Edição digital
Assine já
    PUB

    Terra Lodge Hotel

    Arquitectura

    A arquitectura consciente e social [c/galeria de imagens]

    Eloisa Ramos e Moreno Castellano são a dupla de arquitectos que forma o atelier Ramos Castellano. É, sobretudo, em Cabo Verde que desenvolvem o seu trabalho que apelidam de “arquitectura consciente”. Uma consciência que vem do local e das suas gentes, das suas necessidades, mas também do seu conhecimento intrínseco e geracional. De projecto em projecto, testam o potencial transformador da arquitectura no espaço e os seus impactos sociais

    Manuela Sousa Guerreiro

    Terra Lodge Hotel

    Arquitectura

    A arquitectura consciente e social [c/galeria de imagens]

    Eloisa Ramos e Moreno Castellano são a dupla de arquitectos que forma o atelier Ramos Castellano. É, sobretudo, em Cabo Verde que desenvolvem o seu trabalho que apelidam de “arquitectura consciente”. Uma consciência que vem do local e das suas gentes, das suas necessidades, mas também do seu conhecimento intrínseco e geracional. De projecto em projecto, testam o potencial transformador da arquitectura no espaço e os seus impactos sociais

    Sobre o autor
    Manuela Sousa Guerreiro
    Artigos relacionados

    Eloisa Ramos nasceu na ilha de Santo Antão e Moreno Castellano é originário da Sardenha. Portugal e Itália serviram de ponto de encontro, para o trabalho e para a vida, numa fase ainda de formação dos dois arquitectos. Cabo Verde é casa e campo de experimentação da sua arquitectura há década e meia. Uma arquitectura “consciente”, do local e do seu impacto nas pessoas. Porque apesar de estabelecerem a sua base na cidade do Mindelo, em São Vicente, podemos encontrar os seus trabalhos noutras ilhas que compõem o arquipélago.

    O que os levou a estabeleceram-se em Cabo Verde?
    Eloisa Ramos (ER): Foi uma coisa quase natural. Estabelecemo-nos primeiro em Itália, onde chegámos a criar um gabinete e a fazer algumas coisas, mas a vida deu voltas e em 2008, ainda antes da crise [económica], decidimos vir para Cabo Verde. Não houve nenhuma razão extraordinária. Terminámos os projectos que tínhamos em curso e depois embarcamos nessa nova aventura que, para mim, era um bocadinho o regresso a casa, embora o Moreno também já conhecesse. Decidimos voltar.

    Moreno Castellano (MC):
    Aqui em Cabo Verde havia espaço para desenvolver arquitectura, ou seja, aqui podemos de deixar uma marca, de fazer algo concreto, de construir fisicamente. Isso aconteceu construímos um museu, por exemplo, algo que teria sido muito difícil de acontecer na Europa. O que era importante para nós era fazer arquitectura e não onde a arquitectura é feita. Agora estamos a reparar que é muito importante onde a arquitectura é feita para o interesse que vão despertar. O Mindelo [onde o atelier tem a sua base] não é uma cidade muito grande, tem 75 mil habitantes e a ilha [São Vicente] é praticamente uma cidade-ilha mas é muito cosmopolita porque sempre foi uma cidade porto, com pessoas de vários lugares, e isto é muito interessante também para o nosso trabalho porque deu-nos a oportunidade de trabalhar com clientes de muitíssimas nacionalidades e ter uma visão mais ampla, apesar de estarmos nesta latitude mais descentralizada.

    Que tipo de projectos têm ocupado o vosso gabinete?
    ER: Temos feito um pouco de tudo ao longo destes quase 20 anos de carreira, desde habitação, hotéis, projectos urbanísticos… museus, um já construído e outro ainda em projecto. Inclusive design de interiores, um pouco por necessidade, que aqui não há assim tanta escolha. Mas em contrapartida há mão de obra artesanal especializada, se é que podemos dizer assim. Fruto das necessidades as pessoas desenvolveram o seu engenho e aqui há gente incrível ao nível da carpintaria, marcenaria, etc. Pessoas com muita sabedoria a nível artesanal.

    Qual é o traço comum dos vossos projectos? É esta ligação com os artesões, com o saber local, é a questão da sustentabilidade, porque nos vossos projectos há muito esta preocupação com a reutilização de materiais?
    MC: Há uma ideologia comum de certa maneira. Nós vemos a arquitectura como uma manifestação da vida, então posso dizer que não há um preconceito, ou seja, os projectos nascem das necessidades e muitas vezes tentamos que a arquitectura contribua para a resolução de problemas da sociedade. Por exemplo, temos um projecto na Cruzinha (Santo Antão), de uns investidores alemães, e o que fizemos foi canalizar e distribuir esse investimento para a sociedade local. Agora como se manifesta isso na arquitectura? Nas escolhas e decisões que fazemos. Em vez de usar o material importado, por exemplo, utilizamos o material local, em vez de utilizar técnicas que ocupam poucos trabalhadores, usamos as que precisam de mais mão de obra. Há aqui múltiplos aspectos e nenhum projecto é igual a outro ou tem as mesmas soluções. Portanto, o que tentamos fazer através do projecto é contribuir para o bem-estar e para a felicidade da comunidade onde o projecto está a ser desenvolvido.
    Até hoje, isto sempre funcionou de uma forma quase espontânea, biológica, porque onde escolhemos colocar os projectos, a comunidade floresceu. A instalação do hotel em São Pedro (Aquiles EcoHotel), por exemplo, fez com que a comunidade mudasse. A Mudança veio com a luz eléctrica, com a pavimentação das ruas, os pescadores, que até aí se dedicavam só à pesca tradicional passaram a realizar passeios com os turistas. Mas nada disto foi propositado.

