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Geberit lança nova sanita bidé ao “alcance de todos”

A sanita bidé Geberit AquaClean Alba constitui o novo modelo da gama smart toilets AquaClean com um preço mais acessível

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A sanita bidé Geberit AquaClean Alba constitui o novo modelo da gama smart toilets AquaClean com um preço mais acessível

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A Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, apresenta a nova adição à gama de smart toilets AquaClean. A sanita bidé Geberit AquaClean Alba constitui, assim, o modelo básico ideal para conseguir uma higiene pessoal “perfeita” depois de usar a sanita, destaca a marca.

Em comunicado, a Geberit reforça que as funções da Geberit AquaClean Alba tornam-na no complemento “perfeito” para qualquer casa de banho, pois oferece as características “mais importantes” de uma sanita com sistema integrado de lavagem a um “preço muito acessível”.

Trata-se de uma sanita bidé básica que inclui as principais funções premium da gama AquaClean, como a descarga TurboFlush ou a tecnologia de duche WhirlSpray, que limpa o utilizador com um jacto suave de água vaporizada em espiral.

A AquaClean Alba, também, inclui o sistema QuickRelease para remoção rápida do assento e da tampa da sanita para que a limpeza do aparelho seja muito ágil e rápida.

Esta sanita bidé apresenta, ainda, outras vantagens, tais como a função de duche oscilante e a capacidade de ajustar e regular a intensidade do jato de água, a posição do braço do duche e a temperatura da água do duche e a função de descalcificação, que prolonga a vida útil da sanita bidé.

A Geberit AquaClean Alba é uma criação do estúdio de design industrial Christoph Behling Design para a Geberit, que ganhou, entre outros galardões, o prémio internacional de design Red Dot Award.

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Universidade da Beira Interior faz parceria na China para formar 1.200 engenheiros

Universidade da Beira Interior e a JiaXing University, localizada na região económica de Hangzhou, estabeleceram uma parceria para os próximos 10 anos para formar engenheiros electromecânicos e mecânicos para a China

Segundo a notícia publicada no site da Universidade da Beira Interior (UBI), a instituição viu aprovada, pelo Ministério Chinês da Educação, uma parceria de longa duração entre a Faculdade de Engenharia (FE-UBI) e a JiaXing University. Esta ligação vai prolongar-se por 10 anos, com a UBI a ter o papel de ajudar a formar 1.200 engenheiros electromecânicos e mecânicos para a China.

No âmbito da parceria, “as duas instituições vão organizar conjuntamente graduações nas áreas da mecânica, fabricação e automação. Este trabalho vai conferir aos estudantes no final da formação uma dupla titulação entre os cursos da China e da UBI. Desta forma, os futuros engenheiros ficarão com um diploma de cada país, em simultâneo.” Esta colaboração internacional,” de grande impacto, coloca a UBI como parceira de uma universidade situada na região económica de Hangzhou, caracterizada por ser uma das mais poderosas do país asiático”.

O acordo aprovado pelo Governo chinês resulta de um trabalho realizado ao longo de vários meses, com visitas exploratórias nos dois sentidos. “Em Novembro de 2024, a UBI recebeu uma delegação de professores chineses para participar no ICEUBI’2024, o congresso internacional de engenharia que acontece a cada dois anos. Também em 2024 teve lugar uma visita de docentes da UBI à Universidade de Jiaxing para apresentação das metodologias inovadoras do ensino da Engenharia que a UBI poderia partilhar com os parceiros chineses, além de apresentar projectos de investigação científica em curso na academia”.

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Edifício Liberdade 240, um dos activos do fundo
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Corum reforça oferta com fundo direccionado para activos ESG

Direccionado investidores particulares nacionais, o Corum Eurion, foi criado em 2020 para aproveitar oportunidades na Zona Euro, com enfoque em activos com selo ESG

tagsCorum

A Corum Investments reforçou a sua gama de fundos imobiliários disponíveis para investidores particulares nacionais. Após a aprovação do regulador português, passa a disponibilizar, além do Corum Origin e do Corum XL, o fundo Corum Eurion, a todos os aforradores. Este fundo foi criado em 2020 para aproveitar oportunidades na Zona Euro, com enfoque em activos com selo ESG.

