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    Renováveis minimizam subida da electricidade para consumidores domésticos e empresariais

    De acordo com a ERSE, a redução da tarifa de acesso às redes contribuirá, em 2023, para uma diminuição de cerca de 55% na factura final dos consumidores domésticos e de cerca de 30% na dos consumidores industriais

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    Renováveis minimizam subida da electricidade para consumidores domésticos e empresariais

    De acordo com a ERSE, a redução da tarifa de acesso às redes contribuirá, em 2023, para uma diminuição de cerca de 55% na factura final dos consumidores domésticos e de cerca de 30% na dos consumidores industriais

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    ADENE

    As energias renováveis vão minimizar o impacto da subida anormal dos preços da electricidade em 2023 numa altura em que continuam a ser registados valores muito elevados nos mercados grossistas europeus. Para a APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis, esta é uma das principais conclusões da publicação, por parte da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), das tarifas e preços a vigorar no próximo ano no mercado regulado.

    As tarifas de acesso à rede voltam a cair em 2023 graças às energias renováveis, com benefícios para toda a tipologia de consumidores. A tarifa de Uso Global do Sistema, incorporada nesta última, regista uma diminuição de 370%, face ao ano anterior, como resultado da diminuição dos Custos de Interesse Geral (CIEG), o que se traduz num benefício para o Sistema Eléctrico Nacional muito significativo.

    A redução da tarifa de acesso às redes contribuirá, em 2023, para uma diminuição de cerca de 55% na factura final dos consumidores domésticos e para uma redução de cerca de 30% na factura final dos consumidores industriais. Alivia-se, assim, a pressão dos aumentos dos preços de electricidade registados no mercado grossista e, consequentemente, dos preços finais pagos pelos clientes, tanto no mercado regulado, como no mercado liberalizado.
    Em 2023 os consumidores domésticos irão beneficiar de um sobreganho de 2,5 mil milhões de euros de receitas do diferencial de custo da PRE (Produção em Regime Especial), maioritariamente renovável. Os valores pagos às empresas produtoras de electricidade que vendem a Produção em Regime Especial (PRE) ao Comercializador de Último Recurso (CUR) são mais baixos do que os valores da componente de energia dos preços de electricidade registados actualmente no mercado grossista, o que permite que a diferença seja entregue ao sistema, gerando um verdadeiro sobre ganho proporcionado pelas renováveis.

    Também os consumidores industriais irão colher os benefícios da injecção de cerca de 2 mil milhões de euros nas tarifas de acesso às redes em 2023.

    Estes valores servirão como almofada financeira face aos elevados preços registados no mercado grossista. Ainda assim, em Janeiro de 2023 os consumidores em baixa tensão normal, no mercado regulado, que serve de referência ao mercado liberalizado, vão observar um ligeiro aumento médio de 1,6% em relação aos preços em vigor em Dezembro de 2022.

    A variação média, face a 2022, é na ordem dos 3,3%, mas poderia ser muito superior face à actual conjuntura. Tendo em conta que a previsão para a taxa de inflação, referente a 2022, aponta para os 10,5%, um aumento de 1,6% e 3,3% corresponde, na verdade, a uma redução de impacto nos custos na ordem de 8,9% e 7,2%, respectivamente.
    Os efeitos colaterais nos mercados de energia, decorrentes do prolongamento das tensões geopolíticas da guerra na Ucrânia, explicam a manutenção do nível anormalmente elevado dos preços de energia eléctrica nos mercados grossistas, que deverão manter-se em 2023.

    Entre Janeiro e Novembro de 2022, Portugal foi o quarto país da Europa com maior incorporação Renovável na geração de electricidade, com 54,4%.

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    António Rios Amorim eleito ‘SDG Pioneer 2024 – Portugal’

    Os ‘SDG Pioneers’ são uma iniciativa anual da UN Global Compact, que pretende distinguir, a nível mundial, os líderes que defendem para as suas empresas uma abordagem positiva baseada nos 17 ODS

    O CEO e Presidente da Corticeira Amorim, António Rios de Amorim foi seleccionado como  na categoria ‘Grandes Empresas’, em reconhecimento da sua “dedicação, inovação e liderança” na promoção dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

    Os ‘SDG Pioneers’ são uma iniciativa anual da UN Global Compact, que pretende distinguir, a nível mundial, os líderes que defendem para as suas empresas uma abordagem positiva baseada nos 17 ODS, definindo metas ambiciosas a nível ambiental, social e de governance.

