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    Eduardo Souto de Moura, Sergio Fernandez, Teresa Calix, Ana Sofia Silva e Carlos Machado juntos em apresentação de livro na FAUP

    “Anonimato e Banalidade, Arquitectura Popular e Arquitectura Erudita na Segunda Metade do Século XX em Portugal”, corresponde à tese de Doutoramento de Carlos Machado, apresentado esta 4ª feira, às 18h30, no Auditório Fernando Távora

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    Eduardo Souto de Moura, Sergio Fernandez, Teresa Calix, Ana Sofia Silva e Carlos Machado juntos em apresentação de livro na FAUP

    “Anonimato e Banalidade, Arquitectura Popular e Arquitectura Erudita na Segunda Metade do Século XX em Portugal”, corresponde à tese de Doutoramento de Carlos Machado, apresentado esta 4ª feira, às 18h30, no Auditório Fernando Távora

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    Eduardo Souto de Moura, Sergio Fernandez, Teresa Calix, Ana Sofia Silva e Carlos Machado são os convidados para apresentar o novo livro ‘Anonimato e Banalidade, Arquitectura Popular e Arquitectura Erudita na Segunda Metade do Século XX em Portugal’.  Da autoria de Carlos Machado, arquitecto, professor e investigador da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), o evento terá lugar esta quarta-feira, dia 30 de Março, às 18h30, no Auditório Fernando Távora.

    Editado pela FAUPpublicações, o livro corresponde, no essencial, à Tese de Doutoramento de Carlos Machado apresentada na FAUP, com o mesmo título, orientada pelos professores Carlos Martí Arís (1948-2020) e Sergio Fernandez.

    Nas palavras de Carlos Martí Arís, o autor aborda “um tema complexo e essencial”, ainda que “hoje bastante desconsiderado, inclusive ignorado, a saber: o estudo daqueles elementos que fazem da arquitectura uma arte colectiva que, para lá da sua dimensão pessoal, se transmite no decorrer do tempo e se desenvolve segundo uma tradição viva e continuamente renovada”.

    Através do livro, o autor aplica este conceito de tradição à arquitectura portuguesa da segunda metade do século XX e analisa como casos exemplares o Mercado Municipal de Vila da Feira (1953-59), de Fernando Távora; Conjunto Habitacional da Bouça, SAAL (1973-77), de Álvaro Siza; Pólo da Mitra – Universidade de Évora (1990-96), de Vítor Figueiredo; e Casas-pátio em Matosinhos e na Senhora da Hora (1993-98 e 1995), de Eduardo Souto de Moura.

    Carlos Machado concluiu o curso de Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1987 e o Doutoramento em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto em 2006, com uma tese dedicada à Arquitectura Portuguesa Contemporânea. É docente da FAUP desde 1988. Desenvolve projectos de arquitectura como profissional liberal a partir de 1983 e foi colaborador no escritório do arquitecto Eduardo Souto de Moura em 1990/91.

    Participou em congressos e ciclos de conferências sobre arquitectura e fotografia de arquitectura. Foi um dos organizadores do Ciclo de Conferências Discursos de Arquitectura realizado na ESPAP em 1990/1. Publicou artigos sobre arquitectura e ensino da arquitectura em revistas, catálogos e monografias nacionais e internacionais. Enquanto Professor Auxiliar lecciona as Unidades Curriculares “História da Arquitectura Contemporânea” (MIArq) e “Teoria da Arquitectura Contemporânea” (PDA) na FAUP, instituição na qual desenvolve actividade como investigador.

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    Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior

    “A nova ESTA terá boas condições para reforçar o desenvolvimento económico da região, já que se vai instalar aqui no Parque de Ciência e Tecnologia”, equipamento classificado recentemente como uma das três zonas livres tecnológicas de Abrantes

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    A Câmara de Abrantes assinalou a abertura do concurso público internacional para a construção das novas instalações da Escola Superior de Tecnologia (ESTA), um objetivo com 25 anos e que representa um investimento de 6,5 milhões de euros.

    “Lançamos o concurso para a construção de uma extraordinária infraestrutura que representa um investimento superior a 6,5 milhões de euros (ME) e conta com o apoio decisivo de fundos comunitários através do Fundo de Transição Justa (FTJ)”, disse esta quinta-feira o presidente da Câmara de Abrantes (Santarém), em cerimónia que decorreu em Alferrarede, no Parque de Ciência e Tecnologia – Tagusvalley, onde vai ser instalada a escola superior.