“A Corum tem como objectivo oferecer soluções de investimento diversificadas aos investidores em todos os momentos. É com esse intuito que decidimos agora disponibilizar o Corum Eurion a todos os investidores em Portugal, permitindo-lhes ter exposição a um portefólio de imóveis comerciais diversificados e orientados por critérios ESG”, afirma Marcelo Capitão, director da Corum Portugal.

Lançado em 2020, o Corum Eurion exige um investimento inicial mínimo de apenas 215 euros, sendo possíveis reforços a partir de 50 euros. O fundo permite aos investidores exposição a activos imobiliários em sete países da Zona Euro, abrangendo desde escritórios e espaços comerciais até hotéis e instalações industriais, com o objectivo de alcançar uma Taxa Interna de Rentabilidade (TIR) de 6,5% a 10 anos e uma rentabilidade anual de 4,5%, meta que tem sido consistentemente superada.

Entre os imóveis detidos por este fundo encontra-se o edifício Green Park, em Lisboa, onde estão sediados os escritórios da Unicre, por 6,5 milhões de euros. Em 2022, o fundo foi reforçado com a compra de um edifício de escritórios no Porto, por 16 milhões de euros. onde se encontram as empresas tecnológicas Infraspeak, Koerber e Sitel.

Em 2023, foi realizado mais um investimento com a aquisição do edifício industrial em Benavente. Nesse mesmo ano, concretizou-se a maior aquisição do fundo em Portugal, com a compra de um centro logístico em Famalicão, por um total de 26 milhões de euros.

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Panasonic lança Aquarea Home para “controlo total” da casa

A Aquarea Home permite uma navegação “fluida” e uma gestão “eficiente” do conforto térmico, a partir da qual os utilizadores podem criar cenários personalizados para diferentes divisões ou zonas, definir temperaturas específicas e programar horários semanais, adaptando o ambiente doméstico à sua rotina diária

A Panasonic Heating & Cooling Solutions anuncia o lançamento oficial da sua nova aplicação Aquarea Home, uma ferramenta digital “intuitiva e poderosa”, concebida para permitir aos utilizadores monitorizar e controlar os seus sistemas Aquarea a partir de qualquer lugar, a qualquer momento. A app encontra-se disponível para transferência na Google Play e na App Store.

A aplicação Aquarea Home é compatível com uma vasta gama de soluções, incluindo Aquarea Air Smart, Aquarea Loop, Aquarea Vent e ventilo-convectores RAC Solo, desde que o sistema possua um controlador Wi-Fi integrado. Para bombas de calor Aquarea ou sistemas sem conectividade Wi-Fi incorporada, é necessário o acessório Home Network Hub para integração com a aplicação.

Concebida para “facilitar” o dia a dia do utilizador, a Aquarea Home permite uma navegação “fluida” e uma “gestão eficiente” do conforto térmico. Os utilizadores podem criar cenários personalizados para diferentes divisões ou zonas, definir temperaturas específicas e programar horários semanais, adaptando o ambiente doméstico à sua rotina diária. Além disso, todas as definições podem ser ajustadas remotamente.

Este lançamento faz parte do compromisso da Panasonic em reforçar o ecossistema digital da gama Aquarea, que inclui também aplicações como Comfort Cloud e tado, concebidas para optimizar o controlo de bombas de calor e terminais de aquecimento ambiente.