    O empresário foi distinguido entre vários profissionais do sector privado nacional, após um rigoroso e competitivo processo de selecção que contou com um painel multi-stakeholder, composto por representantes do board UN Global Compact Network Portugal, entidades das Nações Unidas, representantes da OIM – Organização Internacional para as Migrações, AdP– Águas de Portugal e Nova SBE – Nova School of Business & Economics.

    Além do reconhecimento pelo seu trabalho a nível nacional, enquanto SDG Pioneer 2024 – Portugal, António Rios de Amorim será ainda considerado na Ronda Global, que identificará os Pioneers Globais UN Global Compact, em Setembro de 2024.

    Segundo Anabela Vaz Ribeiro, executive director da UN Global Compact Network Portugal, “António Rios de Amorim destaca-se como um visionário na área da sustentabilidade, liderando iniciativas inovadoras que demonstram a sua paixão pela natureza. Sob a sua orientação, tem havido um compromisso contínuo com o desenvolvimento sustentável com o foco particular sobre a sustentabilidade ambiental, demonstrando que é possível aliar crescimento económico com o uso sustentável de recursos”.

    Sob a liderança de António Rios Amorim, a Corticeira Amorim consolidou, em 2023, a sua posição de vanguarda na sustentabilidade ambiental, com destaque para a redução de 9,1% no consumo de energia, o aumento para 68,3% na utilização de energia renovável controlada e a diminuição de 8,8% nas emissões de CO2.

    A par disso, a empresa reforçou também os seus compromissos na dimensão social, implementou um plano destinado à promoção da igualdade, diversidade e inclusão e reforçou as suas práticas junto das novas gerações, com destaque para o lançamento do Programa Young@Cork, que promove a integração dos jovens, bem como o seu desenvolvimento e formação.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    Martech Digital e Auren anunciam parceria

    Esta colaboração vai focar-se na integração e implementação de ferramentas de automação de marketing, com destaque para a plataforma HubSpot

    A Martech Digital, agência especializada em marketing e comunicação B2B, estabeleceu uma parceria estratégica com a Auren, empresa especializada em consultoria empresarial de gestão e tecnologia, para oferecer serviços inovadores nas áreas de Marketing, Comunicação e Tecnologia, com um foco especial na integração e implementação da plataforma líder HubSpot.

    Com esta parceria, Martech Digital e Auren pretendem transformar a forma como as empresas abordam as suas estratégias de marketing e tecnologia, oferecendo soluções completas e integradas. Como parceiro certificado da HubSpot, a Auren possui expertise na implementação personalizada e integração eficaz desta plataforma no ecossistema de TI dos seus clientes. No âmbito deste acordo, a Martech Digital será responsável pela definição e execução das estratégias e processos de marketing, enquanto a Auren irá actuar como integradora tecnológica.

    Esta parceria reforça o compromisso da Martech Digital em manter-se agnóstica em relação às tecnologias, adicionando o HubSpot ao seu portfólio de ferramentas. “Estamos muito empolgados com esta colaboração com a Auren. Ao utilizar a metodologia de inbound marketing, a Martech Digital irá aplicar estratégias de content marketing com a HubSpot como ferramenta principal”, indica Ana Barros, CEO da Martech Digital.

    Rui Ribeiro, head of business & technology consulting da Auren Portugal, sublinha que “a colaboração com a Martech Digital permite-nos oferecer uma solução mais robusta e integrada aos nossos clientes. Ao combinar a nossa expertise tecnológica com as competências de marketing da Martech Digital, podemos maximizar o potencial da plataforma líder mundial HubSpot e proporcionar resultados excepcionais para todo o mercado, em particular em Portugal e Espanha”.

    A Martech Digital oferece uma ampla gama de serviços, incluindo marketing digital, marketing de conteúdo, assessoria de imprensa, consultoria e social media, com um foco especial no mercado B2B. A agência possui um portfólio diversificado de clientes, abrangendo desde empresas nacionais a internacionais de renome, incluindo organizações como a IDC Portugal, NOS, Singularity part of Devoteam, FCamara e Warpcom.

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    Turismo do Algarve reduz em 12% o consumo de água com Selo Save Water

    Entre 18 de Março e 31 de Maio de 2024, aderiram à plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica da ADENE, 85 empreendimentos, maioritariamente hotéis, de um total de 650, encontrando-se em implementação mais de duas mil medidas

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    O primeiro relatório de monitorização do Compromisso com a Eficiência Hídrica, para o sector do turismo, elaborado pela ADENE, indica que os empreendimentos turísticos da região do Algarve que aderiram ao selo de eficiência hídrica Save Water reduziram em 12% os consumos de água nos primeiros meses do ano.

