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“AI Adoption for Real Estate” abre portas do futuro ao sector imobiliário

A Dengun, agência de inovação digital, realiza a 22 de abril, no UALG TEC CAMPUS em Faro, o evento “AI Adoption for Real Estate”, um workshop dedicado à adopção de soluções baseadas em Inteligência Artificial especificamente desenhadas para profissionais do imobiliário

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A Dengun, agência de inovação digital, realiza a 22 de abril, no UALG TEC CAMPUS em Faro, o evento “AI Adoption for Real Estate”, um workshop dedicado à adopção de soluções baseadas em Inteligência Artificial especificamente desenhadas para profissionais do imobiliário

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O Workshop “AI Adoption for Real Estate”, organizado pela Dengun, visa apresentar estratégias práticas para melhorar a eficiência dos negócios, optimizar operações e fortalecer o relacionamento com os clientes através da aplicação de tecnologias inovadoras. Ao longo da sessão, serão ainda partilhados casos de sucesso reais, que demonstram o impacto directo da IA em várias vertentes do sector.

Carlos Justino, head do AI Hub da Dengun. considera que “estamos a assistir a uma mudança de paradigma. A Inteligência Artificial não é apenas uma tendência, é uma ferramenta estratégica que já está a criar vantagens competitivas no setor imobiliário. Este evento é uma oportunidade para descobrir como aplicá-la de forma prática e eficaz”.

Por seu lado, Jorge Cabaço, Chief Marketing Officer da empresa, explica que “na Dengun, acreditamos que a adoção de tecnologia deve ser acessível e orientada para resultados. Queremos ajudar os profissionais do imobiliário a perceber como podem integrar soluções de IA nos seus processos do dia a dia, sem complexidade e com impacto real”.

A participação no workshop “AI Adoption For Real Estate” é gratuita, mas sujeita a inscrição

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MAP Group e Carmo Wood querem potenciar soluções sustentáveis na construção

O MAP Group e a Carmo Wood anunciam parceria estratégica na criação de soluções construtivas híbridas e modulares

A crescente exigência por alternativas mais sustentáveis e eficientes leva o sector da construção a procurar novas abordagens e materiais. A parceria entre o MAP Group e a Carmo Wood responde a esta necessidade ao desenvolver soluções inovadoras que conjugam a robustez do betão e do aço com a versatilidade e sustentabilidade da madeira. Esta aposta permite construções mais ágeis, eficientes e com menor pegada ecológica, alinhadas com as directrizes globais de descarbonização e eficiência energética.

“A construção do futuro assenta na capacidade de integrar materiais e técnicas que potenciem não apenas a eficiência estrutural, mas também a sustentabilidade. Esta parceria representa um passo decisivo na oferta de soluções construtivas híbridas e modulares, ajustadas às exigências de um mercado em constante evolução”, afirma José Rui Meneses e Castro, co-CEO do MAP Group.

Por sua vez, João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering sublinha que “a madeira é um material estrutural nobre e sustentável, com benefícios comprovados em termos de eficiência energética e impacto ambiental. Através desta parceria com o MAP Group, conseguimos potenciar soluções inovadoras que combinam tradição e tecnologia, garantindo construções mais sustentáveis, versáteis e alinhadas com os desafios do futuro.”

Com este acordo, o MAP Group e a Carmo Wood reforçam a sua posição no sector e apostam em novas soluções que não só melhoram a eficiência e a qualidade da construção, como também promovem um impacto ambiental positivo. A construção modular, em particular, beneficia desta sinergia, ao permitir projectos com maior rapidez de execução, flexibilidade e adaptação às necessidades específicas dos clientes.

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Empreendimento Docks Matosinhos comercializado em 8 meses

Thomas & Piron anuncia a venda dos 31 apartamentos do empreendimento Docks Matosinhos, o qual representou um investimento superior a 12 milhões de euros. O perfil diversificado de compradores, maioritariamente (77%) nacionais, inclui investidores e famílias

A Thomas & Piron, empresa especializada na promoção e construção imobiliária, anuncia a conclusão da fase de comercialização do empreendimento Docks Matosinhos, com todas as unidades residenciais já vendidas. Os 31 imóveis, distribuídos entre 17 T2 e 14 T1, foram adquiridos ao longo de um período recorde de oito meses, restando apenas a fracção destinada a serviços, uma área de 1.650 m², prevista para instalar um espaço de cowork. Com um investimento superior a 12 milhões de euros, a construção do empreendimento decorre conforme o projectado e mantém a data de conclusão prevista para o terceiro trimestre de 2026.

