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    Matterpieces by studio8 ou um pequeno (grande) passo para a sustentabilidade

    Uma solução de revestimentos e pavimentos produzidos a partir de resíduos de demolições é a proposta da Matterpieces by studio8, a marca criada pelo jovem gabinete de arquitectura nasceu da necessidade de maior sustentabilidade, e circularidade, da fileira construção. A marca já é uma realidade, mas são necessárias mais parcerias com a indústria para que possa crescer. ABB e DST estão entre os potenciais interessados

    Manuela Sousa Guerreiro
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    Matterpieces by studio8 ou um pequeno (grande) passo para a sustentabilidade

    Uma solução de revestimentos e pavimentos produzidos a partir de resíduos de demolições é a proposta da Matterpieces by studio8, a marca criada pelo jovem gabinete de arquitectura nasceu da necessidade de maior sustentabilidade, e circularidade, da fileira construção. A marca já é uma realidade, mas são necessárias mais parcerias com a indústria para que possa crescer. ABB e DST estão entre os potenciais interessados

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    A urgência climática colocou uma nova enfase na sustentabilidade e a construção, uma das actividades com maior impacto ambiental no planeta, é uma das principais visadas. O sector é responsável por cerca de 38% das emissões de Co2 libertadas no mundo, por 50% de todas as matérias-primas extraídas e os seus resíduos, resultantes das actividades de demolição e construção, representam quase 1/3 dos resíduos gerados pela União Europeia. Estes mesmos dados são recordados na brochura da Matterpieces, a marca de revestimentos e pavimentos criada pelo gabinete de arquitectura studio8. “A Matterpieces é, simultaneamente, um produto e um movimento para a construção e arquitectura circular”, explica Patrícia Gomes, arquitecta e co-fundadora, a par de Luís Lima deste estúdio de arquitectura.

    “Mais de 90% dos resíduos de construção/demolição são inertes (entre eles tijolo, pedra, cimento, telha, azulejo, etc..) na falta de um destino melhor estes resíduos são direccionados para enchimento de aterros, reduzindo o potencial da construção circular”. A marca enquadrasse, assim, entre a nova geração de materiais de revestimento que têm como base resíduos. Propõe a reutilização de inertes, transformando-os numa matéria-prima estratégica para a arquitectura e design de interiores, incorporando-os novamente no ciclo de vidas dos edifícios.
    Esta não é uma solução em si inovadora, mas o que distingue os seus criadores foi o passarem das palavras aos actos e contribuírem efectivamente com uma solução que concorre para o upcycling de materiais que, de outra forma, seriam descartados.

    “Este é um trabalho árduo porque falamos de um tema que ainda está a dar pequenos passos em Portugal. Partiu de uma necessidade do nosso atelier de incorporar resíduos dos nossos projectos e das nossas obras e começámos, de uma forma manual e puramente experimental a encontrar novas soluções que depois usávamos nos nossos próprios projectos”, conta Patrícia Gomes.

    A marca vai agora a meio do percurso entra a experimentação a uma operação de larga escala. “O primeiro passo foi a vontade de querermos ter mais impacto no mundo da construção, de sermos capazes de processar toneladas de resíduos e para isso precisamos de ter escala”, sublinha a arquitecta.

    Onde há vontade há caminho e já este ano o studio8 foi um dos finalistas do Triggers, um programa que pretende estimular a geração de novas ideias de impacto ambiental e a sua transformação em soluções tecnicamente viáveis e financeiramente sustentáveis. A Matterpieces foi uma das três soluções inovadoras seleccionadas, passando a integrar a incubadora da Santa Casa da Misericórdia, Casa do Impacto. “Este foi de facto um trigger do crescimento da Matterpieces, permitiu-nos chegar a muitas empresas e assim estabelecer as primeiras parcerias num mundo que às vezes nos fecha muitas portas”, considera Patrícia.
    Pelo caminho foram contactando com muitas empresas fechadas sobre si, com os seus ritmos e métodos de trabalho e ainda aliadas à urgência da mudança. Mas também encontraram quem já está a pensar mais à frente. “Aliámo-nos a empresas de gestão de resíduos e demolições e que já estão a pensar no futuro destes resíduos a que têm que dar vazão, cumprindo regras e legislação, cada vez mais rígidas, de aproveitamento de resíduos”, sublinha a co-fundadora da Matterpieces.

    As parcerias com a indústria
    “Tudo o que é resíduo inerte é misturado em obra e ninguém sabe muito bem o que vai fazer com aquilo. Aqui o primeiro passo foi arranjar uma parceria com uma empresa de gestão de resíduos, que já faz demolição, para conseguirmos controlar internamente a forma como a demolição é feita e separarmos os resíduos na demolição para depois ser mais fácil tratá-los e incorporar novos materiais”, refere Patrícia Gomes.

