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    Porto vai construir 109 fogos em Lordelo; investimento ronda 22M€

    O projecto urbanístico de Lordelo do Ouro representa um investimento superior a 64 milhões de euros e prevê a constituição de nove lotes, dos quais cinco serão construídos e destinados a habitação acessível com comércio e serviços nos pisos térreos. Dos 291 fogos a construir, 140 serão de tipologia T1, 114 de tipologia T2 e 37 de tipologia T3

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    Porto vai construir 109 fogos em Lordelo; investimento ronda 22M€

    O projecto urbanístico de Lordelo do Ouro representa um investimento superior a 64 milhões de euros e prevê a constituição de nove lotes, dos quais cinco serão construídos e destinados a habitação acessível com comércio e serviços nos pisos térreos. Dos 291 fogos a construir, 140 serão de tipologia T1, 114 de tipologia T2 e 37 de tipologia T3

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    A Câmara do Porto lançou os concursos públicos para a construção de habitação acessível em Lordelo do Ouro que, com um preço base superior a 22 milhões de euros, visa a construção de 109 dos 291 fogos previstos.

    Em comunicado, a autarquia revela que os concursos públicos, publicados na segunda-feira em Diário da República, abrangem a primeira fase da empreitada, nomeadamente a construção de dois edifícios e a reformulação urbanística envolvente. O concurso para a construção do edifício E tem um preço base de 17,2 milhões de euros e prevê a criação de 91 habitações (52 de tipologia T1, 26 de tipologia T2 e 13 de tipologia T3). “O edifício destaca-se do padrão habitacional municipal pela sua altura, uma vez que terá 16 andares de altura, 14 dos quais acima da cota da soleira”, refere o município, esclarecendo que o tijolo será o “principal elemento expressivo das fachadas”. Já o concurso para a construção do edifício C tem um preço base de cinco milhões de euros, sendo que este bloco habitacional contará com 18 habitações (12 de tipologia T1, três de tipologia T2 e três de tipologia T3).

    O edifício terá cinco pisos, um piso de estacionamento e integrará um logradouro vegetal privado, bem como cinco espaços para fins comerciais. Com os dois concursos, a empreitada, que inclui também a reformulação urbanística envolvente, ascende a 22,2 milhões de euros. Em ambos os casos, o prazo para apresentação de propostas decorre até 14 de Maio, sendo que os interessados deverão manter as respetivas propostas por 100 dias. Segundo a autarquia, as duas empreitadas deverão começar no segundo semestre deste ano e o prazo de conclusão estabelecido ronda os 25 e 20 meses, respectivamente.

    Os dois blocos vão ser construídos na área circundante ao bairro do Lordelo, e ao lado dos bairros da Pasteleira, Mouteira e Condominhas. O município esclarece ainda que os projetos “adotaram estratégias e soluções” para implementar a Estratégia Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, estando previstas coberturas para produção de energia fotovoltaica, optimização de luz e ventilação natural, aplicação de soluções de uso eficiente de água, aproveitamento de águas pluviais e adopção de coberturas verdes.

    O projecto urbanístico de Lordelo do Ouro representa um investimento superior a 64 milhões de euros e prevê a constituição de nove lotes, dos quais cinco serão construídos e destinados a habitação acessível com comércio e serviços nos pisos térreos. Dos 291 fogos a construir, 140 serão de tipologia T1, 114 de tipologia T2 e 37 de tipologia T3.

    Os restantes quatro lotes correspondem aos blocos habitacionais já existentes, com 179 fogos, e que pertencem ao parque habitacional do município para renda apoiada.

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    Luís Augusto, presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting

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    Financiamento especializado atinge máximo histórico

    Desempenho em 2023 dos três sectores representados pela Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting foi o mais alto de sempre, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária

    A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) acaba de divulgar as estatísticas de 2023 dos três sectores em que representa mais de 90% do mercado português, revelando um crescimento homólogo de 5,9% no apoio dado à economia nacional. O somatório de 47,8 mil milhões de euros é equivalente a cerca de 20% do PIB português em 2023.

