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    “City Cortex by Amorim” promete surpreender em 2023

    Em 2019, o projecto que pretende explorar o uso da cortiça em contexto urbano lançou um desafio a cinco estúdios internacionais. A pandemia atrasou os trabalhos que serão, pela primeira vez, apresentados em 2023. Cinco anos depois do seu lançamento, o City Cortex irá fazer a sua apresentação num contexto de crescente sensibilização para a importância de consumir, produzir e vender produtos que ajudem a mitigar os impactos das alterações climáticas e onde a Cortiça ganha protagonismo

    Manuela Sousa Guerreiro
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    “City Cortex by Amorim” promete surpreender em 2023

    Em 2019, o projecto que pretende explorar o uso da cortiça em contexto urbano lançou um desafio a cinco estúdios internacionais. A pandemia atrasou os trabalhos que serão, pela primeira vez, apresentados em 2023. Cinco anos depois do seu lançamento, o City Cortex irá fazer a sua apresentação num contexto de crescente sensibilização para a importância de consumir, produzir e vender produtos que ajudem a mitigar os impactos das alterações climáticas e onde a Cortiça ganha protagonismo

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    Manuela Sousa Guerreiro
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    Lançado ainda em 2019 e adiado devido à pandemia de Covid-19, a Corticeira Amorim anuncia para 2023 os resultados do programa City Cortex by Amorim.

    “O City Cortex é um projecto inovador e centrado na temática urbana, no uso da cortiça no contexto da cidade e foi, temporária e naturalmente, adiado devido à pandemia. No entanto, quando o fizemos, já todos os projectos estavam desenhados e em fase de análise de produção e alguns em prototipagem. Estamos agora, com algumas alterações estratégicas de que daremos conta mais à frente, a reiniciar a sua implementação”, explica fonte da Corticeira Amorim.

    O programa explora o potencial sustentável da cortiça, pela visão de cinco estúdios internacionais de design e arquitectura: Diller Scofidio + Renfro, Gabriel Calatrava, Leong Leong, Philippe Starck e Sagmeister & Walsh.
    “Os cinco estúdios são bastante diferentes entre si e podemos revelar que as temáticas escolhidas e a forma como cada um deles olhou para este desafio foi bastante distinta. Estamos muito contentes pela diversidade temática que temos e também muito interessados nos caminhos que os estúdios seguiram e nos propuseram. O City Cortex vai efectivamente surpreender os cidadãos ao trazer as propriedades da cortiça para espaço público. Mas temos o compromisso de não falar sobre os projectos até à sua apresentação pública”. A solução é esperar mais uns poucos meses pela apresentação dos trabalhos que terá, como inicialmente previsto, Nova Yorque como palco.

    Cortiça (provavelmente), a matéria-prima mais sustentável do mundo
    O sector da construção exige, cada vez mais, materiais alternativos, ecológicos e renováveis, com menor impacto no meio ambiente. Neste contexto, a cortiça, uma matéria-prima 100% natural, reciclável e reutilizável, é um dos recursos que tem vindo a ganhar destaque na área da construção sustentável, em linha com o protagonismo do “Green Building”, o novo paradigma da construção assente na utilização de soluções sustentáveis, energicamente eficientes e derivadas da economia circular.

    Em Portugal, e também no plano internacional, a Amorim Cork Composites (ACC), unidade de aglomerados compósitos da Corticeira Amorim, tem vindo a impor-se com a apresentação de soluções inovadoras para a construção e a sua participação em projectos emblemáticos é prova disso. Obras como o Terminal de Cruzeiros de Lisboa, desenhado pelo arquitecto João Luís Carrilho da Graça, com o desenvolvimento de uma solução de betão com cortiça, o hotel Four Seasons de Banguecoque ou, mais recentemente, os novos estúdios de televisão eMedia, em Joanesburgo, que contam com as mantas acústicas Acousticork by Amorim nas suas estruturas.

    Ainda em construção está o novo terminal do Aeroporto Internacional de Taiwan Taoyuan, cujo projecto contempla a utilização de cortiça. “Concebidos para preencher as lacunas deixadas entre juntas de dilatação em lajes de betão, os produtos da gama Amorim Expandacork da ACC absorvem as vibrações, expansões e contracções causadas pelas variações térmicas em diferentes sistemas de construção. Já o Centro para a Civilização Islâmica, outro projecto em curso em Tashkent, Uzbequistão, destina-se a valorizar a cultura e educação muçulmana. A manta acústica Acousticork da ACC foi o material seleccionado para garantir o conforto e o isolamento acústico do edifício.