    Ambigroup, Costa Almeida Demolições são algumas das entidades parceiras do Matterpieces by studio8 e que imprimiram uma nova dinâmica e dimensão à operação. Outras parcerias estão em vista já que a marca chamou a atenção de grupos como a dst ou ABB. “Temos falado com outras grandes empresas por forma a incluí-las neste projecto, em especial na vertente da demolição e do processamento e trituração dos resíduos”.

    Já firmada está a parceria com a RMC – Produtores de Mármore Compacto, com quem a marca tem estado a trabalhar para desenvolver os produtos que hoje já disponibiliza. “Temos uma gama de produtos de revestimento, pavimentos, com vários tipos de acabamento e que têm características semelhantes ao material cerâmico”, especifica a arquitecta.
    Os primeiros blocos já foram produzidos para satisfazer as encomendas que, entretanto, vão chegando. “Ainda não temos grandes stocks, para isso é preciso tempo, parceiros e algum financiamento. Neste momento, trabalhamos por encomendas o que funciona porque estes tipos de materiais são pensados numa fase inicial do projecto de arquitectura para serem aplicados numa fase já final do projecto. Mas a nossa intenção é crescer”, sublinha Patrícia Gomes.

    Em catálogo
    Através de técnicas digitais e manuais são combinadas com design contemporâneo para obter texturas esteticamente atraente para pavimentos, revestimentos de paredes, móveis e bancadas de cozinha ou espaços de banho. Actualmente, a marca trabalha de duas formas. A primeira permite ao comprador utilizar os seus próprios resíduos de demolição para criar peças que melhor se adequam ao seu projecto de reabilitação. A segunda, mais comum, é disponibilizar o catálogo da marca que coloca actualmente mais de uma dezena de texturas diferentes.

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    Greenvolt lança primeira comunidade de energia com bateria para armazenamento

    Greenvolt Comunidades desenvolve projecto no Centro Operacional da Ascendi, na Maia, criando a sua primeira Comunidade de Energia em Portugal a integrar uma bateria para armazenamento. A solução permite partilhar o excedente de energia fotovoltaica com mais de 10 localizações nas autoestradas concessionadas pela Ascendi

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    A Greenvolt Comunidades cria a sua primeira Comunidade de Energia em Portugal a integrar uma bateria para armazenamento, num projecto desenvolvido em parceria com a Ascendi. Esta solução permite armazenar o excedente de energia e utilizá-lo nos períodos em que a produção fotovoltaica é insuficiente para as necessidades, nomeadamente à noite e nos períodos de maior consumo de rede, durante o qual o preço da energia é mais elevado (entre as 18 e as 22h).

    Numa primeira fase, a unidade de produção pré-existente foi aumentada, passando a contar com uma capacidade instalada de 298 kWp capaz de produzir 368 MWh anuais de energia limpa, dos quais 270 MWh para autoconsumo da Ascendi numa rede partilhada entre mais de 10 pontos de entrega (CPEs) da empresa, podendo o excedente ser armazenado numa bateria com capacidade de 96,7 kWh, que garante a disponibilidade nos períodos de menor ou ausência de produção solar.

    Este projecto, cuja instalação já se encontra concluída, irá permitir uma independência da rede de cerca de 25% e um aumento do autoconsumo em cerca de 6%, evitando a emissão de 112 toneladas por ano de CO2.

    “A integração de armazenamento na Comunidade de Energia que estamos a desenvolver com a Ascendi, para além da particularidade de ser a primeira que desenvolvemos em Portugal com recurso a bateria, representa um avanço na forma de gerir e utilizar energia renovável. Acreditamos que este modelo, também num contexto de autoconsumo colectivo, representa um ganho de eficiência significativo, garante maior previsibilidade de custos, para além de contribuir para reforçar a resiliência da rede”, refere João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt.

    José Queirós de Almeida adianta que “as comunidades de energia permitem não só, a produção e consumo de energia solar, mas também exponenciar esse consumo para outros pontos de entrega, como é o caso da comunidade de energia da Ascendi, que irá usufruir da partilha de energia limpa e mais barata em mais de 10 locais diferentes”. O CEO da Greenvolt Comunidades reforça ainda “a importância de associar sistemas de armazenagem à produção, permitindo um melhor aproveitamento da capacidade de produção instalada, potenciando ainda mais os benefícios de um modelo integrado de produção e partilha através das Comunidades de Energia”.