    Num movimento uniforme, os três sectores representados pela ALF fecharam o ano de 2023 com ganhos, desde os 5% do valor de créditos tomados do Factoring aos expressivos 53% do valor das viaturas novas contratadas em Renting, passando ainda pelos 8,5% do reforço do valor dos investimentos em Leasing. Os 47,8 mil milhões de euros resultantes da soma dos contratos de Leasing e Renting, juntamente com as facturas adquiridas pelas Factors em 2023, representa um aumento de quase 2,7 mil milhões de euros, face a 2022. Este aumento é composto por um crescimento de 350 milhões de euros na produção de Renting, 200 milhões no Leasing e uns expressivos 2,1 mil milhões de euros no Factoring.

    “O ano 2023 desafiou todas as previsões, conjugando um segundo conflito com impacto na Europa, a incerteza na política monetária do BCE, e, em Portugal, a queda de um Governo com maioria e convocação de eleições antecipadas. Apesar de tudo, o financiamento especializado revelou um crescimento robusto, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa”, destaca Luís Augusto, presidente da ALF, concluindo: “Os dados de 2023 contrariam eventuais visões pessimistas e as projeções da ALF para 2024, o ano do nosso 40.º aniversário, reforçam o papel do financiamento especializado no apoio à formação do PIB”.

    Em claro crescimento estão o Factoring e o Renting. O Factoring, que em 2021 valia 34,5 mil milhões de euros e no ano seguinte atingiu os 42 mil milhões de euros, encerrou o ano de 2023 com um total de 44,2 mil milhões de euros em facturas tomadas. Em apenas dois anos, o desempenho do factoring aumentou em 18%, equivalente a cerca de 10 mil milhões de euros. Destaque para o confirming (gestão dos pagamentos das empresas junto dos seus fornecedores), que registou um crescimento de 7,4%, correspondendo a um acréscimo de 1.370 milhões de euros em relação ao ano anterior, e para o factoring internacional. O factoring à importação, que consiste no apoio ao pagamento de facturas de um cliente nacional ao seu fornecedor estrangeiro, assume o maior protagonismo, superando o valor de 2022 em 51%, num salto de 360 milhões de euros para os 544,6 milhões de euros. Quanto ao factoring à exportação, que proporciona apoio no recebimento de facturas de clientes localizados no estrangeiro, registou um crescimento de apenas 2,4%, em torno dos 121 milhões de euros a mais que no ano anterior, totalizando 5,15 mil milhões de euros, muito relevante no apoio às exportações nacionais. No factoring doméstico, a modalidade com recurso manteve-se estável, face a um crescimento de 4,3% da modalidade sem recurso.
    Por sua vez, o Renting prossegue o seu caminho de consolidação enquanto solução para gestão de frotas de empresas e também de particulares. Durante 2023, o renting colocou 36 mil viaturas novas em circulação nas estradas portuguesas, num valor que superou os mil milhões de euros, uma expressiva evolução de 53% face aos 667 milhões de euros de contratos novos em 2022. Esta subida resulta também do crescimento do valor médio por viatura, impulsionado pela crescente contratação de veículos electrificados, e pela inflacção verificada no sector automóvel. Tal como acontece no leasing verde – em que se beneficia a aquisição de equipamentos com menor pegada carbónica – o renting de viaturas híbridas plug-in e eléctricas reforça o papel deste sector na descarbonização nacional da mobilidade.