    Para Manuel Jorge Valamatos, “este FTJ desempenha verdadeiramente este papel de justiça” para com o território.

    “A nova ESTA terá boas condições para reforçar o desenvolvimento económico da região, já que se vai instalar aqui no Parque de Ciência e Tecnologia”, equipamento classificado recentemente como uma das três zonas livres tecnológicas de Abrantes.

    “Uma delimitação que reforça o estatuto deste parque como uma infraestrutura com valências, empresas e organizações que constituem um ecossistema de inovação e tecnologia de excelência” e “um verdadeiro polo de conhecimento e tecnologia que irá permitir aos nossos alunos estarem em contacto direto com as organizações e as empresas”, salientou.

    A nova localização da ESTA, cujas instalações de origem no centro da cidade (1999) “há muito não respondem às exigências do presente e às funções que o ensino superior tem de ter, oferece melhores condições para o crescimento da escola e do número de alunos, e irá reforçar o desenvolvimento económico”.

    O autarca referiu que a nova escola insere-se numa “visão estratégica” que o município tem vindo “a consolidar ao longo dos últimos anos”, sendo a educação entendida como “pilar do desenvolvimento” do concelho.

    “Depois de concretizarmos a requalificação de todo o nosso parque escolar, desde o pré-escolar ao secundário, estamos a construir neste momento uma creche municipal e avançamos para a construção da nova ESTA, as duas peças finais decisivas para termos um parque escolar de grande qualidade”, realçou, tendo feito notar que “a aposta na educação (…) não se esgota nas próprias infraestruturas” escolares.

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    Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos

    Representantes do projecto em Portugal, o Ateliermob trabalha, desde Dezembro de 2023, com uma equipa de especialista em habitação cooperativa de Valência para desenvolver o modelo a aplicar no nosso País. A apresentação será online no dia 27 de Fevereiro

    Cidália Lopes

    Na próxima quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, o Ateliermob irá apresentar a nova plataforma digital, desenhada para facilitar a organização e participação das Cooperativas de Habitação em Cedência de Direito de Uso. A apresentação será online, entre as 15 horas e as 16 horas, através do link que se encontra disponível na página do atelier.

    A plataforma foi desenvolvida ao longo de 2024, com uma equipa de Valência, em Espanha, composta por profissionais especializados na gestão de projectos de Habitação Cooperativa, nomeadamente, os ateliers Carpe.studio, Joan Rojeski studio e a cooperativa de arquitectura Crearqció, em conjunto com a cooperativa valenciana El Rogle, tendo a equipa do Ateliermob aceite esta parceria em Dezembro de 2023 enquanto representantes do projecto em Portugal.

    A plataforma Coopmmunity destina-se à aprendizagem, debate e coordenação com outras pessoas para a realização de projectos cooperativos, disponibilizando também um espaço de gestão interna para cooperativas já estabelecidas. Também estão disponibilizadas diversas funcionalidades com o objectivo de facilitar a interacção e a tomada de decisões entre interessados, profissionais e grupos promotores, contribuindo para o fortalecimento do ecossistema das Cooperativas de Habitação com Cedência de Direito de Uso.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    CAM “Edifício do Ano” pelo ArchDaily

    O Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, redesenhado pela visão de Kengo Kuma, em colaboração com o gabinete de arquitectura OODA e do gabinete de arquitectura paisagística de Vladimir Djurovic (VDLA) foi eleito Edifício do Ano na categoria “Cultural Architecture”, na edição de 2025 dos prémios ArchDaily. Numa edição onde mais três obras de arquitectos portugueses estavam entre os nomeados

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    Já são conhecidos os 15 finalistas da edição 2025 do “Prémio Edifício do Ano do ArchDaily e um deles é Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, redesenhado pela visão de Kengo Kuma, em colaboração com o gabinete de arquitectura OODA e do gabinete de arquitectura paisagística de Vladimir Djurovic (VDLA). O CAM foi eleito Edifício do Ano na categoria “Cultural Architecture”.

    O arquitecto japonês recriou o edifício original de betão do CAM, inaugurado em 1983, da autoria do arquitecto britânico Leslie Martin, aumentando a transparência a sul e acrescentando-lhe uma impressiva pala de 100 metros de comprimento, com uma cobertura de 3.274 telhas de cerâmica brancas, produzidas em Portugal.