O Docks Matosinhos é um empreendimento que compreende um edifício de cinco pisos, com 31 apartamentos, cujas tipologias variam entre T1 e T2, com áreas entre os 53 m² e os 114 m². Com um conceito loft e superfícies amplas, todos os apartamentos foram projectados com salas de estar em open space, cozinha integrada, varandas e grandes janelas, maximizando o espaço e a luz natural, para proporcionar maior conforto e bem-estar. Para além do requinte dos interiores, pensados ao pormenor, foi também dada especial atenção à ligação com as áreas exteriores. Todas as unidades residenciais dispõem de estacionamento privado subterrâneo.

“Estamos extremamente satisfeitos com o sucesso do Docks Matosinhos. A venda integral do empreendimento demonstra a confiança dos compradores na qualidade do nosso projecto e no potencial da região. A procura por habitação na área tem vindo a aumentar, o que nos deixa confiantes na valorização deste empreendimento num mercado imobiliário em crescimento em Matosinhos”, afirma David Carreira, country manager da Thomas & Piron em Portugal.

Entre os compradores, a maioria são investidores, mas também existem algumas famílias a optar pela aquisição destes imóveis. Dos 31 apartamentos vendidos, 24 foram adquiridos por clientes nacionais e as restantes sete unidades foram compradas por estrangeiros, sendo a nacionalidade polaca a mais representada. Os preços de venda variaram entre 249.300€ e 305.000€ para os T1 e entre 315.000€ e 450.000€ para os T2.

 

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Tektónica, BAUMA, ISH, a nova SKINIUM e o património da Santa Casa de Lisboa em destaque no CONSTRUIR 529

Nesta edição do CONSTRUIR, além de repassarmos a gestão do património da Santa Casa e as apostas mais imediatas, contamos-lhe o que de mais importante se passou na última Tektónica, na BAUMA e na ISH. Contamos-lhe também o que levou à parceria entre Perfisa, Gyptec e Volcalis (grupo Preceram), Amorim Cork Solutions e Mapei. Mas há muito mais para ler nesta edição

“Valorizar o património sem esquecer a sua rentabilização”
A reabilitação do património foi sempre uma preocupação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e desde que a nova administração tomou posse, há cerca de um ano, que esta tem vindo a desenvolver várias iniciativas no sentido da sua rentabilização. Seja pela alienação de imóveis, seja pela sua recuperação, esta estratégia permite a redução de custos, assim como alocar os rendimentos do arrendamento à missão social da instituição

Construção sustentável com a marca SKINIUM
Perfisa, Gyptec e Volcalis (grupo Preceram), Amorim Cork Solutions e Mapei juntas para o desenvolvimento de um novo sistema construtivo. Apresentação decorreu na Tektónica

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Os últimos 13 anos da Architect Your Home têm sido, sobretudo, de crescimento e a marca prepara a expansão para novos mercados. A CEO, Mariana Morgado Pedroso, explica o caminho

Especial: Pavimentos e Revestimentos
Num sector em constante evolução, onde sustentabilidade, e inovação definem o caminho, as empresas enfrentam desafios complexos, mas também encontram oportunidades para se reinventarem

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AICCOPN debate desafios e oportunidades da Lei dos Solos

As alterações ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, RJIGT, estarão em destaque numa conferência que se realiza dia 29 de Abril e que juntará autarcas, governo e empresas do sector

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A Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, organiza na próxima terça-feira, 29 de Abril a Conferência “Lei dos Solos: Alterações ao RJIGT – Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial | Desafios E Oportunidades”, que terá lugar no auditório da AICCOPN, no Porto.

O encontro surge na sequência das recentes alterações ao RJIGT, que redefinem processos, prazos e competências no planeamento urbanístico e reforçam o papel do sector da Construção Civil na coesão territorial e na sustentabilidade do desenvolvimento nacional. A conferência contará na sessão de abertura com o presidente da AICCOPN, Manuel Reis Campos, e com o ministro adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida. A sessão de encerramento ficará a cargo do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

A conferência contará com dois temas principais. O primeiro dedicado às “Principais Alterações ao RJIGT”, com um painel temático sobre a “A reclassificação dos solos rústicos em solos urbanos: fundamentos, critérios e procedimentos e a articulação com a RAN e REN”, a cargo de Diogo Bordeira Neves, adjunto do ministro adjunto e da Coesão Territorial. Já a intervenção sobre “A nova visão do território e o papel das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR)”, estará a cargo de Célia Ramos, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

No segundo tema dedicado ao “Território – Os Desafios” será incluída a discussão sobre o “O papel das Autarquias: Principais Desafios e Impacto na Habitação, o que acontece aos planos que não incorporam as novas regras de classificação do solo” com Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, e Luís Filipe Araújo, presidente da Câmara Municipal de Gondomar. O último ponto será dedicado à “Perspectiva das Empresas de Construção e do Imobiliário”.