    Entre 18 de Março e 31 de Maio de 2024, aderiram à plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica da ADENE, 85 empreendimentos, maioritariamente hotéis, de um total de 650, encontrando-se em implementação mais de duas mil medidas, das quais metade são estruturantes.

    Estes resultados constam do primeiro relatório de monitorização emitido pela ADENE, no âmbito do Compromisso com a Eficiência Hídrica, que inclui o selo de eficiência hídrica “Save Water”.

    De acordo com o relatório da ADENE, a poupança de água alcançada contribui para mitigar o problema de escassez hídrica no Algarve, considerando-se positiva a melhoria da informação sobre os consumos do sector do Turismo do Algarve, possibilitando a formulação de políticas mais ajustadas e direccionadas aos diferentes sectores. Recomenda-se ainda a intensificação do esforço de divulgação com vista a um incremento da adesão à iniciativa.

    O selo de eficiência hídrica aplicável aos hotéis e demais empreendimentos turísticos é uma medida coordenada pela Região de Turismo do Algarve (RTA), em articulação com o Turismo de Portugal, I. P. (TP), tendo a ADENE, a responsabilidade de assegurar a monitorização dos consumos reportados pelos aderentes na Plataforma Compromisso com a Eficiência Hídrica, bem como alcançado na aplicação das medidas.

    A iniciativa resulta da Resolução de Conselho de Ministros de 20 de Fevereiro, que veio reconhecer a situação de alerta na região do Algarve por motivo de seca e aprovar um quadro de resposta abrangendo o abastecimento público, o turismo e a agricultura. Em Junho o Governo revogou a directiva mas manteve a situação de alerta, alargando o âmbito de aplicação do selo de eficiência hídrica a outras actividades (alojamento local, restauração, empresas de animação turística e rent-a-car), revendo em baixa (de 15% para 13%) o objectivo de redução do volume de água consumido pelo sector urbano no qual se inclui o sector turístico.

    A ADENE assinala, todavia, a necessidade de se continuar a apostar em medidas de eficiência hídrica e de assegurar a plena aplicação dos Planos de Ação identificados.

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    Loulé recebe terceira loja da marca de mobiliário de exterior da Leroy Merlin

    Com um investimento total de 635 mil euros, a terceira loja Naterial vem no seguimento do “compromisso contínuo” da empresa em expandir a presença da marca em Portugal e continuar o seu plano de expansão

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    Depois de Sintra e Alcantarilha, a. Esta nova loja promete trazer aos residentes e visitantes da região uma oferta diversificada de mobiliário de exterior com a “qualidade e inovação” que caracterizam a marca.

    A loja de Loulé vem no seguimento do “compromisso contínuo” da empresa em expandir a presença da marca Naterial em Portugal e continuando o seu plano de expansão.

    A loja Naterial de Loulé, localizada na Avenida do Algarve, junto da loja principal da Leroy Merlin, ocupa uma superfície total de 1080 metros quadrados (m2), dos quais 1000 m2 são dedicados à área de vendas, representando um investimento total de 635 mil euros para a marca.

    Segundo Jorge Neves, líder coach operacional na Leroy Merlin e responsável pelo conceito Naterial em Portugal, considera que o mercado do Algarve de “grande importância”, não só pelo seu potencial, como também pela sua “forte ligação” ao lifestyle ao ar livre.

    “Assim, pretendemos democratizar o acesso ao luxo, oferecendo produtos de alta qualidade que tornam o conforto e a elegância acessíveis a todos”, acrescenta.

    As lojas Naterial funcionam como showrooms, com uma área inspiracional dedicada ao exterior da casa. Recriando 43 espaços diferentes, desde pequenas varandas a áreas mais amplas, estas lojas oferecem soluções “personalizadas” e produtos de “alta qualidade a preços competitivos”. Os clientes também beneficiam de atendimento personalizado com assessores de projecto e serviços complementares, como instalação e entrega dos produtos.