    À lista de projectos de arquitectura “emblemáticos”, em que o grupo português participa podem acrescentar-se muitos outros onde os produtos da Amorim Cork Insulation ou a Amorim Cork Flooring, unidade de isolamentos e a unidade de pavimentos e revestimentos da Corticeira Amorim, respectivamente, são protagonistas. “Dos mais recentes projectos com pavimentos da Amorim Cork Flooring destacamos a Capela de Westminster, em Londres, a sede da Green Peace, em Madrid, o World of Wine, no Porto, ou o atelier do arquitecto Souto Moura, igualmente na cidade do Porto”.
    O MD Fachada, aplicação ícone da Amorim Cork Insulation, é reconhecidamente um dos materiais imprescindíveis do conceito “green building”.

    “A cortiça suporta temperaturas entre -180ºc e +120ºc, tem uma elevada estabilidade dimensional e reduz condensações, características que funcionam igualmente em benefício do sector da construção”. Quadro de atributos que elegem o aglomerado de cortiça expandida aplicação de excelência para fachadas. A habitação The Cork House, em Eton, ou o armazém de envelhecimento da quinta do Portal, em Sabrosa, são dois bons exemplos. Mais recentemente, projectos premiados como a Bay Window Tower House, em Tóquio, a Adega da Taboadella, aqui mais próximo no Dão, ou a Cork House, em Londres, também legitimaram as inumeráveis valências do aglomerado de cortiça expandida.

    A ACC apresenta ainda soluções que integram na sua composição subprodutos provenientes de outras indústrias, como calçado, automóvel, embalagem, naquele que é um “modelo paradigmático de economia circular”. Um dos mais recentes exemplos da incorporação de materiais de economia circular em novos produtos no sector da construção traduziu-se no desenvolvimento das novas mantas acústicas Acousticork U36 e U38. Estas soluções proporcionam um elevado desempenho acústico, isolamento térmico aos edifícios e habitações devido às propriedades de resiliência, elasticidade, compressibilidade e elevada durabilidade da cortiça. Isto a par do seu contributo ambiental como matéria-prima natural e 100% sustentável.

    A fábrica-piloto da Cortiça
    Todo este trabalho, novas soluções e produtos são fruto do investimento significativo em Investigação & Desenvolvimento e Inovação (I&D+i), o qual é transversal a todas as unidades de negócio do universo da Corticeira Amorim. Desta estratégia nasceu, em 2018, no perímetro da unidade de negócio Aglomerados Compósitos a i.cork factory, um laboratório de exploração de novas tecnologias aplicadas à cortiça como extrusão, moldagem por injecção, laminação e prensagem flatbed, moldagem por compressão e termoformação ou folha de cortiça multicamada e multimaterial, de novos materiais resultantes da incorporação da cortiça em todas as suas vertentes, capacidades e potencialidades e de novos formatos.

    A i.cork factory integra múltiplos saberes, avançados meios e as mais diversas competências, inclusive externas à organização – quer das indústrias, quer dos centros de investigação aplicada nos sectores a que a cortiça está associada ou poderá associar-se futuramente. Nesta fábrica-piloto são testados os novos compósitos de cortiça, desenvolvidas as novas aplicações e explorados os novos formatos para responder às necessidades, solicitações e requisitos das indústrias mais tecnológicas, exigentes e avançadas do mundo como, por exemplo, a aeroespacial, a construção, a automóvel, a energia e o design.

    A crescente sensibilização dos governos, empresas e clientes para a importância de consumir, produzir e vender produtos que ajudem a mitigar os impactos das alterações climáticas, e a promover uma transição industrial para uma economia de baixo carbono, deverá permitir ganhos adicionais de quota de mercado da cortiça em comparação com materiais alternativos. Isso também será certamente verdade nos segmentos construção/infraestruturas e energia.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
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    Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos

    Representantes do projecto em Portugal, o Ateliermob trabalha, desde Dezembro de 2023, com uma equipa de especialista em habitação cooperativa de Valência para desenvolver o modelo a aplicar no nosso País. A apresentação será online no dia 27 de Fevereiro

    Cidália Lopes

    Na próxima quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, o Ateliermob irá apresentar a nova plataforma digital, desenhada para facilitar a organização e participação das Cooperativas de Habitação em Cedência de Direito de Uso. A apresentação será online, entre as 15 horas e as 16 horas, através do link que se encontra disponível na página do atelier.

