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A Dstsolar, empresa do Dstgroup, concluiu o projecto “Baterias 2030”, que visou responder aos desafios da descarbonização e da implementação de Comunidades de Energia Renovável com recurso a Baterias, de nova geração e de segunda vida, de forma a ultrapassar o problema da inconstância das energias renováveis, promovendo assim a transição para uma matriz energética mais sustentável
O projecto, que reuniu 23 entidades empresariais e do sistema científico, e que contribuiu para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que irão promover a descarbonização e a criação de valor para a sociedade, focou-se no desenvolvimento do conceito de comunidades de energia, antes mesmo da criação de legislação para estas Comunidades em Portugal.
Liderado pela Dstsolar, o projecto iniciado em meados de 2021 contou com a participação de nove entidades do sistema científico, em colaboração com mais 13 empresas (bysteel fs, innovationpoint, dst, Amnispura, Visblue, Efacec, C2C NewCap, Addvolt, Evolution, Secil, Omniflow, WattlS e 3drivers).
O projecto contou ainda com a cooperação do município de Braga, uma vez que dado o seu carácter demonstrador culminou no desenvolvimento de um Living lab, no edifício generation, onde todas as tecnologias desenvolvidas foram implementadas em contexto real.
O laboratório vivo está concluído, tendo ainda algumas faces visíveis para o público. Contempla a central fotovoltaica, estrutura de fachada de painéis fotovoltaicos, mupi digital com carregamento de veículos elétricos e SmartPole para iluminação autossuficiente com baterias de 2ª vida, um armazenamento de segunda vida de 54 kWh, baterias de escoamento Redox de 50 kWh, pilha de hidrogénio de 10 kWh, entre outros.
De entre as tecnologias desenvolvidas e aplicadas no Laboratório Vivo existem novas tecnologias de armazenamento, tais como: baterias de escoamento Redox, pilhas de hidrogénio, supercondensadores assimétricos e baterias de segunda vida provenientes da indústria automóvel. Há, ainda, pisos termo eléctricos, capazes de produzir energia através do diferencial térmico e também na criação de plataformas de gestão de energia que permitam uma distribuição inteligente da mesma no âmbito das comunidades de energia.
Este projecto contou com um investimento total de 8,3 milhões de euros, gerou 33 novas contratações, desenvolveu 11 demonstradores em escala real e 21 protótipos laboratoriais. Gerou ainda 50 publicações científicas em revistas internacionais, 17 teses de mestrado e 11 teses de doutoramento.