    O projecto é inspirado no conceito de Engawa, um elemento da arquitectura tradicional japonesa que estabelece uma harmoniosa ligação entre o interior e o exterior. Trabalhando em estreita colaboração com Kuma, Vladimir Djurovic criou uma “mata urbana”, definindo uma nova frente paisagística da Fundação Gulbenkian, a Sul, com um elevado índice de biodiversidade, criando habitats para a vida selvagem e estabelecendo uma transição subtil, muito natural, com o jardim original.

    O prémio lançado há 16 anos teve por base uma ideia simples, mas poderosa, permitir que os leitores escolhessem os seus edifícios favoritos de entre a vasta biblioteca do ArchDaily. Ao longo dos anos o prémio cresceu e tornou-se um dos mais reconhecidos e democráticos do mundo da arquitectura.

    Este ano de entre as quatro mil obras publicadas em 2024, foram seleccionados 75 finalistas. Para além do CAM, mais três projectos nacionais integraram esta short list, que só por si elegeu um conjunto forte de projectos um pouco por todo o mundo.

    Na categoria “Best Applied Product” a reabilitação e ampliação de um edifício do século XVI, que deu origem a quatro apartamentos turísticos, em Angra do Heroísmo, Açores, com assinatura do atelier SCC Arquitectos, de Sónia Carvalho Cabaça e Catarina Viegas de Sousa.

    Na categoria “Houses” a Donavan House, do arquitecto português Gonçalo Pires Marques, foi um dos finalistas. O projecto destaca-se pelo uso inovador da madeira e pelo compromisso com a sustentabilidade, tornando-se um exemplo de excelência na arquitectura contemporânea. A construção esteve a cargo da ODUM.

    A instalação urbana Dome Next Door – Kopa Pie Doma, concebida pelo gabinete de arquitectura Hori-zonte, em colaboração com Antonella Amesberger, Jurgis Gečys, Toms Kampars e Artis Neilands, foi nomeado em duas categorias “Small Scale & Installations” e “Cultural Architecture”. A instalação transformou o coração histórico de Riga, reinventando a Praça da Catedral, como um palco urbano interactivo e dinâmico, respondendo à ausência de um ponto de encontro central onde diversos caminhos da cidade convergiam.

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    IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029

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    A Infraestruturas de Portugal (IP) lançou esta quarta-feira o concurso público para o alargamento da Linha do Minho de duas para quatro vias no troço entre Contumil (Porto) e Ermesinde (Valongo), com um preço base de 150 milhões de euros.

    De acordo com o anúncio esta quarta-feira publicado em Diário da República (DR), em causa está a passagem do troço entre Contumil e Ermesinde para quatro vias, permitindo resolver um ‘garrote’ na operação ferroviária a norte do rio Douro, aumentando a capacidade do eixo que recebe comboios das linhas do Minho e do Douro.

    As propostas podem ser apresentadas até dia 19 de maio, e o contrato terá uma duração de 1385 dias, ou seja, cerca de três anos e dez meses para execução das obras, entre 2025 e 2029.

    O preço tem um fator de ponderação de 50% na avaliação das propostas, e a qualidade também 50%.

    O total da obra pode custar até 219,5 milhões de euros entre 2025 e 2029, segundo uma portaria publicada em DR em novembro.

    A portaria do Governo, assinada pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, estabelece que haverá um “financiamento máximo nacional de 90% do montante global dos contratos”.

    Em causa estão, no máximo, 26,3 milhões de euros em 2025, 37,5 milhões em 2026, 55,6 milhões em 2027, 58 milhões em 2028 e 42 milhões em 2029, mas estes “encargos orçamentais podem ser repartidos de forma diferente” ao longo dos anos, desde que não ultrapassem o orçamentado e sejam repartidos por diferentes componentes da obra.

    A obra compreende a passagem do troço da Linha do Minho de duas para quatro linhas, incluindo a execução e fiscalização da obra, a aquisição de carril e travessas polivalentes, a instalação de telecomunicações e sinalização e a realização de testes e certificações.

    Haverá também lugar à beneficiação das coberturas das plataformas na estação de Ermesinde.