    A plataforma foi desenvolvida ao longo de 2024, com uma equipa de Valência, em Espanha, composta por profissionais especializados na gestão de projectos de Habitação Cooperativa, nomeadamente, os ateliers Carpe.studio, Joan Rojeski studio e a cooperativa de arquitectura Crearqció, em conjunto com a cooperativa valenciana El Rogle, tendo a equipa do Ateliermob aceite esta parceria em Dezembro de 2023 enquanto representantes do projecto em Portugal.

    A plataforma Coopmmunity destina-se à aprendizagem, debate e coordenação com outras pessoas para a realização de projectos cooperativos, disponibilizando também um espaço de gestão interna para cooperativas já estabelecidas. Também estão disponibilizadas diversas funcionalidades com o objectivo de facilitar a interacção e a tomada de decisões entre interessados, profissionais e grupos promotores, contribuindo para o fortalecimento do ecossistema das Cooperativas de Habitação com Cedência de Direito de Uso.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    CAM “Edifício do Ano” pelo ArchDaily

    O Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, redesenhado pela visão de Kengo Kuma, em colaboração com o gabinete de arquitectura OODA e do gabinete de arquitectura paisagística de Vladimir Djurovic (VDLA) foi eleito Edifício do Ano na categoria “Cultural Architecture”, na edição de 2025 dos prémios ArchDaily. Numa edição onde mais três obras de arquitectos portugueses estavam entre os nomeados

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    Já são conhecidos os 15 finalistas da edição 2025 do “Prémio Edifício do Ano do ArchDaily e um deles é Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, redesenhado pela visão de Kengo Kuma, em colaboração com o gabinete de arquitectura OODA e do gabinete de arquitectura paisagística de Vladimir Djurovic (VDLA). O CAM foi eleito Edifício do Ano na categoria “Cultural Architecture”.

    O arquitecto japonês recriou o edifício original de betão do CAM, inaugurado em 1983, da autoria do arquitecto britânico Leslie Martin, aumentando a transparência a sul e acrescentando-lhe uma impressiva pala de 100 metros de comprimento, com uma cobertura de 3.274 telhas de cerâmica brancas, produzidas em Portugal.

    O projecto é inspirado no conceito de Engawa, um elemento da arquitectura tradicional japonesa que estabelece uma harmoniosa ligação entre o interior e o exterior. Trabalhando em estreita colaboração com Kuma, Vladimir Djurovic criou uma “mata urbana”, definindo uma nova frente paisagística da Fundação Gulbenkian, a Sul, com um elevado índice de biodiversidade, criando habitats para a vida selvagem e estabelecendo uma transição subtil, muito natural, com o jardim original.

    O prémio lançado há 16 anos teve por base uma ideia simples, mas poderosa, permitir que os leitores escolhessem os seus edifícios favoritos de entre a vasta biblioteca do ArchDaily. Ao longo dos anos o prémio cresceu e tornou-se um dos mais reconhecidos e democráticos do mundo da arquitectura.

    Este ano de entre as quatro mil obras publicadas em 2024, foram seleccionados 75 finalistas. Para além do CAM, mais três projectos nacionais integraram esta short list, que só por si elegeu um conjunto forte de projectos um pouco por todo o mundo.

    Na categoria “Best Applied Product” a reabilitação e ampliação de um edifício do século XVI, que deu origem a quatro apartamentos turísticos, em Angra do Heroísmo, Açores, com assinatura do atelier SCC Arquitectos, de Sónia Carvalho Cabaça e Catarina Viegas de Sousa.

    Na categoria “Houses” a Donavan House, do arquitecto português Gonçalo Pires Marques, foi um dos finalistas. O projecto destaca-se pelo uso inovador da madeira e pelo compromisso com a sustentabilidade, tornando-se um exemplo de excelência na arquitectura contemporânea. A construção esteve a cargo da ODUM.

    A instalação urbana Dome Next Door – Kopa Pie Doma, concebida pelo gabinete de arquitectura Hori-zonte, em colaboração com Antonella Amesberger, Jurgis Gečys, Toms Kampars e Artis Neilands, foi nomeado em duas categorias “Small Scale & Installations” e “Cultural Architecture”. A instalação transformou o coração histórico de Riga, reinventando a Praça da Catedral, como um palco urbano interactivo e dinâmico, respondendo à ausência de um ponto de encontro central onde diversos caminhos da cidade convergiam.

