Mais de 80% das transacções da Remax em 2023 foram de habitação
Lisboa, Porto e Setúbal somaram cerca de 60% da actividade da rede neste período, no que diz respeito à habitação. Sobre o perfil do comprador, forma os investidores nacionais os responsáveis, em 2023, por 73,5% das transacções da rede imobiliária
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Lisboa foi o distrito que concentrou mais de um terço das transacções da rede Remax (35,4%) no ano transacto, particularmente em habitação, os quais representaram mais de 80% do total nacional. Já os distritos do Porto e Setúbal ocuparam a segunda e terceira posição, com 13,2% e 10,1%, respectivamente. Estes três distritos somaram cerca de 60% da actividade da rede neste período. Continuam a ser os portugueses quem mais estão a adquirir ou a arrendar casa. Os investidores nacionais foram responsáveis, em 2023, por 73,5% das transacções da rede imobiliária.
Quanto ao investimento internacional, os profissionais da Remax transaccionaram no ano passado com 116 nacionalidades estrangeiras, com destaque para os brasileiros que, pelo sétimo ano consecutivo, são quem mais negoceia imobiliário com a mediadora, representando já 7,8% do total do volume transacções. Seguiram-se os clientes angolanos (2,2%), norte- americanos (1,7%), ingleses (1,2%) e franceses (1,1%) que fecham o top 5 das nacionalidades estrangeiras que mais imóveis negociaram de Janeiro a Dezembro de 2023.
Os dados mostram, ainda, que os apartamentos e as moradias foram os dois tipos de propriedade que a rede mais comercializou no ano passado, representando 52,1% e 28,4% do total, respectivamente. As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos continuam a ser os T2 (43,6%); seguindo-se os T3 (34,2%) e os T1 (14,4%). Nas moradias o destaque vai para as tipologias T3 (39,3%), T2 (25,2%) e os T4 (19,2%), por esta ordem de preferência. Dos imóveis negociados neste período, de salientar ainda que 9,4% foram referentes a terrenos, 3,1% a lojas e 1,4% a quintas. Outros representarem 5,6%.
Para 2024, Beatriz Rubio, CEO da Remax, salienta que “apesar das incertezas provocadas pela instabilidade internacional, as perspectivas para o mercado imobiliário em 2024 são positivas, com a concretização das previsões de descida das taxas de juro de referência, a descida da inflação e consequente subida do poder de compra dos portugueses, um ligeiro arrefecimento da procura e um maior dinamismo da oferta. Mas é também certo que esta evolução não será uniforme em todos os concelhos do País, por conta das realidades específicas de cada região e do comportamento das diversas entidades nela intervenientes”.
“2024 será um ano de desafios, mas como sempre existirão imensas oportunidades de crescimento e desenvolvimento a que não devemos estar alheios e apesar da escassez da oferta (em número e diversidade), destacamos um conjunto de indicadores positivos que permitem ao sector imobiliário reforçar a confiança e prever uma evolução positiva”, reforça a responsável.