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Engenharia

“Ainda nos falta definir uma estratégia consolidada de País”

Ao CONSTRUIR, o recém-(re)eleito presidente da secção Norte da Ordem dos Engenheiros, Bento Aires, fala do significado da expressiva votação, do papel dos engenheiros na necessária transformação da produção na Construção e os efeito da instabilidade política no calendário de investimentos estratégicos que o País tem pela frente

Ricardo Batista

Recém-empossado presidente da secção regional do Norte da Ordem dos Engenheiros, onde cumprirá um segundo mandato, Bento Aires explica ao CONSTRUIR por onde passa a estratégia daquele organismo para o próximo triénio, numa altura em que o Sector enfrenta grandes desafios que passam, em parte, pelo reforço da industrialização

O senhor foi eleito com 89% dos votos. Que significado tem esta expressividade para si, por muito que tenha sido uma lista única sujeita a sufrágio?
Representa exatamente o mesmo que representou a primeira eleição. Uma enorme responsabilidade, vontade e motivação para continuar o trabalho que fizemos até aqui.
Interpreto o resultado como uma validação expressiva da vontade dos Engenheiros da Região do nosso projecto, apesar da eleição ter sido em lista única, a participação dos membros no acto eleitoral foi das mais elevadas em eleições similares.
No fundo, vamos continuar o futuro, um futuro com mais engenheiros/as activos/as no desenvolvimento económico, social e sustentável.
Conseguimos nos últimos três anos envolver muitos mais Engenheiros na nossa acção, sobretudo por via da sua capacitação, do desenvolvimento de acções de formação e de partilha de conhecimento.
Hoje, os nossos membros reconhecem a força e actividade da OERN enquanto plataforma de valorização e qualificação do seu trabalho.

Quais são as principais prioridades da Ordem dos Engenheiros – REGIÃO NORTE para este novo mandato?
Temos duas novas prioridades: a Indústria e a Administração Pública. A Região Norte tem uma forte componente industrial, onde trabalham centenas de engenheiros, para quem vamos querer orientar o nosso trabalho, com acção de capacitação, discussão, permitindo que a partir dos Engenheiros se contribua para a re-industrialização da região e do País.
O mesmo acontece com a administração pública, onde temos muitos engenheiros a trabalhar, e de quem vamos querer estar mais próximos.
Depois estaremos atentos a temas transversais e sectoriais, com o impacto da inteligência artificial, da sustentabilidade na prática profissional.
Neste caso, queremos que os nossos engenheiros liderem a transformação que o sector da construção está a viver, acelerando-a e melhorando os seus resultados, apostando na qualidade e valorização do trabalho dos engenheiros.
Dando, obviamente, continuidade ao trabalho que temos feito até aqui, envolver os Engenheiros na vida ativa da sociedade, aumentado o seu reconhecimento.

Que medidas concretas serão tomadas para fortalecer a profissão e a sua representatividade na sociedade?
Digo recorrentemente que a sociedade não tem cultura de engenharia, para não dizer que é inculta de Engenharia, e só alteramos este estado com proximidade e difusão de conhecimento, acentuando o fosso da qualidade e alcance dos objetivos, em matéria de engenharia, entre a presença de um Engenheiro e de um não engenheiro, ou qualquer outro profissional que não domine o conhecimento e evolução tecnológica.
Só assim, conseguimos fortalecer a profissão na sociedade. A capacidade está cá dentro, o reconhecimento vem de fora. Temos de aproveitar o momento, vivemos tempos de engenharia, o que significa uma oportunidade única para conseguirmos esse fortalecimento.

A expressividade da votação aumenta o grau de exigência sobre o papel da Ordem?
Claro, essa é a missão da Ordem, contribuir para separar o trigo do joio, garantindo que a sociedade, sobretudo os mais frágeis, estão protegidos.