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Município do Porto lança concurso para requalificar Praça Pedro Nunes por 2,5M€

A intervenção abrange não só a Praça Pedro Nunes, como também a Rua de Ricardo Severo, a Rua de Joaquim de Vasconcelos e o Largo do Priorado

Uma obra de requalificação na Praça Pedro Nunes, em frente à Escola Secundária Rodrigues de Freitas, foi lançada em concurso público, esta segunda-feira, 19 de maio. A empreitada tem um preço base de 2,55 milhões de euros e recebe propostas até ao dia 9 de junho.

A intervenção abrange não só a Praça Pedro Nunes, como também a Rua de Ricardo Severo, a Rua de Joaquim de Vasconcelos e o Largo do Priorado.

Nos arruamentos está prevista a substituição e reconfiguração dos pavimentos, com a criação de novos lugares de estacionamento. A empreitada inclui, ainda, a plantação de árvores, melhorias na acessibilidade pedonal, renovação do mobiliário urbano e a requalificação da rede de iluminação pública.

A Praça Pedro Nunes será redesenhada com base na sua geometria circular, centrada no edifício da escola. O espaço vai receber bancos em granito, de forma a criar uma zona de estadia.

O Largo do Priorado será requalificado como espaço de estadia, com novos bancos, reformulação dos passeios e instalação de contentores de resíduos sólidos urbanos (RSU) enterrados. Está também prevista a relocalização do busto de Henry Dunant, filantropo suíço vencedor do Prémio Nobel da Paz de 1901.

O prazo para a execução das obras é de 540 dias. As propostas devem ser submetidas, em formato eletrónico, na plataforma acinGov, na qual estão disponíveis todas as peças do concurso.

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Setúbal adquire 24 imóveis à Hipoges para arrendamento municipal

Com um investimento global de 4,5 M€, esta medida visa dar continuidade ao realojamento de 24 famílias retiradas da Quinta da Parvoíce e que já se encontravam nestas habitações

A Câmara Municipal de Setúbal (CMS) anunciou ter adquiridos 24 fogos à gestora de fundos de investimento Hipoges pelo valor global de quatro milhões e 500 mil euros. A deliberação foi aprovada em reunião pública da Câmara esta quinta-feira, dia 22 de Maio. A opção de aquisição dos imóveis visa dar continuidade ao realojamento de 24 famílias retiradas da Quinta da Parvoíce e que já se encontravam nestas habitações

Em comunicado, a CMS recorda que estas famílias foram realojadas no âmbito do Programa Porta de Entrada,  e que de um total de 72 agregados familiares provenientes do antigo bairro de barracas da Quinta da Parvoíce, 24 ficaram realojados através da celebração de contratos de arrendamento com a entidade gestora de fundos de investimento – HIPOGES.

No entanto, “em meados de Abril, o referido fundo deu início aos procedimentos de não renovação dos contratos de arrendamento em vigor, os quais têm como data de término o dia 30 de Agosto, o que deixou o município sem uma solução de alojamento para as famílias afectadas”, explica.

Tendo em conta que o actual mercado de arrendamento apresenta uma escassez de imóveis disponível em quantidade suficiente e a preços compatíveis com as condições estabelecidas pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e a autarquia não dispõe de recursos imobiliários adequados, foi proposta a aquisição à Hipoges dos referidos 24 imóveis. Esta seria a forma “mais célere e eficaz” de assegurar uma solução habitacional “condigna e em tempo útil” para as famílias afectadas, refere a autarquia, tendo sido o valor proposta pela entidade gestora os quatro milhões e 500 mil euros.

O CONSTRUIR tentou obter mais pormenores desta transacção junto da gestora, mas até ao momento não obteve resposta.