    Por sua vez, Bernardo Serafim, administrador executivo da Ascendi, acrescenta que “fazer parte desta comunidade vai ao encontro daquela que é a missão do Grupo, ao reforçar o compromisso em reduzir a pegada ambiental da nossa actividade, contribuindo para um caminho mais sustentável, através da inovação. Simultaneamente, acreditamos que a utilização progressiva de energia verde contribui de forma decisiva para acelerar a transição energética”.

    Através da Greenvolt Comunidades, que resulta da decisão estratégica do Grupo Greenvolt de apostar na promoção da geração distribuída de energia renovável, tanto para autoconsumo como através do conceito de Comunidades de Energia, foram já desenvolvidos mais de de 160 projectos de norte a sul do país, contando já com 45 Comunidades integralmente em funcionamento.

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    Índice de Luxo da Knight Frank cai 3,3%

    O Knight Frank Luxury Investment Index (KFLII), índice que acompanha o desempenho de 10 investimentos populares em produtos de luxo, todos eles coleccionáveis, revela que, apesar de os mercados financeiros terem registado uma subida em 2024, o índice caiu -3,3% pelo segundo ano consecutivo

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    O Knight Frank Luxury Investment Index (KFLII), índice que acompanha o desempenho de 10 investimentos populares em produtos de luxo, todos eles coleccionáveis, revela que as carteiras de mão foram a classe de activos de luxo com melhor desempenho em 2024, com um aumento de preço de 2,8%.

    Apesar de os mercados financeiros terem registado uma subida em 2024, o índice de luxo da Knight Frank caiu (-3,3%) pelo segundo ano consecutivo. Os dados agora divulgados no The Wealth Report da Knight Frank, parceira da Quintela e Penalva em Portugal desde 2021, mostram que, por exemplo, “a derradeira carteira clássica, a Hermès Birkin em pele preta do Togo, é agora mais valiosa do que nunca quando vendida no mercado secundário”.

    Para Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela e Penalva, “o índice de luxo da Knight Frank é um índice verdadeiramente original que permite acompanhar não só as tendências dos coleccionáveis, mas também as tendências do luxo em si. A Quintela e Penalva | Knight Frank opera num segmento de luxo e os nossos clientes seguem de perto as tendências globais. O The Wealth Report é, assim, uma peça fundamental para acompanhar as tendências do mercado de luxo”.

    Segundo o relatório, os automóveis clássicos registaram uma valorização de 1,2%. Por seu turno, os sectores com uma performance menos positiva foram os das artes, do vinho e do whisky (com melhores performances nos anos anteriores).

    O mercado da arte registou uma queda de 18,3%, ou seja, no sentido oposto da valorização registada no ano anterior, quando tinha tido um crescimento de dois dígitos.

    O segundo sector mais fraco neste índice foi o dos vinhos, com uma descida de 9,1%, fortemente afectado pela rápida alteração dos padrões de consumo e o aumento de stocks. Durante o período da pandemia de Covid 19, o mercado dos vinhos beneficiou de uma corrida em alta, ajudada pelas baixas taxas de juro. Como refere o relatório, este facto resultou no crescimento especulativo dos preços, com Champanhe e Borgonha, em particular, a registarem uma forte subida de preços. A ausência de compradores chineses também pesou no mercado. Já o whisky raro, um mercado afectado pelo rápido crescimento do stock, teve um ano com crescimento de 9 % em 2024.

    Liam Bailey, responsável por este estudo global da Knight Frank, considera que “os objectos de colecção de luxo têm dado frutos aos investidores no longo prazo”.

    Quando analisado a longo prazo como investimento, o mercado de produtos de luxo tem resultados muito positivos. Para quem tivesse investido 1 milhão de dólares em 2005 nesta classe de produtos, teria agora um património de 5,4 milhões de dólares.

    A ascensão dos mercados online alterou significativamente o panorama do luxo. Para sectores já estabelecidos, como o da arte, tal contribuiu para a transparência e deu confiança aos novos compradores para entrarem no mercado. Ao mesmo tempo, o comércio electrónico encorajou a expansão da definição de coleccionáveis de luxo para incluir NFTs, ténis raros e cartões Pokémon. As redes sociais amplificaram estas tendências, alimentando a procura, mas também intensificando a concorrência pelo investimento.

    As vendas em leilão das três grandes casas – Sotheby’s, Christie’s e Phillips – atingiram um pico de 7,8 mil milhões de dólares em 2022, após uma subida de dois anos desde o mínimo registado em Covid, mas em 2024 os volumes tinham caído 48% para 4,1 mil milhões de dólares.