    Leasing mobiliário cresce e compensa imobiliário
    Durante 2023, o único sinal negativo surgiu na locação financeira imobiliária, embora o crescimento de 20,5% no leasing mobiliário mais que tenha compensado esse decréscimo. Face a 2022, a locação financeira imobiliária teve uma quebra de 14,7%, totalizando 686 milhões de euros. A perturbar o desempenho deste produto estão constrangimentos no enquadramento fiscal do produto que afastam os locadores do mesmo e, naturalmente, o aumento das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu.
    Já o leasing mobiliário, ao registar um crescimento de 20,5%, alcança uma produção de 1,87 mil milhões de euros. As viaturas contribuem com a maior parte deste valor, com 24 533 viaturas ligeiras, para um valor de 777 milhões de euros, e 5 520 pesadas, no valor de 491 milhões de euros. As viaturas têm um peso de 68% do volume do leasing mobiliário, enquanto os equipamentos atingiram os 602 milhões de euros.

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    Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado

    O projecto, que compreende a construção de perto de 90 apartamentos, já atingiu 70% de comercialização, estando prevista a conclusão das vendas até ao final da construção, no primeiro semestre de 2025

    O Greens Vilamoura celebra a cerimónia de Pau de Fileira, antiga tradição que assinala a conclusão da estrutura da empreitada, dando agora início à terceira fase de comercialização, numa altura em que 70% já está comercializado. A comercialização do projecto está a cargo das consultoras Portugal Sotheby’s Realty e Garvertur International.

    O Greens Vilamoura deverá estar concluído no primeiro semestre de 2025, com o integral cumprimento dos prazos previstos. Localizado no Algarve, em Vilamoura, o condomínio situa-se entre o Pinhal Velho Vilamoura Condominium e o Anantara Vilamoura Algarve Resort, estando rodeado pelo parque ambiental, uma área protegida de 170 hectares, pelo Vitoria Golfe Course, o campo de golf flagship da Dom Pedro Golf e o Vilamoura Equestrian Centre.

    Este projecto tem aspectos únicos que o diferenciam, com características de sustentabilidade e excelência de construção que são fundamentais para quem procura um projecto diferenciador e uma experiência mais enriquecedora e envolvente. A localização conjuga o cosmopolitismo da proximidade ao centro de Vilamoura com um enquadramento natural único que tem levado a uma forte procura por parte de potenciais clientes. A nossa expectativa, face aos contactos que temos recebido, é que também esta terceira fase venha a ter uma forte adesão por parte dos interessados em usufruir da experiência de viver num local único”, afirma em comunicado o promotor.

    O projecto, da autoria do atelier Ventura + Partners, conjuga “as mais avançadas técnicas de arquitectura e engenharia sustentável, com uma criteriosa selecção dos materiais utilizados, para proporcionar uma experiência residencial de proximidade a todos os serviços essenciais, mas também com a natureza, que faz parte integrante de Vilamoura”. Nesse sentido, escolha dos materiais obedeceu aos mais exigentes critérios de sustentabilidade, por forma a optimizar a eficiência e minimizar a sua pegada de carbono.

    Entre as características de sustentabilidade deste empreendimento contam-se a utilização de painéis fotovoltaicos para iluminação das zonas comuns, alimentar o sistema de rega e a estação de tratamento de águas existente, a disponibilidade alargada de carregamento eléctrico para cada uma das fracções, a criação de jardins verticais que reflectem a ligação com a natureza que o rodeia e permitem uma melhor eficiência térmica.

     

     

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    Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro

    Entre Janeiro e Fevereiro de 2024 o consumo de cimento cresceu 13,4%, o número de fogos licenciados totalizou 4,811 alojamentos e o novo crédito à habitação cresceu 26,1%. A mais recente “Síntese estatística”, da AICCOPN, selecciona a região do Oeste e Vale do Tejo para destaque 

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    Nos primeiros dois meses de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional perfez 646 milhares de toneladas, o que traduz um aumento homólogo de 13,4%. Tendo-se registado, ao nível do licenciamento municipal, até ao final de Fevereiro, uma diminuição de 0,9%, em termos homólogos, no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais. Relativamente, ao número de fogos licenciados em construções novas, observa-se um decréscimo de 12,4%, em termos homólogos, para um total de 4.811 alojamentos.