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    Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís

    Este terceiro momento do ciclo de tertúlias, acontece esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo

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    Em 2025, a Trienal iniciou mais um ciclo de tertúlias em torno da arquitectura e os seus desdobramentos em que participam quatro ateliers com prática estabelecida. Estes contam com um vasto leque de obras construídas de diversas escalas, que vai desde um plano de requalificação de arquitectura paisagista a um restaurante de acção social que convidam figuras cúmplices que se cruzam com a disciplina para conversas informais em torno de um objecto.
    Esta quinta-feira, dia 20 de Fevereiro, acontece o terceiro momento das conversas de arquitectura ‘Conversas et Al.’ que junta José Carlos Oliveira, fundador do atelier portuense Noarq, e Gémeo Luís, ilustrador consagrado em diversos formatos nacionais e internacionais. A conversa constrói-se em torno de uma peça de puzzle, símbolo da importância da unidade para a construção do todo. O desafio deste momento, aberto à participação do público, é “explorar as pertinências dos contributos numa equipa e como cada pessoa não só é imprescindível como se torna antídoto para uma solidão intelectual e processual que tende a tornar-se viciada e estéril”.

    Fundado há 23 anos, o Noarq concentra a sua pesquisa no desenho da paisagem, arquitectura e objectos quotidianos e conta com vitórias em concursos nacionais e internacionais, destacando-se as Piscinas na praia de Vila Garcia de Arousa e o Ascensor Público Halo de Vigo, em Espanha, ou a Ponte Ferreirinha sobre o Douro para o Metro do Porto.

    O último momento da terceira ronda de Conversas et Al., marcada para dia 6 de Março, conta com o atelier SIA e a presença da escultora Fernanda Fragateiro.

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    crédito Ricardo Cruz

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    Arquitecto Gonçalo Pires Marques finalista no “Building of the Year 2025”

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional

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    O arquitecto português Gonçalo Pires Marques está entre os finalistas do prestigiado prémio “Building of the Year 2025” do ArchDaily, um dos mais importantes reconhecimentos internacionais na área da arquitectura. O seu projecto, a Casa Donavan, destaca-se pelo uso inovador da madeira e pelo compromisso com a sustentabilidade, tornando-se um exemplo de excelência na arquitectura contemporânea.

    A Casa Donavan distingue-se pela sua abordagem única à construção em madeira, um processo que o próprio arquitecto descreve como “quase artesanal”. O trabalho próximo com o mestre carpinteiro foi essencial para garantir a precisão e a qualidade da execução. Além disso, a escolha da madeira termotratada, sem utilização de químicos, reforça o compromisso com a sustentabilidade.

    Além dos materiais escolhidos, o desenho da casa foi pensado para reduzir a necessidade de sistemas de climatização. O aproveitamento inteligente da exposição solar e a ventilação natural transversal contribuem para um menor impacto ambiental. Houve também um esforço consciente na selecção de fornecedores locais, minimizando deslocações e importações para reduzir a pegada ecológica.

    Para Gonçalo Pimah, este reconhecimento reforça a posição da arquitectura portuguesa no panorama internacional. O arquitecto entende que “arquitectura portuguesa é uma área reconhecida entre pares a nível mundial como poucas áreas. Como no cinema português, é regularmente mencionada e até premiada. Aliás, Portugal é o único país do mundo com dois vencedores do Prémio Pritzker ainda vivos, o que reflecte a qualidade e a influência do nosso trabalho.”

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    OASRA promove debates sobre requalificação do património da Sinaga

    Discussão pública pretende discutir a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de São Miguel

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    A Ordem dos Arquitectos – Secção Regional dos Açores, no âmbito do Protocolo de Colaboração celebrado com a Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública do Governo dos Açores, de 11 de Novembro de 2024, promove a discussão pública sobre a intervenção e requalificação da Fábrica do Açúcar, no concelho de Ponta Delgada, e da Fábrica do Álcool, no concelho da Lagoa, ambas na ilha de São Miguel.

    O período para a discussão pública sobre a intervenção e requalificação das antigas Fábricas do Açúcar e do Álcool já teve início e pode ser feito através da plataforma www.sinaga.pt. Este é um espaço dedicado à participação activa da comunidade na reflexão sobre o futuro das antigas Fábricas do Açúcar e do Álcool, com vista a enriquecer o debates e ajudar a definir soluções viáveis para a requalificação destes espaços industriais.

    Os encontros para o debate de ideias irão ocorrer nas próprias fábricas, sendo que a 22 de Fevereiro acontece um primeiro na Fábrica do Álcool e a 22 de Março na Fábrica do Açúcar e que contarão com a participação de especialistas nas áreas disciplinares da arquitectura, do património industrial e cultural, do turismo industrial, da economia, da museologia e da sustentabilidade.