    “Tentamos que a nossa arquitectura vá mais fundo, vá tocar a emoção das pessoas”

    Mas houve uma primeira decisão de investir. Um promotor?
    ER: Inclusive até muita gente dizia que era de loucos porque quem imaginava um hotel mesmo no meio daquela comunidade piscatória? Mas este hotel gerou uma energia muito forte e acabou por agregar valor acrescentado à comunidade, que como o Moreno estava a dizer aconteceram várias coisas boas e a comunidade mudou para melhor

    MC: O objectivo primeiro de um investidor é o proveito, mas é preciso fazê-lo compreender que o seu proveito pode ser maior com algumas mudanças.

    ER: Com respeito à tua pergunta anterior, eu diria que o traço comum na nossa prática é que tentamos sempre fazer uma arquitectura consciente, completamente inserida onde ela está a ser feita. Uma arquitectura que põe o homem no centro, o homem utilizador, o cliente utilizador final, aquele que vai desfrutar do espaço, no centro da atenção
    E o nosso traço comum digamos assim gira a volta disso. Tentamos fazer essa arquitectura consciente, em harmonia com o ambiente onde está inserida e isso tem funcionado, porque as pessoas não vêem esta nova adição como uma coisa estranha. O hotel Aquiles ou o Centro Nacional de Artes, Artesanato e Design, podiam ser algo muito estranho ou criar uma certa apatia, mas foram muito bem aceites. Tentamos que a nossa arquitectura vá mais fundo, vá tocar a emoção das pessoas. Claro que nunca vai satisfazer a todos no mesmo sentido, mas pelo menos tentamos.

    Foi o que fizeram na Cruzinha, em Santo Antão?
    MC: O projecto da Cruzinha está em desenvolvimento há sensivelmente oito anos. Está localizado numa grande extensão de terreno, quase que todo uma encosta da montanha, e começou por ser um projecto imobiliário e depois passou a incluir um hotel. Os investidores são alemães. Mas o que é que acontece quando vem um investidor de fora e
    compra uma grande extensão de terreno, para não criar logo uma fricção com o território, com a população, com o lugar, tem de dar algo em troca daquilo que vai receber. Então criamos terraços na encosta que permitissem o cultivo de produtos, então esta decisão que não é do foro da arquitectura, no fim é muitíssimo arquitectónica.

    ER: Porque Cabo Verde não tem muitas zonas agrícolas não queríamos que o hotel criasse um déficit de recursos. Então pensámos, porque não ser o hotel a produzir e se calhar a criar excedente que pode ser inserido no mercado? Com isto estamos a minimizar essa insatisfação que às vezes vem do ‘turismo explorador’.

    MC: Propusemos um sistema alternativo a este fenómeno e em troca fomos empregando a mão de obra local na construção de hotel, formando artesões em sistemas construtivos locais, utilizando os recursos locais na construção e com isto vemos a comunidade a ganhar força e a sentirem-se valorizados.

    Isso acontece em todos os vossos projectos?
    MC: Num outro projecto em que estamos a trabalhar, optamos quase por não ter soluções pré-concebidas. Tentamos formar uma estrutura e os artesões que participam vão acrescentando algo. Como se um projecto de arquitectura fosse uma música jazz…

    ER: Ainda é algo muito experimental. Existe um projecto que é seguido, mas ao invés de forçar soluções, adaptamos e absorvemos com naturalidade as soluções que vão surgindo.

    “Estamos totalmente convencidos que a Arquitectura é fruto de seres humanos, não é o resultado de posições geográficas”

    Apesar destes vários intervenientes locais, os projectos são só concebidos pela Eloisa e pelo Moreno? Como é que gerem todo o processo?
    ER: No momento da concepção somos só nós, mas depois temos outros intervenientes ao nível da finalização do projecto, apenas. Cada um de nós tem uma personalidade muito vincada, mas há sempre um respeito mútuo. E quando um está a ir por um caminho ou a optar por soluções não tão convenientes, então o outro acrescenta algo, a bem do projecto que neste processo ganha ímpeto de crescimento.

    MC: Ou seja, vimos ambos de lugares geográficos diferentes, mas somos muitíssimo flexíveis e ao longo destes anos a trabalhar não só em Cabo Verde, mas também noutros países, vimos que muitas vezes na arquitectura os problemas surgem onde há uma força a querer obrigar outra força a fazer algo para o qual não está pronto, preparado, um pouco como na vida.
    A arquitectura transmite sensações, umas mais que outras, trabalhamos para que a nossa arquitectura, os nossos projectos, transmitam algo e esse algo não vem só da forma ou dos materiais, mas antes de um conjunto de decisões que vão sendo tomadas ao longo do processo construtivo. As ideias, como os materiais, nunca são preconcebidos, quando nos propusemos a fazer um museu cuja fachada foi feita com tampas de barris, as pessoas olhavam para nós como se fossemos doidos, mas agora vais àquela praça e o edifício em si transmite uma grande alegria, domina a praça. Prova de que o valor da matéria é o valor que as pessoas lhe dão e não o que lhe é intrínseco.

