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    Novo showroom: Jung abre espaço em Lisboa “para mostrar como funciona a tecnologia”

    No entender do responsável da marca alemã em Portugal, “quando se fala de tecnologia, as pessoas querem ver como funciona. Se é mais ou menos friendly, versátil, intuitiva. Uma coisa é nós dizermos que funciona e outra coisa é as pessoas tocarem, sentirem os interruptores, verem que a tecnologia funciona”, justifica António Andrade à margem da inauguração do showroom da Jung

    Ricardo Batista
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    Novo showroom: Jung abre espaço em Lisboa “para mostrar como funciona a tecnologia”

    No entender do responsável da marca alemã em Portugal, “quando se fala de tecnologia, as pessoas querem ver como funciona. Se é mais ou menos friendly, versátil, intuitiva. Uma coisa é nós dizermos que funciona e outra coisa é as pessoas tocarem, sentirem os interruptores, verem que a tecnologia funciona”, justifica António Andrade à margem da inauguração do showroom da Jung

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    A Jung, especialista em tecnologia moderna de edifícios na área da Iluminação, sombreamento, clima, energia, segurança, multimédia e intercomunicadores, acaba de inaugurar o seu primeiro showroom em Portugal, mais concretamente na zona da Alta de Lisboa.

    Com um ambiente elegante e acolhedor, numa área de 150m2, a Jung apostou na fusão de elementos industriais, como as paredes de tijolo, com acabamentos sofisticados, resultando num espaço que reflete a essência da marca.

    Ao CONSTRUIR, o CEO da Jung Portugal explica que o espaço agora inaugurado responde à necessidade, há muito maturada, de “criar um espaço onde pudéssemos, de alguma forma, apresentar a nossa domótica, as nossas soluções tecnológicas. E, portanto, criou-se esta oportunidade de utilizar uma loja que tem um pé direito brutal, algo que nos apaixonou desde a primeira hora. Para António Andrade, o primeiro pensamento “foi criar uma espécie de loft americano, que permite recriar um conjunto variado de cenários como um quarto hotel, uma cozinha, uma sala de estar. No fundo, uma casa que convida a ser visitada e onde podemos demonstrar, de forma diferente, a inovação e a qualidade. Procuramos, cada vez mais, dar resposta aos nossos clientes, e quando digo aos nossos clientes falamos essencialmente de promotores imobiliários que manifestam o seu interesse e necessidade de conhecer como funciona a tecnologia e nada melhor do que ter este espaço para apresentar essas soluções”.

    No entender do responsável da marca alemã em Portugal, “quando se fala de tecnologia, as pessoas querem ver como funciona. Se é mais ou menos friendly, versátil, intuitiva. Uma coisa é nós dizermos que funciona e outra coisa é as pessoas tocarem, sentirem os interruptores, verem que a tecnologia funciona”. Segundo António Andrade, depararam-se com uma série de promotores imobiliários, arquitetos, clientes que manifestavam algum desapontamento porque gostavam de ver, na prática como funciona a tecnologia. A necessidade aqui, essencialmente, é essa: ter um espaço próprio, que se espera muito ativo e onde nós vamos fazer muitos eventos, não só ligados à área da tecnologia, mas qualquer tipo de evento que possa estar de alguma forma ligado, sob o ponto de vista de sustentabilidade, sob o ponto de vista de trazermos aqui um grupo de arquitetos, os universitários para podermos ver como é cada vez mais simples a tecnologia”. A Jung “continua a ser a única marca em que o core business dela é venda de interruptores e tecnologia, neste caso da domótica”, acrescenta.

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    Túnel de Santos

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    Metro de Lisboa: Obras atrasadas entre 18 a 30 meses, desvio orçamental ascende a 500M€

    Ouvida na comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República, Cristina Pinto Dias revela que os atrasos nos prazos de concretização das três linhas em questão, Amarela/Verde, Vermelha e Violeta, variam entre os 18 e os 30 meses e os desvios orçamentais estão próximos dos 500 milhões de euros, com risco de comprometer fontes de financiamento comunitário

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    A secretária de Estado da Mobilidade anunciou, esta quarta-feira, que as obras de alargamento da rede do Metropolitano de Lisboa apresentam 18 e 30 meses e um desvio orçamental de cerca de 500 milhões de euros, uma situação que constitui um desafio assinalável para o cumprimento do calendário de financiamento comunitário.

