3º Conselho de Cidadãos de Lisboa observada pelo London School of Economics
3.ª edição realiza-se nos dias 6 e 13 de Abril com foco na habitação, o acesso à saúde, a imigração, os jovens e os idosos, e as pessoas em situação de sem-abrigo
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Nos dias 6 e 13 de Abril decorre em Lisboa mais uma edição do Conselho de Cidadãos, o projecto que convida os lisboetas a contribuir para melhorar a capital com as suas ideias e propostas.
Esta 3.ª edição será acompanhada por investigadores da London School of Economics (LSE), que vai estudar o modelo desenhado pelo executivo de Carlos Moedas, que já foi distinguido pela OCDE como uma boa prática internacional.
À LSE, juntam-se também investigadores do Instituto de Políticas y Bienes Públicos, uma das principais instituições académicas em Espanha, e do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. A equipa de investigação vai avaliar o contributo do projecto para a qualidade da democracia local e da participação cívica.
O Conselho de Cidadãos reúne 50 munícipes seleccionados por sorteio de forma a espelhar a sociedade lisboeta em termos de idade, género, freguesia de residência, nível de escolaridade e situação profissional.
“É muito raro podermos ter uma diversidade tão grande de pessoas na mesma sala a colaborar entre si para melhorar a cidade. É sempre uma experiência única e muito necessária nos tempos que correm. Precisamos de criar novos espaços de diálogo e entreajuda, e não de fricção e tensão permanentes como muitos tentam provocar”, afirma o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas.
O modelo do Conselho de Cidadãos prevê que os 50 munícipes que participam nos dois dias de debate possam eleger dez embaixadores, que vão continuar a trabalhar com a Autarquia para ajudar a implementar as propostas dos cidadãos. Esta é uma forma de assegurar que existe um verdadeiro impacto na cidade, algo que não acontece noutros modelos de assembleias de cidadãos.
Das duas edições anteriores foram seleccionadas oito propostas que a CML se comprometeu a implementar, das quais metade já se encontra concluída, duas estão em estado avançado, e duas em fase inicial devido à complexidade técnica que implicam.
“É um balanço muito positivo, que mostra que o projecto está a ter impacto, que as pessoas têm boas ideias e que vale a pena participar”, reforça o presidente da CML.
A Câmara Municipal de Lisboa optou mais uma vez por contratar entidades externas para realizar a selecção dos participantes e para moderar e orientar os debates, garantindo assim a transparência e imparcialidade do processo.
A iniciativa representa também uma oportunidade de encontro entre os serviços municipais e os cidadãos, já que são convidados representantes e técnicos de diferentes áreas para responder a perguntas e desafios lançados pelos participantes que procuram compreender melhor o funcionamento da Autarquia.
“O modelo que escolhemos para o Conselho de Cidadãos é único no mundo. Não se trata apenas de ouvir as pessoas, mas sim de trabalhar com elas para resolver os problemas da cidade. É uma forma diferente de fazer política, em que damos mais valor à experiência e opinião de cada cidadão, longe da política partidária e tradicional”, sublinha Carlos Moedas.
A 3.ª edição do projecto tem como tema “Como construir uma Lisboa que cuida?” e vai colocar em discussão desafios fundamentais para a cidade como a habitação, o acesso à saúde, a imigração, os jovens e os idosos, e as pessoas em situação de sem-abrigo.