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    Caetano de Bragança passa a liderar área de Consultoria da JLL

    O novo responsável passa a liderar a área de consultoria da empresa, a qual disponibiliza serviços de consultoria estratégica, reposicionamento de activos, consultoria à promoção, workplace strategy e change management para proprietários e ocupantes

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    A JLL segue com a renovação da sua estrutura de liderança em Portugal. Um novo passo desta estratégia é a designação de Caetano de Bragança para Head of Consulting, com efeitos imediatos.

    O profissional passa a liderar a área de consultoria da empresa, a qual disponibiliza serviços de consultoria estratégica, reposicionamento de activos, consultoria à promoção, workplace strategy e change management para proprietários e ocupantes. O departamento dirigido por Caetano de Bragança trabalhará em estreita colaboração com as áreas de negócio de Research e Sustentabilidade.

    Caetano de Bragança ingressou na JLL em 2019, assumindo o cargo de Head of Workplace Strategy que desempenhou até 2024, tendo acumulado, entre 2020 e 2023, a direcção de Workplace Strategy com o cargo de Head of Sustainability.

    “Para a JLL, é muito importante a nomeação do Caetano para este novo cargo de consultoria. Estamos a valorizar os nossos colaboradores na renovação da nossa liderança com o objectivo de nos posicionarmos para o sucesso a longo prazo. O Caetano está na JLL há 5 anos e foi responsável pelo desenvolvimento das estratégias para o futuro dos espaços de trabalho em mais de 50 empresas a operar em Portugal, com toda a certeza, sob a sua direcção, vamos crescer ainda mais na área de consultoria”, refere Carlos Cardoso, CEO da JLL.

    “Assumo as novas funções empenhado em manter a JLL como parceiro preferencial dos maiores players do mercado português, tanto nacionais como internacionais, apoiando-os na definição da estratégia para os seus projectos imobiliários. Com uma equipa multidisciplinar, acesso a uma base de dados global e tecnologia AI de ponta, temos a ambição de apoiar na concretização de projectos de futuro que acrescentem valor a quem os idealiza e que gerem impacto positivo na comunidade e nas cidades”, acrescenta Caetano de Bragança.

    Caetano de Bragança iniciou o seu percurso profissional em 2008, colaborando durante 12 anos com o atelier de arquitectura Herzog & de Meuron, localizado na Suíça, o qual é reconhecido com um prémio Pritzker. Ingressou na JLL em 2019 para o cargo de Head of Workplace Strategy, desempenhado até 2024 e acumulado, entre 2020 e 2023, com o cargo de Head of Sustainability. No âmbito das suas funções anteriores na JLL, foi responsável pelo desenvolvimento das estratégias para o futuro dos espaços de trabalho em mais de 50 empresas a operar em Portugal, entre as quais as novas sedes da Galp, CGD, Novo Banco, Zurich, Natixis e Cofidis. Licenciado em Arquitectura pela Universidade Lusíada de Lisboa, com formação complementar pela Universidade de Arquitectura de Mendrisio, na Suíça, Caetano de Bragança viveu fora do país durante vários anos, tendo permanecido 10 anos em Basel na Suíça, 2 anos em Cambridge, no Reino Unido, e 1 ano nos Estados Unidos.

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    Take-up de Escritórios de Lisboa e Porto ultrapassa totais de 2023

    Ambos os mercados mantêm perspectivas positivas para o final do ano, sustentados por transacções estratégicas e uma procura que continua a crescer, revela análise da JLL

    O mercado de escritórios em Portugal no mês de Setembro, apresentou desempenhos distintos nas duas maiores cidades, de acordo com o relatório Office Flashpoint da JLL. Lisboa manteve o seu ritmo de crescimento, enquanto o Porto se destacou pela resiliência, mesmo com uma ligeira desaceleração face ao mês anterior.

    A cidade de Lisboa apresentou um crescimento acelerado e transacções de grande escala. O take-up em Lisboa foi de 14.869 m² em Setembro, representando um aumento de 79% em comparação com Agosto e um crescimento de 55% em termos homólogos. Durante o terceiro trimestre, a absorção totalizou 40.900 m², uma queda de 24% face ao trimestre anterior, mas ainda 20% acima do valor registado no mesmo período de 2023. Até Setembro de 2024, o take-up acumulado na capital atingiu os 168.546 m², um impressionante aumento de 134% em relação ao ano passado.

    Em Setembro, foram realizadas 16 operações, com uma área média de 929 m², sendo três dessas transacções superiores a 1.000 m². Entre os negócios mais relevantes destaca-se a Deloitte Portugal, que ocupou 8.408 m² no edifício Rato 11 (zona 2). Outras operações importantes incluíram um inquilino confidencial no edifício Caravelas-Niña (3.518 m², zona 2) e a DIGI no edifício Malhoa 11 (1.072 m², zona 3). O tipo de ocupação foi inteiramente de arrendamento, com uma pré-ocupação.

    A zona 2 (CBD) foi a mais activa, concentrando 81% da absorção mensal, e o sector de Consultores e Advogados foi o mais dinâmico, representando 57% da ocupação. A absorção acumulada em 2024 já se encontra cerca de 55.000 m² acima do volume total registado em 2023.