    Ouvida na comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação da Assembleia da República, Cristina Pinto Dias revela que os atrasos nos prazos de concretização das três linhas em questão, Amarela/Verde, Vermelha e Violeta, variam entre os 18 e os 30 meses e os desvios orçamentais estão próximos dos 500 milhões de euros, com risco de comprometer fontes de financiamento comunitário, “se nada fosse feito”. Cristina Pinto Dias lembrou também que o financiamento europeu está igualmente interligado com as obras, e que, além do investimento em material circulante e sistemas de sinalização e segurança “que já contam mais de 40 anos”, estão em curso as obras na linha Amarela e Verde (linha Circular), na linha Vermelha e a criação da nova linha Violeta.
    As obras vão somar mais 17 quilómetros, aos actuais 44,5 km de rede, e 23 novas estações, às actuais 56, num investimento total de “1,200 milhões de euros”, segundo a governante. A linha circular, o prolongamento entre as linhas verde e amarela na ligação do Rato ao Cais do Sodré, tinha prevista a sua conclusão em Dezembro de 2023 e um custo de 210 milhões de euros, no entanto, de acordo com a secretária de Estado, foram realizadas quatro revisões, que previam aumento da despesa e a conclusão de trabalhos.

    A última revisão, aprovada em Julho do ano passado, em Conselho de Ministros, autorizou a manter o valor do investimento em 331,4 milhões de euros (valor já anteriormente alterado) e a conclusão dos trabalhos prevista para o último trimestre de 2025, ou seja, mais dois anos face ao prazo inicial. Em Junho, a empresa informou que a previsão actual da conclusão da linha Circular será no segundo trimestre de 2026, mais 30 meses face ao prazo inicial.

    Em relação ao estado da obra, a empreitada foi dividida em quatro lotes, encontrando-se concluídos o lote 1 e 3, enquanto o lote 2 está em curso com finalização prevista para o terceiro trimestre de 2025, salientou a secretária de Estado. Já o lote 4 aguarda parecer favorável da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), tendo a finalização prevista para o segundo trimestre de 2026, explicou.

    Actualmente este projecto, com um valor total de 331,43 Milhões de euros (103 milhões de euros do POSEUR, 94 milhões de euros do Programa Acção Climática e 134,43 do Fundo Ambiental), sem recurso a PRR e com uma taxa de execução de 65%, apresenta um desvio de calendário de cerca de 30 meses e um desvio orçamental de 121,4 milhões de euros, mais 58% face ao inicialmente previsto.

    Em relação à linha Vermelha foram registadas duas revisões ao projecto inicial, que tinha um valor total de investimento de 304 milhões de euros do PRR, e cuja previsão de conclusão era de Dezembro de 2025. Desta forma, houve um aumento de despesa para os 405 milhões de euros e alterada a conclusão dos trabalhos para o segundo semestre de 2027 (mais 18 meses).
    Actualmente, de acordo com Cristina Pinto Dias, este projecto, que esteve suspenso durante cinco meses, tem um desvio orçamental de 101,4 milhões de euros, mais 33% face ao inicialmente previsto, apresentando uma taxa de execução de 1,4%. “Neste momento já foi levantado o efeito suspensivo de cinco meses que teve pelo tribunal, aguardando pelo Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAPE) da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e pelo parecer favorável da ANEPC”, explicou a secretária de Estado. Os 405,4 milhões de euros de investimento provêm 88% do PRR, sendo 357,51 milhões de euros a somar aos 47,9 milhões de euros provenientes do Orçamento do Estado.

    Quanto à linha Violeta, o projecto previa um investimento de 250 milhões de euros para a empreitada de concepção e construção da infra-estrutura ferroviária, bem como a aquisição de material circulante, e do sistema de sinalização, com final inicialmente previsto para Dezembro de 2025, passando posteriormente, para Junho de 2026. No entanto, a linha que fará a ligação entre a Várzea de Loures e o Hospital Beatriz Ângelo, ligando os concelhos de Loures e Odivelas, passou a um prazo de conclusão de projecto para 2027, tendo o Conselho de Ministros, em Novembro de 2023, autorizado o metro de Lisboa a realizar a despesa no valor de 527,2 milhões de euros.

    De acordo com Cristina Pinto Dias este aumento de mais do dobro do valor inicial deve-se ao facto de terem sido incluídos os custos com as obras de reordenamento urbano de Loures e Odivelas, assim como os custos com expropriações, que na fase inicial eram da responsabilidade dos municípios e passaram a estar incluídas no projecto. Actualmente, o projecto da linha Violeta encontra-se em fase de análise de propostas, que foram remetidas pelos proponentes e abertas na segunda-feira, de acordo com a governante.
    “Quando um investimento é essencial como é a expansão do metro para este Governo, o que pode estar em discussão é a fonte de financiamento e não nunca a necessidade de execução da obra que tem a maior pertinência para o desenvolvimento da Área Metropolitana de Lisboa”, reiterou.