    O facto de estarem numa ilha e de (quase) tudo ser importado e por isso mais caro, torna mais fácil a abertura para a reutilização de materiais no processo construtivo, mesmo os mais inusitados como a utilização de tampas de bidons na construção de uma fachada?
    ER: A necessidade aguça o engenho, não é? Com poucos recursos tivemos de explorar ao máximo a potencialidade de coisas que, de outra forma iriam para o lixo. A nossa arquitectura não é só baseada nisso, mas esta é uma componente importante, temos imenso prazer em tentar contribuir e deixar a nossa pegada ecológica aqui neste planeta. E pelo menos que a nossa arquitectura seja para agregar e não para tirar. Que seja um exemplo também e que os jovens arquitectos vejam isso como, não uma estrada única, mas pelo menos uma estrada que pode ser válida no futuro.

    MC: Nós estamos a trabalhar num contexto que sempre foi marginalizado. E há uma falta de conhecimento, histórica, sobre o que acontece e está a ser construído em África. Então para nós é importante que a Arquitectura ajude a reverter esta tendência. Estamos a tentar mostrar que aqui onde estamos também não temos nada a menos que outros países mais na vanguarda. Estamos totalmente convencidos que a Arquitectura é fruto de seres humanos, não é o resultado de posições geográficas, de latitudes ou longitudes, de educações superiores ou de grandes orçamentos.

    Como é que tem evoluído a Arquitectura em Cabo Verde? Como é que olham para p desenvolvimento por exemplo da Cidade da Praia, em Santiago, ou mesmo do Mindelo onde estão localizados?
    ER: A nível urbanístico não vou falar. Prefiro falar do saber tradicional que havia na construção de antigamente, das casas super frescas que eram de terra batida que eles molhavam todos os dias de manhã, as paredes de pedra, as coberturas de palha, a orientação, os ventos, o sol… isso era tudo levado em consideração quando por exemplo o meu pai fez a nossa casa em Santo Antão. E ele não era arquitecto, nem nada disso, mas utilizou a sabedoria popular. Orientou a casa na melhor posição, estudando o percurso do sol, do vento, da queda da água, das chuvas e das pedras, porque Santo Antão é montanha. Aqui temos também uma encruzilhada de várias influências portuguesas, inglesas, entre outros, com as suas influências no uso na madeira ou de betão. Mas sinto que este conhecimento se vem perdendo no que está a ser construído agora. O progresso é muito betão, o progresso são as janelas enormes de alumínio, mesmo que o edifício esteja orientado a sul.
    Há muita coisa que está a ser perdida e que devia ser valorizada e se calhar estudada mais a fundo que é um pouco o que nós estamos a tentar desenvolver, numa chave mais contemporânea. Mas Cabo Verde é um país novo e não podemos ser duros na crítica, de certa forma este percurso é compreensível quando se está ainda a tentar construir uma identidade.

    Que projectos têm actualmente em mãos?
    ER: Terminamos o projecto, para um cliente privado, de um museu sobre o fenómeno da escravatura na Cidade Velha, património da Unesco. É um projecto bastante interessante, mas sobre o qual não podemos adiantar muito. Estamos a terminar um projecto de uma pequena guest house, apenas com oito quartos, também em Santiago…

    MC: Estamos a trabalhar este projecto ao nível da experimentação. Propusemos a sua criação como parte de um viveiro e os seus ocupantes vivem no meio das plantas. O sistema de rega usa água reciclada. Existe uma orientação que foi estudada para a criação de dinâmicas. Depois temos outros projectos de habitação em curso. Mas existe sempre uma preocupação e consciência com a sustentabilidade. Fomos convidados pelas autoridades da Sardenha, a minha ilha, para fazer propostas para alguns projectos. O objectivo é o de replicar projectos, como os que desenvolvemos em Cabo Verde, que têm impacto e geram valor para as comunidades locais. Porque a Sardenha também tem problemas de desertificação de abandono da população do seu interior e a ideia é estes projectos, que ainda não sabemos quais são, ajudem a reverter essa tendência.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

    Mais artigos
    PUB
    Construção

    IP lança concurso de 77M€

    Um total de 378 milhões de euros de investimento IP no PRR estão já concluídos, em fase de execução ou em fase de contratação, na componente rodoviária, ao que se irá somar agora o concurso para a substituição do actual sistema de sinalização nas estações de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja

    A Infraestruturas de Portugal lançou no início da semana o concurso público para empreitada “Linha de Cintura e Linha Norte – Estações de Concentração de Campolide, Oriente, Alverca e Azambuja – Sinalização” (Digitalização do Transporte Ferroviário).