    No que concerne ao volume de novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, excluindo renegociações, regista-se um aumento homólogo de 26,1%, nos primeiros dois meses do ano, para um total de 2.321 milhões de euros. Em Fevereiro, a taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou-se em 4,64%, o que traduz um aumento de 2,11 pontos percentuais, face a Fevereiro de 2023. Quanto ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, no mês de Fevereiro, observou-se uma valorização de 5,5%, em termos homólogos, em face de variações de 2% nos apartamentos e de 6.1% nas moradias.
    A mais recente “Síntese Estatística” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) destaca a região do Oeste e Vale do Tejo, onde o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em Fevereiro de 2024, foi de 2.315, o que traduz um aumento de 3,3%, face aos 2.241 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 21% são de tipologia T2, 54% de tipologia T3 e 18% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 10,8% no mês de Fevereiro.

     

     

     

     

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    Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024

    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre do ano, face ao período homólogo. Sinal de uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado

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    Os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 2,2% no 1º trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. Um valor que representa uma aceleração face aos 1,6% registados no 4º trimestre de 2023. Os dados resultam do Índice de Preços Residenciais apurado pela Confidencial Imobiliário.

    Sem prejuízo de se tratar de uma variação trimestral bastante inferior à exibida um ano antes, no 1º trimestre de 2023 (+4,3%), o indicador agora atingido sinaliza uma reversão do padrão de suavização das subidas de preços sentido ao longo do último ano, a qual, a confirmar-se, contraria a expectativa dominante no mercado.

    De qualquer forma, em reflexo do comportamento acumulado dos preços ao longo do último ano, a valorização homóloga voltou a reduzir o ritmo, atingindo 9,6% em Março de 2024. Este indicador fica 7,6 pontos percentuais abaixo da taxa de variação homóloga de 17,2% registada no 1º trimestre do ano passado.

    “Nos últimos três meses, o índice inverteu a trajectória de curto-prazo, alcançando uma variação trimestral de +2,2%, depois de ter este indicador em 1,6% em Dezembro. Estes números confirmam os últimos resultados do Portuguese Housing Market Survey, reflectindo um comportamento mais positivo da procura e trazendo as expectativas de vendas para terreno positivo. Espera-se que as taxas de juro comecem a cair nos próximos meses, e isso está a melhorar a confiança dos compradores, o que acaba por colocar pressão adicional sobre os preços”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    De acordo com as projecções realizadas a partir das vendas reportadas ao Sistema de Informação Residencial, SIR, no 1º trimestre deste ano terão sido transaccionados cerca de 34.300 fogos em Portugal Continental. Este volume supera em cerca de 5% a média de 32.800 vendas por trimestre registada em 2023, confirmando a trajectória de recuperação, lenta, mas consistente, da actividade que se faz sentir desde a segunda metade do ano passado.

    Em termos de preços, as vendas residenciais no território Continental realizaram-se por um valor médio de 2.447euros/m2 no 1º trimestre deste ano, posicionando-se em 3.413euros/m2 na habitação nova e em 2.326euros/m2 na habitação usada.

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    Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama

    Projeto River Deck conta com um investimento de 9 milhões de euros e terá a assinatura da Reify

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    A Sonae Sierra, em parceria com a CBRE Investment Management, anuncia a implementação de um “novo e inovador” projecto de restauração no Centro Vasco da Gama. O River Deck, nome dado ao projecto, terá como inspiração as mais recentes tendências europeias ao nível de zonas de restauração e contará com 15 novos espaços que darão resposta a um vasto conjunto de opções gastronómicas nacionais e internacionais.

    Com um investimento que rondará os 9 milhões de euros, as primeiras intervenções tiveram início em Setembro de 2023, com a instalação das escadas de emergência no exterior do edifício e neste momento já são visíveis as primeiras alterações no espaço.