    Em Julho, o ministro das Infra-Estruturas disse, no parlamento, que o metro de Lisboa podia vir a falhar nos prazos para o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas que mesmo assim seria mantida a prioridade na expansão da linha vermelha.

    Em audição na comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, Miguel Pinto Luz disse que “o metro de Lisboa tem sido um desafio enorme” e que assumia “a possibilidade de falhar no PRR”, no recebimento de fundos europeus. Já anteriormente, o governante tinha dito que a litigância pode levar a que o metro de Lisboa falhe os prazos do PRR.

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    STEF investe 13 milhões de euros na construção de nova plataforma logística na Maia

    Com a construção da plataforma, a empresa pretende acompanhar os actores da indústria agro-alimentar a norte do rio Douro e criar oportunidades para se desenvolverem em Portugal e no resto da Europa

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    A STEF, especialista europeia em serviços de transporte e logística de produtos alimentares com temperatura controlada, acaba de lançar a 1ª pedra da nova plataforma logística que irá construir na cidade da Maia. Em Portugal, a empresa conta, actualmente, com 12 infraestruturas distribuídas de norte a sul estando prevista a conclusão da nova no Verão de 2025.

    O Grupo, de origem francesa, está presente em Portugal desde 1995 e, ano após ano, tem vindo a crescer. Nesse sentido, nasce a necessidade de construir uma nova plataforma que acompanhe esse desenvolvimento e densifique a rede de distribuição da empresa. Serão investidos 13 milhões de euros no novo empreendimento, que estará 100% nos activos da STEF.

    Com a construção da plataforma, a empresa pretende acompanhar os actores da indústria agro-alimentar a norte do rio Douro e criar oportunidades para se desenvolverem em Portugal e no resto da Europa, efectuando transportes mais rápidos através de serviços logísticos inovadores e diferenciados.

    A plataforma que hoje apresentamos é mais um passo na trajectória de ambição e aposta em Portugal, permitindo-nos dar melhores respostas a uma cadeia de valor cada vez mais exigente, para além de continuar a ser parte activa e central no desenvolvimento do sector da restauração e alimentação em Portugal e na Europa”, refere Mickael Tomas, director-geral da STEF Portugal.
    Sobre a localização da nova plataforma, Tomas sublinhou ainda que “ao fortalecer a nossa rede de distribuição nesta região cumprimos um dos nossos princípios com os clientes/parceiros de cada dia: estar próximo.”

    As instalações serão mais modernas e com tecnologias cada vez mais ecológicas, para estarem alinhadas com a política “Moving Green” do Grupo, como por exemplo: painéis fotovoltaicos que irão cobrir 15 a 20% do consumo anual de energia da plataforma e um grupo de frio com um gás natural NH3 (isento de HFCs) amigo do ambiente que não prejudica a camada de ozono: GWP =0. Os espaços de trabalho foram pensados para melhorar a qualidade de trabalho dos funcionários STEF e parceiros e as novas tecnologias implementadas irão facilitar o cumprimento das funções dos operadores.

    A nova plataforma ocupará um terreno com uma dimensão total de 55.000 m², possuirá um cais de refrigerado, com uma área total de 5.000 m² e uma câmara de congelados com 1.200 m². Terá 42 portas de cais e garantirá temperaturas controladas, com o cais de transporte refrigerado entre +2/+4ºC e a câmara de congelados entre -20/-25ºC. A área de escritórios estará distribuída por dois pisos. Conta ainda com uma instalação de lavagem para a higienização da frota própria.

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    IP, Mota-Engil e Casais lideram lista de reputação na Construção

    A avaliação consta do Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (MERCO), avaliação da reputação de origem universitária, lançado em Espanha em 1999, que classifica as 100 empresas e os 100 líderes com melhor reputação em Portugal em 2024

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    A Infraestruturas de Portuga, a Mota-Engil e a Casais são as empresas com melhor índice de reputação no Sector da Construção, de acordo com o Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (MERCO), avaliação da reputação de origem universitária, lançado em Espanha em 1999, que classifica as 100 empresas e os 100 líderes com melhor reputação em Portugal em 2024.