    No Porto as transacções mantiveram-se relevantes em sectores estratégicos. Com um take-up mensal de 11.857 m², o que reflecte uma ligeira redução de 5% face a Agosto, mas um impressionante crescimento de 829% comparado com Setembro de 2023. No terceiro trimestre, o take-up acumulado foi de 26.960 m², um aumento de 149% face ao trimestre anterior e um crescimento de 75% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2024, até Setembro, o take-up totalizou 55.335 m², um aumento de 36% em termos homólogos.

    O Porto registou 5 transacções em Setembro, com uma área média de 2.371 m², e três dessas transacções superaram os 1.000 m². Entre os negócios mais significativos, inclui-se um inquilino confidencial no edifício Pharmácia com 5.089 m² na zona 2, e duas ocupações no Tecmaia com uma área total de cerca de 6,200 m2, na zona 7. Todos os negócios foram realizados sob contratos de arrendamento com ocupação imediata.

    A zona de Maia (zona 7) foi a mais activa no mês, representando 52% da absorção, com o sector de TMTs e Utilities a liderar a procura, representando 57% da ocupação. A absorção acumulada no Porto em 2024 já ultrapassou em 5.000 m² o volume total registado em 2023.

    “Setembro demonstrou, mais uma vez, a resiliência e o dinamismo do mercado de escritórios, com Lisboa a registar um crescimento sustentado e o Porto a continuar a atrair grandes ocupações. A três meses do final do ano, mantemos a nossa confiança de que ambos os mercados irão continuar a crescer e a proporcionar resultados positivos”, refere Sofia Tavares, head of market advisory da JLL.

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    Prome investe 13,5M€ para dobrar capacidade de armazenagem 

    A Prome, que actua no comércio por grosso e distribuição de electrodomésticos em Portugal, acaba de anunciar um investimento de 13,5 milhões de euros para expandir as suas operações e atender à crescente procura dos sectores profissionais, em particular a construção, a promoção imobiliária e o turismo

    Com sede na zona industrial de Condeixa-a-Nova, a empresa portuguesa está a duplicar a sua capacidade de armazenagem, consolidando-se como um dos maiores players no sector, com 34.000m² de área logística nos próximos dois a três anos.

    Com quase 30 anos de experiência, a Prome detém actualmente um armazém de 17.000m², gerindo um stock médio de 16 milhões de euros e uma oferta de 14.000 referências de produtos. Este novo investimento visa não apenas modernizar as suas instalações, mas também aumentar a capacidade de resposta às crescentes exigências dos sectores da construção, promoção imobiliária e hotelaria. Graças ao seu vasto portfólio, que permite entrega de grandes quantidades em menos de 48 horas, e ao seu aconselhamento profissional, a Prome tem sido um parceiro fundamental para grandes empreendimentos.

    “Este investimento representa um marco decisivo para a Prome, permitindo-nos não só duplicar a nossa capacidade de armazenagem, mas também fortalecer o nosso compromisso com os sectores em crescimento da construção, imobiliário e hotelaria, tanto a nível nacional como internacional”, refere Ezequiel Ferreira, CEO da Prome. “Prepara-nos para o futuro e permite-nos garantir que estamos posicionados para continuar a responder a todas as necessidades do mercado profissional com ainda mais rapidez e eficiência, assegurando que mantemos a nossa posição de parceiro de confiança na entrega de soluções completas de electrodomésticos”, acrescenta.

    O ano em curso será um ano de consolidação da actividade, com a Prome a prever alcançar os 75 milhões de euros de facturação já em 2025, reflexo do crescimento sustentado ao longo dos últimos anos. Este novo impulso financeiro permitirá à empresa não só expandir para o mercado externo, mas também integrar algumas novas marcas ao seu portefólio, que já inclui nomes conceituados como Bosch, Siemens, Samsung, Whirlpool, LG, TEKA, HAIER, AEG, Vulcano, entre muitas outras.

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    “O nosso plano de expansão reflecte-se na constante diversificação do portfólio”

    Habitação, turismo e agricultura biológica são algumas das áreas onde a Libertas actua. Com dezenas de projectos e uma marca consolidada em diferentes zonas do País, a Grande Lisboa e o Algarve continuam a ser os principais focos de investimento, mas a diversificação dos seus activos segue o rumo das melhores oportunidades, sejam em centros urbanos ou em áreas emergentes

    Cidália Lopes

    Pascal Gonçalves e Cecile Gonçalves, administradores do Grupo Libertas e António J. Gonçalves, CEO do Grupo Libertas

    A Quinta da Trindade, no Seixal, ou a Praia do Sal e, mais recentemente, a reabilitação do antigo Alfoz, em Alcochete, são alguns dos empreendimentos que marcam o percurso do Grupo Libertas. Se o início da actividade da promotora começou com projectos de habitação, actualmente, o seu portfolio é bastante diversificado e tocam não só o segmento residencial, como também a hotelaria, tendo criado a marca Stay Upon, e o turismo residencial, assim como a agricultura biológica, como a produção própria de vinhos, e para onde estão previstos a construção de hotéis rurais.

    Ainda, recentemente, a Libertas marcou os 20 anos de presença no Algarve e anunciou mais um conjunto de investimentos na ordem dos 100 milhões de euros. Mas a sua acção não se centra apenas a Sul.