    Com um preço base de 77 milhões de euros, esta empreitada em regime de concepção-construção, prevê a substituição do actual sistema de sinalização (tipo ESTW L90P) nas estações de concentração de Campolide (Linha de Cintura), Oriente, Alverca e Azambuja (Linha do Norte), tendo como objectivo compatibilizar as ligações físicas e funcionais da Linha do Norte, da Rede Ferroviária Nacional (RFN), com a futura Linha de Alta Velocidade (LAV), permitindo uma utilização combinada, relevante para o objectivo de coesão territorial da LAV.

    A extensão total a intervencionar será de aproximadamente 55 km de vias dupla e quádrupla.
    O procedimento inclui o investimento destinada ao sistema de sinalização, financiado, num total de 49 milhões de euros no âmbito da “Digitalização do Transporte Ferroviário”, na Componente “Mobilidade Sustentável” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e inclui também a manutenção subsequente à recepção provisória da componente de investimento.

    A concretização deste projecto irá contribuir para a criação de corredores ferroviários interoperáveis, bem como incrementar a disponibilidade e fiabilidade da infraestrutura ferroviária, em segurança, e ainda promover a interoperabilidade e a interligação internacional de e para Portugal.

    Dos 27 projectos rodoviários PRR, a IP tem já 23 obras lançadas, corresponde a um total de cerca de 378 milhões de euros de investimento. Dessas, duas empreitadas estão concluídas, a melhoria da ligação à Área Industrial de Fontiscos e Reformulação do Nó de Ermida (Santo Tirso) e a Variante à EN248 em Arruda dos Vinhos, 11 estão em fase de contratação e 10 em execução.

    O concurso agora lançado no âmbito do investimento “Digitalização do Transporte Ferroviário” vem materializar a responsabilidade atribuída à IP através da assinatura, em 2023, de um novo contrato de financiamento com a Estrutura de Missão Recuperar Portugal.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Empresas

    Knauf apresenta nova identidade corporativa

    A reformulação da marca Knauf, que tem como slogan “Build on us”, responde à necessidade de oferecer uma experiência simplificada e unificada com uma identidade única em qualquer lugar do mundo onde o grupo opera

    A Knauf, fabricante de placas de gesso laminado e materiais de construção secos, em conjunto com a Knauf Insulation, fabricante de isolamentos térmicos e acústicos, apresentam a sua nova identidade corporativa, protagonizando o rebranding de toda a sua identidade a nível e alinhamento global com a sua estratégia K100, que homenageia o centenário que a empresa celebrará em 2032.

    Esta nova identidade de marca estreia-se com o slogan “Build on us.”, um conceito que reúne uma promessa da marca definida e unida por valores que reflectem o compromisso da Knauf com os clientes através da qualidade, confiança, inovação e sustentabilidade em tudo o que faz.

    A reformulação da marca Knauf responde à necessidade de oferecer uma experiência simplificada e unificada com uma identidade única em qualquer lugar do mundo. Todas as divisões do Grupo Knauf estão unidas sob um único conceito de marca, apoiado por uma promessa clara: “Build on us”. Esta mudança sublinha o compromisso da Knauf de estar sempre ao lado dos seus clientes, pronta para colaborar estreitamente para construir um futuro conjunto. Além disso, a mudança de marca alinha-se com as exigências emergentes dos ambientes digitais e de um ecossistema em constante evolução, reconhecendo a importância de manter uma presença forte e coerente no mundo digital.

    A nova identidade da marca Knauf abre as portas para um novo tipo de diálogo, tanto com os clientes como entre os membros da organização. A clareza sobre o que representa, o que o torna único e por que os clientes devem escolher a Knauf é crucial para estabelecer relacionamentos sólidos e uma posição robusta no mercado.

    Esta imagem renovada torna transparente o que a empresa representa, aumentando a consciência da sua identidade, da sua singularidade e da razão pela qual os clientes devem considerar a Knauf como a sua escolha preferida.

    Cria assim uma nova base de sinergia e colaboração dentro da Knauf, permitindo partilhar, trabalhar e obter melhores resultados em toda a organização. Também facilita a cada colaborador e parceiro do Grupo Knauf actuar como embaixador da marca, representando a empresa e estabelecendo os diálogos com os clientes ou parceiros que desejam ter.

    A Knauf desenvolveu uma identidade visual mais limpa, moderna e atractiva, que se adapta às plataformas actuais, garantindo óptima visualização em diversos dispositivos e canais online. Esta actualização do logótipo reflecte a evolução da marca, mas também a sua aposta na inovação e adaptação às tendências tecnológicas.

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Luís Augusto, presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting

    Imobiliário

    Financiamento especializado atinge máximo histórico

    Desempenho em 2023 dos três sectores representados pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting foi o mais alto de sempre, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária

    A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) acaba de divulgar as estatísticas de 2023 dos três sectores em que representa mais de 90% do mercado português, revelando um crescimento homólogo de 5,9% no apoio dado à economia nacional. O somatório de 47,8 mil milhões de euros é equivalente a cerca de 20% do PIB português em 2023.

