quatro homens sentados à secretária
Riportico Engenharia assina contrato para a elaboração do projecto de execução do eixo rodoviário Aveiro – Águeda
O projeto, que inclui o estudo de impacto ambiental, vai ser financiado a 100% pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), tendo um prazo de conclusão de 270 dias
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(na imagem: Carlos Fernandes, Vice-presidente IP, Jorge-Almeida, presidente de Câmara de Águeda, Jose Ribau Esteves, presidentes da autarquia de Aveiro, Ricardo Campos, CEO da Riportico Engenharia)
A Riportico Engenharia acaba de firmar, com os municípios de Aveiro e de Águeda, o contrato para a elaboração do projecto de execução do eixo rodoviário Aveiro-Águeda, no valor de 841 mil euros. Este é um dos maiores contratos conquistados pela Riportico, que alcança assim uma quota de mercado de 30% na execução dos projectos deste tipo de infraestrutura ao abrigo do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.
O projecto visa a concretização de uma via de ligação entre os dois municípios, com 14 quilómetros de extensão, num trajecto que passará a fazer-se em 10 minutos, encurtando-se em 40% o percurso actual e em 65% a duração. O contrato foi celebrado pelo CEO da Riportico Engenharia, Ricardo Campos, e pelos presidentes das autarquias de Aveiro e Águeda, José Ribau Esteves e Jorge Almeida, respectivamente.
“Este é um projecto muito importante, numa região com uma comunidade intermunicipal com muitos municípios, que em conjunto têm sabido tornar esta região num polo de atracção de empresas, de geração de emprego e de criação e construção de um Portugal mais exportador», começou por referir o CEO da Riportico.
«Ligar o ponto A ao ponto B pode significar apenas uma estrada, uma obra de engenharia, mas é muito mais que isso. Reflecte aquilo que é a atitude de dois concelhos que se querem aproximar e unir e, através desta infraestrutura, desenvolverem-se do ponto de vista económico e social e criarem condições para que as pessoas possam nas suas terras procurar realização e fixarem-se», afirmou Ricardo Campos.
O novo eixo rodoviário terá o perfil de autoestrada, permitindo, em termos ambientais, uma redução de custos e de tempos de deslocação para cidadãos e empresas, assim como o aumento da segurança rodoviária nas áreas urbanas atravessadas pela antiga EN230, e de promoção do desenvolvimento urbano e empresarial.
«Para a Riportico é uma grande alegria podermos participar neste projecto, aprofundando a nossa ligação aos dois municípios. Deixo aqui uma palavra de compromisso com a dimensão do projecto e com a responsabilidade dos prazos que têm de ser cumpridos. Na Riportico cumprimos 96% dos prazos dos nossos projectos, sendo que temos cada vez mais técnicos a trabalhar neste sector da rodovia», realçou Ricardo Campos.
Nas palavras do presidente da autarquia de Aveiro, «esta é uma infraestrutura muito importante para a região de Aveiro e para o município». «Nas características novas que quisemos colocar, esta infraestrutura vai também ter uma função estruturante na nossa própria rede viária. A solução que está desenhada faz com que esta infraestrutura assuma essa função muito importante de estruturar a nossa rede viária», afirmou José Ribau Esteves, destacando também a importância da ligação destes dois municípios nas dimensões «industrial, urbana, de serviços a vários níveis, social e institucional».
«É uma obra que anda a ser desejada, prometida e falada há muitas décadas. E é absolutamente estruturante e fundamental. No que respeita ao concelho de Águeda, o acesso às autoestradas é absolutamente essencial, mas o acesso à cidade de Aveiro e à sede de concelho do distrito é igualmente determinante para a região. Vamos ganhar muito com esta ligação, não só os dois municípios, mas sobretudo a região», sublinhou Jorge Almeida, presidente do município de Águeda.
A encerrar a sessão, Carlos Fernandes, vice-presidente da Infraestruturas de Portugal, entidade que vai prestar apoio técnico, assessoria e acompanhamento durante as várias fases do projecto e da empreitada, afirmou tratar-se de «uma infraestrutura muito complexa, muito para além daquilo que é normal os municípios deste país construírem. Há aqui um objectivo, mas também um enorme desafio, que é concretizar uma infraestrutura com características que estão habitualmente a cargo da administração central». «No que respeita à Infraestruturas de Portugal, reforço o compromisso de que estaremos aqui a apoiar os municípios nas várias fases», rematou Carlos Fernandes.