Sobre o autorCidália Lopes

Cidália Lopes

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Micro-rede resiliente salva FCTUC do apagão ibérico

Durante o apagão ibérico do dia 28 de Abril, o Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra (FCTUC) manteve-se operacional graças a uma micro-rede eléctrica resiliente. Desenvolvida pelo Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, esta tecnologia, que integra painéis fotovoltaicos, baterias e carregamento bidireccional de veículos eléctricos, teve a sua prova de fogo, destacando-se como uma solução revolucionária para cenários extremos

Quando no dia 28 de Abril às 11h33 as luzes se apagaram na península ibérica, o Instituto de Sistemas e Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), permaneceu operacional. O instituto possui uma micro-rede eléctrica resiliente, capaz de garantir o fornecimento eléctrico a cargas críticas durante situações extremas ou catastróficas, em que ocorra falha da rede eléctrica pública, como a que aconteceu. A tecnologia desenvolvida do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) da FCTUC teve “a sua prova de fogo com condições reais, conseguindo, com sucesso, fornecer electricidade às cargas críticas do edifício e funcionar de forma autónoma da rede pública”, refere a instituição.

“As micro-redes são uma tecnologia que permite ter um sistema eléctrico independente da rede eléctrica, inserido numa área geográfica específica e definida, como por exemplo um edifício, bairro ou localidade pequena. São usadas para fornecer electricidade em zonas remotas onde a infraestrutura é fraca ou inexistente, para optimizar eficiência energética, custos e integração de energia renovável e, em casos extremos, garantir o fornecimento de energia eléctrica aos clientes por si abrangidos quando tudo o resto falha”, explica Alexandre Matias Correia, estudante do mestrado em Engenharia electrotécnica ISR/FCTUC, e autor da tese de Doutoramento “Optimization anda management of microgrids to deliver high power quality in critical and disaster situations”, no âmbito da qual esta micro-rede resiliente instalada na IST foi desenvolvida.

Esta tecnologia, testada com sucesso em condições reais, opera de forma autónoma, integrando painéis fotovoltaicos, baterias, gestão de energia e carregamento bidireccional de veículos eléctricos, permitindo até 72 horas de fornecimento contínuo, substituindo os geradores de emergência a diesel.

O que se faz de revolucionário em Coimbra
A tecnologia de micro-redes eléctricas é conhecida e vem sendo desenvolvida e implementada globalmente há algumas décadas, mas o projecto da Universidade de Coimbra destaca-se pela sua ênfase na resiliência e na sua aplicação em situações extremas, adicionando-lhe características específicas como integração de veículos eléctricos (V2G ou Vehical to Grid) e capacidade regenerativa. O sistema V2G “permite alimentar a rede local através da energia armazenada em veículos eléctricos o que possibilita aumentar ainda mais a duração do fornecimento de energia eléctrica, assim como disponibilizar potência em locais onde a infraestrutura é inexistente ou foi danificada”, explica o investigador. “Usando os painéis fotovoltaicos e um sistema de gestão de cargas para recarregar baterias durante o dia”, dão lhe capacidade regenerativa, prolongando ainda mais o fornecimento às cargas críticas.
O teste de fogo do dia 28 pôs à prova o equipamento desenvolvido. “A micro-rede é dividida em três camadas: a camada física, onde estão instalados os vários equipamentos e tecnologias; a camada digital, que corre o software que faz a gestão e operação da micro-rede; e a camada de telecomunicações que faz a ponte entre o hardware e software e permite actuar e reagir às condicionantes em tempo real”, descreve Alexandre Matias Correia. “Uma coisa que se aprendeu com este ensaio foi a importância da camada das telecomunicações, pois inicialmente um lapso humano colocou em causa a comunicação entre os equipamentos e, apesar de estarem todos operacionais, foi necessária intervenção manual para iniciar a micro-rede. Esta falha foi prontamente identificada e corrigida, possibilitando o funcionamento da micro-rede, e no projecto final do sistema, já estará colmatada”, afirma o investigador.
Ao nível tecnológico “é também necessário a instalação de equipamento especializado, no que toca a inversores (que têm de ter capacidade de grid-forming), assim como de contadores com capacidade para serem controlados por software para proceder ao seccionamento da micro-rede com a rede pública e gestão dos circuitos de cargas críticas”, adianta Alexandre Matias Correia.
O software foi todo desenvolvido in-house e inclui algoritmos especializados.