    Sem, no entanto, revelar valores, Cecile Gonçalves, administradora do Grupo, falou com o CONSTRUIR sobre um conjunto de empreendimentos que a promotora tem, também, em desenvolvimento na Grande Lisboa, nomeadamente, em Belém e do outro lado do Tejo, em Alcochete e Seixal, tanto para habitação como para turismo.

    “Além dos projectos em Lisboa, Alcochete, Seixal, Faro, Albufeira e Ferragudo temos actuação na Figueira da Foz, reforçando a nossa presença estratégica no litoral português”

    O segmento turístico tem sido uma aposta do Grupo nos últimos anos, tendo sido criada uma marca própria. Qual a estratégia para este segmento nos próximos anos?

    Sim, a StayUpon Hospitality Group já conta com quatro unidades, em Lisboa e Alcochete, incluindo o Upon Lisbon Prime Residences, em Benfica, o Praia do Sal Resort e o Upon Vila, na bem preservada vila de Alcochete, o Upon Angels e as Casas da Baixa, no centro de Lisboa. O nosso próximo grande passo será a abertura do Upon Bay Mundet, em 2025, um hotel-apartamentos de quatro estrelas à beira-rio, que se destaca pela sua singularidade e inovação. Este projecto combina a riqueza histórica do local com uma construção de alta qualidade, resultante da renovação da icónica “Fábrica da Cortiça” no Seixal, um edifício com um forte valor patrimonial e cultural.

    Acreditamos que o futuro da hotelaria, tal como no imobiliário, está na intersecção entre inovação, sustentabilidade e experiências diferenciadas, e é nessa linha que todo o Grupo tem moldado a sua estratégia e investimento. Apostamos em criar valor, tanto para os nossos investidores como para os clientes que continuadamente confiam na Libertas para seu parceiro.

    Neste segmento, mas numa vertente diferenciada, o Grupo tem em desenvolvimento dois projectos numa óptica de Sustentabilidade. Por um lado, a Herdade do Alto do Pina (onde já existe a produção de vinhos) e para onde está previsto a construção de um conjunto de moradias, residência de estudantes e um hotel rural e os dois hotéis rurais para a Praia dos Tomates. Em que fase se encontram estes projectos?

    A sustentabilidade tem sido um pilar fundamental em todos os projectos do Grupo, e isso reflecte-se, claramente, no que temos em curso. A Herdade do Alto do Pina é um exemplo concreto do nosso compromisso com práticas ecológicas. Além de já produzir vinhos biológicos da marca “D. Joaquina”, a herdade também inclui pomares e áreas de produção de cortiça, bem como criação de vacas da raça Limousine, tudo gerido de acordo com os princípios da agricultura biológica e certificados pela Certiplanet. Em termos de construção, estamos a avaliar as melhores soluções para desenvolver este local, garantindo que qualquer intervenção respeite a essência ecológica da herdade.

    Procuramos sempre as melhores soluções ambientais nos projectos de construção que desenvolvemos, e a maioria dos nossos empreendimentos conquista certificações ambientais e energéticas (A, A+, Aqua+), reforçando o nosso forte compromisso com práticas sustentáveis.

    Sobre o projecto turístico para a Praia dos Tomates não há, ainda, novidades para já.

    Ainda na óptica do turismo, têm há alguns anos a intenção de desenvolver um projecto junto à Praia de Albarquel, em Setúbal. Em que fase se encontra? Mantém-se o investimento?

    Mantém-se o interesse, apesar da necessária alteração da área de intervenção inicialmente prevista, com a intenção de recuperar as antigas instalações militares que ali se encontram e adaptá-las para um hotel de cinco estrelas. Contudo, também, este projecto está numa fase bastante embrionária, pelo que, de momento, não pretendemos dar mais detalhes.

    Palácio Santa Clara

    Recentemente, apostaram também na reabilitação de um antigo Palácio em Lisboa. Em que fase se encontra este projecto? Estamos a falar de um projecto turístico ou residencial?

    É um projecto misto. O empreendimento residencial Palácio Santa Clara – The Standard Residences foi recentemente concluído e está pronto para habitação. Este condomínio exclusivo situa-se num edifício do século XIX, que outrora serviu como Hospital da Marinha. Paralelamente, estamos a reabilitar uma área para um hotel de cinco estrelas e um hotel-apartamentos, ambos operados pela prestigiada cadeia “The Standard”, com conclusão prevista para 2026.

    A promoção imobiliária deste condomínio privado é fruto de uma parceria entre a Stone Capital e o Grupo Libertas, tendo a construção ficado a cargo do nosso Grupo, por via da empresa Ecoárea.

    À excepção do vosso edifício-sede e do Santa Clara, não têm apostado na reabilitação. Depois deste projecto, têm mais investimentos previstos na reabilitação?

    Sim, estamos a desenvolver outro projecto em Lisboa, o Heritage by Unique Belém, que será anunciado em breve. A reabilitação de edifícios continua a ser uma área de interesse para o Grupo Libertas e, sempre que identificamos oportunidades que se alinhem com os nossos objectivos estratégicos, investimos com empenho.

    “A Quinta da Trindade continua a ser um projecto com participação activa do Grupo Libertas, que se mantém envolvido como accionista, e no desenvolvimento e comercialização da área”

    Um dos vossos projectos mais emblemáticos – a Quinta da Trindade – está actualmente sob gestão da Norfin. A Libertas mantém-se como proprietária ou alienou os empreendimentos? Qual a estratégia para este local?