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    Saint-Gobain Portugal nomeia novos responsáveis

    A Saint-Gobain Portugal acaba de anunciar novos cargos de direcção da empresa. Antoni Cristofol Escorsa assume a função de CFO da Saint-Gobain Portugal e Magali Gagliano é a nova directora da Saint-Gobain Solutions, ficando responsável pela gestão das marcas Isover, Placo, Weber e da marca Climalit da Saint-Gobain Glass

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    Antoni Cristofol Escorsa está no Grupo Saint-Gobain há 25 anos, tendo o seu percurso sido feito na área financeira. Durante 5 anos desempenhou a função de director administrativo e financeiro na área da distribuição, na Saint-Gobain em Espanha. Nos últimos oito anos ocupou o cargo de director financeiro na Saint-Gobain Sekurit em Espanha, Portugal e Marrocos e, anteriormente, o mesmo cargo na filial Glassolutions em França. É licenciado em Economia pela Universitat de Barcelona e possui um Executive MBA pela Esade.

    Por sua vez, Magali Gagliano está no grupo há 35 anos, tendo desenvolvido a sua carreira na empresa Point P, em França, na área Comercial e de Gestão. Nos últimos anos desempenhou as funções de market manager no departamento de marketing, chefe de agência e de directora de contas na mesma empresa pertencente ao Grupo Saint-Gobain. É formada em Economia pela Aix-Marseille University.

    “Foi com grande felicidade e entusiasmo que aceitei este desafio. Portugal tem demonstrado uma trajectória de crescimento notável nos últimos anos, que faz do país um importante mercado para o Grupo Saint-Gobain”, afirma Antoni Cristofol Escorsa.

    Já Magali Gagliano refere que a “Saint-Gobain tem bem definida a sua estratégia para o mercado português, que é resultado de uma gestão de excelência e da confiança que já conquistou no sector. Os próximos anos passam por continuar a cumprir a ambição de crescimento da empresa”.

    Em Portugal, a Saint-Gobain conta com mais de 600 colaboradores, onze empresas, sete fábricas e ainda um centro de I+D, em Aveiro.

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    Super Bock Group inaugura primeiro espaço da cervejeira Browers

    Com projecto de Souto de Moura, a Browers Beato que nasce no âmbito da requalificação e modernização da antiga Central Eléctrica da Manutenção Militar de Lisboa

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    O Super Bock Group inaugura, a 2 de Julho, o primeiro espaço da cervejeira Browers, no Beato Innovation District, numa cerimónia presidida por Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, onde estarão presentes Rui Lopes Ferreira, CEO do Super Bock Group, o arquitecto Eduardo Souto de Moura, e o director executivo da Unicorn Factory Lisboa, Gil Azevedo.

    A cervejeira Browers Beato, que nasce no âmbito da requalificação e modernização da antiga Central Eléctrica da Manutenção Militar de Lisboa, é um espaço polivalente, com cerca de 700 metros quadrados (m2), que integra uma microprodução de cervejas, um conceito de restauração e uma área destinada a eventos.

    Este projecto, “colaborativo e inclusivo”, reforça o papel e a intervenção do Super Bock Group na promoção activa da categoria de Cervejas em Portugal, através da marca Browers, numa parceria com a Câmara de Lisboa e a Startup Lisboa.

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    “Sustentabilidade, inovação e eficiência operacional” são actuais desafios das empresas

    A quarta edição da PME Magazine vem aferir as necessidades e desafios nas áreas da sustentabilidade, pessoas, dinheiro, vendas, marketing e transformação digital. O maior desafio continua centrado nos recursos humanos (66,4%), mas agora seguido da sustentabilidade (53,7%) e só depois as vendas (52,7%)

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    As PME portuguesas estão gradualmente a mudar prioridades e estratégias, direccionando atenções não só para o recrutamento e retenção de talento, mas para a sustentabilidade da organização, revela barómetro realizado pela PME Magazine, em parceria com a More Results, especialista em estudos de mercado, e a Iberinform, filial da Crédito y Caución.

    Tal como nas últimas três edições do Barómetro PME, o maior desafio continua centrado nos recursos humanos (66,4%), mas agora seguido da sustentabilidade (53,7%) e só depois as vendas (52,7%).

    Num cenário complexo e dinâmico, os desafios e as oportunidades são também identificados no crescente desafio regulatório, nas ameaças cibernéticas e nas próprias alterações nos hábitos de consumo.
    Como resposta, as PME inquiridas olham para o mercado interno (50,1%) como a principal estratégia de desenvolvimento do negócio, seguido da inovação tecnológica (37,6%) e o desenvolvimento de talento (31,4%).