    Ricardo Vilaça, director de Asset Management da Sierra em Portugal e Roménia expressa o seu entusiasmo quanto ao futuro do River Deck: “Estamos confiantes de que o River Deck será um marco na experiência dos visitantes do Centro Vasco da Gama. Procurámos dotar este activo de referência com um espaço moderno, com uma oferta gastronómica diversificada e de elevada qualidade, em linha com o que podemos encontrar nas principais capitais europeias, e à semelhança do que temos vindo a fazer noutros centros do nosso portfólio. Temos a certeza de que, uma vez aberto, este novo espaço irá elevar a experiência de visitantes e de lojistas”.

    Com o River Deck, a Sierra mantém a sua aposta ao nível da sustentabilidade, garantindo que as intervenções vão de encontro das directivas impostas pela certificação BREEAM. O novo espaço alia, assim, um design “moderno”, gastronomia diversificada e preocupação ambiental com o objectivo de “dotar o Centro Vasco da Gama com um projecto de referência ao nível da restauração”.

    Todo o conceito de arquitectura, planeamento e obra está a cargo da Reify. que se destaca pela utilização de elementos “distintivos” e que respondem aos mais elevados padrões internacionais, através de um desempenho ambiental e energético de “excelência”. A conclusão da obra está prevista para o último trimestre de 2024.

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    Coldwell Banker Portugal com cinco anos de actividade em Portugal

    Coldwell Banker Portugal já fez mais de 2500 transacções e atingiu os 400 milhões de euros de volume de negócios. Frederico Abecassis, CEO da empresa em Portugal, destaca o sucesso alcançado nos últimos cinco anos “apesar das diversas circunstâncias desafiadoras”

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    Cinco anos depois de ter entrado no país, a Coldwell Banker totaliza as 2500 transacções. Estas vendas totalizaram 400 milhões de euros de volume de negócios, com operações que envolvem propriedades como quintas seculares e moradias particulares em localizações premium como a Quinta da Marinha e Quinta Patino, em Cascais.

    Entre os negócios já concretizados a imobiliária destaca a venda de um apartamento no Chiado por 27.000 euros/m2 e um hotel de 10 milhões de euros. No seu portefólio conta actualmente com uma moradia na Quinta Patino, que está à venda por 15 milhões de euros.
    Desde que iniciou as suas actividades em Portugal, em 2019, pouco tempo antes do início da pandemia, a Coldwell Banker já recrutou e formou 500 consultores imobiliários e abriu 14 agências. Dedicou 2000 horas à formação dos seus colaboradores.

    Frederico Abecassis, CEO da empresa em Portugal, destaca o sucesso alcançado nos últimos cinco anos “apesar das diversas circunstâncias desafiadoras, incluindo o confinamento, a instabilidade geopolítica, as mudanças políticas nacionais e decisões que não beneficiaram a dinâmica do mercado imobiliário, como foi o caso do fim dos vistos gold”, afirma.

    “Apesar de todos os constrangimentos, os resultados obtidos foram muito interessantes e com as intenções já anunciadas por este Governo para o mercado imobiliário, acreditamos que podemos ter desenvolvimentos positivos no mercado”, sublinha Frederico Abecassis.
    A marca juntou perto de 80 colaboradores num evento que trouxe a Portugal Kaitlin McMurdo, senior director da Anywhere Real Estate, empresa mãe da Coldwell Banker.

    No primeiro trimestre de 2024, a Coldwell Banker abriu 3 novas agências em Portugal e 35 agências em 10 países. Em termos globais, a Coldwell Banker conta com 100.000 colaboradores e 3.000 agências espalhadas por 41 países.