    Num mercado mais pequeno, a arte contemporânea continuou a crescer em termos de quota, passando de 31% em 2021 para 38% no ano passado. A arte contemporânea jovem cresceu de 10% para 13% durante o período. As artistas femininas também atraíram a atenção, com a sua quota de vendas aumentou para 33% das vendas de arte do pós-guerra e 56% de todas as vendas de arte contemporânea jovem.

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    HabitaFeira 2025 com mais de 50 expositores e bolsa de emprego

    A segunda edição do HabitaFeira reúne de 14 a 16 de Março mais de 50 expositores no centro de congressos Europarque, a iniciativa é da Associação Empresarial de Santa Maria da Feira

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    Após uma estreia em 2024 com cerca de 40 marcas e empresas, a segunda edição do HabitaFeira reúne de 14 a 16 de Março mais de 50 expositores no centro de congressos Europarque. A iniciativa é da Associação Empresarial de Santa Maria da Feira, AEF, que complementa esse evento de entrada livre com um programa de conferências sobre temas que marcam a actualidade do ramo e lança ainda uma bolsa de emprego com as vagas disponíveis nas empresas da especialidade e noutros segmentos de actuação.

    “O HabitaFeira foi um sucesso na primeira edição, mas continua a ser aperfeiçoado e quer assumir-se como uma fusão perfeita entre exposição e conhecimento”, afirma Alferes Pereira, presidente da AEF. “Como a construção e a habitação são sectores muito dinâmicos e em evolução constante, queremos com isto ajudar o público a manter-se actualizado e devidamente informado, para que possa fazer as escolhas mais inteligentes, seja a nível financeiro, técnico, ambiental e até social”.

    Com esse fim em vista, o evento de 2025 vai distribuir as suas diversas valências por 2.000 metros quadrados, em que, além dos devidos stands de expositores, haverá um auditório, áreas de street food e propostas de animação paralelas como sessões de showcooking por três chefs de restaurantes do município. O objectivo da AEF é conferir ao salão “um ambiente mais intimista, enriquecendo-o com um tributo à gastronomia portuguesa, em especial à tradição culinária feirense”.

    A grande novidade de 2025 para o certame é, ainda assim, a Bolsa de Emprego AEF, que Alferes Pereira diz apostada em atenuar “um dos principais problemas do sector da construção e habitação, que é a falta de mão-de-obra”, mas que também “estará atenta às necessidades de outros ramos de actividade”. O salão contará assim com um espaço próprio onde as empresas deixarão indicações sobre os postos de trabalho que têm disponíveis e onde os interessados em novos empregos poderão responder às vagas já identificadas ou entregar currículos para as que surjam posteriormente. “É um projecto que não acaba nas datas de realização do HabitaFeira. Vai ser devidamente testado durante o evento, mas a nossa expectativa é que a relação aí iniciada com os empregadores da região se mantenha ao longo do ano e ganhe vida própria, facilitando o encontro entre as empresas que precisam de mais profissionais e as pessoas que têm as competências certas para ocupar esses lugares”, explica o presidente da AEF.

    Quanto aos expositores, mais de 50 já confirmaram a sua presença nos três dias da iniciativa: além de empresas projectistas e de construção, revendedores de materiais e equipamento, serviços de segurança e soluções de energia, o HabitaFeira dará a conhecer imobiliárias, instituições de crédito financeiro, seguradoras e, entre muitas outras, também firmas de mobiliário e decoração, spas e piscinas, casas modulares e domótica. Para Alferes Pereira, trata-se de “um leque de actividades e serviços muito abrangente, útil e interessante, reunido num local particularmente agradável, entre marcas e profissionais com provas dadas e reputação há muito consolidada na região”.

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    Tektónica regista aumento de 20% na procura e cresce para três pavilhões

    Para 2025, a Tektónica introduz dois novos sectores: Novos Sistemas Construtivos e Materiais, focado em soluções inovadoras e sustentáveis, e Smart Building, dedicado a tecnologias inteligentes para a construção e gestão de edifícios

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    A Tektónica 2025 regressa de 10 a 12 de Abril com uma edição “reforçada”. Segundo a organização a feira expande para três pavilhões de exposição e regista um aumento de 20% no número de expositores em relação à edição anterior. Já em termos de participações, “prevê-se que o número ascenda às 400 empresas, entre nacionais e internacionais”.