    Estes rankings são o resultado de uma análise exaustiva e detalhada que tem por base mais de 2.310 inquéritos, 6 avaliações e 17 fontes de informação. Este ano, foram também divulgadas as empresas com as melhores equipas de comunicação, segundo a opinião dos jornalistas. Os profissionais dos media destacaram a Mercadona, o Santander e a Inditex como as empresas líderes neste domínio. A 5. ª edição deste ranking contou com a participação de 258 executivos de grandes empresas, 340 especialistas do mundo empresarial (37 Diretores de Comunicação e líderes de opinião, 35 jornalistas de negócios, 30 membros do governo, 40 professores de negócios, 47 analistas financeiros, 36 gestores de redes sociais, 37 gestores de ONG, 40 líderes sindicais e 38 dirigentes de associações de consumidores), 883 estudantes universitários (Merco Talento Universitário) e 800 cidadãos (Merco Sociedade).~

    O Merco Empresas e Líderes Portugal 2024 inclui diferentes monitores: Ranking das 100 empresas com melhor reputação em Portugal; Ranking setorial das empresas com melhor reputação em Portugal e ranking dos 100 líderes com melhor reputação em Portugal. Para além destas avaliações, é também realizada uma análise na área digital das empresas (Merco Digital), que analisou 312.940 menções e um benchmarking de 28 indicadores objetivos das empresas. O Monitor Empresarial de Reputação Corporativa, uma referência pelos seus compromissos éticos e metodologia, é verificado através de uma revisão independente efetuada pela KPMG, de acordo com a norma ISAE 3000, que assegura o seu rigor e compromisso ético.

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    Arquitectura

    Dstgroup e Ordem dos Arquitectos lançam II edição do prémio Manuel Graça Dias DST

    O Dstgroup e a Ordem dos Arquitectos lançam a 2ª Edição do Prémio Manuel Graça Dias DST – Ordem dos Arquitectos, ‘Primeira Obra’, no próximo dia 29 de Outubro, no Auditório Vítor Aguiar e Silva, no campus do Dstgroup, em Braga

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    As candidaturas poderão ser apresentadas entre 29 de Outubro e 15 de Janeiro de 2025 e o vencedor será divulgado até 28 de Março do próximo ano. O Júri desta segunda edição é presidido pelo arquitecto Egas José Vieira e composto pelos arquitectos Patrícia Rocha Leite e José Manuel Castro Carvalho Araújo.

    O prémio de arquitectura ‘Primeira Obra’ pretende “reconhecer e celebrar a qualidade da arquitectura, de arquitectos com formação recente, incentivando, não só a prática profissional e a inventividade, as considerações ambientais e as boas-práticas, como o arquitecto como profissional, crítico, editor e divulgador”, explicou José Teixeira, presidente do Conselho de Administração do Dstgroup.

    “Manuel Graça Dias é um nome icónico na arquitectura nacional e internacional e um dos mais generosos, coloridos, inconformistas e eclécticos da sua geração, pelo que jamais poderíamos deixar de o celebrar e homenagear. Que o seu nome sirva de inspiração a esta nova geração de talentos portugueses”, acrescentou ainda o presidente do grupo bracarense.

    A entrega do prémio, inteiramente financiado pelo dstgroup, ao vencedor, no valor de €20.000, está prevista para 2025, no dia 11 de Abril, data do aniversário de Manuel Graça Dias.

    Na cerimónia de lançamento desta segunda edição estarão presentes Eduardo Souto Moura, Egas José Vieira, José Teixeira e o presidente da Ordem dos Arquitectos, Avelino Oliveira.

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    José Frazão, administrador do Exposalão

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    Decorhotel acompanha ritmo do crescimento do Turismo em Portugal

    “A dinâmica do sector hoteleiro é um dos factores de atracção do Turismo em Portugal”, afirma o administrador da ExpoSalão, José Frazão. Na abertura de mais uma edição, a sétima, da Decorhotel, o responsável pela organização da feira não podia estar mais satisfeito. O certame inicia esta quinta-feira, 24 de Outubro e decorre até Sábado. Durante os três dias de evento são esperados no parque da Exponor, em Matosinhos, mais de 15 mil visitantes

    A Decorhotel regressa ao Porto para mais uma edição, a sétima, entre os dias 24 e 26 de Outubro. Um regresso após dois anos, em alternância com Lisboa, num modelo que continua a fazer sentido para dar resposta ao crescente, e exigente, mercado hoteleiro da região norte.