    Principais resultados
    Em 2024, apenas 21% das PME portuguesas inquiridas pretende adoptar uma estratégia de internacionalização. 50,1% vai apostar na expansão dentro do mercado interno.

    As novas contratações vão ser reforçadas nas áreas de operações e vendas. 51% dos CEO ou cargos de direcção prevê reforçar a equipa na área das operações e 27,5% nas vendas. Apenas 10,1% prevê a contratação de gestores.
    “Para contratar e reter talento é preciso pagar bem, criar um ambiente e dar um propósito. Hoje não é apenas a remuneração que está em cima da mesa, principalmente para as gerações mais jovens”, sublinha o economista João Duque. Não obstante, o professor e presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão, ISEG, ressalva a importância das remunerações “quando se comparam salários de 1.300 com 3.500 euros, o típico que se encontra quando se comparam as condições oferecidas pelas empresas portuguesas a jovens recém-licenciados ou mestres, com os salários que empresas do centro da Europa oferecem”.

    “As empresas não estão a ser competitivas no mercado internacional ou local, ao ponto de poderem pagar bem aos seus recursos”, conclui João Duque, apontando poucas áreas onde esta questão não se verifica.

    Embora um desafio reconhecido, a preocupação com os impactos ambientais voltou a diminuir: a maioria das empresas continua a não conhecer, medir ou possuir planos, com apenas 18,7% da amostra a considerar-se ameaçada pelo risco de emergência climática. Pese embora o cenário, João Duque olha com “esperança” para o futuro através de duas formas: formação e implementação de uma cultura de sustentabilidade dentro das empresas. Considerando que o caminho está a fazer-se, já que “não há ninguém que em todas as suas acções respeite integralmente as boas práticas e normas da sustentabilidade”, importa estipular metas e critérios mensuráveis para avaliar o desempenho e melhorá-lo.

    O recurso a apoios financeiros voltou a diminuir quase 10 pontos percentuais (p.p.) em 2023. 35,7% das empresas que foram apoiadas fizeram-no através da banca (25,6%), seguido de apoios à contratação e manutenção de postos de trabalho (9%).

    Mais de 13% das empresas recebe e paga a pronto pagamento. No último trimestre de 2023, a maior parte das empresas (18%) optou por receber e pagar a 30 dias.
    Quase 80% das PME não usa ferramentas de gestão de risco, sendo que 43,5% desconhece a sua existência.  “Estes resultados são um pouco constrangedores”, classifica o economista João Duque. “Há, de facto, um desconhecimento muito grande do que são os instrumentos financeiros e de que modo é que estes podem ajudar as empresas. Sem literacia financeira a vida das empresas fica mais difícil”.
    “Pessoas que são capazes de desenvolver produtos, colocá-los no mercado, cumprir prazos de entregas, etc, e depois uma má decisão do ponto de vista financeiro acabam com as empresas”.

    A falta de liquidez, os atrasos nos pagamentos por parte de clientes ou o crédito malparado, tesouraria e fluxo de caixa (25,1%), estão no topo das maiores preocupações para as PME na gestão de risco. Em 2023, apenas 20% das PME registaram uma diminuição nas vendas, comparando com dados de 2022. Para 65% as vendas aumentaram e para quase 15% mantiveram-se.

    Há mais empresas exportadoras: em 2023, mais de 30% exportou bens (63,9%) ou serviços (36,1%). Quase 92% das exportações tiveram como destino a Europa (Espanha, França e Alemanha), seguido do continente africano (27,7%). 40% recorre a parceiros estratégicos: da logística à produção, passando pelo marketing e publicidade, as empresas recorrem a parcerias estratégicas para obter respostas especializadas.
    O budget para marketing cresce, mas continua baixo com quase 41% das empresas a destinarem 1% ou menos a esta área. No marketing digital, as campanhas em redes sociais são as preferidas, com quase 60%. No offline, lidera a oferta de brindes com 61%.

    Em 2023, o investimento na transformação digital aumentou 2.1 p.p., comparando com 2022. Quase 40% dos inquiridos tem conhecimento das ferramentas de Inteligência Artificial que podem beneficiar o seu negócio e mais de 60% quer avançar com a criação de uma equipa para esta área.