    “Além da confirmação de entrada de novas empresas, este crescimento resulta do facto das empresas reconhecerem valor na sua participação, reforçando, no caso das empresas participantes nas edições anteriores, a sua presença nesta edição com áreas de exposição de maior dimensão. Este crescimento é transversal a todos os sectores presentes na feira, no entanto verificou-se de forma mais vincada nos sectores da Eficiência Energética e dos Novos Processos Construtivos e Novos Materiais, resultado das características inovadoras e tecnológicas das empresas portuguesas”, refere José Paulo Pinto, gestor coordenador da Tektónica.

    Para 2025, a Tektónica introduz dois novos sectores: Novos Sistemas Construtivos e Materiais, focado em soluções inovadoras e sustentáveis, e Smart Building, dedicado a tecnologias inteligentes para a construção e gestão de edifícios.

    A internacionalização é outros dos grandes destaques deste ano, com a presença de expositores de mercados “estratégicos” como Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Polónia, Países Baixos e Suíça. Esta tendência confirma a crescente internacionalização da feira e o seu papel essencial na promoção de oportunidades de negócio para o sector da construção.  A componente dos compradores internacionais continua a ser essencial na estratégia da feira, reforçando a ligação entre empresas portuguesas e mercados na Europa, África e América Latina, impulsionando a exportação de produtos, soluções tecnológicas e serviços inovadores.

    O evento reforça também o seu papel como palco de conhecimento e debate com as Tektónica Talks, onde serão abordados temas como eficiência energética, materiais ecológicos e automação. Os Prémios Tektónica Inovação regressam com uma edição renovada, premiando as soluções mais disruptivas e impactantes do mercado.

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    Exportações do cluster do mobiliário e afins superam 2 MM€ pelo segundo ano consecutivo

    Segundo a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), a fileira superou pela segunda vez consecutiva a marca de 2 mil milhões de euros em vendas externas. A Suíça e os Países Baixos destacaram-se com aumentos significativos nas exportações

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    De acordo com a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), o cluster do mobiliário e afins registou, entre Janeiro e Dezembro de 2024, vendas externas superiores a 2,1 mil milhões de euros, superando este marco pela segunda vez consecutiva. Um dos principais destaques do ano foi o mercado suíço, que registou um aumento significativo de 21,95% nas exportações em comparação com o período homólogo, sublinhando a crescente procura por produtos portugueses.

    Para fazer face a “um desafiante ano de 2024”, a fileira traçou um comportamento desigual nos principais mercados internacionais. Com uma evolução global inferior em 4% ao ano anterior, reflectindo sobretudo a desaceleração da inflação, este cluster manteve França como o principal destino das exportações, com uma quota de 32%. Seguiu-se Espanha, com mais de 26%, e Alemanha, que ocupou o terceiro lugar, com 7%, reflectindo um aumento de 3,52%. Os Estados Unidos da América, com uma quota de 6%, e o Reino Unido, com 5%, registaram um desempenho mais contido, reflectindo uma combinação de factores económicos internos e externos. A Suíça destacou-se positivamente, com um expressivo crescimento de 21,95%, enquanto os Países Baixos apresentaram uma ligeira melhoria de 2%.

    “Embora 2024 tenha sido um ano marcado por variações, foi possível identificar meses de desempenho particularmente forte, como Outubro e Abril, que se destacaram como os melhores do período. Esses meses evidenciam a capacidade do cluster de se adaptar às flutuações do mercado e destacam a natureza cíclica da actividade exportadora. Por outro lado, os meses de Março e Julho apresentaram uma dinâmica mais moderada, um reflexo da volatilidade das variáveis de mercado”, refere em comunicado a APIMA.

    Joaquim Carneiro, presidente da APIMA, considera que “o ano de 2024 confirmou as nossas expectativas de enorme instabilidade e imprevisibilidade. A inflação, os constrangimentos na cadeia

    logística internacional e uma desaceleração generalizada do consumo impactaram significativamente as operações das nossas empresas. A promoção internacional ancorada nas feiras, com particular destaque para mercados emergentes, foi fundamental para conseguirmos alavancar novas oportunidades”.

    Estes sectores continuam a demonstrar solidez e uma forte contribuição para a internacionalização da economia, com uma taxa de cobertura das importações de 168%. Mesmo com as variações no volume de exportações ao longo do ano, o cluster do mobiliário e afins continua a consolidar a sua relevância nacional, com cerca de 90% da produção direccionada para mercados internacionais.