     

    Lisboa é uma edição de grandes números, Porto é uma edição que premeia “a qualidade e as apostas mais direccionadas e seleccionadas de uma região que tem indústria e produção, do mobiliário aos têxteis, passando pelos pavimentos, torneiras, revestimentos e de tudo o que é necessário para montar uma unidade hoteleira”, como justifica José Frazão administrador da ExpoSalão, entidade organizadora do evento.

    A feira, dirigida ao público profissional, acontece em simultâneo com a Expoalimenta e a Expocarne, “numa lógica de complementaridade”, e deverá acolher mais de 300 expositores, mais de 500 marcas, num aumento de 15 a 20% face à edição realizada em 2022. “Todos os anos temos registado um crescimento, há sempre um novo player com uma nova oferta que quer estar presente. É verdade que a conjuntura e, sobretudo, a conjuntura internacional é preocupante, com muitos focos de instabilidade, mas Portugal, e sobretudo o sector do Turismo, é visto como um paraíso, atraindo novas nacionalidades a cada ano que passa, com reflexo no sector da Hotelaria. Temos mais e melhores hotéis para dar resposta à crescente exigência de quem nos visita. Esta dinâmica beneficia toda a fileira, do design ao mobiliário, dos produtos aos serviços”, reflecte José Frazão.

    O Porto não só acompanha o ritmo de crescimento, como “é um mercado muito exigente com uma dinâmica muito própria e que está a crescer a um ritmo superior a 20% ao ano na hotelaria. Por isso faz todo o sentido continuarmos no Porto”, reforça o responsável máximo da ExpoSalão. José Frazão conhece bem ambos os mercados que recebem de forma alternada a Decorhotel, e o Norte “com as suas casas senhoriais transformadas em boutique hotéis, fazem andar a construção, a economia e criam postos de trabalho”, argumenta.

    Um ‘piscar de olhos’ a Espanha
    Mas será esta uma edição mais orientada para o mercado nacional? “Sim, mas há um factor muito interessante que temos vindo a observar ano após ano, e que nesta edição não será diferente, que é a presença de decoradores e empresas estrangeiras, nomeadamente do mercado espanhol”, assume José Frazão. Uma presença que se faz sentir quer entre os expositores quer entre os muitos visitantes, cerca de 15 mil, que marcam presença nos três dias de certame. “Muitos vêem ver a oferta que existe, o Norte é um grande produtor de mobiliário e decoração, com uma excelente relação preço qualidade. O nosso design é reconhecido internacionalmente, a iluminação é também outra área que está a crescer muito. E este reconhecimento tem sido uma mais-valia numa altura em que as empresas europeias preferem trabalhar com produtos europeus, em detrimento do mercado asiático, sobretudo”, adianta José Frazão.

    Uma oferta variada para atender 15 mil visitantes
    À semelhança de edições passadas a Decorhotel tem como palco o parque de feira da Exponor, em Matosinhos. Este ano são esperados cerca de 15 mil visitantes. Um número muito semelhante ao de outras edições. “Temos sempre cerca de 8 a 10 mil registos aos quais acrescem os convidados e acompanhamentos. Este é um número que não varia muito”.

    Uma afluência que promete encher os corredores da feira para visitar as muitas áreas e sectores em exposição: da arquitectura ao design de interiores, passando pelos equipamentos, pela iluminação, mobiliário, consultoria e prestação de serviços, têxteis, sem esquecer a Construção, a qual tem beneficiado do boom de renovações e construção de novas unidades hoteleiras. O administrador da ExpoSalão sublinha a forte dinâmica do sector e das empresas, comprovada “pelas novidades que habitualmente são lançadas durante o certame”. Uma das áreas que mais tem crescido é a de soluções tecnológicas, que são uma componente cada vez mais indissociável da gestão hoteleira. A inteligência artificial está a mudar o sector, a torná-lo mais eficiente e sustentável e, simultaneamente, mais atractivo. “Somos conhecidos por ser hospitaleiros e por saber receber, mas cada vez mais a nossa hotelaria começa a ser conhecida pela sua qualidade e capacidade de surpreender. E isso também passa pela tecnologia e pela inovação, que assumem uma maior dimensão na hotelaria. A dinâmica do sector hoteleiro é um dos factores de atracção do Turismo em Portugal”, defende José Frazão.