    Num movimento uniforme, os três sectores representados pela ALF fecharam o ano de 2023 com ganhos, desde os 5% do valor de créditos tomados do Factoring aos expressivos 53% do valor das viaturas novas contratadas em Renting, passando ainda pelos 8,5% do reforço do valor dos investimentos em Leasing. Os 47,8 mil milhões de euros resultantes da soma dos contratos de Leasing e Renting, juntamente com as facturas adquiridas pelas Factors em 2023, representa um aumento de quase 2,7 mil milhões de euros, face a 2022. Este aumento é composto por um crescimento de 350 milhões de euros na produção de Renting, 200 milhões no Leasing e uns expressivos 2,1 mil milhões de euros no Factoring.

    “O ano 2023 desafiou todas as previsões, conjugando um segundo conflito com impacto na Europa, a incerteza na política monetária do BCE, e, em Portugal, a queda de um Governo com maioria e convocação de eleições antecipadas. Apesar de tudo, o financiamento especializado revelou um crescimento robusto, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa”, destaca Luís Augusto, presidente da ALF, concluindo: “Os dados de 2023 contrariam eventuais visões pessimistas e as projeções da ALF para 2024, o ano do nosso 40.º aniversário, reforçam o papel do financiamento especializado no apoio à formação do PIB”.

    Em claro crescimento estão o Factoring e o Renting. O Factoring, que em 2021 valia 34,5 mil milhões de euros e no ano seguinte atingiu os 42 mil milhões de euros, encerrou o ano de 2023 com um total de 44,2 mil milhões de euros em facturas tomadas. Em apenas dois anos, o desempenho do factoring aumentou em 18%, equivalente a cerca de 10 mil milhões de euros. Destaque para o confirming (gestão dos pagamentos das empresas junto dos seus fornecedores), que registou um crescimento de 7,4%, correspondendo a um acréscimo de 1.370 milhões de euros em relação ao ano anterior, e para o factoring internacional. O factoring à importação, que consiste no apoio ao pagamento de facturas de um cliente nacional ao seu fornecedor estrangeiro, assume o maior protagonismo, superando o valor de 2022 em 51%, num salto de 360 milhões de euros para os 544,6 milhões de euros. Quanto ao factoring à exportação, que proporciona apoio no recebimento de facturas de clientes localizados no estrangeiro, registou um crescimento de apenas 2,4%, em torno dos 121 milhões de euros a mais que no ano anterior, totalizando 5,15 mil milhões de euros, muito relevante no apoio às exportações nacionais. No factoring doméstico, a modalidade com recurso manteve-se estável, face a um crescimento de 4,3% da modalidade sem recurso.
    Por sua vez, o Renting prossegue o seu caminho de consolidação enquanto solução para gestão de frotas de empresas e também de particulares. Durante 2023, o renting colocou 36 mil viaturas novas em circulação nas estradas portuguesas, num valor que superou os mil milhões de euros, uma expressiva evolução de 53% face aos 667 milhões de euros de contratos novos em 2022. Esta subida resulta também do crescimento do valor médio por viatura, impulsionado pela crescente contratação de veículos electrificados, e pela inflacção verificada no sector automóvel. Tal como acontece no leasing verde – em que se beneficia a aquisição de equipamentos com menor pegada carbónica – o renting de viaturas híbridas plug-in e eléctricas reforça o papel deste sector na descarbonização nacional da mobilidade.

    Leasing mobiliário cresce e compensa imobiliário
    Durante 2023, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária, embora o crescimento de 20,5% no leasing mobiliário mais que tenha compensado esse decréscimo. Face a 2022, a locação financeira imobiliária teve uma quebra de 14,7%, totalizando 686 milhões de euros. A perturbar o desempenho deste produto estão constrangimentos no enquadramento fiscal do produto que afastam os locadores do mesmo e, naturalmente, o aumento das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu.
    Já o leasing mobiliário, ao registar um crescimento de 20,5%, alcança uma produção de 1,87 mil milhões de euros. As viaturas contribuem com a maior parte deste valor, com 24 533 viaturas ligeiras, para um valor de 777 milhões de euros, e 5 520 pesadas, no valor de 491 milhões de euros. As viaturas têm um peso de 68% do volume do leasing mobiliário, enquanto os equipamentos atingiram os 602 milhões de euros.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado

    O projecto, que compreende a construção de perto de 90 apartamentos, já atingiu 70% de comercialização, estando prevista a conclusão das vendas até ao final da construção, no primeiro semestre de 2025

    O Greens Vilamoura celebra a cerimónia de Pau de Fileira, antiga tradição que assinala a conclusão da estrutura da empreitada, dando agora início à terceira fase de comercialização, numa altura em que 70% já está comercializado. A comercialização do projecto está a cargo das consultoras Portugal Sotheby’s Realty e Garvertur International.

    O Greens Vilamoura deverá estar concluído no primeiro semestre de 2025, com o integral cumprimento dos prazos previstos. Localizado no Algarve, em Vilamoura, o condomínio situa-se entre o Pinhal Velho Vilamoura Condominium e o Anantara Vilamoura Algarve Resort, estando rodeado pelo parque ambiental, uma área protegida de 170 hectares, pelo Vitoria Golfe Course, o campo de golf flagship da Dom Pedro Golf e o Vilamoura Equestrian Centre.