Do laboratório para o mercado
A tese desenvolvida por Alexandre Matias Correia foca na optimização de micro-redes para alta qualidade de energia em cenários extremos. “A tecnologia para micro-redes já está disponível nalguns operadores do mercado da electrotécnica. Na UC a nossa inovação incide nas micro-redes resilientes, que são uma ramificação, pois existem várias tipologias como: militar, industrial, comercial… Neste momento, estimamos que a nossa tecnologia esteja com um Technology Ready Level (TRL) entre o 7 e o 8 [num índice que vai até 9]”, especifica o investigador da UC.
Estando em fase final de desenvolvimento a questão que se coloca agora, com mais ênfase, é saber o que impede a maior utilização desta tecnologia. “A maior barreira que vemos incide no desconhecimento da tecnologia, na falta de know-how especializado para a implementar e na falta de incentivo político e económico para o fazer. Existe também sempre alguma confusão com o conceito de Comunidade de Energia, mas esclarece-se que uma Comunidade de Energia não é uma micro-rede, mas todas as micro-redes conseguem funcionar como uma Comunidade de Energia”, explica Alexandre Matias Correia. Enquanto em países como os Estados Unidos da América, por exemplo, que têm intempéries frequentes (furacões, cheias, etc) estas estão bastante mais disseminadas, “precisamente por que há essa necessidade”, na Europa “ainda existem poucos exemplos, mas prevemos que o Apagão Ibérico de há uns dias venha a incidir holofotes sobre a tecnologia e possa desbloquear as barreiras económicas para a sua difusão”, adianta o investigador.
O sucesso durante o Apagão Ibérico de 28 de Abril último demonstra a robustez do sistema num cenário real de grande escala.

Exemplos pelo mundo
Tendo surgido por volta dos anos 2000, proporcionadas pelo avanço das energias renováveis e a necessidade de sistemas mais robustos em áreas remotas ou propensas a falhas na rede, as micro-redes são uma tecnologia madura em muitos aspectos, com padrões estabelecidos (como o IEEE 1547 para interconexão) e mercados crescentes. No entanto, projectos como o de Coimbra estão na vanguarda ao combinar múltiplas funcionalidades (resiliência, sustentabilidade e integração V2G) num único sistema optimizado. A pesquisa em micro-redes continua a evoluir, especialmente em áreas como inteligência artificial para gestão de energia, baterias de maior densidade e integração com redes inteligentes (smart grids).
Estes são alguns exemplos recentes de micro-redes eléctricas implementadas em vários pontos do globo:
• EUA: Base Conjunta Pearl Harbor-Hickam (JBPHH) no Havai tem em curso o projecto “PEARL” (Pacific Energy Assurance Renewables Laboratory). Este projecto tem como objectivo fornecer energia sustentável, resiliente e segura à base militar, incluindo a Guarda Nacional Aérea do Havai
• Austrália: Comunidades Remotas. Em áreas isoladas, como comunidades aborígenes no interior da Austrália, micro-redes solares com armazenamento em baterias têm sido implementadas para substituir geradores a diesel.
• Dinamarca: Ilha de Bornholm. Bornholm é um exemplo de micro-rede avançada que integra alta penetração de energias renováveis (solar e eólica) com a rede principal. O projecto é usado como laboratório para testes de redes inteligentes, o qual tem por objectivo demonstrar como estas podem estabilizar redes com grande dependência de fontes intermitentes e promover a descarbonização.
• Japão: Fukushima (Projecto de Recuperação Pós-Desastre). Após o desastre nuclear de 2011, micro-redes foram implementadas em áreas afectadas para fornecer energia confiável. Um exemplo é a cidade de Namie, onde uma micro-rede combina energia solar, baterias e hidrogénio.