    Para além dos expositores e do lançamento de novos produtos, a Decorhotel será também palco para discutir os desafios que o sector enfrenta. No primeiro dia do certame, 24 de Outubro, terá lugar o seminário da Associação dos Directores de Hotéis de Portugal (ADHP). Da parte da tarde discutir-se-á a “Inteligência Artificial na Hotelaria” e o dia terminará com a conferência organizada pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP): “Preparar 2025 – Oportunidades de Financiamento na Hotelaria”.

    O certame que nasceu na Batalha, cresceu em Lisboa e reforça presença no Porto está já a olhar para a edição de 2025, desta feita em Lisboa, numa altura em que se ultimam os números mais recentes do investimento que o sector da hotelaria já concretizou este ano, antecipando-se um ano de forte crescimento, (ver mais à frente neste especial), enquanto se projecta em alta para 2025. “É assim! Já encerramos uma feira a pensar no futuro”, conclui José Frazão.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Construção

    Arranca montagem dos elementos estruturais CREE Buildings na Residência de Beja

    O Grupo Casais iniciou as montagens dos elementos estruturais CREE Buildings na residência para estudantes em Beja. O investimento de 17 M€ tem capacidade para 503 estudantes

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    O Grupo Casais iniciou as montagens dos elementos estruturais CREE Buildings na residência universitária de Beja. Localizada junto à Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja, esta residência tem uma área de cerca de 11 mil metros quadrados, com claustro para pátio interior e zona verde não coberta, onde se insere o piso térreo e três pisos elevados.

    Esta obra de 17 milhões de euros, que deverá estar concluída ao longo do próximo ano, tem capacidade para receber 503 estudantes. Tem 327 alojamentos dos quais 126 quartos são individuais, 150 quartos são duplos, 25 estúdios individuais e 26 estúdios duplos, muitos deles adaptados.

    O projecto está a ser desenvolvido com base no sistema CREE Buildings, que consiste no modelo híbrido que alia madeira e betão e é mais sustentável comparativamente com o modelo tradicional, através da construção industrializada. A residência de Beja será a segunda residência para estudantes, desenvolvida pelo Grupo Casais, em que é utilizada a construção industrializada.

    “A residência para estudantes em Beja é um projeto que nos orgulha muito. É a segunda obra pública que realizamos com recurso à construção industrializada e que demonstra, sem sombra de dúvidas, que este modelo de construção pode ser utilizado em todos os projetos. Ao longo deste processo – que ainda não está concluído -, encontrámos algumas dificuldades ao nível da logística. No entanto, e como trabalhos há alguns anos com o modelo híbrido, a experiência acumulada em outros projectos, como por exemplo a Residência de Valença, permitiu-nos superar estes desafios e aprender para os próximos projectos”, afirma António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

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    Construção

    ‘Steel4Future’ debate os desafios e o futuro da construção em aço

    O seminário organizado pelo departamento de Engenharia Civil da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico de Leiria e a Associação Portuguesa da Construção Metálica e Mista (CMM) decorre esta sexta-feira, 25 Outubro, no Politécnico de Leiria. Encontro dedicado à construção em aço, com o propósito de valorizar a sustentabilidade e a inovação deste sector económico

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    O departamento de Engenharia Civil da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico de Leiria e a Associação Portuguesa da Construção Metálica e Mista (CMM) promovem, na próxima sexta-feira, dia 25, o seminário ‘Steel4Future’, dedicado à construção em aço, com o propósito de valorizar a sustentabilidade e a inovação deste sector económico.  A abertura do seminário está a cargo de Carlos Capela, director da ESTG, seguindo-se a apresentação do Portugal Steel, por Luís Figueiredo Silva, da CMM.

    Luís Prola, professor do Politécnico de Leiria com formação superior na área da construção metálica, e Carla Neri, da ArcelorMittal, irão debruçar-se sobre  ‘Aço Sustentável’, cabendo a Rui Rúben, director do Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado de Produto (CDRSP) do Politécnico de Leiria, lançar a temática ‘I&D Aplicada à Construção Metálica: Oportunidades de Desenvolvimento de Parcerias entre Empresas e Academia’.
    No terceiro painel da tarde Gonçalo Martins, da Perfisa, debate a temática ‘Light Steel Framing – Construção Sustentável em Aço Leve’, seguindo-se as intervenções de Miguel Santiago, da Constálica, e José Marques, da Zigmax, sobre ‘A Construir as Estruturas do Futuro’ e ‘A Inovação na Construção Metálica’, respectivamente.

    O evento termina com a apresentação de Nuno Pires, da Construsoft, sobre o tema ‘Digitalização da Construção Metálica: A Realidade Actual em Direcção ao Futuro’, agendada para as 16h55.