    Este projecto tem aspectos únicos que o diferenciam, com características de sustentabilidade e excelência de construção que são fundamentais para quem procura um projecto diferenciador e uma experiência mais enriquecedora e envolvente. A localização conjuga o cosmopolitismo da proximidade ao centro de Vilamoura com um enquadramento natural único que tem levado a uma forte procura por parte de potenciais clientes. A nossa expectativa, face aos contactos que temos recebido, é que também esta terceira fase venha a ter uma forte adesão por parte dos interessados em usufruir da experiência de viver num local único”, afirma em comunicado o promotor.

    O projecto, da autoria do atelier Ventura + Partners, conjuga “as mais avançadas técnicas de arquitectura e engenharia sustentável, com uma criteriosa selecção dos materiais utilizados, para proporcionar uma experiência residencial de proximidade a todos os serviços essenciais, mas também com a natureza, que faz parte integrante de Vilamoura”. Nesse sentido, escolha dos materiais obedeceu aos mais exigentes critérios de sustentabilidade, por forma a optimizar a eficiência e minimizar a sua pegada de carbono.

    Entre as características de sustentabilidade deste empreendimento contam-se a utilização de painéis fotovoltaicos para iluminação das zonas comuns, alimentar o sistema de rega e a estação de tratamento de águas existente, a disponibilidade alargada de carregamento eléctrico para cada uma das fracções, a criação de jardins verticais que reflectem a ligação com a natureza que o rodeia e permitem uma melhor eficiência térmica.

     

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro

    Entre Janeiro e Fevereiro de 2024 o consumo de cimento cresceu 13,4%, o número de fogos licenciados totalizou 4,811 alojamentos e o novo crédito à habitação cresceu 26,1%. A mais recente “Síntese estatística”, da AICCOPN, selecciona a região do Oeste e Vale do Tejo para destaque 

    CONSTRUIR

    Nos primeiros dois meses de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional perfez 646 milhares de toneladas, o que traduz um aumento homólogo de 13,4%. Tendo-se registado, ao nível do licenciamento municipal, até ao final de Fevereiro, uma diminuição de 0,9%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais. Relativamente, ao número de fogos licenciados em construções novas, observa-se um decréscimo de 12,4%, em termos homólogos, para um total de 4.811 alojamentos.

    No que concerne ao volume de novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, excluindo renegociações, regista-se um aumento homólogo de 26,1%, nos primeiros dois meses do ano, para um total de 2.321 milhões de euros. Em Fevereiro, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,64%, o que traduz um aumento de 2,11 pontos percentuais, face a Fevereiro de 2023. Quanto ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, no mês de Fevereiro, observou-se uma valorização de 5,5%, em termos homólogos, em face de variações de 2% nos apartamentos e de 6.1% nas moradias.
    A mais recente “Síntese Estatística” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) destaca a região do Oeste e Vale do Tejo, onde o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em Fevereiro de 2024, foi de 2.315, o que traduz um aumento de 3,3%, face aos 2.241 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 21% são de tipologia T2, 54% de tipologia T3 e 18% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 10,8% no mês de Fevereiro.

     

     

     

     

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024

    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre do ano, face ao período homólogo. Sinal de uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado

    CONSTRUIR

    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Um valor que representa uma aceleração face aos 1,6% registados no 4º trimestre de 2023. Os dados resultam do Índice de Preços Residenciais apurado pela Confidencial Imobiliário.

    Sem prejuízo de se tratar de uma variação trimestral bastante inferior à exibida um ano antes, no 1º trimestre de 2023 (+4,3%), o indicador agora atingido sinaliza uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado.

    De qualquer forma, em reflexo do comportamento acumulado dos preços ao longo do último ano, a valorização homóloga voltou a reduzir o ritmo, atingindo 9,6% em Março de 2024. Este indicador fica 7,6 pontos percentuais abaixo da taxa de variação homóloga de 17,2% registada no 1º trimestre do ano passado.

    “Nos últimos três meses, o índice inverteu a trajectória de curto-prazo, alcançando uma variação trimestral de +2,2%, depois de ter este indicador em 1,6% em Dezembro. Estes números confirmam os últimos resultados do Portuguese Housing Market Survey, reflectindo um comportamento mais positivo da procura e trazendo as expectativas de vendas para terreno positivo. Espera-se que as taxas de juro comecem a cair nos próximos meses, e isso está a melhorar a confiança dos compradores, o que acaba por colocar pressão adicional sobre os preços”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    De acordo com as projecções realizadas a partir das vendas reportadas ao Sistema de Informação Residencial, SIR, no 1º trimestre deste ano terão sido transaccionados cerca de 34.300 fogos em Portugal Continental. Este volume supera em cerca de 5% a média de 32.800 vendas por trimestre registada em 2023, confirmando a trajectória de recuperação, lenta, mas consistente, da actividade que se faz sentir desde a segunda metade do ano passado.