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    BPlanet – Barreiro Retail Park (créditos: DR)

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    Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”

    A actividade de retalho concentrar-se-á sobretudo em projectos de ampliação e modernização de espaços já existentes. Nos próximos dois anos estima-se um reforço do stock em 85 mil m2, com cinco novos projectos comerciais, dos quais nenhum localizado na região de Lisboa

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    O retalho em Portugal registou um desempenho “notável” no mercado de investimento em 2024. De acordo com o relatório da JLL – “O Mercado de Retalho Ibérico – 2025: A Revolução do Retalho em Espanha e Portugal – os activos de retalho movimentaram 1,2 mil milhões de euros, o equivalente a 50% de todo o investimento em imobiliário comercial em 2024, que ascendeu a 2,3 mil milhões. Números que revelam que o montante transaccionado em retalho “mais do que duplicou face a 2023 (com 585 milhões de euros) e é o mais elevado desde 2020, devolvendo a este segmento o protagonismo que ocupou durante vários anos”.

    Os centros comerciais e os supermercados foram os activos mais procurados, protagonizando as principais transacções de 2024, num mercado que esteve especialmente activo na segunda metade do ano. Só os centros comerciais movimentaram 476 milhões de euros, num crescimento de 134% face a 2023. Evidencia-se, ainda, o bom desempenho do comércio de rua, onde o investimento ascendeu a 99 milhões de euros, aumentando 104% em termos anuais.

    A forte recuperação do mercado português foi impulsionada pelo bom desempenho da economia, com efeitos positivos sobre a actividade dos retalhistas, o que, associado à correccção de preços que o setor sofreu nos últimos anos, gerou um cenário apetecível de risco reduzido e elevada rentabilidade.

    “Esta combinação foi especialmente atractiva para os investidores e, ao longo do ano, assistimos a uma crescente aceleração nas transacções. O segundo semestre fez disparar a actividade, com um afluxo significativo de capital a surgir no mercado, especialmente direccionado aos centros comerciais e aos supermercados, como comprovam as cinco maiores operações do ano”, começa por explicar Augusto Lobo, head of Commercial Capital Markets da JLL Portugal.

    De acordo com o estudo da JLL, Portugal é percepcionado como uma “importante oportunidade” para investidores que estão já a operar em Espanha e que querem aumentar a sua exposição ao mercado de retalho na Península Ibérica. A consultora antecipa que cada vez mais sociedades de investimento imobiliário francesas (SCPIs, na designação francesa) entrem no mercado português, especialmente no segmento de retail parks, e que os diversos REITs já presentes em Espanha aumentem também o investimento em centros comerciais portugueses.

    Portugal, enfrenta, contudo, um cenário diferente em termos de oferta imobiliária futura, o que poderá pressionar ainda mais a procura de investimento e aumentar a tensão competitiva por parte dos retalhistas. O nível de novas aberturas de centros comerciais é moderado, centrando-se especialmente no formato de retail park. A JLL refere que esta actividade se concentrará sobretudo em projectos de ampliação e modernização de espaços já existentes. Ainda assim, “nos próximos dois anos estima-se um reforço do stock de retalho em 85 mil m2, com cinco novos projectos comerciais, dos quais nenhum localizado na região de Lisboa”.

    No comércio de rua a oferta “mantém-se limitada” nos destinos prime, “mas evidencia-se a emergência de novas artérias, com arrendamentos mais acessíveis, maior volume de oferta e maior potencial de crescimento”. Em Lisboa, essas zonas são o bairro de Santos e todo o eixo do Cais do Sodré, impulsionados pelos fluxos turísticos e de residentes empresariais, além do Bairro de Alvalade.

    Em suma, conclui Augusto Lobo, as expectativas para o mercado de investimento em retalho são “muito positivas” e “especialmente animadoras” para Portugal, impulsionadas pelo bom desempenho da economia, dos indicadores de operação, ocupação e valor. “A principal questão é a oferta futura que alimente a procura de investimento”, salienta.

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    Porto Energy Hub apoiou mais de 24 mil habitações no Norte de Portugal

    Com a conclusão do Porto Energy Hub, surge agora o Powering Energy Hub. Além das intervenções residenciais, este projecto vai passar agora a incluir o comércio, os serviços, os edifícios públicos e as infraestruturas. com o objectivo de alavancar 26,3 M€ em investimentos

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    Com um impacto directo em mais de 24 mil habitações, o projecto Porto Energy Hub (PEH) apoiou na redução da emissão de CO2 em 3,6 mil toneladas, num investimento de 28,4 milhões de euros em iniciativas de eficiência energética e energias renováveis na Região Norte de Portugal.