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    Imobiliário

    Investimento em imobiliário comercial em 2024 com crescimento homólogo de 23%

    Dados são revelados no estudo Marketbeat Portugal Outono 2024, publicado pela Cushman & Wakefield. De acordo com a consultora as estimativas actuais reflectem a expectativa de uma retoma mais expressiva do investimento em imobiliário comercial ao longo do último trimestre de 2024. O volume total a 31 de Dezembro poderá atingir mais de 2 mil milhões de euros, reflectindo um crescimento homólogo de 23%

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    A Cushman & Wakefield (C&W) lança a 43º edição do seu Marketbeat Portugal, uma publicação semestral que resume a actividade do mercado imobiliário nacional em 2024, bem como destaca as suas principais tendências e perspectivas.

    O estudo revela que a actividade de investimento em imobiliário comercial manteve-se reduzida durante o primeiro semestre de 2024, com um volume transaccionado de 690 milhões de euros, reflectindo uma ligeira quebra homóloga de 6%. No entanto, ao longo do terceiro trimestre do ano, verificou-se uma tendência de recuperação, com os volumes acumulados até Setembro a atingirem os 1.050 milhões de euros, o que representa um aumento de 3% face ao mesmo período de 2023.

    “As estimativas actuais reflectem a expectativa de uma retoma mais expressiva do investimento em imobiliário comercial ao longo do último trimestre de 2024, com um volume na ordem dos 680 milhões de euros em diferentes transacções, actualmente em diversas fases de negociação, com conclusão prevista até ao final do ano. Desta forma, o volume total de 2024 poderá atingir mais de 2 mil milhões de euros, reflectindo um crescimento homólogo de 23%”, refere Eric van Leuven, diretor geral da Cushman & Wakefield em Portugal.

    A alocação de capital por sector em 2024 consolidou a recuperação do sector de retalho e reforçou o crescente interesse em hotelaria, que respectivamente agregaram 46% e 23% do volume total investido. No retalho, nos primeiros nove meses de 2024 foram registadas 590 novas aberturas, reflectindo um aumento homólogo significativo de 29%. O domínio do comércio de rua acentuou-se, representando 71% do total de novas aberturas, seguido pelos centros comerciais com 12%. O sector da restauração manteve-se como o mais representativo, com 53% das novas unidades, seguido pelo sector “outros” com 19%.

    Já na hotelaria, segmento impulsionado pela desempenho positivo da actividade turística em Portugal manteve um desempenho positivo durante o início de 2024, até Setembro de 2024 foram inauguradas perto de 50 novas unidades, totalizando 2.950 quartos. Embora a maioria do número de aberturas tenha sido de hotéis de 4 estrelas (36%), 41% das novas unidades de alojamento pertencem à categoria de 3 estrelas, reflectindo uma diversificação da oferta para responder a diferentes perfis de procura. Os concelhos de Lisboa e Porto continuam a concentrar a maior parte desta nova oferta, com mais de 20 novas unidades hoteleiras e um total de 1.380 quartos.

    A análise da C&W dá conta ainda da recuperação significativa dos escritórios, tendo sido comercializados 168.500 m² entre Janeiro e Setembro de 2024. “Este valor representa um aumento homólogo de 134%, sendo o segundo mais elevado da última década. Esta evolução positiva deve-se, em grande parte, à concretização de alguns negócios de grande dimensão, com destaque para 5 transacções acima dos 5.000 m², que, no seu conjunto, representaram 44% da absorção total registada no período”.

    No que diz respeito às tendências do mercado residencial estas “indicam uma pressão crescente sobre o segmento médio, agravada pela indefinição em relação à descida do IVA, que tem adiado a promoção de alguns projectos, bem como pelo desequilíbrio contínuo entre oferta e procura, que irá continuar a elevar os preços. Já no que respeita ao mercado de arrendamento residencial, prevê-se que este se mantenha bloqueado devido ao impacto fiscal excessivo e ao desadequado quadro legal, que irá continuar a inviabilizar a promoção de raiz de produtos específicos para o segmento médio, o que deve levar à contração e encarecimento deste mercado”.

    A procura de residências de estudantes e de conceitos mais diferenciados de co-living por parte de ocupantes e investidores vai continuar a aumentar, com os promotores a procurarem soluções cada vez maiores e mais apelativas, e que sirvam como alternativas válidas ao segmento residencial mais tradicional.