Praticamente um ano se passou sobre a adopção do pacto para a qualidade e valorização do trabalho dos engenheiros. Que balanço faz desta medida?
O Pacto OERN é uma das nossas marcas, quisemos juntar empresas, que se comprometem com a Ordem profissional a serem exemplo de políticas laborais e a prosseguirem os objectivos colectivos que temos de vencer.
É de adesão voluntária, mas permite-nos medir e dar a conhecer e evolução do valor trabalho, assente na remuneração, qualidade dos contratos de trabalhos, desenvolvimento de competências, igualdade de género, contratação de recém-licenciados e regressos de engenheiros portugueses a trabalhar no estrangeiro, por exemplo.
Hoje, sabemos que no primeiro semestre de 2024 os salários subiram, as empresas aderentes conseguiram trazer mais de 50 engenheiros portugueses que estavam fora do país para trabalhar em Portugal, que melhoramos a qualidade dos contratos, que muitos dos recém-formados ficaram em Portugal ao revés que de os perdermos enquanto motores da nossa competitividade.
E em breve teremos os indicadores do segundo semestre de 2024.

Qual será o sentido de evolução deste pacto, além de, naturalmente, um aumento das empresas aderentes?
O caminho natural é esse, apenas de aumento do número de empresas aderentes, hoje já contamos com 36 empresas e com mais manifestações de interesse na subscrição. Mas vamos querer dar mais um passo.
Vamos, em conjunto com as empresas, preparar um Pacto OERN 2.0, em que a OERN vai abrir mais as suas portas, responder a requisitos de formação, acesso a canais específicos de comunicação com os membros, e trabalharmos com as empresas objectivos mais concretos na qualidade e valorização do trabalho, por exemplo.
Haverá também o tempo dos engenheiros a quem queremos incentivar a lançarem os seus próprios projectos empresariais.

De que forma a instabilidade política pode impactar o sector da engenharia e a sua evolução?
Não antevejo consequências graves no sector da engenharia, nem na sua evolução. No País sim, haverá consequências, atrasos, menos tempo para se executarem os projetos críticos para o país, e por vezes, menos tempo pode significar menos qualidade, ou seja, quem irá perder somos todos coletivamente.
A Engenharia vive um momento único de afirmação da sua capacidade e conhecimento, e precisa de consumidores finais, ou clientes, que se comprometam com a qualidade e não com a busca do valor mais baixo de compra dos serviços.

Há preocupações sobre possíveis atrasos ou cortes em investimentos estratégicos para o país?
Devemos todos estar preocupados com os atrasos, cortes, ou reprogramações dos investimentos estratégicos. O País vive uma crise profunda em matérias de engenharia: habitação, mobilidade urbana, mobilidade interurbana, digitalização, gestão da água, dos resíduos, por exemplo, e o denominador comum são os Engenheiros.
E estas crises acontecem porque nos últimos anos estas matérias foram esquecidas e foram o parente pobre das decisões políticas.

Como a Ordem pode influenciar a criação de políticas públicas que garantam estabilidade e previsibilidade para os engenheiros?
Com Engenheiros nas decisões. Recomendando que as decisões políticas sejam revestidas de dimensão técnica, desde o processo de identificação da necessidade e solução até à execução.
O nosso grande activo é o território, onde todas as decisões devem ser ponderadas, reflectidas, decididas e executadas e ainda nos falta definirmos uma estratégia consolidada de país, que se desagregue nas suas várias dimensões (regiões, municípios, bairro, rua) e especialidades.
Nos últimos anos temos assistido a sobressaltos sobre a necessidade de simplificação e agilização de alteração nas regras territoriais, o acontecerem é um sinal da não concretização e da imaturidade do nosso sistema de gestão territorial.
Na região Norte vamos aproveitar as eleições autárquicas para discutir os vários programas eleitorais nas matérias que nos dizem respeito, envolvendo os próprios candidatos e os engenheiros da região e de cada cidade. Manifestando já a nossa disponibilidade para sermos um stakeholder activo, mas também para reforçar a democracia com a engenharia.

Como explica o aumento do número de concursos públicos vazios na área da engenharia?
Pelo contexto que vivemos, vontade de se executar associada ao desinvestimento nos últimos anos de reforço destas competências a nível nacional, o que faz com que os concorrentes escolham, e bem, os concursos a que concorrem.
Deixando para trás os menos exigentes, os que valorizam a decisão com base no preço, ou que por si partam com requisitos e pressupostos onde o compromisso não é a qualidade e o rigor.