 

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Garcia Garcia relança programa de estágios de Verão para estudantes universitários

Iniciativa direccionada a estudantes de licenciatura e mestrado de várias áreas como engenharia, entre as quais civil, mecânica, electrotécnica ou gestão industrial, assim como informática, arquitectura e gestão. Candidaturas abertas até 13 de Junho

A Garcia Garcia, construtora nacional especializada no design and build de edifícios industriais, anuncia o regresso do “Garcia Summer Internship”, o seu programa de estágios de Verão. Até 13 de Junho, a construtora nacional está à procura de estudantes de licenciatura e mestrado, que pretendam uma experiência profissional remunerada durante os meses de Verão. O programa contempla uma bolsa mensal e subsídio de alimentação, sendo valorizado o empenho dos estagiários e garantidas as condições necessárias para uma integração plena.

A iniciativa “Garcia Summer Internship” reafirma o compromisso da Garcia Garcia com o desenvolvimento de talento jovem, oferecendo uma oportunidade única para que os estudantes possam vivenciar, em ambiente real, o dia a dia de uma empresa de referência no sector onde se insere. Ao proporcionar uma primeira experiência de trabalho qualificada, a empresa pretende aproximar os jovens do mercado de trabalho e cultivar as futuras gerações de profissionais nas suas diferentes áreas de actuação.

Os estágios têm uma duração variável entre um a três meses, decorrendo nos meses de Verão, de segunda a sexta-feira. Os participantes poderão integrar diferentes departamentos da empresa, de acorde com a sua área de formação.

No decorrer do estágio, cada participante será acompanhado por um orientador dedicado, que assegurará um acompanhamento contínuo ao longo do estágio, promovendo, desta forma, uma experiência enriquecedora e alinhada com os objectivos académicos e profissionais dos jovens. Esta experiência no “Garcia Summer Internship” permitirá o reforço de competências práticas, mas também um maior esclarecimento quanto às aspirações de carreira destes estudantes, após a conclusão dos estudos.

As oportunidades de estágio estão disponíveis para diversas áreas como engenharia, entre as quais civil, mecânica, electrotécnica ou gestão industrial, assim como informática, arquitectura e gestão. Os estudantes podem submeter a sua candidatura a uma vaga até dia 13 de Junho

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Investimento imobiliário mais que duplica no 1º trimestre para 625 M€

Os mercados de retalho e hotelaria sustentam níveis robustos de desempenho, o que explica também a preferência dos investidores por tais classes de activos, as quais, em conjunto, agregaram 80% do volume de investimento captado no período em análise

O investimento em imobiliário comercial apresentou uma franca recuperação no primeiro trimestre deste ano, totalizando 625 milhões de euros transaccionados, revela a JLL no seu research trimestral “Market Dynamics”, o qual acompanha a actividade de investimento, ocupação e transacção do mercado imobiliário nos segmentos comerciais e residencial.

Com excepção de 2020, “este é o primeiro trimestre de um ano com o maior nível de actividade dos últimos sete anos” e que “quase triplica” o montante investido no período homólogo, em  2024, que ascendeu a 234 milhões de euros, refere a análise da consultora.

O segmento de retalho foi o motor do investimento neste trimestre, com 57% do montante, evidenciando-se ainda neste período a forte presença dos investidores nacionais, que geraram 40% do capital transaccionado, um registo bastante mais expressivo do que o habitual padrão de cerca de 20%.

De acordo com Andreia Almeida, Head of Research da JLL Portugal, “o impulso no investimento imobiliário é uma excelente notícia para o mercado e o País, confirmando que Portugal se mantém no radar do capital internacional, enquanto regista uma dinâmica especial por parte dos investidores domésticos. Exceptuando o primeiro trimestre de 2020, em que a actividade dos primeiros três meses atingiu uns excepcionais 1.454 milhões de euros, é preciso recuar a 2018 para encontrar um início de ano mais robusto, o que abre boas perspectivas para o restante do ano”.