    Lançado em Junho de 2021, no âmbito do programa Horizonte 2020 da Comissão Europeia e coordenado pela Agência de Energia do Porto – AdEPorto, o PEH apoiou um total de 240 projectos, dos quais 75 já se encontram em fases avançadas, com obras concluídas, contratos firmados ou concursos lançados.

    Estes projectos resultaram numa poupança energética anual de 22.270 MWh, enquanto a produção renovável atinge 830 MWh por ano, beneficiando directamente cerca de 2400 fracções habitacionais.

    Para garantir a eficácia das intervenções, foi implementado um sistema de monitorização de habitações representativas, avaliando o consumo de energia, a temperatura, a humidade e a qualidade do ar. Este sistema seguirá em operação por mais um ano após a conclusão das obras, assegurando que os benefícios sejam sustentáveis a longo prazo.

    Com a conclusão do Porto Energy Hub, surge agora o Powering Energy Hub, financiado no âmbito do programa LIFE e liderado pela Agência de Energia do Porto, que tem como objectivo replicar o modelo integrado (técnico, legal e financeiro) a nível nacional, abrangendo territórios em todo o Continente.

    Além das intervenções residenciais, o Powering Energy Hub vai passar agora a incluir o comércio, os serviços, os edifícios públicos e as infraestruturas. Com a meta de alavancar 26,3 milhões de euros em investimentos, traduzidos numa poupança de 58,5 GWh/ano de energia primária, o projecto visa também aumentar a literacia energética e contribuir para uma transição justa e democrática, promovendo a descarbonização das atividades humanas.

    O consórcio do Powering Energy Hub é composto por três parceiros: a RdA Climate Solutions, a TELLES Advogados e a RNAE – Associação das Agências de Energia e Ambiente, com a coordenação assegurada pela AdEPorto.

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    Ruby Lucy Hotel and Bar London

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    IHG Hotels & Resorts adquire marca Ruby por 110,5 M€

    Com esta aquisição, a IHG prevê reforçar a sua expansão global e, além de continuar a crescer na Europa, pretende, também, entrar nos EUA até ao final do ano

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    O InterContinental Hotels Group (IHG) adquiriu a marca Ruby por um valor inicial de 110,5 milhões de euros (cerca de 116 milhões de dólares). Especialista em lifestyle urbana premium para viajantes modernos, com presença em destinos urbanos imperdíveis, a Ruby oferece aos proprietários de hotéis designs que optimizam o espaço e um conceito atractivo e flexível, com o qual a IHG prevê uma rápida expansão global. Além de continuar a crescer na Europa, a IHG pretende, também, entrar nos Estados Unidos da América (EUA) até ao final do ano.

    A Ruby tem feito caminho tanto em novas construções como em conversões, incluindo a reutilização adaptativa numa variedade de tipos de propriedades comerciais, com várias conversões de escritórios bem-sucedidas. Reflectindo este sucesso, a marca Ruby alcançou uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 26% nos últimos cinco anos.

    Fundada em 2013, a marca Ruby opera actualmente 20 hotéis em grandes cidades por toda a Europa e tem mais 10 hotéis em desenvolvimento. Existem nove hotéis abertos na Alemanha (em Colónia, Dusseldorf, Frankfurt, Hamburgo, Munique e Estugarda), três no Reino Unido em Londres, três na Áustria, em Viena, dois na Suíça, em Genebra e Zurique e um em Itália, Irlanda e Países Baixos. Os hotéis em desenvolvimento deverão abrir nos próximos três anos em mais cidades europeias, incluindo Edimburgo, Marselha, Roma e Estocolmo.

    Como 20ª marca, a Ruby, vem alargar o portfólio da IHG, atraindo viajantes modernos com um estilo de vida dinâmico e oferece aos proprietários de hotéis um conceito de hotel premium económico e altamente adaptável, num segmento da indústria caracterizado por elevadas barreiras à entrada e restrições de espaço, frequentemente designado na indústria como “micro urbano”.

    A eficiência para os proprietários é alcançada através de designs que poupam espaço e um elevado grau de padronização e automatização operacional, incluindo quiosques de self-service para check-in rápido.

