as principais apostas e mais algumas coisas que iremos desvendar na feira.
Em que consiste a marca Classidur?
A marca Classidur é uma marca que assenta numa tecnologia completamente diferenciada das tecnologias usadas nas tintas, o que se chama a tecnologia catiónica. Esta é uma tecnologia que pelas suas características permite que as manchas que normalmente podem existir numa superfície, num substrato como se diz na gíria profissional, não reapareçam depois na pintura à superfície. Portanto esta tecnologia é muito mais eficaz em evitar o reaparecimento de manchas que podem ser de nicotina, de bolor, ao contrário de outro tipo de tinta onde isso não acontece, pois ao pintar-se continua a existir a mancha dissimulada por baixo da superfície. Portanto, essa é a grande vantagem e é uma aposta para nós claramente este ano, visto que estamos a introduzir um portfólio composto por primários, por tintas de acabamento, por primários coloridos, que são uma mais-valia para o target profissional visto esta ser uma das dificuldades com que nos debatemos no processo de pintura, a de conseguir com que o resultado final seja aquilo que pretendemos.
E a tinta Robbiotel Aquoso MATE?
O Robbiotel Aquoso MATE é também um lançamento muito recente. No fundo é a primeira tinta anti-fungos mate, no mercado, que vem complementar a nossa já existente gama Robbiotel. Tínhamos já o Robbiotel aquoso com um grau de brilho semi-acetinado ou acetinado, e o mate permitiu complementar e corresponder a uma necessidade que existe, a de evitar os reflexos, os brilhos que provocam. E é também uma das apostas nestes primeiros meses do ano.
Como vai ser a participação na feira?
Vamos realizar workshops no nosso stand, portanto vamos ter quatro workshops, em dois dias da feira, sobre diversos temas, entre outros, sistemas de isolamento, patologias e produtos para protecção passiva contra incêndios. Isso é uma forma de não só animarmos obviamente a nossa presença, como passar um pouco este serviço de podermos ajudar os profissionais com temas que são relevantes para eles. Além de workshops vamos organizar uma palestra sobre isolamento térmico, onde estamos convencidos que vai ser um grande momento para nós e para os públicos profissionais que vão assistir. O isolamento térmico, hoje em dia, e sobretudo o tema da eficiência energética, é um tema que mediante novas legislações que surgem a nível europeu vai obrigar a mudanças grandes a nível de construção. Nós, tendo o nosso portfólio uma marca especialista no isolamento térmico, que é a marca Viero, que é líder absoluto em Portugal no isolamento térmico e que tem mais de 20 anos de experiência em Portugal, queremos no fundo falar do tema de uma forma abrangente, e queremos também obviamente, mostrar as soluções que temos para os públicos profissionais e portanto para quem nos contacta saber o que tem de oferta no mercado. Vamos ter arquitectos e engenheiros convidados.
A feira é uma forma de a Robbialac conseguir bons contactos?
A feira é sempre um momento de obter novos contactos e de potenciais clientes, de pessoas que gostam de saber mais sobre o produto. Portanto obtemos sempre contactos na feira que depois damos seguimento.
A Tektónica vai ser importante na visibilidade da mudança a ocorrer dentro da empresa?
A empresa Robbialac existe em Portugal há 77 anos e durante o seu percurso a empresa Robbialac sempre foi uma empresa muito monomarca, portanto a marca que tinha era a marca Robbialac. E de facto, a nossa aposta nos últimos anos tem sido diversificar o nosso portfólio de marcas e por isso a feira também é um momento de mostrar ao mercado esse portfólio que temos. Temos várias marcas, onde obviamente a Robbialac continua a ser e continuará a ser o grande bastião da empresa. Robbialac, é aliás a marca de referência das tintas em Portugal, mas depois temos uma outra de preço médio mais baixo, a Vip, que é recente no nosso portfólio, temos a marca Viero, já referida, mais especializada no regulamento térmico, em recuperação e revestimento de fachadas e temos a nova marca Classidur, que estamos a lançar neste momento. No fundo, é a possibilidade de mostrar as soluções completas que temos
Existem soluções para a reabilitação?
A reabilitação histórica é algo que está claramente por explorar em Portugal. De uma forma genérica, olhando para o sector da construção, sabemos que nos últimos anos a grande aposta tem sido em construção nova, e que a parte de reabilitação não é, ainda de todo em Portugal, uma aposta. Provavelmente porque tem por trás muitas condicionantes, não só financeiras como de vontade de investimento público para o fazer. Portanto eu penso que é uma área, em Portugal, que está por explorar.
Quais as expectativas para 2008?
Continuar a crescer. Continuar a apostar onde temos estado a apostar, nas nossas novas marcas, desenvolver o negócio nos nossos segmentos estratégicos, e portanto estamos confiantes que apesar da conjuntura económica não ser a mais favorável, que o ano de 2008 vai ser novamente um ano de crescimento.