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    Carmo Wood apresenta nova geração de fachadas em madeira

    A empresa lança no mercado nacional um novo portefólio de seis tipos de painéis de fachadas, disponíveis em diferentes espécies de madeira e uma multiplicidade de acabamentos de cor. A Carmo Wood quer replicar em Portugal o sucesso que esta área de negócio está a ter em França

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    A Carmo Wood apresenta agora uma nova linha de fachadas em madeira com diferentes soluções que combinam design, engenharia de precisão, tecnologia e sustentabilidade. Inspirada nas tendências internacionais, onde a madeira está a ser responsável por transformar a paisagem urbana, a empresa lança um novo portefólio de seis tipos de painéis de fachadas, disponíveis em diferentes espécies de madeira e uma multiplicidade de acabamentos de cor.
    Com diversas obras a decorrer no momento em França, onde o negócio de revestimento de fachadas em madeira já representa para a Carmo Wood mais de dois milhões de euros, a empresa tem vindo a introduzir no mercado nacional estas novas soluções “tecnologicamente avançadas, resistentes e com design diferenciador”.
    “Queremos expandir a presença nestes dois mercados estratégicos e provocar os engenheiros e arquitectos portugueses. O uso da madeira em fachadas tem vindo a crescer na Europa, impulsionado pelas suas credenciais ecológicas e pela evolução dos processos de tratamento e acabamento, estando a conquistar as fachadas mais ousadas da Europa”, explica João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering. “A Carmo Wood quer trazer esta revolução estética para Portugal e desafiar estes profissionais a aderirem aos novos materiais. Existem fachadas em madeira que são autenticas peças de engenharia estrutural e de design. Estas fachadas não são só bonitas, como são verdadeiras máquinas de eficiência energética, design e inovação”, adianta o responsável.

    As soluções Carmo Wood incluem painéis modulares com encaixe de alta precisão, sistemas ventilados que respiram com o edifício, soluções que combinam madeira com metal e vidro criando contrastes visuais e térmicos, bem como materiais tecnologicamente modificados para garantir uma resistência superior e baixa manutenção. Estas soluções desempenham um papel essencial tanto na construção como na reabilitação urbana, oferecendo uma alternativa sustentável e inovadora para a renovação de edifícios e espaços urbanos.

    Os sistemas de fachadas da Carmo Wood estão disponíveis em diferentes espécies de madeira e acabamentos, incluindo opções personalizadas com qualquer cor RAL e diferentes sistemas de aplicação. Esta flexibilidade permite que arquitectos e engenheiros adaptem as soluções Carmo Wood às necessidades específicas de cada projecto, garantindo um resultado único e autêntico.
    A nova linha inclui, por exemplo, opções como a madeira carbonizada, tratada pelo processo japonês Shou Sugi Ban, que lhe confere uma protecção natural contra fogo, insectos e agentes climáticos. Outras soluções incluem a madeira termo modificada, submetida a altas temperaturas sem aditivos químicos, garantindo uma maior estabilidade dimensional e resistência ao tempo.
    Os painéis são desenvolvidos para um encaixe preciso e rápido, adaptando-se tanto a projectos de renovação e reabilitação urbana, como a construções de raiz. Para além da versatilidade arquitectónica, estas fachadas aumentam a eficiência energética dos edifícios, reduzindo o consumo de energia e melhorando o conforto térmico.
    “Acreditamos que a madeira é a resposta para uma arquitectura mais eficiente, sustentável e inovadora. Estas fachadas representam um salto qualitativo no sector da construção, conjugando engenharia e design com as vantagens naturais da madeira”, afirma o responsável.

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    Constructel Visabeira reforça presença na Bélgica

    A aquisição da belga Terusus amplia a oferta de soluções integradas de telecomunicações móveis do grupo português no mercado belga

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    A Constructel Visabeira, subsidiária do Grupo Visabeira um dos principais líderes mundiais na prestação de serviços de engenharia de redes nas áreas da energia e telecomunicações, participada minoritariamente pela Goldman Sachs Alternatives, adquiriu, através da sua subsidiária Constructel Belgium, a empresa belga Terusus.

    A Terusus, sediada em Zaventem, Bélgica, é uma empresa especializada na prestação de serviços para operadores de telecomunicações, posicionando-se como um parceiro estratégico no desenvolvimento e manutenção de infraestruturas para redes de telecomunicações móveis. Com esta aquisição, a Constructel Visabeira reforça a sua presença na Bélgica e expande a sua capacidade de fornecer soluções integradas e eficientes para o sector.

    Enquanto empresa de referência na área das telecomunicações, a Terusus oferece um portfólio alargado de serviços que abrange todas as fases do ciclo de vida das infraestruturas de redes móveis. A sua actividade inclui a aquisição e desenvolvimento de sites, manutenção e optimização de redes, suporte à implementação, consultoria especializada e gestão de projectos. A empresa distingue-se, ainda, pela sua capacidade de adaptação às exigências operacionais específicas dos seus clientes, disponibilizando serviços tanto em regime de consultoria como através de modelos de gestão integrada.