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    Governo prepara pacote de investimentos em infraestruturas

    Governo e associações coincidem igualmente na importância de assegurar um regime fiscal mais favorável. “Vamos continuar com a bandeira da redução do IVA [Imposto sobre o Valor Acrescentado] para um tema tão central como a habitação e a construção, seja no desenho do projeto, como na própria construção da empreitada.

    Ricardo Batista

    O Governo vai apresentar, “nas próximas semanas”, novo pacote de investimentos em infra-estruturas rodoviárias, respondendo dessa forma “a quem acha que está já tudo feito”.

    À margem de uma conferência promovida pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), que decorreu no LNEC, em Lisboa, e dedicada ao futuro da Construção e aos desafios estratégicos até 2030, o ministro das Infraestruturas recordou que “há capitais de distrito ainda sem acesso à autoestrada, nomeadamente Portalegre e Beja”. Miguel Pinto Luz lamenta que não haja apoios europeus para o investimento em rodovia. Além destas vias, o governante apontou ainda a necessidade de assegurar que “o maior porto ‘transhipping’ de Portugal, o Porto de Sines, tenha melhores acessos”.

    Pinto Luz e o presidente da associação, Reis Campos, coincidem igualmente na importância de um conjunto de entendimentos a longo prazo que não faça depender investimentos públicos de relevância de ciclos políticos. Reis Campos considera que este acordo permitiria o crescimento sustentável e alinhado com os desafios de modernização e descarbonização da Europa. “Juntos, com ação coordenada e visão estratégica, podemos transformar desafios em oportunidades e consolidar a construção como um motor essencial do crescimento e desenvolvimento sustentável da economia, bem das pessoas, empresas e do país”, afirmou, na abertura da conferência “Portugal 2030: Futuro estratégico para o setor da construção”.

    A Linha de Alta Velocidade, o novo aeroporto de Lisboa e a expansão das redes de metropolitano foram os principais exemplos de projetos de grande dimensão em Portugal, considerados “determinantes” para a competitividade e conectividade do país. Contudo, a associação alerta que estes projetos exigem medidas que os acelerem, sobretudo ao nível da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    “A concretização destes projetos exige um planeamento estratégico robusto, simplificação de processos administrativos e um compromisso firme com a qualidade e a responsabilidade ambiental. No entanto, e apesar de reconhecermos os esforços desenvolvidos nos últimos tempos, a execução do PRR mantém-se em níveis inferiores ao desejado para concretizar atempadamente os objetivos estabelecidos”, afirmou o presidente da AICCOPN, no encontro que decorre no LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

    Governo e associações coincidem igualmente na importância de assegurar um regime fiscal mais favorável. “Vamos continuar com a bandeira da redução do IVA [Imposto sobre o Valor Acrescentado] para um tema tão central como a habitação e a construção, seja no desenho do projeto, como na própria construção da empreitada. Defendemos a redução do IVA a 6%”, referiu Miguel Pinto Luz. O governante assegurou que o Governo “não travará um milímetro do seu ímpeto reformista”, sublinhando que este é um compromisso para com as gerações futuras. No ano passado, o Governo anunciou a disponibilização de 59.000 casas em seis anos. Em causa estão 33.000 novos fogos, além dos 26.000 previstos no Plano de Recuperação e Resiliência, que serão financiados pelo Orçamento do Estado. A estas somam-se cerca de 6.000 casas com arrendamento acessível.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Engenharia

    Um teste à renovação de edifícios

    Durante os últimos quatro anos um projecto piloto europeu procurou abrir caminho e comprovar que a renovação rápida de edifícios domésticos existentes, integrando tecnologias pré-fabricadas inovadoras, económicas e sustentáveis é possível. O resultado é um roteiro valioso para o futuro das renovações de edifícios na Europa

    O SUREFIT arrancou no segundo semestre de 2020 e tem a sua conclusão neste mês Fevereiro. Com um financiamento de quatro milhões de euros, o projecto piloto, coordenado pelo Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), juntou onze parceiros, entre universidades, empresas e instituições, de oito países europeus, que desenvolveram tecnologias e soluções, que visam atingir a meta de energia quase nula reduzindo as perdas de calor da envolvente do edifício e do seu consumo de energia através do aquecimento, arrefecimento, ventilação e iluminação, que depois foram testadas em diferentes edifícios já existentes, localizados em vários países europeus e, por isso, sujeitos a diferentes climas e temperaturas.