    A Quinta da Trindade continua a ser um projecto com participação activa do Grupo Libertas, que se mantém envolvido como accionista, e no desenvolvimento e comercialização da área. Este projecto ambicioso tem sido um motor de transformação da área envolvente, contribuindo significativamente para a reestruturação urbana local e isso é um exemplo claro do nosso compromisso, ao longo dos anos, em criar polos de urbanização que atendam às necessidades crescentes das cidades modernas.

    A Quinta da Trindade está a dotar a cidade de novos acessos, facilitando a mobilidade e melhorando a integração da zona entre si com o restante tecido urbano. Além disso, a área está a ser equipada com uma série de infraestruturas que reforçam a qualidade de vida dos residentes. Esta visão integrada de urbanização não só melhora a funcionalidade do espaço, como também contribui para o crescimento e desenvolvimento sustentável da cidade.

    “Acreditamos que o futuro da hotelaria, tal como no imobiliário, está na intersecção entre inovação, sustentabilidade e experiências diferenciadas, e é nessa linha que todo o Grupo tem moldado a sua estratégia e investimento”

    À excepção de Pombal, a vossa actuação tem se cingido à Grande Lisboa e ao Algarve. Que outras localizações estão no radar e em que segmentos?

    Actualmente, além dos projectos em Lisboa, Alcochete, Seixal, Faro, Albufeira e Ferragudo temos actuação na Figueira da Foz, reforçando a nossa presença estratégica no litoral português.

    O nosso plano de expansão reflecte-se na constante diversificação do portfólio e na identificação de oportunidades em regiões com potencial de crescimento, seja em centros urbanos ou em áreas emergentes. O foco do Grupo Libertas está em desenvolver empreendimentos residenciais modernos, integrados e que combinem qualidade superior com soluções ambientalmente responsáveis.

    Embora os nossos empreendimentos já sejam reconhecidos pela sua elevada qualidade, temos também a preocupação constante de fazer crescer a oferta imobiliária em Portugal, naturalmente, de forma equilibrada. O nosso compromisso é então garantir que contribuímos para este aumento, abrangendo vários segmentos, sem comprometer os padrões de conforto e inovação que são pilares essenciais desde a fundação do Grupo Libertas.

    Lux Garden EVO

    Fichas de Projectos:

    Lux Garden Evo – Com 120 habitações em Faro (em frente ao Lux Garden). Lançamento da primeira pedra em Novembro deste ano. Projecto a cargo do gabinete de arquitectura TIP, liderado por Tiago Palmela.

    Unique Albufeira – Primeira fase da construção em Fevereiro de 2025. Com 140 habitações, tem projecto do gabinete TIP, de Tiago Palmela.

    Marina de Albufeira – Projecto ainda numa fase inicial

    Loulé – Projecto ainda numa fase inicial

    Unique Benfica – Com 38 apartamentos, tem previsão de conclusão para o segundo trimestre de 2025. Arquitecto de José Mateus, do atelier ARX e projecto de interiores do 4ponto7 Interiores

    Heritage by Unique Belém – Projecto de reabilitação em Belém, cuja comercialização deverá iniciar em breve.

    Unique Tagus – Em Alcochete, encontra-se em construção e com previsão de entrega no final de 2025.

    Riva – Localizado na Quinta da Trindade, no Seixal, é um empreendimento de primeira linha do rio Tejo. A sua conclusão está apontada para meados de 2027.

    Upon Bay Mundet Seixal – Hotel-apartamentos de quatro estrelas, na Baía do Seixal, com entrega prevista para 2025, sob gestão da StayUpon Hospitality

    Albufeira Garden – Em fase de construção, deverá ser entregue em meados de 2025.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Pedro Novo, presidente do Conselho Directivo Regional de LVT – OA e membro da comissão executiva do CIHEL

    Arquitectura

    Arquitectos são os “verdadeiros especialistas em matéria de habitação”

    No 5º Congresso Internacional da Habitação no Espaço Lusófono (CIHEL) foram apresentadas as melhores práticas de habitação nas cidades dos países lusófonos, como forma de contribuir para a “formação de massa critica e de soluções”. Ao CONSTRUIR, Pedro Novo, presidente do Conselho Directivo Regional LVT – OA e membro da comissão executiva do CIHEL, destacou a importância do papel dos arquitectos neste processo

    Cidália Lopes

    5º CIHEL

    Sob o mote “Fazer Habitação”, este congresso foi uma organização conjunta da Ordem dos Arquitectos, Ordem dos Engenheiros, a Câmara Municipal de Lisboa e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

    O encontro contou, ainda, com diversas visitas técnicas, nomeadamente ao Bairro Cooperativo do Vale Formoso de Cima, em Marvila, onde se encontram já disponíveis para arrendamento 155 novas habitações e às obras de reabilitação da Vila Romão da Silva, em Campolide, que permitiu acrescentar três fogos ao parque habitacional já existente.

    Ao longo de três dias, especialistas do espaço lusófono, que incluem arquitectos, urbanistas, engenheiros, geólogos, sociólogos, abordaram a problemática da habitação e do fazer habitação, uma preocupação cimeira no debate político nacional e internacional, tendo sido apresentadas as razões para a situação actual e propostas as potenciais soluções para superar a escassez de fogos disponíveis, com todos os pressupostos de bem-estar aplicados aos espaços domésticos, à vizinhança e à cidade.