    “A aquisição da Terusus representa um passo estratégico para a expansão das nossas operações na Bélgica. A sua experiência consolidada na gestão de infraestruturas de telecomunicações móveis complementa, perfeitamente, a nossa estratégia de crescimento e reforça a nossa capacidade de resposta às necessidades dos clientes neste mercado”, afirma Nuno Terras Marques, CEO da Constructel Visabeira.

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    Prémio de design da inPROJECTA distingue tapeçaria que reutiliza restos da indústria portuguesa do calçado

    A iniciativa, organizada pela EXPONOR – Feira Internacional do Porto sob a égide da 1.ª edição da feira inPROJECTA – Furniture, Hotel and Interior Design, distinguiu o trabalho do casal britânico David Barnes e Esther Harris

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    Chama-se Konjunto, dá expressão ao conceito de tapeçaria modular, usa restos de couro provenientes da indústria portuguesa do calçado – para evidenciar uma nítida preocupação pela sustentabilidade ambiental no processo produtivo – e foi o vencedor do primeiro “Prémio inPROJECTA Creative Call”

    A iniciativa, organizada pela EXPONOR – Feira Internacional do Porto sob a égide da 1.ª edição da feira inPROJECTA – Furniture, Hotel and Interior Design, distinguiu o trabalho do casal britânico David Barnes e Esther Harris.

    A residir em Portugal há quase duas décadas, onde têm desenvolvido uma paixão pelas artes decorativas, pelas técnicas geométricas tradicionais e pelo trabalho com o couro, David Barnes e Esther Harris desenvolveram uma forma original e versátil de transformar desperdícios industriais em tapeçarias visualmente dinâmicas, para decorar paredes e transmitir uma estética nova, com desenhos envolventes e sustentáveis.

    Os designs, explicam os autores, são inovadores, não requerem adesivos (logo, são livres destes químicos) ou costuras e são completamente modulares, fazendo com que cada tapeçaria possa ser desmontada e renovada num novo padrão. Características que permitem que o trabalho seja criado em quase qualquer escala. “Desde pequenas peças, para ambientes domésticos, até grandes obras, de destaque, para átrios ou foyers de unidades hoteleiras”, por exemplo, referem os autores.
    Cada Konjunto é desenhado e produzido à mão no ateliê da dupla britânica, na cidade do Porto.

    A inPROJECTA Creative Call pretende resultar numa sementeira de novos produtos e designs que traduzam um ADN nacional, característicos da cultura portuguesa e que sejam precursores de novas abordagens e interpretações criativas. Inclusive rompendo com o uso convencional de materiais, técnicas ou estilos visuais, e que façam, também, uso de matérias-primas sustentáveis e práticas com baixo impacto ambiental, promotores de um equilíbrio entre beleza e responsabilidade ecológica.

    Durante o certame foram vários os espaços dedicados a estes princípios, como o From Concept to Creation (que congregou os conceitos de vários criadores que fazem a diferença no mundo da arquitectura e decoração de interiores). A exposição recebeu a visita de um total de 3.892 profissionais (arquitectos e designers de interiores, decoradores, especialistas da área hoteleira e traders) e deixou a organização com o sentimento de dever e expectativas plenamente cumpridos neste arranque do novo conceito de feira dedicada à fileira casa.

    “A semente está lançada e, pelo que sentimos durante os quatro dias de exposição, e ouvimos das empresas que abraçaram este novo desafio, começou a germinar já em direcção a uma 2.ª edição da inPROJECTA que, não temos dúvidas, será maior e mais diversificada, num crescimento que será gradual, mas sempre focado tanto nas expectativas dos operadores do sector como nas dos visitantes profissionais”, salienta Diogo Barbosa, director-geral da EXPONOR.

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    Colt liga zonas rurais e de difícil acesso em 65 países com Managed LEO+

    Serviço de ponta inovador da Colt, que integra conectividade de satélite de órbita terrestre baixa (LEO) com tecnologia 4G/5G, chega agora a mais de 65 países, fornecendo acesso contínuo e fiável à rede às empresas situadas em zonas rurais e de difícil acesso

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    A Colt Technology Services (Colt), empresa de infraestruturas digitais que está presente em Portugal há mais de duas décadas, anuncia o lançamento do Managed LEO+. Este é um managed service que integra a conectividade de satélite de Baixa órbita Celeste (LEO – Low Earth Orbit) com a tecnologia 4G/5G, e que está agora disponível para clientes da Colt em mais de 65 países. A partir de agora, as empresas situadas em zonas rurais e/ou de difícil acesso passam a ter à sua disposição um leque mais abrangente de opções de escolha no que diz respeito às tecnologias de rede. O novo serviço, que é particularmente importante para as empresas que têm as suas instalações, fábricas ou armazéns nestas zonas mais remotas e onde a disponibilidade de fibra é limitada, complementa a oferta de serviços de conectividade da Colt, fornecendo alternativas de backup das infraestruturas às empresas.