    Para compreender a importância e o impacto do projecto importa relembrar que a União Europeia tem como meta ser o primeiro continente com impacto neutro no clima até 2050. Este objectivo levou a um aumento de iniciativas de construção ecológica e de incentivos à modernização do parque habitacional. A modernização dos edifícios é, aliás, fundamental para este objectivo. O sector da construção na UE é responsável por cerca de 36% das emissões de dióxido de carbono. A maioria dos edifícios da EU, cerca de 66%, foi construída antes da década de 1970, pelo que a sua modernização e a sua transformação em edifícios eficientes são um factor crucial para atingir as metas traçadas. Os números são conhecidos da indústria: cerca de ¾ dos edifícios residenciais europeus tem um mau desempenho energético, e a taxa de renovação é baixa. Um cenário que não é estranho a Portugal.

    Neste contexto percebe-se a urgência de programas e iniciativas que acelerem e incentivem a modernização dos edifícios e imprimam maior sustentabilidade ao sector da construção, como o SUREFIT que agora termina e está pronto para lançar no mercado novos produtos que ajudam a tornar as nossas velhas casas em casas eficientes, com maior conforto e segurança para quem nelas habitam, porque a par das metas europeias, nunca é demais recordar, que em Portugal ainda se morre por causa do frio e do calor.

    Tecnologia de ponta para edifícios antigos
    “O programa SUREFIT realizou com sucesso uma série de modernizações energéticas em vários edifícios na Europa, mostrando o potencial dos sistemas inteligentes de edifícios, a integração de energias renováveis e as soluções avançadas de isolamento. Estes projectos piloto estabeleceram um novo padrão para a habitação sustentável e forneceram insights valiosos sobre como edifícios mais antigos podem ser modernizados para atender às exigências de um futuro mais verde”, referem as conclusões do SUREFIT.
    A tecnologia foi instalada em edifícios em Portugal (o município de Mafra associou-se ao projecto), Espanha, Grécia e Finlândia. Os diferentes projectos piloto registaram uma significativa redução no consumo de energia e nas emissões de CO2, devido à integração de tecnologias de ponta, como sejam vidros a vácuo fotovoltaicos, sistemas solares térmicos, bombas de calor, acoplados a sistemas de controlo inteligente. O seu impacto permitiu a uma redução entre os 54 e 61% no uso de energia e nas emissões de CO2 em todas as instalações. “Esta redução não só melhora a sustentabilidade ambiental, como proporciona economias significativas aos seus proprietários, ao reduzir as contas de energia”.

    As medidas avançadas de isolamento, incluindo a instalação de painéis térmicos, persianas de luz natural e melhorias nas fachadas, ajudaram a melhorar o desempenho térmico dos edifícios, criando ambientes de vida mais confortáveis e, simultaneamente, reduzindo a necessidade de aquecimento e arrefecimento. A introdução de sistemas inteligentes de edifícios garantiu que o uso de energia fosse optimizado em tempo real, tornando o aquecimento, o arrefecimento e o consumo de electricidade mais eficientes.

    Outro dos objectivos dos projectos SUREFIT era melhorar o conforto térmico dos residentes. Nessa perspectiva, os edifícios intervencionados “registaram uma redução notável nas variações de temperatura ao longo das estações. Os residentes relataram uma mudança de Invernos frios e Verões excessivamente quentes para condições interiores mais estáveis e confortáveis. O desempenho do aquecimento e do arrefecimento melhorou significativamente, com os tempos de aquecimento a tornarem-se mais rápidos e mais eficientes”, referem as conclusões.

    Além do controlo de temperatura, a qualidade do ar interior também registou melhorias consideráveis graças à “instalação de sistemas de recuperação de calor nas janelas e as capacidades melhoradas de ventilação ajudaram a criar ambientes interiores mais frescos e saudáveis, melhorando o bem-estar geral dos residentes”.
    O SUREFIT também se concentrou na integração de soluções de energias renováveis no design dos edifícios. “A instalação de sistemas solares térmicos ajudou a gerar electricidade e água quente doméstica, reduzindo a dependência de fontes de energia convencionais. Em alguns casos, também foram introduzidos painéis fotovoltaicos, contribuindo ainda mais para as economias de energia. A combinação de geração de energia solar e sistemas térmicos não só reduziu a pegada de carbono dos edifícios, como também tornou essas casas auto-suficientes e resilientes às oscilações dos preços da energia”.