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    Empreendimento “Elements” obtém  certificado BREEAM New Construction em fase de projecto

    Desenvolvido pela Lantia, o empreendimento Elements localiza-se em pleno Vale do Jamor, às portas de Lisboa, e aposta forte na sustentabilidade desde o momento inicial da sua concepção. A estratégia de sustentabilidade deste projecto que irá colocar no mercado  70 novos apartamentos foi desenvolvida em conjunto com a JLL

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    Com as preocupações de sustentabilidade a marcarem cada vez mais o dia-a-dia de quem desenvolve, investe e usa imobiliário, o empreendimento residencial Elements, promovida pela Lantia, obtém a certificação BREEAM International New Construction ainda em fase de projecto

    Localizado no Vale do Jamor, junto a Lisboa, e promovido pelo promotor imobiliário português Lantia, o Elements é um dos primeiros empreendimentos de habitação em Portugal a obter este selo de qualidade na fase inicial de concepção. Este selo comprova o compromisso crescente dos promotores imobiliários em desenvolver projetos sustentáveis e responsáveis desde o primeiro momento do seu ciclo de vida.

    Com o apoio da equipa de Sustentabilidade da JLL, que contribuiu para o desenvolvimento da estratégia nesta área, o empreendimento Elements conquistou esta certificação atribuída aos projectos que incorporam os rigorosos critérios de sustentabilidade estabelecidos pelo programa BREEAM, apostando numa arquitectura contemporânea que respeita o contexto envolvente e visa criar um ambiente construído que dá prioridade à eficiência energética, o uso responsável de recursos e o bem-estar dos seus residentes e utilizadores.

    O condomínio Elements é composto por 70 apartamentos de tipologias T1 a T4, distribuídos por cinco corpos edificados que se organizam num condomínio fechado, o qual dispõe de uma série de valências de uso comum, como uma piscina exterior e jardim, ginásio, sala de condomínio e garagem equipada com carregadores eléctricos.

    “Esta certificação é uma marca de qualidade para o imobiliário nacional, particularmente importante no sector da habitação. É algo apenas possível devido ao compromisso ambiental e social da Lantia nos seus projectos, que nos confiou a tarefa de materializar essas ambições em medidas concretas. Trabalhamos agora para alcançar o certificado final de sustentabilidade, atribuído na conclusão dos trabalhos de construção. Dado o trabalho realizado pela nossa equipa e por todos os parceiros envolvidos, não temos dúvida de que o projecto conquistará o selo também na fase final”, refere Maria da Cunha e Menezes, head of PDS and sustainability da JLL.

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    Equipa Instituto de Sistemas e Robótica

    Engenharia

    UC integra consórcio internacional que pretende “revolucionar” eficiência energética na Europa

    O foco do projecto ‘BungEES’ é o desenvolvimento de um pacote integrado de serviços de eficiência energética, que combina eficiência no consumo, produção de energia resposta à procura, mobilidade eléctrica e armazenamento

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    O Instituto de Sistemas e Robótica (ISR), centro de investigação associado da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), pretende “revolucionar” o panorama da eficiência energética, ao “promover o desenvolvimento de novos serviços inteligentes” que visam a “optimização e redução” dos consumos de energia de forma global.

    O projecto ‘BungEES – Building Up Next-Generation Smart Energy Services Offer and Market Up-take Valorising Energy Efficiency and Flexibility at Demand-Side’ foca-se, não apenas na redução de consumos, mas também na integração de benefícios não energéticos, potenciando ainda mais a eficiência no uso de energia.

    “Um dos objectivos iniciais é identificar barreiras, sejam regulamentares, técnicas ou de mercado, que dificultam a aplicação em larga escala de serviços de eficiência energética de forma integrada. Neste âmbito, serão elaboradas recomendações a nível jurídico, financeiro e regulamentar para ajudar a superar estas barreiras e promover um mercado mais competitivo de serviços de energia”, elucida Nuno Quaresma, investigador do ISR

    Este projecto também se debruçará sobre as condições regulamentares que podem libertar o potencial total desses serviços, propondo, se necessário, reformas no mercado energético.

    Segundo Nuno Quaresma, “o principal foco do projecto é o desenvolvimento de um pacote integrado de serviços de eficiência energética, que combina a eficiência no consumo, a produção de energia distribuída, a resposta à procura, a mobilidade elétrica e o armazenamento de energia”.

    Além disso, o BungEES visa integrar diversos sectores energéticos, como a electricidade, aquecimento e arrefecimento, criando assim soluções inovadoras de financiamento e recompensa para os consumidores mais eficientes.

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