O que pode ser feito para garantir que os cadernos de encargos sejam mais realistas e atractivos para os profissionais, neste caso ao nível da engenharia?
A Ordem dos Engenheiros já há muito que defende novas especialidades no processo construtivo, sobretudo ao nível da definição de custos, quase como se de um projecto integrador se tratasse. Para que o dono de obra tenha uma definição rigorosa dos custos do seu projecto, ou na definição do modelo de valor das prestações de serviço.
Por outro lado, devemos ser exigentes com a qualificação dos profissionais garantindo que em função da complexidade dos projectos, sejam exigidos técnicos com as competências adequadas para garantir o rigor da execução.
Temos procurado incentivar esta cultura da exigência com entidades públicas que recorrem à Ordem dos Engenheiros – Região Norte, não só nos processos de elaboração dos cadernos de encargos, mas também nas acções de recrutamento dos Engenheiros. C

Sobre o autorRicardo Batista

Ricardo Batista

Director Editorial
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Construção

“Estamos num momento crítico para o sector da construção”

Constituído em 2006, o Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade (Itecons), funciona como uma ponte entre a comunidade científica e a indústria, focando-se em áreas como construção, energia, ambiente e sustentabilidade. Um papel cada vez mais relevante como explica António Tadeu, presidente do Itecons ao CONSTRUIR

O Itecons tem vindo a consolidar a sua posição como um parceiro estratégico no sector da construção, combinando inovação, proximidade com a indústria e uma visão alinhada com os desafios actuais e futuros. Em 2024, o instituto registou os melhores resultados da sua história, um reflexo do crescimento contínuo que tem sido sustentado por investimentos em equipamentos de ponta e na contratação de recursos humanos especializados. António Tadeu, presidente do instituto, acompanha o percurso e o crescimento deste desde a sua formação em 2006. Um percurso alinhado com o apoio à indústria e, em particular ao sector da Construção, na sua transição verde e digital. Em 2024, o Itecons apoiou cerca de meio milhar de empresas sendo, incontornavelmente um motor de inovação e sustentabilidade no sector da construção

Em termos orgânicos como é que o Itecons está hoje estruturado? Quais os resultados registados em 2024?
Do ponto de vista organizacional, as áreas de actividade do Itecons agrupam-se em seis unidades: Investigação e Desenvolvimento Tecnológico, Medição e Ensaio, Metrologia, Consultoria, Avaliação Técnica e Formação e Eventos. Estas seis unidades são apoiadas transversalmente por órgãos de staff que constituem a Gestão Administrativa e Financeira, Gestão de Infraestruturas e Meios Informáticos, Gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente, Manutenção de Equipamentos, bem como a Promoção e Apoio ao Cliente.
Os resultados em 2024 foram os melhores de sempre. O Itecons ainda não parou de crescer, o que, em parte, resulta de o Itecons continuar a efectuar investimentos em equipamentos e a contratar recursos humanos especializados que visam reforçar as suas competência e capacidades em novas áreas emergentes.

Quais são as áreas de actividade que mais cresceram recentemente, e como é que o Itecons se está a posicionar para acompanhar as tendências emergentes no sector da construção?
Como seria de esperar, as áreas que revelam maior tendência de crescimento estão intrinsecamente ligadas às prioridades da União Europeia relacionadas com a transição digital, transição verde, eficiência energética, hídrica e circularidade de recursos, adaptação às alterações climáticas, para referir apenas algumas. Como já referi, o Itecons tem reforçado transversalmente os grupos de trabalho que actuam nestas áreas, quer através da contratação de recursos humanos altamente qualificados, quer através da actualização de infraestuturas e equipamentos.

O Itecons destaca-se pela sua ligação próxima com a indústria. Como é que esta relação tem sido construída e mantida ao longo do tempo, e de que forma ela beneficia tanto as empresas como o próprio instituto? Quantas empresas trabalham hoje com o Itecons?
O Itecons envolveu sempre as empresas desde a sua criação. O Itecons foi criado em 2006 com o apoio, na altura, de cerca de 50 empresas e o caminho feito até hoje tem sido em parceria com a indústria. Faço notar que o Itecons não tem orçamento de estado, pelo que a receita provém quase exclusivamente dos serviços que presta e de fundos competitivos, maioritariamente obtidos de projectos em colaboração com a indústria. O número de clientes que recorre aos serviços do Itecons tem crescido, tendo sido superior a 500 no ano passado.

Pode dar-nos exemplos concretos de projectos ou parcerias com a indústria que ilustram este papel de apoio e transferência de conhecimento?
Os exemplos que poderiam ser dados são muitos e variados. Estes incluem o desenvolvimento de novos sistemas construtivos com incorporação de resíduos, novos materiais com elevado desempenho, novas técnicas de monitorização da condição de estruturas (nomeadamente de modo remoto e usando sinais transmitidos via satélite) e técnicas inovadores de impressão de compósitos cimentícios. Estamos num momento crítico para o sector da construção, com desafios como a sustentabilidade, a digitalização e a eficiência energética a ganharem destaque.