    Segundo a organização, o problema da habitação é “multifactorial” e não se vislumbra uma solução definitiva, no entanto, uma abordagem combinada de políticas públicas mais rigorosas e exigentes, modelos de habitar dinâmicos e alternativos e mudanças nos sistemas construtivos poderão ser as fundações para uma resposta abrangente e eficaz às actuais necessidades de habitação.

    Os arquitectos “são quem escreve, investiga, e aponta soluções; são quem desbrava o passado na tentativa de antecipar o futuro, pesquisa continuamente soluções para criar mais e melhores políticas de habitação, viaja para conhecer outros exemplos noutras realidades que possam ser úteis ao País”

    Através da troca de conhecimento com base nas melhores práticas nas cidades dos países lusófonos, a organização do CIHEL acredita estar a contribuir para a formação de massa critica e de soluções que possam ser adaptadas ou replicadas às diferentes realidades.

    Pedro Novo, falou sobre a importância da conferência e de como esta pode ser uma oportunidade para mostrar “novas visões e estudos para cada contexto”. Além disso é, ainda, uma demonstração de que os arquitectos pretendem ser “parceiros de diálogo” e que estão disponíveis para trabalhar com o Governo “não só no que diz respeito à prática do projecto”, mas também no desenvolvimento de “estratégias para produção de habitação”, refere.

    Políticas, novas formas de habitar, construção e promoção são os temas em destaque no CIHEL e são, também, os pontos críticos da habitação que em conjunto podem contribuir para definir soluções e, neste sentido, Pedro Novo olha para esta problemática de formamultifactorial” e, por isso, de “difícil resolução”.

    “Não há uma solução definitiva para a crise de habitação, no entanto, uma abordagem combinada de políticas públicas mais rigorosas e exigentes, modelos de habitar dinâmicos e alternativos e mudanças nos sistemas construtivos poderão ser pressupostos de base para uma resposta abrangente e eficaz às actuais necessidades de habitação”, acredita o arquitecto.

    “Construir estratégias”

    Na conferência, a Ordem dos Arquitectos destacou, ainda, a sua total “disponibilidade e interesse” em trabalhar com o Governo no sentido de “construir estratégias para mitigar e inverter o problema da habitação no País”.

    “São de facto os arquitectos os verdadeiros especialistas em matéria de habitação. E não me refiro exclusivamente à prática do projecto. Refiro-me sobretudo às estratégias para produção de habitação. São quem escreve, investiga, e aponta soluções; são quem desbrava o passado na tentativa de antecipar o futuro, pesquisa continuamente soluções para criar mais e melhores políticas de habitação, viaja para conhecer outros exemplos noutras realidades que possam ser úteis ao País, afirma Pedro Novo

    Veja-se a título de exemplo o próprio CIHEL, em que mais de 70% dos artigos científicos são de arquitectos investigadores. “Este é um tema muito caro aos arquitectos, que abraçam quotidianamente a causa, para garantir que os portugueses têm acesso em tempo útil e a preços ajustados, a uma habitação condigna”.

    “Abordagens integradas, adaptadas a cada contexto”

    Congressos como o CIHEL são cruciais na “percepção e entendimento” do fenómeno e dos seus problemas, permitindo a troca de conhecimento com base nas “melhores práticas das cidades e países lusófonos”. Aqui expõem-se novas visões e estudos para cada contexto específico, conduzindo à “formação de massa crítica e soluções” que possam ser adaptadas ou replicadas às diferentes realidades.

    “Talvez a direcção certa esteja na combinação de várias abordagens integradas, adaptadas a cada contexto e sobretudo alinhadas com os desafios e necessidades contemporâneas”, sugere.

    É, por isso, “imensurável” a importância de uma conferência como a CIHEL nos tempos actuais. Num contexto em que a crise habitacional se agrava ao nível global, afectando tanto países desenvolvidos, como em desenvolvimento, a CIHEL procura ser uma “plataforma essencial de debate e partilha” de conhecimento de âmbito internacional, promovendo a produção de conhecimento nos vários cantos do mundo.

    “Uma abordagem combinada de políticas públicas mais rigorosas e exigentes, modelos de habitar dinâmicos e alternativos e mudanças nos sistemas construtivos poderão ser as fundações para uma resposta abrangente e eficaz às actuais necessidades de habitação”

    “As colaborações e experiências que possam advir destes três dias de congresso serão um legado para muitos dos investigadores presentes. É essencial a promoção de colaborações entre os diversos especialistas, na aprendizagem com os exemplos estrangeiros, e na partilha de conhecimento produzido através da aplicação de novas tecnologias, práticas sustentáveis e modelos alternativos de habitar”, salienta.

    Os exemplos internacionais são vários, mas no que diz respeito às políticas de reabilitação e controlo de rendas, Pedro Novo destaca as iniciativas encetadas pelo ‘ajuntamento’ de Barcelona numa tentativa de equilibrar a crescente procura turística com as necessidades habitacionais dos habitantes locais.  Ou, por outro lado, a política de promoção de bairros sustentáveis na Dinamarca, em particular em Copenhaga, assim como a difusão de projectos co-housing que possibilitam a partilha de recursos através da vivência de espaços comuns, promovendo uma cultura de sustentabilidade em vida comunitária.

