Matias Ramos defende alteração do Quadro Nacional de Qualificações
“O Governo deve ser justo e correcto na inserção dos diferentes graus académicos”, salientou, revelando também que, até agora, nenhum engenheiro licenciado pelo Processo de Bolonha requisitou o ingressou na Ordem dos Engenheiros
Pedro Cristino
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Carlos Matias Ramos defendeu a alteração do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ) para clarificar a situação de quem é licenciado pré-Bolonha e pós-Bolonha, de modo a que seja feita “justiça”.
O bastonário da Ordem dos Engenheiros referiu à Lusa que o QNQ “não distingue quem é quem”, classificando-o de “homogéneo” e considerando que “o Governo deve fazer uma reflexão” com vista a diferenciar os licenciados.
“O Governo deve ser justo e correcto na inserção dos diferentes graus académicos”, salientou, revelando também que, até agora, nenhum engenheiro licenciado pelo Processo de Bolonha requisitou o ingressou na Ordem dos Engenheiros, uma situação que, segundo o bastonário, a Ordem pretende “antever”.
De acordo com Matias Ramos, o QNQ “estabelece uma confusão, porque diz que o nível sete é para mestres e o seis para licenciados e bacharéis”, o que não valoriza, segundo o mesmo, os licenciados com cinco ou três anos de ensino de engenharia.
“Esta ambiguidade trouxe perturbação no meio, com consequências mais graves nas admissões para administrações central e locais”, ressalvou, sublinhando ainda que a Ordem já obteve o parecer de juristas que afirma que “os licenciados pré-Bolonha têm um valor intrínseco”.