Fogos em licenciamento crescem 20% face ao pré-covid
Nos primeiros seis meses de 2021 foram submetidos a licenciamento municipal em Portugal, continental, 11.765 novos projectos residenciais, num total de 27.600 fogos
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Nos primeiros seis meses de 2021 foram submetidos a licenciamento municipal em Portugal, continental, 11.765 novos projectos residenciais, num total de 27.600 fogos. Em número de fogos, este volume supera em quase 20% o ritmo semestral registado em 2019, ano em que, em média, foram lançados novos projectos para cerca de 23.500 fogos por semestre no país.
Os dados resultam do Pipeline Imobiliário, apurado pela Confidencial Imobiliário com base nos pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE. Estes pré-certificados são emitidos na fase de projecto, devendo obrigatoriamente integrar os processos de licenciamento municipal de obras.
A construção nova agrega 83% dos fogos em carteira nestes primeiros seis meses do ano, o equivalente a mais de 22.900 fogos, inseridos em cerca de 9.520 projetos. A obra de reabilitação reúne os restantes 17%, equivalentes a pouco mais de 4.650 fogos, distribuídos por 2.250 projetos.
Em termos do tipo de habitação que carateriza a carteira, 2021 veio reforçar uma tendência que se começou a anunciar em 2020, com uma aposta crescente nas moradias. Os edifícios de apartamentos continuam a gerar a maioria das unidades em carteira neste 1º semestre (57%, num total de 15.800 fogos), volume que fica 12% acima das 14.200 unidades contabilizadas por semestre de 2019. Já a carteira de cerca de 11.750 moradias contabilizadas no 1º semestre de 2021 fica 25% acima da média semestral de 2019, então em torno das 9.400 unidades.
Em termos das cidades de Lisboa e Porto, a capital continua a ser o principal destino do investimento em promoção residencial no país, com 172 projetos num total de 1.970 fogos submetidos a licenciamento no 1º semestre. Mas este pipeline fica 11% abaixo do ritmo médio semestral de lançamento de novos fogos em 2019, que se situou em torno das 2.200 unidades. Com este abrandamento Lisboa perdeu quota no contexto da Área Metropolitana, passando de 35% dos fogos em carteira na região em 2019 para 29% no 1º semestre de 2021. A mesma tendência é visível no Porto, que passou de uma quota de 45% do pipeline residencial da respectiva Área Metropolitana em 2019 para uma de 30% no 1º semestre de 2021. No 1º semestre de 2021 foram submetidos a licenciamento no Porto 217 projectos residenciais, num total de 1.710 fogos. O pipeline fica 16% abaixo do ritmo semestral de lançamento de fogos em 2019, de 2.025 unidades.