    O exemplo de Viena, na Áustria, enquanto referência internacional, onde o modelo implementado com enorme sucesso permite oferecer às populações habitação acessível de alta qualidade através da combinação de subsídios governamentais para a construção das habitações, com sistemas de gestão pública no controle das rendas.

    Recuperar o “espirito” do SAAL

    Também Portugal já teve bons exemplos relacionados com os movimentos para a habitação, sendo o SAAL um dos mais destacados. Foi um programa de apoio habitacional criado pós 25 de Abril, que promoveu a produção de habitação com a participação activa das comunidades locais em relação directa com os arquitectos.

    Apesar do curto período de duração, o SAAL ainda hoje é recordado como “exemplo de excelência” plantando um importante legado na arquitectura e no urbanismo português.

    Contudo, olhando para as actuais experiências de sucesso, haverá outros modelos que actualmente se “revestem do mesmo espírito”, ajustados a processos de co-criação habitacional. “Penso que será esse o caminho a seguir”, reforça.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Crédito: Diogo Meira

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    Residência de estudantes em CLT concluída até Dezembro

    O projecto, localizado no Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães (Avepar) e avaliado em 15 milhões de euros, arrancou em Maio deste ano e deverá ficar concluído agora no último trimestre do ano. Este projecto, público, é um dos maiores em Portugal que tem como solução construtiva o CLT, cross laminated timber

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    Anunciado no início deste ano, estará pronto a receber entre 150 a 200 estudantes, investigadores e docentes do ensino superior, até ao final de 2024. O projecto financiado pela Câmara Municipal de Guimarães, com um valor de investimento de 15 milhões de euros, montante ao qual acresce o valor do IVA, e situado no Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães, Avepark, destaca-se por ser construído em madeira, mais concretamente em CLT, ou cross laminated timber, sendo uma das maiores obras do género no país, marca um avanço na adopção de soluções construtivas rápidas e sustentáveis.
    O projecto de arquitectura tem a assinatura do Pitágoras Group e a sua construção juntou duas das maiores empresas do sector da construção da madeira em Portugal: a Portilame e a Carmo Wood, com a empreitada entregue ao consórcio ACE INCONS/LUCIOS.
    Com três pisos, 20 quartos individuais, 35 quartos duplos, 24 estúdios, além de unidades T0, T1 e T2, e espaços comuns para convívio e lazer, o edifício acolherá entre 150 e 200 residentes, numa resposta directa à crescente necessidade de alojamento acessível e sustentável, especialmente no contexto da crise habitacional que afecta Portugal
    Ao todo foram necessários 5.151 m² de paredes e 9.929 m² de lajes em CLT e 337 m³ de vigas lameladas, destacando-se, aqui, a rapidez de montagem desta solução modular que exige uma preparação meticulosa, mas oferece elevados níveis de rendimento e sustentabilidade. A sua execução em tempo recorde – a obra arrancou em Maio de 2024 e tem conclusão prevista para este último trimestre do ano – reflecte o elevado rendimento de montagem desta tecnologia.

    Parceria estratégica para fomentar construção em Madeira
    A parceria estratégica entre as duas empresas concorrentes na construção em madeira surge da vontade de impulsionar a construção com madeira em edifícios com três ou mais pisos, de forma mais eficiente, rápida e sustentável. “O mercado de construção em madeira está em crescimento, e com este projecto provamos que as soluções em CLT podem ser aplicadas com sucesso a edifícios em altura, respondendo de forma eficaz às necessidades habitacionais e ambientais”, comenta João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering.
    Projectado para ser uma referência na cidade e no país, com foco em eficiência energética, sustentabilidade e inovação, este novo edifício destaca-se pelas suas características “net-zero”, como a autossuficiência energética, baixas emissões de CO2 e custos de manutenção reduzidos, além da adaptabilidade ao longo do tempo.
    “Estamos entusiasmados por concluir este projecto num prazo tão curto, demonstrando que a construção em CLT pode ser uma solução viável, rápida e altamente sustentável para a crise habitacional em Portugal. A preparação detalhada, os anos de experiência e o conhecimento técnico aplicados ao longo de todo o processo foram cruciais para o sucesso desta obra”, acrescenta Luis Rocha, Chairman e cofundador da Portilame.
    A colaboração entre a Portilame e a Carmo Wood, anunciada no início deste ano, visa consolidar a presença das duas empresas no mercado da construção em altura com madeira, utilizando CLT como material principal. Esta tecnologia permite a construção de edifícios de múltiplos andares com uma eficiência energética notável, reduzindo significativamente as emissões de CO2, promovendo edifícios net-zero e assegurando custos reduzidos de manutenção a longo prazo.

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    Nova unidade de saúde em Guimarães a concurso por 13,6M€

    Os interessados devem apresentar as propostas até 18 de Novembro deste ano, o prazo de execução do contrato é de 456 dias e o custo da empreitada ascende a 13,6 milhões de euros (mais IVA), segundo o anúncio do DR. A proposta para o lançamento da obra a concurso obteve aprovação unânime na reunião do executivo municipal, realizada a 14 de Outubro

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    O concurso para construção do Centro de Saúde da Encosta da Penha, freguesia da Costa, concelho de Guimarães, foi hoje publicado em Diário da República (DR), num investimento de cerca de 13,6 milhões de euros.