    Em termos de preços, as vendas residenciais no território Continental realizaram-se por um valor médio de 2.447euros/m2 no 1º trimestre deste ano, posicionando-se em 3.413euros/m2 na habitação nova e em 2.326euros/m2 na habitação usada.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama

    Projeto River Deck conta com um investimento de 9 milhões de euros e terá a assinatura da Reify

    CONSTRUIR

    A Sonae Sierra, em parceria com a CBRE Investment Management, anuncia a implementação de um “novo e inovador” projecto de restauração no Centro Vasco da Gama. O River Deck, nome dado ao projecto, terá como inspiração as mais recentes tendências europeias ao nível de zonas de restauração e contará com 15 novos espaços que darão resposta a um vasto conjunto de opções gastronómicas nacionais e internacionais.

    Com um investimento que rondará os 9 milhões de euros, as primeiras intervenções tiveram início em Setembro de 2023, com a instalação das escadas de emergência no exterior do edifício e neste momento já são visíveis as primeiras alterações no espaço.

    Ricardo Vilaça, director de Asset Management da Sierra em Portugal e Roménia expressa o seu entusiasmo quanto ao futuro do River Deck: “Estamos confiantes de que o River Deck será um marco na experiência dos visitantes do Centro Vasco da Gama. Procurámos dotar este activo de referência com um espaço moderno, com uma oferta gastronómica diversificada e de elevada qualidade, em linha com o que podemos encontrar nas principais capitais europeias, e à semelhança do que temos vindo a fazer noutros centros do nosso portfólio. Temos a certeza de que, uma vez aberto, este novo espaço irá elevar a experiência de visitantes e de lojistas”.

    Com o River Deck, a Sierra mantém a sua aposta ao nível da sustentabilidade, garantindo que as intervenções vão de encontro das directivas impostas pela certificação BREEAM. O novo espaço alia, assim, um design “moderno”, gastronomia diversificada e preocupação ambiental com o objectivo de “dotar o Centro Vasco da Gama com um projecto de referência ao nível da restauração”.

    Todo o conceito de arquitectura, planeamento e obra está a cargo da Reify. que se destaca pela utilização de elementos “distintivos” e que respondem aos mais elevados padrões internacionais, através de um desempenho ambiental e energético de “excelência”. A conclusão da obra está prevista para o último trimestre de 2024.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Coldwell Banker Portugal com cinco anos de actividade em Portugal

    Coldwell Banker Portugal já fez mais de 2500 transacções e atingiu os 400 milhões de euros de volume de negócios. Frederico Abecassis, CEO da empresa em Portugal, destaca o sucesso alcançado nos últimos cinco anos “apesar das diversas circunstâncias desafiadoras”

    CONSTRUIR

    Cinco anos depois de ter entrado no país, a Coldwell Banker totaliza as 2500 transacções. Estas vendas totalizaram 400 milhões de euros de volume de negócios, com operações que envolvem propriedades como quintas seculares e moradias particulares em localizações premium como a Quinta da Marinha e Quinta Patino, em Cascais.

    Entre os negócios já concretizados a imobiliária destaca a venda de um apartamento no Chiado por 27.000 euros/m2 e um hotel de 10 milhões de euros. No seu portefólio conta actualmente com uma moradia na Quinta Patino, que está à venda por 15 milhões de euros.
    Desde que iniciou as suas actividades em Portugal, em 2019, pouco tempo antes do início da pandemia, a Coldwell Banker já recrutou e formou 500 consultores imobiliários e abriu 14 agências. Dedicou 2000 horas à formação dos seus colaboradores.

    Frederico Abecassis, CEO da empresa em Portugal, destaca o sucesso alcançado nos últimos cinco anos “apesar das diversas circunstâncias desafiadoras, incluindo o confinamento, a instabilidade geopolítica, as mudanças políticas nacionais e decisões que não beneficiaram a dinâmica do mercado imobiliário, como foi o caso do fim dos vistos gold”, afirma.

    “Apesar de todos os constrangimentos, os resultados obtidos foram muito interessantes e com as intenções já anunciadas por este Governo para o mercado imobiliário, acreditamos que podemos ter desenvolvimentos positivos no mercado”, sublinha Frederico Abecassis.
    A marca juntou perto de 80 colaboradores num evento que trouxe a Portugal Kaitlin McMurdo, senior director da Anywhere Real Estate, empresa mãe da Coldwell Banker.

    No primeiro trimestre de 2024, a Coldwell Banker abriu 3 novas agências em Portugal e 35 agências em 10 países. Em termos globais, a Coldwell Banker conta com 100.000 colaboradores e 3.000 agências espalhadas por 41 países.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    Cooperativa de Aldoar (arqº Manuel Correia Fernandes) @Luís Ferreira Alves

    Arquitectura

    Exposição “O Que Faz Falta” comemora 50 anos de arquitectura em democracia

    O título da exposição presta homenagem a uma das figuras de abril, José Afonso, e à canção “O que faz falta”, do álbum Coro dos Tribunais, lançado em 1974. Com curadoria dos arquitectos Jorge Figueira e Ana Neiva, a exposição inaugura a 25 de Outubro

    CONSTRUIR

    A Casa da Arquitectura junta-se ao momento de celebração e reflexão em torno dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 através da exposição “O Que Faz Falta. 50 Anos de Arquitetura Portuguesa em Democracia”. Com curadoria dos arquitectos Jorge Figueira (coordenação) e Ana Neiva (curadoria-adjunta), a exposição inaugura a 25 de Outubro próximo.