E acrescenta: “O mercado de investimento beneficiou da melhoria das condições macroeconómicas e prudenciais globais, associadas ao bom desempenho da economia portuguesa, com um crescimento do PIB acima da média da zona Euro e um baixo nível de desemprego. Outros factores de atractividade são os bons indicadores operacionais do sector, com baixas taxas de desocupação e tendência de crescimento das rendas. Isto significa também que, para já, o impacto das incertezas geopolíticas internacionais e a instabilidade política no País, com a realização de eleições, foi relativamente contido em termos do mercado imobiliário”.

De acordo com o relatório da JLL, a ocupação de escritórios esteve sob forte pressão nos primeiros quatro meses do ano, caindo 45% em Lisboa (para apenas 54 mil m2) e 80% no Porto (para meros 4.500 m2). Sendo claro que a comparação é feita face a um 2024 especialmente forte, a quebra na actividade reflecte também este impacto do adiamento de decisões das empresas, agravado pela falta de oferta moderna e adequada aos requisitos especialmente em termos de sustentabilidade, o que restringe naturalmente o volume de área ocupada. Em termos ocupacionais, o imobiliário industrial foi outro segmento também pressionado neste trimestre, registando uma quebra de 48% para 84.000 m2 ocupados. Neste caso, contudo, trata-se de um resultado limitado apenas pela falta de oferta disponível.

Os mercados de retalho e hotelaria sustentam níveis robustos de desempenho, o que explica também a preferência dos investidores por tais classes de activos, as quais, em conjunto, agregaram 80% do volume de investimento captado no período em análise. Em termos operacionais, o retalho mantém uma boa dinâmica de abertura de lojas, especialmente no comércio de rua, com um nível máximo de rendas a ser atingido em Lisboa, nomeadamente de €145/m2/mês no Chiado. Na hotelaria, o número de hóspedes aumentou 3% e as diárias médias cerca de 4%, o que resultou num aumento da ordem dos 5% nos proveitos totais e de 4% no RevPAR, que atingiu €45.

O relatório da JLL assinala, ainda, o crescimento do mercado residencial, que continua a atingir novos patamares de preço e a dar continuidade à retoma das vendas. No início do ano, os preços das casas em Portugal registaram um dos crescimentos trimestrais mais acentuados em quase 20 anos, de 6,6%, impulsionado pelo estímulo da procura num contexto de escassez de oferta e redução das taxas de juro.

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Roca Lisboa Gallery recebe programação especial durante a LDW

Três dias de criatividade, sustentabilidade e inovação no Roca Lisboa Gallery que vai estar aberto ao público entre 28 e 30 de Maio, para receber uma programação especial durante a Lisbon Design Week

O Roca Lisboa Gallery tem uma programação especial durante a Lisbon Design Week, de 28 a 30 de maio. Durante estes três dias, o espaço será palco de exposições, talks e um workshop interactivo, todos com entrada livre, mediante inscrição prévia (lugares limitados).

O destaque vai para a exposição “O Ecoar da Matéria-Prima”, com curadoria de Wesley Sacardi, que será inaugurada no dia 28 de Maio, às 16h00. A mostra propõe um olhar contemporâneo sobre a sustentabilidade, onde a reciclagem de materiais é elevada a expressão artística. Cada peça é uma ressonância criativa da matéria-prima original, ecoando intenções, técnicas e visões únicas dos artistas convidados.

Esta exposição poderá ser visitada até dia 29 de agosto e reúne diversos artistas nacionais, como Ana Lima, Norma Silva, Rita Pereira, Samuel dos Santos, Susana Mendez, Vânia Gonçalves, Marta Ramada, Noémia Zancuogh, Sofia Cruz, Clo Bourgard e Géraldine Pillot.

Nos dias 29 e 30 de Maio, às 18h00, o ciclo de conversas “O Ecoar da Criação” convida o público a ouvir directamente os artistas da exposição. Num formato de pitch dinâmico e informal, serão partilhadas ideias, processos criativos e os bastidores das obras apresentadas.