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    Cooperativa de Aldoar (arqº Manuel Correia Fernandes) @Luís Ferreira Alves

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    Exposição “O Que Faz Falta” comemora 50 anos de arquitectura em democracia

    O título da exposição presta homenagem a uma das figuras de abril, José Afonso, e à canção “O que faz falta”, do álbum Coro dos Tribunais, lançado em 1974. Com curadoria dos arquitectos Jorge Figueira e Ana Neiva, a exposição inaugura a 25 de Outubro

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    A Casa da Arquitectura junta-se ao momento de celebração e reflexão em torno dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 através da exposição “O Que Faz Falta. 50 Anos de Arquitetura Portuguesa em Democracia”. Com curadoria dos arquitectos Jorge Figueira (coordenação) e Ana Neiva (curadoria-adjunta), a exposição inaugura a 25 de Outubro próximo.

    O título da exposição presta homenagem a uma das figuras de abril, José Afonso, e à canção “O que faz falta”, do álbum Coro dos Tribunais, lançado em 1974.

    Nas palavras dos curadores, “o objectivo geral da exposição é o de estabelecer uma leitura panorâmica da produção arquitetónica entre a Revolução de Abril 1974 e os dias de hoje (2024), revelando como a arquitectura foi, e é, simultaneamente reflexo e incentivo do regime democrático em Portugal”.

    Nesse sentido, “os projectos seleccionados reflectem os modos como a arquitectura concretizou programas públicos vários, considerando a diversidade geográfica do País, continental e insular, e a contribuição de arquitecctas e arquitetos de diferentes backgrounds e gerações”, acrescentam os arquitectos.

    A exposição “O Que Faz Falta. 50 anos de Arquitetura Portuguesa em Democracia” é extraída da colecção “50 anos de Arquitetura Contemporânea Portuguesa”, um acervo criado pela Casa da Arquitectura que faz a leitura da produção de arquitectura em período democrático, com o objectivo de ser criada uma colecção de recorte territorial e temporal.

    Este acervo, que contou com a curadoria de Carlos Machado e Moura, Graça Correia, João Belo Rodeia, Jorge Figueira, Paula Melâneo e Ricardo Carvalho, visa promover o estudo e investigação de todos os interessados e do qual futuramente se irão extrair várias leituras temáticas em exposições, actividades e publicações.

    A exposição será acompanhada por um programa paralelo que tem a curadoria dos arquitectos Nuno Sampaio e Jorge Figueirae ficará patente até dia 7 de Setembro de 2025.

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    Grupo Luz Saúde investe 58M€ num novo hospital em Santarém

    O grupo liderado por Isabel Vaz entregou à Teixeira Duarte a construção da nova unidade, para a qual asseguram já ter obtido todas as licenças necessárias junto da autarquia. A Luz Saúde, segundo revela o comunicado a que o CONSTRUIR teve acesso, prevê que a construção do novo hospital esteja concluída até ao final de 2025, apontando a abertura para o primeiro semestre de 2026. O projecto de arquitectura pertence ao atelier Opera

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    O Grupo Luz Saúde vai construir um novo hospital em Santarém, num projeto que prevê um investimento de 58 milhões de euros e a criação de 500 postos de trabalho.

    O grupo liderado por Isabel Vaz entregou à Teixeira Duarte a construção da nova unidade, para a qual asseguram já ter obtido todas as licenças necessárias junto da autarquia. A Luz Saúde, segundo revela o comunicado a que o CONSTRUIR teve acesso, prevê que a construção do novo hospital esteja concluída até ao final de 2025, apontando a abertura para o primeiro semestre de 2026. O projecto de arquitectura pertence ao atelier Opera

    Com um investimento de 58 milhões de euros, esta nova unidade hospitalar prevê criar 500 postos de trabalho e reforçar “os serviços médicos de proximidade para os cerca de 425 mil ribatejanos, nomeadamente dos concelhos de Santarém, Ourém, Tomar, Abrantes, Torres Novas, Almeirim, Cartaxo, entre outros”.