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    Segunda edição do “Porto de Arquitectura” regressa entre Março e Julho

    São seis os edifícios representativos da arquitectura contemporânea portuense que integram a segunda edição do projecto e que serão apresentados esta quarta-feira em conferência no bar do Cinema Batalha

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    A Câmara Municipal do Porto e a Casa da Arquitectura apresentam esta quarta-feira, dia 12 de fevereiro, às 11 horas, em conferência de imprensa, a segunda edição do projecto “Porto de Arquitetura”. O objectivo passa por desenvolver, entre Março e Julho de 2025, um ciclo de visitas de arquitectura gratuitas e abertas ao público, num conjunto de seis edifícios representativos da arquitectura contemporânea portuense. A apresentação decorre no bar do Batalha Centro de Cinema.

    O ciclo de visitas tem como principal objetivo aproximar a comunidade da arquitectura portuense, dando a conhecer de forma privilegiada o processo de concepção, construção e recuperação de espaços icónicos da cidade.

    Os edifícios seleccionados representam algumas das mais relevantes intervenções recentes na cidade, desde a habitação até às infraestruturas, passando por edifícios destinados ao desporto, turismo, cultura e economia.

    A conferência de imprensa é seguida de uma visita guiada ao Batalha Centro de Cinema, reaberto em Dezembro de 2022, acompanhada dos arquitectos responsáveis pela requalificação, Alexandre Alves da Costa e Sérgio Fernandez.

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    ‘How to Build the Future?’ dá o mote para o novo ciclo de talks da Masslab

    A segunda edição das Mass Talks, o ciclo de conversas organizadas pelo atelier de arquitectura Masslab, inícia esta sexta-feira, dia 31 de Janeiro, pelas 17 horas, no Porto. Nuno Sampaio e Ana Neiva são os convidados desta sessão que irá explorar como a arquitectura, a educação e a cultura influenciam a forma como vivemos, aprendemos e construímos

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    O primeiro mês do ano de 2025 começa com a segunda edição das Mass Talks, o ciclo de conversas organizadas pelo atelier de arquitectura Masslab, que partem da investigação e curiosidade em explorar uma questão central: Como vamos construir o futuro?

    Com o tema “How to Build the Future?” como pano de fundo, a segunda edição gira em torno da Educação e da Cultura enquanto disciplinas essenciais para moldar o futuro e terá lugar no escritório da Masslab no Porto, esta sexta-feira, dia 31 Janeiro, pelas 17 horas.

    A conversa contará com a participação de Nuno Sampaio, arquitecto e director da Casa da Arquitectura, e Ana Neiva, investigadora, curadora e professora e irá explorar como a arquitectura, a educação e a cultura influenciam a forma como vivemos, aprendemos e construímos. Os convidados abordarão o papel destas áreas como catalisadores de transformação social e urbana, assim como o “paradoxo” de olhar para o futuro enquanto aprendemos com o legado do passado.

    Na primeira edição, o debate centrou-se nos desafios da indústria da construção, explorando o equilíbrio entre a necessidade de crescimento urbano e a responsabilidade ambiental com dois convidados: Sílvia Mota, CEO da MEXT: Mota-Engil Next e Francisco Rocha Antunes, presidente da MOME.

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    Passive House Institute certifica primeira Passive House Plus em Portugal

    Um edifício certificado como Passivhaus Plus não apenas reduz drasticamente o uso de energia, mas também produz a mesma quantidade de energia que os ocupantes consomem

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    É o segundo projecto certificado pela norma Passivhaus no Distrito de Lisboa, o primeiro no Concelho de Mafra e o primeiro em Portugal a receber a classificação Passive House Plus, ambos, da autoria do arquitecto passive house designer João Pedro Quaresma, da Nurture-AD.

    Passivhaus é um conceito construtivo que define um padrão de elevado desempenho, eficiente do ponto de vista energético, saudável, confortável e economicamente acessível e sustentável. A diferença entre uma Passivhaus Classic e uma Passivhaus Plus está relacionada principalmente à produção e ao consumo de energia renovável e ao grau de auto-suficiência energética. Ambos os tipos de casas seguem os rigorosos critérios de eficiência energética estabelecidos pelo padrão passivhaus, mas o nível de sustentabilidade e a integração de sistemas de energia renovável diferem.