    Oportunidades para a indústria
    Uma das preocupações do programa, a par da sustentabilidade ambiental, é o impacto económico que toda esta nova tecnologia terá. Algo que não pode ser medido a curto prazo. “Embora algumas das tecnologias, como o vidro a vácuo PV e os painéis de isolamento prefabricados, tenham custos iniciais mais elevados, evidenciou-se que, a longo prazo, são financeiramente vantajosas, com um período de retorno de cerca de cinco a dez anos. Para sistemas mais convencionais, como membranas respiráveis e soluções solares térmicas, o período de retorno foi ainda mais curto. Uma análise de custos ao longo do ciclo de vida demonstrou que, com o tempo, estas tecnologias de eficiência energética são altamente competitivas com os sistemas de construção tradicionais”.

    O impacto económico será a médio/longo prazo, à medida que haja também um maior envolvimento da indústria que garanta uma maior disseminação das soluções, mas os seus impactos medem-se no imediato para os residentes das habitações que fizeram parte do projecto: “Muitos relataram que as suas casas se tornaram significativamente mais confortáveis, com melhor regulação térmica, eficiência optimizada de aquecimento e arrefecimento e redução do ruído externo. Ao longo da renovação, os residentes também notaram uma melhoria substancial na sua qualidade de vida, já que as casas modernizadas proporcionaram não apenas economias de energia, mas também um ambiente mais saudável e confortável”.

    Para os responsáveis pelo SUREFIT, este é “uma demonstração clara de como as tecnologias modernas e as estratégias de modernização podem dar nova vida a edifícios mais antigos, tornando-os eficientes em termos energéticos, confortáveis e sustentáveis. Estes projectos fornecem um roteiro valioso para o futuro das renovações de edifícios, oferecendo uma solução adaptável para as comunidades que procuram alcançar as metas de eficiência energética e reduzir as suas pegadas de carbono”, atestam.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Câmara de Viana lança concurso para o novo Mercado Municipal

    Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro

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    A Câmara de Viana está a promover um concurso público internacional, avaliado em 13,4 milhões de euros, com vista à construção do novo Mercado Municipal. Os concorrentes ou seus representantes devem apresentar as suas propostas na plataforma eletrónica até às 17 horas do 30º dia a contar da data de envio, para publicação, do anúncio agora aprovado para o Serviço das Publicações Oficiais da União Europeia. A abertura das propostas pelo júri só terá lugar findo o prazo fixado.

    O projeto de execução refere que um mercado implica uma forte articulação entre o processo de gestão e o projeto de intervenção de arquitetura, tendo por base os seguintes princípios: existência de condições adequadas para o aprovisionamento dos operadores, devidamente sectorizado, nomeadamente quanto ao controlo higiossanitário e de variação de temperaturas; existência de condições de estacionamento para clientes, condição essencial para que se possa considerar válida uma área de influência superior a 400 metros de distância; condições para tratamento e acondicionamento de resíduos, nomeadamente os respeitantes a produtos de origem animal; desenvolvimento orgânico do espaço de mercado tradicional num único piso e em relação directa com a sua envolvente; organização sectorizada do mix comercial; introdução de atividades complementares que contribuam para a viabilidade comercial do equipamento no seu todo, nomeadamente com aquelas que tragam novos públicos; integração em edifício com arquitetura relevante e em bom estado de conservação, criação de uma imagem comum que identifique o mercado como um todo enquanto espaço moderno de distribuição agro-alimentar; compromisso entre a gestão do mercado e os operadores, participando na dinâmica do mercado.

    Recorde-se que o Mercado Municipal que existia no centro da cidade foi demolido em 2022, levando à transferência do mercado para uma instalação provisória na Avenida Capitão Gaspar de Castro.

    O projeto do novo mercado está estruturado em duas grandes intervenções, o edifício propriamente dito, cuja localização é sobre a implantação do desconstruído Edifício Jardim / Prédio Coutinho; e a reabilitação do espaço envolvente exterior ao novo Mercado Municipal de Viana do Castelo, um projeto complementar à execução do edifício do mercado e que tem como objetivo requalificar e revitalizar o tecido urbano, atrair e fixar população para o centro histórico, atrair e dinamizar o tecido económico do centro histórico, contribuir para a preservação e valorização do património construído, reforçar a atração turística e a oferta cultural dos serviços.

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