    Os interessados devem apresentar as propostas até 18 de Novembro deste ano, o prazo de execução do contrato é de 456 dias e o custo da empreitada ascende a 13,6 milhões de euros (mais IVA), segundo o anúncio do DR. A proposta para o lançamento da obra a concurso obteve aprovação unânime na reunião do executivo municipal, realizada a 14 de Outubro.

    “Trata-se de uma obra que terá um valor base de cerca de 13,6 milhões de euros, e que virá dotar Guimarães de uma unidade de saúde que agregará os serviços de Unidade de Saúde Familiar, Unidade de Saúde Pública, Unidade de Cuidados de Comunidade, e Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados e Centro de Diagnóstico Integrado com Serviço de Atendimento Permanente”, explica o município de Guimarães, em comunicado.

    A autarquia, liderada por Domingos Bragança, refere que o novo edifício será dotado de 4 pisos, com ventilação e iluminação naturais, e terá áreas comuns de auditório, cafetaria e recepção geral, áreas que serão servidas por uma entrada geral comum a todas as unidades de saúde e por uma entrada dedicada ao Serviço de Atendimento Permanente.

    Quanto aos espaços exteriores, acrescenta a câmara, propõe-se a continuidade dos arranjos exteriores existentes, compostos por arruamento, estacionamento perpendicular, faixa arborizada e passeio em toda a extensão do terreno.

    “As preocupações ambientais serão tidas em conta nesta nova unidade de saúde, através da especial atenção que será dada à eficiência energética global do empreendimento, em particular das instalações mecânicas de climatização e seus equipamentos, bem como às instalações elétricas e de iluminação”, indica a autarquia.

    Nesse sentido, a obra contempla a instalação “de sistemas de produção de energia térmica, sempre com recuperação de energia, e que tenham por base fontes renováveis, nomeadamente sistemas fotovoltaicos”.

    “O edifício será dotado de um sistema de automatização e controlo (SACE), que se destina a receber e tratar dados provenientes da instalação técnica de AVAC [ar condicionado] e eletricidade, minimizando desta forma a intervenção humana, otimizando o funcionamento da instalação e conduzindo a ganhos efetivos de rentabilidade e consequente diminuição de custos de operação”, refere o município.

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    Green Logistics do Aquila Group conclui construção e venda de complexo logístico no Grande Porto

    A marca de Green Logistics do Aquila Group conclui a construção de uma plataforma logística de 16.570 m2 em Gandra, que foi totalmente arrendada à Olicargo por um período de 20 anos. Após a sua construção, o ativo foi vendido ao Aquila Capital Southern European Logistics Fund (ACSEL)

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    A Green Logistics, unidade de negócios de logística do Aquila Group, anunciou a conclusão do seu projecto logístico em Gandra, na área do Grande Porto. O Gandra North Green Logistics Park, um complexo logístico de última geração com 16.570 m2, foi entregue ao inquilino Olicargo, que assinou um contrato de arrendamento de 20 anos. A instalação reforça o compromisso da Green Logistics em construir infraestruturas sustentáveis e a marca o seu primeiro logístico na região norte de Portugal.

    Localizado num terreno de 40.000 m2 em Paredes, o complexo beneficia de uma localiza- ção logística privilegiada, com excelentes ligações ao Porto (25 km), ao Aeroporto do Porto (26km) e ao Porto de Leixões (29 km). O acesso à A41 fica a apenas 650 metros, proporcionando fácil acesso às principais vias, incluindo a A1 para Lisboa e a A3 para a Galiza.

    “Estamos entusiasmados por anunciar a entrega bem sucedida do nosso armazém de última geração. Esta instalação exemplifica o nosso compromisso em oferecer soluções logísticas de alta qualidade, adaptadas para atender às exigências das cadeias de abastecimento modernas. Com tecnologia de ponta e design sustentável, este armazém está preparado para aumentar a eficiência operacional e apoiar os objectivos de crescimento do nosso inquilino”, refere Jens Höper, Team Head Investment Management Logistics do Aquila Group

    O Gandra North Green Logistics Park foi construído seguindo os critérios mais exigentes de eficiência e sustentabilidade e espera-se que seja galardoado com a certificação BREAM Very Good. Isto reflecte particularmente o compromisso da Green Logistics com a eficiência energética, o uso sustentável da água e a gestão de resíduos. A infraestrutura inclui uma bacia de retenção de água, pavimento permeável para facilitar a infiltração natural de água e infraestruturas que promovem o transporte sustentável, incluindo estações de carrega- mento para veículos eléctricos e estacionamento para bicicletas.

    “Com a entrega bem- sucedida de mais um projecto em Portugal, fortalecemos a nossa posição como referência na área da logística sustentável. Este parque logístico, o primeiro da Green Logistics by Aquila Group no norte do país, reafirma o nosso compromisso em entregar edifícios susten- táveis, eficientes e de alta qualidade. Parques como este permitem-nos apoiar os nossos clientes na optimização das suas operações, enquanto atingem os seus objectivos sociais e ambientais”, afirma Sara Ribeiro, senior development manager do Aquila Group.

    Após a conclusão da sua construção, este ativo logístico de alta qualidade foi vendido ao Aquila Capital Southern European Logistics Fund (ACSEL) da Aquila Capital. O negócio foi concretizado em Setembro de 2024. A RPE, uma consultora de mercados de capitais imobiliários com foco no sul da Europa, actuou como consultora nesta transacção.