    O lançamento do Managed LEO+ ocorre depois deste ter sido amplamente testado com sucesso numa empresa biofarmacêutica multinacional com operações em 30 países, algumas das quais localizadas em zonas rurais onde anteriormente estavam apenas disponíveis serviços de rede muito limitados. A biofarmacêutica precisava de uma infraestrutura digital segura, sustentável e preparada para o futuro, que lhe permitisse ligar e integrar todas as suas operações, executar ferramentas e aplicações, bem como partilhar dados relativos a investigação e desenvolvimento e à gestão da sua cadeia de abastecimento em todas as suas localizações. Para tal necessitava de ligações fiáveis e com altos níveis de desempenho transversais a toda a organização, independentemente das suas várias instalações estarem situadas em zonas urbanas ou rurais. A rede LEO 4G/5G gerida pela Colt respondeu a estes requisitos, permitindo o acesso remoto eficiente, melhorando a colaboração e garantindo níveis de conformidade regulatória robustos.

    Annette Murphy, chief commercial officer da Colt Technology Services, referiu a este propósito que “as empresas com operações em zonas mais remotas e de difícil acesso são prejudicadas pelo acesso irregular e de baixa qualidade às suas redes empresariais. Isto não é apenas frustrante como gera atrasos que se reflectem no seu desenvolvimento e competitividade, sufoca a inovação e exclui estes negócios do universo da economia digital. O novo serviço Managed LEO+ da Colt complementa a rede de fibra que já possuímos, proporcionando uma nova opção para acesso seguro à rede, com elevados níveis de desempenho. É, além disso, totalmente gerido pela Colt, para que as empresas possam usufruir plenamente da nossa missão: simplificar e facilitar a vida dos nossos clientes ao máximo”.

    Recorde-se que a Colt possui uma ampla rede de comunicações em contínua expansão à escala mundial que abrange quatro continentes, incluindo uma rede terrestre em 40 países e 10 sistemas submarinos (cabos submarinos + estações de amarração). Com o Managed LEO+, a infraestrutura digital da Colt está agora disponível e presente em terra, no mar e na órbita terrestre baixa, oferecendo ampla cobertura e redes seguras de baixa latência para ajudar as empresas em todo o mundo a alcançarem o sucesso.

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    Fusões e Aquisições movimentam 315M€ nos primeiros dois meses de 2025

    Número de transacções regista queda de 40% em comparação a 2024. O sector de Real Estate foi o mais activo no período, com 13 transacções. Espanha foi o país que mais investiu no mercado português

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    Entre Janeiro e Fevereiro de 2025, o mercado transaccional português viu a concretização de 67 operações, totalizando 315 milhões de euros. Destas, 32% revelaram seus valores, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data (ttrdata.com).

    Estes números representam uma queda de 40% no número de transacções em comparação com o mesmo período de 2024, assim como uma diminuição de 85% no capital mobilizado. Em Fevereiro, foram registadas 24 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de 70,77 milhões de euros.

    Em termos sectoriais, o sector de Real Estate foi o mais activo nos dois primeiros meses do ano, com 13 transacções, seguido pelo sector de Travel, Hospitality & Leisure com 10 operações.

    Âmbito Cross-Border

    No âmbito Cross-Border, quanto à número de transacções, a Espanha e o Brasil, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 11 e quatro transacções, respectivamente.
    Em sentido inverso, as empresas portuguesas escolheram a Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com seis e duas transacções, respectivamente.
    As aquisições estrangeiras no sector de Tecnologia e Internet caíram em 73% em comparação ao mesmo período de 2024.

    Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

    Até Fevereiro de 2025, foram contabilizadas seis transacções de Private Equity, representando uma queda de 25% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2024.

    Em Venture Capital, foram realizadas 10 rodadas de investimentos e um total de 73 milhões de euros, representando uma diminuição de 67% no número de transacções.

    No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 21 transacções com um valor de 69 milhões de euros, representando uma queda de 25% no número de operações.

    A transacção destacada pelo TTR Data em Fevereiro de 2025, é o aporte de capital de 5,3 milhões de euros da Relive Portugal pela Bynd, Shilling Capital Partners e Indico Capital Partners. A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa do escritório Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados.

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