    Segundo a mesma fonte, esta nova infraestrutura vai contar “com um vasto leque de consultas de diversas especialidades médicas e cirúrgicas” e com equipamentos de última geração. “Trata-se de um projeto há muito ambicionado pela Luz Saúde. A presença da rede Hospital da Luz na região do Ribatejo vem reforçar os serviços médicos de proximidade para os cerca de 425 mil ribatejanos,
    nomeadamente dos concelhos de Santarém, Ourém, Tomar, Abrantes, Torres Novas, Almeirim, Cartaxo, entre outros”, diz Pedro Patrício, responsável por este projeto no grupo Luz Saúde

     

    O hospital, que está a ser construído junto ao ‘Retail Park’, na zona sul de Santarém, vai ter uma unidade de internamento com 42 camas, um bloco operatório com 4 salas cirúrgicas, um centro de imagiologia diferenciada, um centro para a saúde da Mulher, um centro de Oncologia e um centro de Medicina Dentária.

    Está também prevista a instalação de 40 salas de consulta, várias especialidades médicas como medicina interna, medicina geral e familiar, pediatria, ginecologia-obstetrícia, ortopedia, cardiologia, neurologia, cirurgia geral, entre outras.

    Está também previsto um parque de estacionamento com 300 lugares.

    Segundo o grupo, este novo hospital vai ser construído com o objetivo de “reforçar a rede de hospitais e clínicas que a Luz Saúde tem no território nacional” e pretende “ser uma referência na saúde no Ribatejo, criando uma oferta de cuidados altamente diferenciada, que permitam um acompanhamento integral e especializado da população desta região”, lê-se no comunicado.

    A Luz Saúde presta atualmente os seus serviços através de 28 unidades (14 hospitais privados, 13 clínicas privadas e uma residência sénior).

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    Round Hill Capital vende portfólio da Nido Living por 27M€

    Tendo adquirido a Nido Living em 2012, a Round Hill Capital transformou “com sucesso” o negócio num dos principais fornecedores europeus de alojamento para estudantes que começou com três activos no Reino Unido e chegou às 18 mil camas sob gestão da empresa em toda a Europa (entre Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Dinamarca e Países Baixos), num total de 34 activos

    Cidália Lopes

    A Round Hill Capital (RHC) vendeu toda a operação das residências de estudantes Nido Living aos canadianos CPP Investments (Canada Pension Plan Investment Board), onde se inclui, também, a sua participação na joint venture, criada em 2021 pelas duas empresas para o segmento das residências de estudante e que compreende mais de cinco mil camas em 15 activos europeus.

    Fonte oficial da RHC a nível internacional, confirmou ao CONSTRUIR que o negócio envolveu um investimento na ordem dos 40 milhões de dólares canadianos (aproximadamente 27,2 milhões de euros à taxa de câmbio actual).

    Tendo adquirido a Nido Living em 2012, a Round Hill Capital transformou “com sucesso” o negócio num dos principais fornecedores europeus de alojamento para estudantes que começou com três activos no Reino Unido e chegou às 18 mil camas sob gestão da empresa em toda a Europa (entre Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Dinamarca e Países Baixos), num total de 34 activos. A transacção envolveu, ainda, toda a operação futura prevista pela RHC.
    Não obstante, a transferência das unidades para a CPP Investments, a Nido vai continuar na operação das residências de estudantes. “As residências e os residentes não vão sentir qualquer impacto com a mudança de proprietário”, acrescentou a mesma fonte.

    Já em comunicado, a gestora de investimentos imobiliários havia dado conta de que esta transacção era “uma prova do valor” que o negócio que construíram ao longo dos últimos 12 anos com a Nido Living representava e que, por isso, se trata de uma “conclusão bem-sucedida deste investimento”.
    Como gestora de investimentos, a Round Hill Capital continua a ver um valor significativo nos sectores estudantil e outros sectores residenciais, que continuam a ser “parte integrante da nossa estratégia de investimento no futuro”, em toda a Europa, incluindo Portugal, confirmou a RHC.

