Lisboa antecipa lançamento de app sobre risco sísmico
A LxReSist, que está “praticamente pronta” e deverá ser “lançada ainda esta semana”, irá permitir elencar as prováveis vulnerabilidades sísmicas de um determinado edifício, tendo em conta a sua idade, e que acções podem ser adoptadas para prevenir esse risco
CONSTRUIR
Toni Pons abre primeira loja de rua em Portugal com a Savills
Blue Tagus e investidor internacional desenvolvem projecto de uso misto
Macolis reúne parceiros na 3ª edição do MacoDestaques
Governo anuncia novo objectivo para oferta de habitação
Documentário ‘Body-Buildings’ passa na Saraiva + Associados
Geberit assinala os 60 anos do autoclismo de interior
Câmara Municipal de Lisboa disponibiliza mais 146 casas com rendas acessíveis
Fusões e Aquisições movimentam 7,9 MM€ em 2024
Edifícios Green Park e Arquiparque II obtêm certificação BREEAM In-Use
Câmara de Lisboa inaugura requalificação da escola básica Infante D. Henrique
Em virtude do sismo ocorrido esta madrugada, dia 26 de Agosto, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai “acelerar” a apresentação da aplicação que permitirá aos cidadãos obterem informação sobre o risco sísmico dos edifícios que habitam.
Segundo o Diário de Notícias, a coordenadora do programa municipal ReSist, Cláudia Pinto, confirmou, por ocasião do final da sua intervenção na conferência europeia sobre mecânica dos solos e engenharia geotécnica, ECSMGE2024, que teve início esta segunda-feira em Lisboa e decorre até dia 30 no Meo Arena, que a app está “praticamente pronta” e deverá ser “lançada ainda esta semana”.
Segundo Cláudia Pinto, a aplicação – LxReSist – vai elencar as prováveis vulnerabilidades sísmicas de um determinado edifício, tendo em conta a sua idade, e que acções podem ser adoptadas para prevenir esse risco.
A propósito do abalom de 5,3 na escala de Richter, a geóloga reiterou a importância de ter “um comportamento proactivo, em vez de reactivo, e recordou que todos podem fazer algo para prevenir o risco sísmico”.
Cláudia Pinto apontou duas acções simples que podem fazer a diferença nestas situações: ter um ‘kit’ de emergência (composto por uma mochila com água essencialmente) e verificar a segurança dos móveis.
O sismo teve uma intensidade máxima de IV/V na escala de Mercalli, classificada como moderada a forte, sendo seguido de pelo menos quatro réplicas, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Com o epicentro localizado 58 quilómetros a oeste de Sines, no distrito de Setúbal, o sismo foi registado às 05h11, sem causar danos pessoais ou materiais.