    João Duque não tem dúvidas da importância da incorporação da IA nas empresas. “Quem não usar, fica fora. Quem usar será, com certeza, mais competitivo, com mais qualidade na oferta de bens ou serviços a um preço mais baixo”.
    “Dentro de cinco anos, a máquina (inteligência artificial) será mais inteligente do que o homem, com criatividade e tomada de decisão”, por isso, defende, a única maneira de lidar será incorporar a tecnologia em nós próprios.
    A amostra foi recolhida entre os dias 19 de Fevereiro e 31 de Março de 2024, com um total de 529 questionários válidos: 368 micro empresas, 106 pequenas empresas e 55 médias empresas, com maior concentração na região Norte e na Área Metropolitana de Lisboa.  Para um grau de confiança de 95%, a dimensão desta amostra representa uma margem de erro de ± 4,35%.

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    Schneider Electric é a empresa mais sustentável do mundo pela revista Time e Statista

    A Time e a Statista destacaram a experiência tecnológica da Schneider Electric e o programa Impacto de Sustentabilidade da Schneider (SSI). O processo começou com um conjunto de mais de 5.000 das maiores e mais influentes empresas do mundo e resultou num ranking de 500 empresas de mais de 30 países

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    A Schneider Electric está no topo da lista “World’s Most Sustainable Companies for 2024” (Empresas Mais Sustentáveis do Mundo em 2024) da revista Time e da Statista. Este reconhecimento reflecte os objectivos ambiciosos da Schneider Electric para reduzir as suas próprias emissões, mas também o compromisso da empresa com ajudar os seus clientes a tornarem-se mais eficientes em termos energéticos e a reduzirem as suas emissões.

    A Time e a Statista utilizaram uma metodologia transparente e em várias fases para identificar as empresas mais sustentáveis do mundo em 2024. O processo começou com um conjunto de mais de 5.000 das maiores e mais influentes empresas do mundo; após uma rigorosa avaliação em quatro fases, o ranking final excluiu as indústrias não sustentáveis e considerou factores como classificações e compromissos externos de sustentabilidade, práticas de relatórios corporativos e indicadores de desempenho ambiental e social. Esta abordagem abrangente resultou num ranking de 500 empresas de mais de 30 países.

    Tanto a Time como a Statista destacaram a experiência tecnológica da Schneider Electric e o programa Impacto de Sustentabilidade da Schneider (SSI). Este programa transformador impulsiona e mede o progresso da empresa em direção às metas globais de sustentabilidade para 2021-2025, contribuindo para seis compromissos de longo prazo que abrangem todas as dimensões ambientais, sociais e de governação (ESG). Entre estes progressos, a empresa ajudou os clientes a reduzir as suas emissões de carbono, tendo poupado e evitado 553 milhões de toneladas de CO2 desde 2018. Também fez progressos significativos na transformação da sua própria cadeia de fornecimento: as emissões de carbono dos 1.000 principais fornecedores da Schneider Electric caíram 27% desde o início do programa – e 21% dos parceiros mais estratégicos da sua cadeia de fornecimento cumpriram os padrões de trabalho digno da Schneider Electric.

    “Sentimo-nos incrivelmente honrados por sermos reconhecidos como a empresa mais sustentável do mundo,” afirmou Peter Herweck, CEO da Schneider Electric. “Esta conquista é um testemunho do nosso compromisso inabalável com a sustentabilidade, que está incorporado em tudo o que fazemos. Consideramos o ambiente, a sociedade e a boa governação nas nossas decisões e operações diárias. É por isso que estamos a esforçar-nos para fazer ainda mais progressos nos nossos objectivos de sustentabilidade e garantir que todas as pessoas contribuem para criar um impacto positivo e duradouro.”

    Recentemente, a Schneider Electric foi também incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones pelo 13º ano consecutivo, classificando-se em 1º lugar no seu sector e assegurando o seu lugar no índice europeu. Este feito reflecte o forte desempenho ambiental, social e de governação (ESG) da empresa, com a sustentabilidade no centro da sua estratégia.

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    PME ganham no desafio de adopção da IA

    As PME estão a impulsionar a adopção da IA, automatizando mais rapidamente do que as suas contrapartes de médio e grande dimensão, conclui o Relatório do Estado das Vendas e Marketing 2023/2024 da Pipedrive

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    A Pipedrive, o CRM de vendas para pequenas empresas, anunciou hoje os resultados de seu relatório anual State of Sales and Marketing Report 2023/2024. O estudo produziu resultados interessantes, revelando que 42% dos inquiridos de empresas mais pequenas com 10 ou menos trabalhadores utilizam a IA, enquanto que apenas 37% e 23% utilizam a IA em empresas médias (11-100 trabalhadores) e grandes (mais de 100 trabalhadores), respectivamente.

