PNRU 2022 Sustentabilidade, Ascendi no Porto com Arquitectura Andre da Costa Almeida e fotografias de Ivo Tavares Studio
Lisboa e Porto revelam sinais de crescimento no segmento de escritórios no mês de Julho
A consultora JLL divulga os resultados da análise dos dados do mercado de escritórios em Lisboa e Porto referentes a Julho de 2023, período em que ambos os mercados revelam sinais de crescimento, sobretudo a norte, onde o crescimento homólogo foi de 432%
CONSTRUIR
Andreia Teixeira assume cargo de Project Management do Grupo Openbook
CE atribui 245M€ em subvenções a projecto de hidrogénio em Sines
Município de Paredes investe mais de 64,3 M€ em habitação com apoio do PRR
IP lança concurso de 77M€
Knauf apresenta nova identidade corporativa
Financiamento especializado atinge máximo histórico
Greens Vilamoura assinala cerimónia de Pau de Fileira com 70% já comercializado
Novo crédito à habitação regista crescimento de 26,1% até Fevereiro
Preços das casas aceleram nos primeiros meses de 2024
Sierra renova espaço de restauração no Centro Vasco da Gama
Durante o mês de Julho, o mercado de escritórios, em Lisboa, demonstrou sinais de recuperação, traduzidos num aumento mensal considerável após os períodos de contenção observados nos meses anteriores.
Ao longo do referido mês, a área ocupada em Lisboa atingiu 5.655m², o que se traduz num crescimento mensal significativo de 78%. No entanto, em comparação com o período homólogo, estes valores representam uma queda de 69%, indicando o efeito das condições macroeconómicas e das tendências de mercado.
O acumulado até Julho alcançou 43.976 m², revelando uma redução anual de 76%. Essa diminuição acentuada sugere uma dinâmica do mercado em evolução, possivelmente relacionada a factores como mudanças nos modelos de trabalho, oscilações económicas e ajustes de estratégias empresariais.
O mês registou um total de 10 operações, com uma área média de 566 m² por operação. Dessas operações, duas delas envolveram áreas acima de 1.000 m², sugerindo uma procura contínua por espaços de escritórios de maior dimensão.
O tipo de ocupação predominante neste mês foi o subarrendamento de espaços previamente arrendados e com maiores áreas. A explicação para este tipo de utilização tem a ver com o interesse de empresas que pretendem arrendar, aproveitando a oportunidade e o espaço excedente, para depois subarrendar a terceiros. Esse tipo de ocupação pode indicar uma preferência por flexibilidade e optimização de espaços por parte das empresas. Todas as operações foram marcadas como ocupação imediata de 100%.
Explosão no Porto
Já o mercado de escritórios no Porto, em Julho, teve um crescimento notável na área ocupada, atingindo 11.627 m², o que representa um crescimento de 126% em relação ao mês anterior. O aumento torna-se ainda mais significativo quando comparado ao mesmo período do ano anterior, com um aumento impressionante de 432% – 5 vezes maior ao volume de Julho de 2022. No acumulado até Julho, a área ocupada totalizou 36.811 m², reflectindo um acréscimo anual de 13%.
Foram concluídas 8 operações no referido mês, com uma área média por operação de 1.453m². Uma das operações envolveu uma área superior a 1.000 m². O tipo de ocupação predominante foi o arrendamento, com uma taxa de ocupação imediata de 100%, à semelhança do que sucedeu em Lisboa. A zona mais activa do mês no Porto foi a Zona 1 – CBD Boavista, que absorveu 80% da actividade mensal.
“Os dados de Julho continuam a demonstrar sinais encorajadores de recuperação no mercado de escritórios. Apesar dos desafios persistentes, a actividade em Lisboa e no Porto está a ganhar força e dinamismo, reflectindo a resiliência neste sector. O interesse contínuo por espaços de escritórios de qualidade antecipa um cenário promissor para os próximos meses”, sublinha Sofia Tavares, head of office Leasing da JLL.