    Previstas 1380 camas em Portugal
    A entrada da Nido Living em Portugal aconteceu depois da aquisição do portefólio da Smart Studios pela RHC em 2022. Desta forma, a gestora de residências de estudantes ficou com um total de 1280 camas em Portugal, em seis localizações, incluindo as 380 do último projecto a ser inaugurado, o Nido Campo Pequeno, em Lisboa. Além destas, a marca tinha previsto, ainda, a abertura de mais quatro residências até 2025 em Lisboa e no Porto, traduzindo-se em mais 1100 novas camas, ou seja, novas 634 novas camas na Alta de Lisboa, depois da aquisição de dois lotes para construção, 274 ‘studios’ no Casal Vistoso, na freguesia do Areeiro e a exploração de uma nova residência universitária, cujo concurso público foi lançado pela Universidade de Lisboa. No Porto, uma nova residência, cujo localização não foi ainda revelada, irá juntar-se à já existente na zona da Asprela e onde já estão a funcionar 243 ‘studios’.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    PRR financia 17 fogos em Cantanhede

    De acordo com o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, que tutela esta área, a Estratégia Local de Habitação de Cantanhede vem dar resposta a um conjunto de constrangimentos, como sejam “o combate às situações de maior precariedade habitacional, a promoção da construção e/ou reabilitação do edificado e o reforço da coesão territorial”

    CONSTRUIR

    O Município de Cantanhede assinou, em 2023, um acordo de colaboração com o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, no qual estão identificadas as soluções habitacionais que o Município se propõe promover, a programação da execução e a estimativa dos correspondentes montantes globais de investimento e de financiamento ao abrigo do 1.º Direito, programa de apoio público à promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada.

    Em função das necessidades habitacionais das pessoas e dos agregados sinalizados na Estratégia Local de Habitação (ELH) de Cantanhede, o Município propôs-se a promover 26 soluções habitacionais através de aquisição e reabilitação de frações ou prédios para destinar a habitação.

    De acordo com o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, que tutela esta área, a Estratégia Local de Habitação de Cantanhede vem dar resposta a um conjunto de constrangimentos, como sejam “o combate às situações de maior precariedade habitacional, a promoção da construção e/ou reabilitação do edificado e o reforço da coesão territorial”.
    “Este é um caminho que estamos a percorrer de uma forma coerente e consistente, pois o nosso compromisso não é com os números, é com as famílias”, enfatizou o autarca, para quem as novas políticas de habitação “vêm fortalecer o cumprimento do artigo 65.º da Constituição da República Portuguesa” que consagra o direito a habitação condigna para todas as pessoas.

    No que se refere à programação financeira, o acordo de colaboração prevê a execução em quatro anos (2023-2026), com um maior volume de investimento em 2024 e 2025 (cerca de 31% em cada um destes anos), no valor total superior a 6,3 milhões de euros.
    Posteriormente, iniciaram-se os trabalhos conducentes à apresentação de candidaturas a financiamento, cujos contratos de comparticipação executarão esse acordo.

    Para o efeito, foram apresentadas 5 candidaturas (3 na freguesia de Ançã, 1 na União de Freguesias de Cantanhede e Pocariça e 1 na União de Freguesias de Covões e Camarneira) no âmbito do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, financiado através do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência.

    As intervenções propostas preveem a criação de 17 fogos (que correspondem a 65% do total previsto no acordo de colaboração), para dar resposta a famílias em condições habitacionais indignas identificadas na ELH de Cantanhede.

    A médio prazo, após a conclusão das obras, proceder-se-á à atribuição dos fogos criados ao abrigo do 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, em cumprimento dos objetivos e prazos estipulados. Em simultâneo e a curto prazo, o Município irá proceder à reanálise do universo das pessoas e agregados abrangidos pelas soluções objeto do presente acordo com o IHRU, de modo a apresentar, se for caso disso, uma proposta fundamentada de atualização do mesmo.

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