    Um edifício certificado como Passivhaus Plus não apenas reduz drasticamente o uso de energia, mas também produz a mesma quantidade de energia que os ocupantes consomem.

    A moradia localizada em Mafra já havia obtido a classificação A+ e nZEB pelo sistema de Certificação Energética, e a comunicação do Passive House Institute (PHI) confirmando esta certificação validou todos os objectivos propostos.

    Este projecto de arquitectura foi desenvolvido, desde o início, com a determinação do cliente de obter a certificação pela norma Passivhaus. Em Portugal continental, os valores máximos de radiação ocorrem na região de Lisboa, com mais de 3.000 horas de sol por ano, factor que foi determinante no conceito programático do projecto. A geometria particular do terreno, com o lado maior e a inclinação natural orientados a sul, favoreceu a adopção de uma estratégia bioclimática e a optimização de um padrão de elevado desempenho passivo. Esse conceito esteve presente desde o início, tanto como desejo do proprietário quanto como estratégia do projecto.

    Na organização funcional da moradia, essa realidade climática permitiu que as zonas de permanência da casa fossem todas orientadas a sul, enquanto as circulações e os espaços complementares de uso foram posicionados a norte.
    Dessa forma, optimizou-se os ganhos solares através de vãos envidraçados generosos, garantindo o sombreamento permanente ou temporário durante os meses de Verão com alpendres e pérgulas solares. Essa solução também reduz a necessidade de iluminação artificial durante o Inverno, garantindo excelentes níveis de luminosidade natural.
    A moradia foi construída com o sistema construtivo ICF (Insulated Concrete Form), que permitiu eliminar pilares no interior, favorecendo maior flexibilidade espacial.

     

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    © Studio Ossidiana, Bird’s Palace Vondelpark, Riccardo de Vecchi

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    CCB lança bolsas de arquitectura Diogo Seixas Lopes

    Diogo Seixas Lopes, figura central do pensamento arquitectónico português e primeiro consultor da Garagem Sul, dá o nome às Bolsas de Criação, com o objectivo de “consolidar e incentivar” a construção colectiva de pensamento crítico e conhecimento em torno das linhas temáticas anuais. As propostas podem ser enviadas até 16 de Fevereiro

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    Destinadas a apoiar a “criação, investigação e experimentação”, o CCB lançou as primeiras duas  Bolsas de Criação ‘Diogo Seixas Lopes’. As candidaturas decorrem de 17 de Janeiro a 16 de Fevereiro de 2025, devendo ser formalizadas em formulário próprio. A linha temática da primeira edição é ‘Interespécies’.

    Criadas pelo Centro de Arquitectura MAC/CCB em homenagem ao arquitecto Diogo Seixas Lopes, falecido em 2016 e figura central do pensamento arquitectónico português e primeiro consultor da Garagem Sul, estas bolsas de criação, atribuídas por concurso, procuram “consolidar e incentivar” a construção colectiva de pensamento crítico e conhecimento em torno das linhas temáticas anuais do Centro de Arquitectura.

    O concurso, aberto a todas as pessoas ou colectivos cuja investigação incida sobre a arquitectura, procura proporcionar apoio financeiro à investigação ou criação e execução de projectos, com um valor anual de 10 mil euros, com acompanhamento da curadora-chefe do Centro de Arquitectura do MAC/CCB, Mariana Pestana.

    O processo de avaliação e selecção de candidaturas decorre durante os meses de Fevereiro e Março de 2025. O júri é composto por Julia Albani (externo), Marta Mestre (curadora, MAC/CCB) e Sofia Passadouro (educação e mediação, MAC/CCB). Os projectos seleccionados serão anunciados no dia de reabertura do Centro de Arquitectura, a 2 de Abril de 2025.

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    OA discute alteração ao RJIGT

    Este evento reunirá, hoje, 21 de Janeiro, a partir das 18H, na sede nacional da OA, em Lisboa, diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação. Debate poderá ser acompanhado em directo através do canal de YouTube da Ordem

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    A Ordem dos Arquitectos discute hoje, 21 de Janeiro, as alterações ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, RJIGT. Debate poderá ser acompanhado em directo através do canal de YouTube da OA.

    Este evento reunirá, a partir das 18H, na sede nacional da OA, em Lisboa, diferentes personalidades de relevo nas áreas do ordenamento do território, do urbanismo e da habitação para uma discussão aprofundada sobre as alterações propostas ao regime jurídico que orienta os instrumentos de gestão territorial, com impacto significativo na gestão urbanística e no ordenamento do território.

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