Quais são, na sua perspectiva, as exigências mais prementes que o sector enfrenta actualmente?
Estes desafios são transversais a todos os agentes do sector da construção, sendo que os materiais e produtos de construção exercem um papel determinante. Os fabricantes deparam-se com a necessidade de implementar medidas de melhoria essenciais numa perspectiva de economia circular, atenta à racionalização de recursos, minimização de resíduos e aumento da vida útil dos produtos, sem descurar a inovação. O ciclo de vida dos produtos e das obras de construção passam a ter um papel preponderante, trazendo com ele a necessidade de pensar e repensar os processos, os materiais, o transporte ou distribuição, a utilização, o tratamento de fim-de-vida e o destino final dos produtos de construção e dos edifícios.
Os desafios são diversos, e a publicação do novo Regulamento dos Produtos de Construção, publicado em finais de 2024, vem de alguma forma fazer mexer o sector em todas essas vertentes. O novo quadro regulatório estimula as empresas a procurarem soluções de sustentabilidade e eficiência que se traduzirão, mais à frente, em vantagens competitivas e a uma melhor aceitação por parte dos consumidores.

Quais são as áreas mais dinâmicas e promissoras que o Itecons está a explorar para responder a esses desafios, e como é que o instituto está a preparar o terreno para o futuro da construção?
Ocorre-me destacar três áreas no Itecons. A primeira é a Unidade de Avaliação Técnica que detém o conhecimento em todo o processo de marcação CE de produtos de construção e onde está operacionalizado o Organismo de Avaliação Técnica. É através desta Unidade que há transferência de conhecimento no âmbito da marcação CE de produtos de construção para a indústria. Neste, âmbito, existe um importante contributo da Unidade de Medição e Ensaio, enquanto Organismo Notificado Sistema 3 para produtos de construção.
Outra área, é a da Sustentabilidade, onde se realizam as análises de ciclo de vida que vão permitir aos fabricantes dar resposta aos novos requisitos neste âmbito e onde damos apoio aos fabricantes na desclassificação de resíduos, sendo o Itecons reconhecido pela APA para efeitos de aplicação do Novo Regime Geral de Gestão de Resíduos no que se refere à Atribuição da Classificação de Subproduto.
Importa, ainda destacar a área da digitalização, que tem contribuído para transformação e modernização do sector da construção.
As empresas que conseguirem adaptar-se mais rapidamente a todos estes desafios estarão, certamente, mais bem posicionadas para prosperar num mercado cada vez mais exigente.

Novo regulamento dos produtos da construção alinhado com as metas europeias de sustentabilidade
Adoptado a 27 de Novembro o novo regulamento europeu 2024/3110, que saliente o presidente do Itecons, introduz várias inovações significativas no sector dos produtos de construção. Estabelece as regras harmonizadas para a comercialização dos produtos de construção, revogando a legislação de 2011. As novas regras alinham o sector com as metas europeias de sustentabilidade e aceleram a digitalização
Entre as alterações que o novo regulamento vem ditar destaque para o incentivo de práticas sustentáveis e a digitalização no sector da construção, visando reduzir o impacto ambiental dos produtos de construção e promover a eficiência energética.
O diploma estabelece a criação de um passaporte digital para produtos de construção, facilitando o acesso a informações detalhadas sobre as suas características, desempenho e conformidade, e centra o seu foco na reutilização e a remanufactura, promovendo a economia circular e a redução de resíduos no sector. O critério de sustentabilidade poderá também ser aplicado na selecção de fornecedores em procedimentos de contratação pública.
Este regulamento entra em vigor 20 dias após a sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia, com a maioria das disposições aplicáveis a partir de 8 de Janeiro de 2026. No entanto, alguns artigos e anexos específicos serão aplicáveis a partir de 7 de Janeiro de 2025, e outros a partir de 8 de Janeiro de 2027.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Enrique Murguía Pozzi, presidente do Grupo Aserta
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Grupo Aserta chega a Portugal no Verão

Além de oferecer garantias tradicionais em sectores como as obras públicas, a construção, a energia, as importações e o imobiliário, a Aserta incorpora soluções tecnológicas. Em Portugal, a operação será liderada por Nuno Oliveira Matos e contará com o apoio de uma rede de mediadores

CONSTRUIR
tagsAserta

A Aserta, grupo ibero-americano especializado em seguros de caução, anuncia a sua chegada a Portugal, consolidando a sua expansão estratégica na Europa. Com uma presença consolidada em mais de 16 países, incluindo Espanha e México, a empresa aposta no mercado português com uma oferta “diferenciadora” assente na “tecnologia, digitalização e agilidade operacional”.