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    Valor de negócios efectuados na rede ERA ultrapassa os 495 M€ entre Julho e Setembro

    Número de negócios reportados em Julho, Agosto e Setembro subiu +6% em relação ao mesmo período de 2023, tal como o valor desses mesmos negócios registou um crescimento de +19%

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    A ERA Portugal acaba de divulgar os resultados da operação referentes ao 3º trimestre de 2024. Os principais indicadores mantêm a tendência de subida desde o início deste ano, destacando-se o valor-recorde conseguido com os negócios efectuados pela rede.

    A facturação referente aos meses de Julho, Agosto e Setembro deste ano ronda os 24,9 milhões de euros, o que representa um aumento de +17% em relação ao mesmo período do ano passado.

    “O negócio imobiliário está a viver agora uma boa fase. Depois de um 2023 mais incerto, este ano tem sido de recordes e neste 3º trimestre voltámos a registar um crescimento significativo. A este ritmo é provável que o balanço final do ano supere todas as expectativas iniciais”, considera Rui Torgal, CEO da ERA Portugal.

    Os negócios reportados na rede ERA superaram os 2950 no 3º trimestre (+ 6% vs. o período homólogo).
    No que respeita ao valor dos negócios reportados, o total do 3º trimestre rondou os 495 milhões de euros (+19% vs. período homólogo). Este é mesmo o melhor registo do ano conseguido pela rede.

    Para este registo também contribuiu um novo aumento no ticket médio dos imóveis, que entre Julho e Setembro se fixou nos 190.183.00€ (+8,9% vs 3º trimestre de 2023), tornando-se mesmo no valor mais elevado do ano no que respeita a este indicador.

    Oferta reduzida mantém quebra nas angariações

    Pelo lado negativo, o mercado continua a registar uma queda nas angariações (-6%) e no número de clientes vendedores (-7%) face ao trimestre anterior, mas verifica-se uma certa estabilização em relação ao período homólogo. Por outro lado, o número de clientes compradores continua a subir tanto na comparação com o 2º trimestre deste ano (+14%) como na comparação com o 3º trimestre do ano passado (+17%).

    Portugal continua a ser o país de origem da esmagadora maioria dos clientes compradores da ERA. A uma distância significativa, surgem nacionalidades como Brasil, Reino Unido, França e Estados Unidos da América.

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    Portugal marca presença em feira de mobiliário na Alemanha

    Arranca a 22 de Outubro a Orgatec. A feira que decorre até dia 25, em Colónia, na Alemanha, recebe as principais tendências e inovações em ambiente de trabalho. Portugal leva sete marcas nacionais, numa organização da AIMMP

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    Portugal reforça a sua presença internacional no sector do mobiliário de escritório com a participação na Orgatec 2024, que decorre de 22 a 25 de Outubro, em Colónia, Alemanha.  Organizada pela Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal, AIMMP, a delegação portuguesa é composta por sete marcas portuguesas de mobiliário e design de espaços de trabalho: Bloma, Cadeinor, Design By Miguel Soeiro, Fenabel, MBN Group, More Contract e X8 Solutions Group.

    Reconhecida como uma plataforma global para tendências e inovações em ambientes de trabalho, a feira será palco para a apresentação das mais recentes soluções em design de mobiliário, destacando a qualidade, inovação e sustentabilidade das empresas portuguesas.

    A participação na Orgatec 2024 representa assim mais um passo estratégico da presença portuguesa nos mercados internacionais, nomeadamente num mercado estratégico como é a Alemanha, promovendo a excelência da indústria nacional. Estas marcas serão responsáveis por representar a diversidade, qualidade e visão inovadora que têm posicionado Portugal como líder na indústria de mobiliário de escritório e espaços de trabalho, apostando fortemente na sustentabilidade e na adaptação às novas exigências dos mercados internacionais.

    “A participação portuguesa na Orgatec 2024 reforça a nossa aposta na internacionalização e na promoção da excelência do mobiliário português no exigente mercado alemão. As nossas empresas estão preparadas para dar resposta às tendências globais, combinando inovação, sustentabilidade e qualidade. Esta presença em Colónia demonstra o compromisso de Portugal com o futuro dos ambientes de trabalho, com soluções de design que respondem às necessidades do mercado global”, sublinha Vítor Poças, presidente da AIMMP

    Nos últimos anos, o sector de madeira e mobiliário de Portugal tem registado um crescimento significativo nas exportações, com especial destaque para os segmentos de mobiliário de escritório e ambientes de trabalho. A participação na Orgatec 2024 surge como mais uma oportunidade de consolidação e expansão, permitindo a Portugal explorar novas oportunidades num mercado em constante evolução e onde a inovação é uma exigência.

    A presença integra o Inter Wood & Furniture, o plano de internacionalização da AIMMP que prevê a concretização de estratégias de expansão internacional e diversificação para mercados de elevado potencial, através de um programa estruturado de intervenção. Ao longo dos anos, este programa já apoiou mais de 400 empresas, através de 140 acções, em cerca de 32 mercados, com incentivos até 50%, tendo contribuído para o crescimento das exportações do sector que desde 2010 duplicou as suas exportações.

     

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