Office Flashpoint: Contenção marca a ocupação de escritórios no 1º trimestre do ano
Os resultados de Março do Office Flashpoint da JLL mostram que a actividade seguiu a “um ritmo contido” ao longo do primeiro trimestre, com os níveis de absorção acumulada em Lisboa e Porto a atingir 19.900 m² e os 7.700 m², respectivamente
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Os resultados de Março do Office Flashpoint da JLL mostram que a actividade no mercado de escritórios português seguiu a um ritmo contido ao longo do primeiro trimestre, com os níveis de absorção acumulada em Lisboa e Porto a atingir 19.900 m² e os 7.700 m², respectivamente. Estes resultados confirmam também um mercado a dois ritmos neste início de ano, traduzindo uma quebra homóloga de 69% no caso da capital e um crescimento de 32% na Invicta, que se deve principalmente aos meses de Janeiro e Fevereiro.
Em todo o caso, é evidente uma recuperação gradual da ocupação de mês para mês em Lisboa, que fechou março com 9.100 m² transacionados em 18 operações, com uma área média de 506 m², um resultado que compara em alta (+37%) face aos 6.700 m² e às 12 operações registadas no mês anterior que, recorde-se, também já tinha sido de crescimento face a Janeiro. No entanto, este desempenho fica 52% abaixo dos níveis de absorção registados em Março de 2022.
No mês em análise foram concluídos dois negócios envolvendo áreas superiores a 1.000 m², com destaque para a instalação da Hipoges nos seus novos escritórios da Torre Oriente (2.085 m²). A Zona 3 – Nova Área de Escritórios foi a mais activa do mercado, concentrando 28% da ocupação mensal, ao passo que o sector da construção e do imobiliário foi o que liderou a procura (26%). A JLL foi responsável pela conclusão de cinco destas operações, às quais se somam outros dois negócios cuja área não está reflectida nesta contagem.
A Norte, Março foi um mês menos dinâmico no mercado do Porto, com a conclusão de apenas duas transacções que somaram 808 m², reflectindo uma quebra da absorção de 79% e 72% em termos mensais e anuais, respectivamente. Estas operações correspondem à instalação da Rovó Portugal no edifício D.M2 (448 m²) e da S21SEC Portugal no Lionesa Business Hub, com a ocupação a concentrar-se na zona 1 – CBD Boavista (55%) e na zona 6 – Matosinhos (45%), respectivamente, encabeçada pelos sectores dos Produtos de Consumo (55%) e das TMTs & Utilities (45%).
Em termos acumulados, as “TMT’s & Utilities” foram o sector de procura mais activo em Lisboa (29% do take-up) e as empresas de “Construção e Imobiliário” as mais activas no Porto (50% do take-up). Na capital, evidenciam-se as zonas CBD, Novas Zonas de Escritórios e o Corredor Oeste, com cerca de 19% da absorção cada, enquanto no Porto, a zona mais dinâmica foi Matosinhos, com 38% do take-up.