    Pelo quinto ano consecutivo, a Pipedrive entrevistou vendedores, fundadores e CEOs para criar um relatório que resume as principais tendências que afectaram o sector nos últimos 12 meses. Num ambiente empresarial em rápida mudança e com desafios económicos constantes, os profissionais de vendas estão a adotar novas tecnologias de IA. Ao mesmo tempo, mantêm as competências sociais e técnicas insubstituíveis, incluindo a capacidade de compreender e responder às necessidades dos clientes.

    Entre os principais resultados do inquérito, os dados apontam que sobretudo as áreas de construção de relações com clientes e parceiros comerciais (59%), vendas (34%) e gestão de equipas (33%), não serão afectadas pelo surgimento das ferramentas de IA. A Pipedrive analisou também aspectos cruciais como o bem-estar no local de trabalho, a posição das mulheres no local de trabalho e a diversidade de género e inclusão em geral. O estudo revela que as empresas com mais de 100 funcionários, ou seja, 74% dos inquiridos concordam que o seu local de trabalho é inclusivo e diverso no que diz respeito ao género.

    “Este último ano foi um ano sem precedentes, marcado por desafios económicos e avanços na tecnologia de IA. À medida que nos aproximamos de uma nova era, já assistimos a inovações baseadas na IA que impulsionam o crescimento das empresas com precisão e eficiência notáveis”, diz o CEO da Pipedrive, Dominic Allon. “O nosso último relatório de Vendas e Marketing, baseado nos conhecimentos dos profissionais de vendas, fundadores e CEOs, destaca a resiliência e a adaptabilidade das equipas de vendas em todos os sectores. Apesar do crescimento da IA, a importância das relações humanas, da venda baseada em valores e de outras competências continua a ser fundamental no sector. Esperamos que este relatório forneça informações úteis e práticas e o inspire a tirar partido da tecnologia para o sucesso da sua empresa.”

    Trabalhar horas extraordinárias não se traduz em melhores resultados
    Em 2023, o desempenho das vendas registou uma melhoria significativa, com 71% dos vendedores a cumprirem regularmente as suas quotas, um aumento de 19 pontos percentuais em relação a 2022. Apesar deste aumento, o inquérito concluiu que trabalhar mais horas não está directamente ligado com melhores resultados, uma vez que aqueles que trabalham mais têm menos 10% de probabilidade de atingir os seus objectivos.
    O relatório indica que a maioria dos inquiridos (64%) está satisfeita na forma como equilibram as responsabilidades profissionais e pessoais, o que comprova a ideia de que quantos menos horas extraordinárias um funcionário trabalhar, maior será a sua satisfação e o seu bem-estar.

    As PME estão a liderar a adoção da IA
    As empresas mais pequenas (42%), com até 10 funcionários, são as que utilizam mais ferramentas de IA, uma vez que estão mais focadas em soluções que economizem tempo e simplifiquem processos. As empresas maiores parecem precisar de mais tempo para adoptar e integrar novas ferramentas. Cerca de 38% de todos os inquiridos indicaram que a IA terá maior impacto no seu trabalho no futuro.

    Mas a maioria dos inquiridos (76%) está optimista quanto ao futuro papel da IA no apoio às suas actividades profissionais. As preocupações com o facto de a IA causar reduções de equipas são mínimas, com apenas 8% a manifestar esses receios. Olhando para o futuro, uma esmagadora maioria dos inquiridos (83%) acredita que a IA irá desempenhar um papel nas empresas, mas não substituirá as áreas em que o factor humano é fundamental.
    Embora se tenha discutido esta hipótese no futuro das vendas, uma maioria significativa dos inquiridos (76%), defendem que a IA pode apoiar as equipas no seu trabalho. Em contrapartida, apenas 8% dos inquiridos receiam que a inteligência artificial possa reduzir o tamanho das suas equipas.

    O Relatório de Estado de Vendas e Marketing 2023/2024 inquiriu 948 profissionais de vendas e marketing, proprietários de empresas e profissionais de vendas de 85 países diferentes. A amostra inclui pessoas que trabalham em startups, PMEs e grandes empresas. O inquérito foi realizado em Janeiro-Fevereiro de 2024.