    O título da exposição presta homenagem a uma das figuras de abril, José Afonso, e à canção “O que faz falta”, do álbum Coro dos Tribunais, lançado em 1974.

    Nas palavras dos curadores, “o objectivo geral da exposição é o de estabelecer uma leitura panorâmica da produção arquitetónica entre a Revolução de Abril 1974 e os dias de hoje (2024), revelando como a arquitectura foi, e é, simultaneamente reflexo e incentivo do regime democrático em Portugal”.

    Nesse sentido, “os projectos seleccionados reflectem os modos como a arquitectura concretizou programas públicos vários, considerando a diversidade geográfica do País, continental e insular, e a contribuição de arquitecctas e arquitetos de diferentes backgrounds e gerações”, acrescentam os arquitectos.

    A exposição “O Que Faz Falta. 50 anos de Arquitetura Portuguesa em Democracia” é extraída da colecção “50 anos de Arquitetura Contemporânea Portuguesa”, um acervo criado pela Casa da Arquitectura que faz a leitura da produção de arquitectura em período democrático, com o objectivo de ser criada uma colecção de recorte territorial e temporal.

    Este acervo, que contou com a curadoria de Carlos Machado e Moura, Graça Correia, João Belo Rodeia, Jorge Figueira, Paula Melâneo e Ricardo Carvalho, visa promover o estudo e investigação de todos os interessados e do qual futuramente se irão extrair várias leituras temáticas em exposições, actividades e publicações.

    A exposição será acompanhada por um programa paralelo que tem a curadoria dos arquitectos Nuno Sampaio e Jorge Figueirae ficará patente até dia 7 de Setembro de 2025.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Grupo Luz Saúde investe 58M€ num novo hospital em Santarém

    O grupo liderado por Isabel Vaz entregou à Teixeira Duarte a construção da nova unidade, para a qual asseguram já ter obtido todas as licenças necessárias junto da autarquia. A Luz Saúde, segundo revela o comunicado a que o CONSTRUIR teve acesso, prevê que a construção do novo hospital esteja concluída até ao final de 2025, apontando a abertura para o primeiro semestre de 2026. O projecto de arquitectura pertence ao atelier Opera

    CONSTRUIR

    O Grupo Luz Saúde vai construir um novo hospital em Santarém, num projeto que prevê um investimento de 58 milhões de euros e a criação de 500 postos de trabalho.

    O grupo liderado por Isabel Vaz entregou à Teixeira Duarte a construção da nova unidade, para a qual asseguram já ter obtido todas as licenças necessárias junto da autarquia. A Luz Saúde, segundo revela o comunicado a que o CONSTRUIR teve acesso, prevê que a construção do novo hospital esteja concluída até ao final de 2025, apontando a abertura para o primeiro semestre de 2026. O projecto de arquitectura pertence ao atelier Opera

    Com um investimento de 58 milhões de euros, esta nova unidade hospitalar prevê criar 500 postos de trabalho e reforçar “os serviços médicos de proximidade para os cerca de 425 mil ribatejanos, nomeadamente dos concelhos de Santarém, Ourém, Tomar, Abrantes, Torres Novas, Almeirim, Cartaxo, entre outros”.

    Segundo a mesma fonte, esta nova infraestrutura vai contar “com um vasto leque de consultas de diversas especialidades médicas e cirúrgicas” e com equipamentos de última geração. “Trata-se de um projeto há muito ambicionado pela Luz Saúde. A presença da rede Hospital da Luz na região do Ribatejo vem reforçar os serviços médicos de proximidade para os cerca de 425 mil ribatejanos,
    nomeadamente dos concelhos de Santarém, Ourém, Tomar, Abrantes, Torres Novas, Almeirim, Cartaxo, entre outros”, diz Pedro Patrício, responsável por este projeto no grupo Luz Saúde

     

    O hospital, que está a ser construído junto ao ‘Retail Park’, na zona sul de Santarém, vai ter uma unidade de internamento com 42 camas, um bloco operatório com 4 salas cirúrgicas, um centro de imagiologia diferenciada, um centro para a saúde da Mulher, um centro de Oncologia e um centro de Medicina Dentária.

    Está também prevista a instalação de 40 salas de consulta, várias especialidades médicas como medicina interna, medicina geral e familiar, pediatria, ginecologia-obstetrícia, ortopedia, cardiologia, neurologia, cirurgia geral, entre outras.

    Está também previsto um parque de estacionamento com 300 lugares.

    Segundo o grupo, este novo hospital vai ser construído com o objetivo de “reforçar a rede de hospitais e clínicas que a Luz Saúde tem no território nacional” e pretende “ser uma referência na saúde no Ribatejo, criando uma oferta de cuidados altamente diferenciada, que permitam um acompanhamento integral e especializado da população desta região”, lê-se no comunicado.

    A Luz Saúde presta atualmente os seus serviços através de 28 unidades (14 hospitais privados, 13 clínicas privadas e uma residência sénior).

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.