O início das operações está previsto para o Verão de 2025, após a obtenção da autorização das autoridades reguladoras. A Aserta operará inicialmente em regime de livre prestação de serviços, de acordo com a regulamentação europeia, com base na sua sede em Espanha, onde já lidera o mercado com uma quota de mercado de 19,32% e 50,8 milhões de euros em prémios.

A entrada em Portugal responde a uma estratégia de crescimento coerente com a evolução do mercado europeu. “A proximidade geográfica, cultural e económica entre Portugal e Espanha facilita esta expansão natural na Península Ibérica”, destaca a empresa em comunicado.

A operação será liderada por Nuno Oliveira Matos, Country Manager para Portugal, e contará com o apoio de uma rede de mediadores, canal que a Aserta considera essencial para oferecer soluções próximas, flexíveis e alinhadas com as necessidades locais.

Além de oferecer garantias tradicionais em sectores como as obras públicas, a construção, a energia, as importações e o imobiliário, a Aserta incorpora soluções tecnológicas concebidas para responder às necessidades actuais do mercado. O seu modelo de gestão 100% digital permite que os processos sejam resolvidos em minutos, com maior transparência, eficiência e controlo de riscos.

Entre as suas inovações está o Zero Risk Score (ZRS), solução proprietária baseada em inteligência artificial que avalia o risco de não pagamento em tempo real e oferece compensação automática em caso de erro no modelo preditivo. Destaca-se também o nowo by Aserta, um seguro de caução para arrendamentos imobiliários, concebido para simplificar a contratação entre inquilinos e senhorios.

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Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal.
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Coldwell Banker Portugal duplica volume de vendas e fecha primeiro trimestre a crescer

Enquanto celebra o seu sexto aniversário em Portugal, a marca regista um primeiro trimestre sólido, com crescimento significativo na facturação, no volume de vendas e no número de transacções, aliado a uma aposta reforçada em talento e no investimento internacional

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A Coldwell Banker Portugal registou um arranque de ano muito positivo, que antecipa um 2025 “ambicioso”. O relatório de actividade do primeiro trimestre revela um crescimento de 68% na facturação e de 61% no número de transacções comparativamente ao mesmo período de 2024. O volume de vendas aumentou em 118% e o valor médio por venda habitacional subiu para 485.770 euros, reflectindo uma valorização de 40%.
No segmento de luxo, a Coldwell Banker também viu o seu posicionamento reforçado, com um valor médio de 2.400.000 euros por imóvel transaccionado. Destaque para a venda do Paço dos Ribafria, no concelho de Sintra, por 5.500.000 euros, e de uma moradia em Cascais por 4.700.000 euros, operações que contaram com uma mediação próxima de profissionais da marca, tanto na relação com proprietários como com os compradores.

Já em 2025, a Coldwell Banker foi contemplada no pequeno grupo de marcas distinguidas com o prestigioso Quality Award da Consumer Choice: prova da qualidade do serviço prestado pelas suas agências e da confiança que os consumidores depositam na rede nacional da mais antiga marca imobiliária do mundo.

A par do reconhecimento nacional, a Coldwell Banker apostou no reforço dos canais de captação de investimento estrangeiro, com foco nos mercados dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, países onde a marca tem forte presença e que representam hoje uma parte crescente da procura por imóveis em Portugal. Exemplo disso foi a parceria estratégica assinada com a britânica John D Wood & Co.

“Acreditamos que o crescimento de uma rede imobiliária de excelência deve ser alicerçado em pilares sólidos: angariação qualificada, talento e excelência. A Coldwell Banker aposta numa angariação profissional, estratégica e orientada para o valor acrescentado, colocando o produto certo no centro da experiência do cliente”, refere Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal.
Ao mesmo tempo, a marca investe numa estratégia contínua para recrutar profissionais do sector. “Queremos crescer com critério. O nosso objectivo é atrair pessoas com valores alinhados com os nossos – a ética, a transparência e a ambição –, que possam contribuir para elevar ainda mais a qualidade da nossa rede”, acrescenta o CEO da Coldwell Banker Portugal.