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    Roca Group encerra 2023 com quebra nos lucros e subida do investimento

    O Grupo registou um volume de negócios semelhante ao do exercício anterior e um lucro de 27M€ (face aos 42M€ em 2022). No período em análise os investimentos cresceram 13%, para os 153M€ e a actividade gerada registou uma redução das emissões de CO2 de alcance 1 e 2 em 50%, em comparação com 2018.

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    O Roca Group, grupo mundial em design, produção e comercialização de produtos para o espaço de banho, fechou o exercício de 2023 com uma facturação de 2.057 milhões de euros, num ano marcado pela paralisação de novas construções devido às elevadas taxas de juro e às mudanças no comportamento dos consumidores, que, num contexto pós-pandémico, dão mais prioridade ao consumo de outro tipo de bens e serviços do que à reabilitação das habitações. Esta difícil conjuntura foi ainda agravada pela pressão da inflação e pela consequente redução das margens comerciais. Neste contexto, o EBITDA situou-se nos 318 milhões, o que equivale a 15% do volume de negócios, e o lucro líquido foi de 27 milhões de euros, um valor que sofreu um impacto muito negativo devido ao efeito da hiperinflação na filial argentina.

    A empresa aumentou o respectivo esforço de investimento até aos 153 milhões de euros, em comparação com os 135 milhões registados em 2022. Estes recursos destinaram-se, principalmente, à ampliação e melhoria da capacidade de produção das fábricas; ao reforço dos Centros de Competência; à digitalização e ao desenvolvimento de novos produtos, bem como ao cumprimento dos objectivos traçados para o caminho rumo à sustentabilidade, além da renovação de instalações e salas de exposição (Roca Galleries e Laufen Spaces, entre outras).

    Em 2023, o Roca Group apostou igualmente no reforço do seu posicionamento no segmento premium de móveis para casa de banho com a aquisição da Madeli, nos Estados Unidos da América (EUA); complementou o seu portefólio em banheiras e bases de duche com a compra da Clarke (também nos EUA) e, no mercado de lavatórios premium em aço, incluiu a empresa alemã Alape no Grupo. Estas operações permitiram que a empresa se mantivesse na liderança no que toca a tecnologia, em cada uma das categorias, o que consolida o modelo de Centros de Competência que teve início no ano anterior.

    Sustentabilidade: em direcção às zero emissões líquidas em 2045
    O Roca Group continua a apostar na sustentabilidade a partir de um ponto de vista global, em que todas as operações estão incluídas. Até ao final de 2023, registou uma redução de 50% das respectivas emissões de CO2 de alcance 1 e 2, em comparação com 2018, assim como uma diminuição, para metade, dos resíduos produzidos no mesmo período. A intensidade do consumo de energia nas suas operações (a energia necessária para fabricar um determinado produto) foi reduzida em 57%, em comparação com o mesmo ano. Por seu lado, o desenvolvimento dos planos de Neutralidade Hídrica e de Circularidade contribuíram para o cumprimento do plano de sustentabilidade do Grupo.

    Ainda em relação ao presente exercício, a empresa destacou-se pela entrada em funcionamento do primeiro forno túnel eléctrico do mundo para a produção de louça sanitária, na fábrica de Gmunden (Áustria), um marco sem precedentes que lidera a mudança de paradigma, tanto no que respeita à louça sanitária, como no que respeita a outros sectores da cerâmica. A implementação desta tecnologia converteu a fábrica de Gmunden na primeira fábrica do mundo dedicada à produção de louça sanitária com zero emissões líquidas.
    O cumprimento de todos estes objectivos contribuí para posicionar a empresa no top 3% das empresas a nível mundial pelo desempenho em sustentabilidade, de acordo com o rating da Ecovadis, que atribuiu a sua Medalha de Ouro como reconhecimento.

    Dois novos investimentos do Roca Group Ventures
    A plataforma Roca Group Ventures continua a promover colaborações e investimentos com startups que promovem a inovação e a evolução do sector, com 25 milhões de investimento destinados a empresas emergentes que contribuem para a inovação e dinamização do sector e da indústria.
    Ainda esta semana, o fundo apresentou o investimento em dois novos projectos: na espanhola KMINA, fabricante de produtos de apoio para mobilidade reduzida, que, além disso, desenvolve e distribui produtos destinados a prevenir acidentes domésticos e facilitar a utilização do espaço de banho; e na Boon, uma startup indiana especializada em IA aplicada à tecnologia da água, que desenvolve, fabrica e distribui purificadores de água inteligentes e sustentáveis para escritórios, hotéis e complexos turísticos.

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