A programação inclui ainda, no dia 30 de Maio, das 15h00 às 16h30, um workshop interactivo com a artista Vânia Gonçalves, onde os participantes serão convidados a colaborar numa peça escultórica em tempo real, deixando a sua marca numa obra colectiva.

Este é um convite à experiência sensorial, à reflexão e à acção artística.

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Cegid reforça oferta cloud para atender necessidades da Construção e Imobiliário

Solução de facturação Cegid Vendus já está preparada para a obrigatoriedade da facturação electrónica, que entrará em vigor em 2026, acelerando a digitalização das pequenas empresas dos sectores da construção e imobiliário

A Cegid, empresa de gestão empresarial na cloud para profissionais das áreas financeira (tesouraria, fiscalidade e erp), recursos humanos (processamento salarial e gestão de talento), contabilidade, retalho e empreendedorismo, acabou de anunciar a adaptação da solução de facturação online e POS, Cegid Vendus para os sectores da Construção e Imobiliário com o objectivo de acelerar a transição digital destes sectores que no primeiro trimestre de 2025 lideraram a criação de empresas em Portugal.

Com este novo posicionamento, da principal solução da Cegid para o segmento das pequenas empresas, os gestores de pequenos negócios, nas áreas da Construção Civil e Obras, bem como do Imobiliário, passam a poder facturar e acompanhar todos os processos de gestão do negócio, em tempo real, em qualquer lugar e já com todas as funcionalidades para adoptar a factura electrónica obrigatória, prevista para o início de 2026, acelerar os processos administrativos e adaptar os processos de gestão à era digital.

“A missão da Cegid é levar a máxima eficiência à gestão empresarial e proporcionar também aos gestores dos pequenos negócios soluções úteis e inovadoras para que possam evoluir. Por isso, optimizamos a solução Cegid Vendus para os sectores da Construção e Imobiliário, em particular para os consultores imobiliários, para que possam aproveitar este período de crescimento para estabelecer as bases para um negócio sustentável, focando-se na rentabilidade e não em processos administrativos. Desses processos trata o Cegid Vendus, com simplicidade, rapidez, rigor e em total conformidade com a legislação”, reforça José Simões, director da Unidade de Pequenos Negócios e Retalho na Cegid.

A plataforma Cegid Vendus está disponível nos mercados de Portugal e África. Conta já com mais de 25 mil empresas utilizadoras e consiste num software de facturação online e POS, uma solução de gestão cloud nativa, que pode ser utilizada em qualquer dispositivo – telemóvel, computador e tablet – permitindo emitir facturas, criar orçamentos, gerar guias de transporte, gerir compras, fornecedores e stocks, bem como consultar relatórios de gestão, acompanhar, em tempo real, a evolução do negócio e assegurar o cumprimento das normas fiscais, inclusivamente a obrigatoriedade da facturação electrónica que entrará em vigor, no início de 2026.

Com a obrigatoriedade da facturação electrónica prevista para 2026, o Cegid Vendus posiciona-se como uma ferramenta importante para assegurar conformidade legal destes sectores. José Simões sublinha que «Esperar pelo final do ano, na actual conjuntura económica, nacional e internacional, pode ser arriscado. Para empresas que pretendem acelerar processos de recebimento e facturação, evitando surpresas com tarifas e prazos de pagamento, o Cegid Vendus oferece a agilidade e garante o cumprimento de todas os requisitos legais, com a grande vantagem de estar em constante evolução de forma a salvaguardar o cumprimento continuo dos requisitos legais, num mercado em constante mudança».

A facilidade de utilização, a estabilidade, segurança e possibilidade de utilização em equipamentos como o telemóvel têm sido um dos grandes factores de diferenciação desta plataforma onde mensalmente são emitidos, em média, 50 milhões de documentos.

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