O executivo, que em 2017 foi responsável por liderar a implantação da multinacional no mercado português, considera que a Coldwell Banker se diferencia por conjugar um compromisso inabalável com a realidade local e uma abrangência de escala mundial. “Alcance global, expertise local. É assim que vemos o nosso produto e o nosso serviço. Conhecemos em detalhe a realidade do mercado português, mas acompanhamos o que de melhor é feito lá fora, desde a inovação à formação e à valorização do capital humano. Seis anos depois, mantemo-nos fiéis ao propósito com que chegámos: construir uma marca que respeita pessoas, processos e princípios e que entrega resultados com integridade”, conclui Frederico Abecassis.

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Sotecnisol Power equipa primeira fábrica de cânhamo

A Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC), instalada com uma potência de 674 kWp, permitirá uma produção anual estimada em 1 012 852 kWh, contribuindo para uma redução de emissões de CO2 superior a 480 toneladas por ano

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A Sotecnisol Power acaba de concretizar um marco significativo no sector das energias renováveis ao instalar uma central fotovoltaica na primeira fábrica mundial dedicada ao tratamento e produção de blocos de cânhamo, a Cânhamor – ECOblocos, localizada em Portugal.

Esta instalação inovadora, uma Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC) com uma potência instalada de 674 kWp, permitirá uma produção anual estimada em 1 012 852 kWh, contribuindo para uma redução de emissões de CO2 superior a 480 toneladas por ano. Estima-se que a energia gerada pela central fotovoltaica cubra mais de 25% do consumo total de energia da fábrica.

“Este projecto estratégico reforça o compromisso da Sotecnisol Power em fornecer soluções energéticas sustentáveis e eficientes, contribuindo para a optimização energética e para a redução significativa da pegada ecológica desta unidade industrial pioneira”, afirma Luís Teodora, director geral da Sotecnisol Power.

Pensado para “maximizar a eficiência e a longevidade da instalação, o projecto da Sotecnisol utiliza módulos fotovoltaicos Jinko e inversores Sungrow, marcas reconhecidas internacionalmente. Foram, também, aplicadas soluções diferenciadas de fixação para maximizar a eficiência e garantir a integridade das coberturas, incluindo coberturas em painel sandwich com total garantia de estanquicidade, coberturas planas optimizadas para estabilidade e aproveitamento do espaço, e estruturas tipo carport que oferecem dupla funcionalidade de produção de energia e sombra para estacionamento.

Em simultâneo, a Sotecnisol Power anunciou, também, o lançamento da versão iOS da sua aplicação ROMA, uma ferramenta essencial para a monitorização da produção solar fotovoltaica e que permite acompanhar, em tempo real, a sua produção de energia e optimizar o rendimento das suas centrais fotovoltaicas.

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Grândola inaugura Núcleo Museológico de Etnografia

Casa Frayões Metellos, edifício senhorial do século XVIII vai albergar o Núcleo Museológico de Etnografia de Grândola. Este espaço, que resulta de uma reabilitação, será um espaço de pesquisa, estudo e divulgação das memórias de vida e de trabalho da comunidade

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O edifício senhorial do século XVIII, Casa Frayões Metellos, vai albergar o Núcleo Museológico de Etnografia. Este novo espaço juntar-se-á aos núcleos já existentes: Grândola, Vila Morena, Olaria de Melides, Igreja de São Pedro, Adega António Inácio da Cruz e Museu Mineiro do Lousal, completando, o Museu Municipal Polinucleado de Grândola (MMPG).

O Núcleo Museológico de Etnografia – Casa Frayões Metellos, sede do MMPG, será um espaço de pesquisa, estudo e divulgação das memórias de vida e de trabalho da comunidade grandolense, onde se efectuará a coordenação dos equipamentos culturais que constituem o Museu Municipal. A Casa, construída no século XVIII, foi residência de famílias nobres e funcionou como escola primária, durante cerca de cem anos. O município reabilitou o imóvel para instalar o espaço museológico que acolhe uma exposição de longa duração, outra temporária, o serviço educativo e o Centro de documentação.

As exposições, que ocupam grande parte do edifício, permitem recuar no tempo, levando os visitantes a relembrar ou a conhecer, por meio de imagens, filmes, textos e peças, actividades e ofícios tradicionais que deixaram de existir ou passaram a ser realizados noutros moldes, devido a alterações sociais e económicas ou à modernização tecnológica.

No Centro de documentação será possível consultar diversas tipologias documentais e desenvolver investigações sobre o património material e imaterial do concelho, com a finalidade de aprofundar conhecimentos ou de efectuar trabalhos escolares ou académicos. A história e a arquitectura da Casa Frayões Metellos também evocam ambiências de outros tempos, tornando mais completa a experiência vivida.

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