Arquitectura

“Custa-me no turismo ver a persistência da chamada ‘arquitectura temática’”

“Promontorio: Architecture of Leisure” é o nome do mais recente livro lançado pelo PROMONTORIO, dedicado à Arquitectura de Lazer. Em entrevista ao CONSTRUIR, Paulo Martins Barata, analisa a temática da obra e a forma como a Arquitectura de autor tem ajudado a reinventar o turismo

Ana Rita Sevilha
Arquitectura

“Custa-me no turismo ver a persistência da chamada ‘arquitectura temática’”

“Promontorio: Architecture of Leisure” é o nome do mais recente livro lançado pelo PROMONTORIO, dedicado à Arquitectura de Lazer. Em entrevista ao CONSTRUIR, Paulo Martins Barata, analisa a temática da obra e a forma como a Arquitectura de autor tem ajudado a reinventar o turismo

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Ana Rita Sevilha
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Paulo Martins Barata, PROMONTORIO Arquitectos © Frame it

Foi há 20 anos que o PROMONTORIO começou a desenhar os primeiros “produtos hoteleiros”, um sector que “viu” crescer e sofrer transformações em Portugal e no mundo. Com um portfólio amplo em programas associados ao turismo, o gabinete compilou a última década num livro que percorre Continentes e que dá a conhecer projectos da sua autoria em hotelaria e design de interiores, entre eles o projecto para a a Quinta da Ombria, no interior de Loulé, que vai ter um hotel da marca americana Viceroy. “Promontorio: Architecture of Leisure” foi apresentado no Archi Summit

Lançaram um livro no Archi Summit 2018 que se chama “Promontorio: Architecture of Leisure”. O que é uma Arquitectura de Lazer?
Paulo Martins Barata: Não sei se existe propriamente uma definição crítica para uma “Arquitectura do Lazer”, mas aquilo que eu escrevo no ensaio do livro é que até ao final dos anos 60, os arquitectos participavam intensamente na criação do imaginário do turismo. Mas a partir daí deu-se uma ruptura e a arquitectura de autor deixou de ser chamada a participar neste tipo de projectos, que passaram a ser quase exclusivamente feitos por empresas internacionais, sob formatos pré-definidos. A essa mudança corresponde também uma grande standarização do “produto turístico”. Com o passar do tempo, também este processo de hiper-massificação acabou por gerar uma pulverização desses próprios formatos, e com ela a necessidade de se reinventar o turismo e voltar às ideias de autorias; até porque produtos como guest houses e airbnb, começaram a concorrer seriamente com a hotelaria convencional.
Vivemos num país em que o turismo representa cerca de 7% do PIB (e que duplicou em menos de 5 anos!). Portanto, é uma área fundamental para a nossa economia, para as nossas exportações e para a nossa paisagem. Penso que se exige uma reflexão da parte dos arquitectos para que voltemos a ter um papel determinante no desenho dessa nova paisagem. Como já desde há quase duas décadas que trabalhamos nesta área – aliás, no início começámos mesmo por fazer projectos de execução de hotéis que não eram desenhados por nós –, achámos que faria sentido consolidar essa reflexão num livro especificamente dedicado a esse corpo da produção.

O que é que tem de tão interessante este tipo de programas?
Uma das coisas que eu escrevo também no ensaio deste livro é que, pela natureza do lazer, a “Arquitectura de Lazer” não se obriga a um desenho tão formatado e tão rígido como outro tipo de programas, por exemplo hospitalares, industriais ou até habitacionais… Houve sempre uma certa exuberância neste tipo de programas que hoje é possível recuperar, criando oportunidades de desenho muito interessantes. Para nós, outro aspecto interessante e que queremos (re)conquistar para a Arquitectura é o Interior Design, porque nos anos 70, essa ruptura que referi também se deu entre o projecto de arquitectura e o projecto dos interiores. Se pensarmos na obra de Gio Ponti, de Morris Lapidus ou até do nosso Conceição Silva, qualquer um deles fazia ambas as coisas. Contudo, a partir dos anos 70 apareceram empresas de Interior Design e os arquitectos ficaram limitados ao chamado “core-and-shell”, levando por vezes à dissociação total entre projectos e a problemas gravíssimos de coordenação. As pessoas já nem se dão conta dessa esquizofrenia visual, de quando por exemplo entram num hotel modernista em Chicago e o interior está decorado em estilo “Belle Époque”. No PROMONTORIO criámos uma grande equipa de interiores e tentamos na medida do possível recuperar essa integridade do projecto. Nesse sentido, este livro tem também projectos de interiores.

E chegam a ir ao mobiliário também.
Exactamente. O design de produto faz parte de um processo de experimentação, de ensaio e erro, se quiser, que iniciámos pela customização de algumas peças que por vezes, ou não existiam ou seriam excessivamente caras. No final tornou-se uma área de produção do atelier com imensa consistência.

Há de facto um boom incrível no turismo e as cadeias hoteleiras voltam a apostar na arquitectura de autor também para se diferenciarem. Contudo, hoje em dia os hotéis mais do que a estadia, querem oferecer uma experiência. Como é que isso se traduz em espaço?
A expressão “experience” está abusada à náusea pelo universo do turismo – faz parte do marketing e das brochuras -, e que por sua vez leva a sociedade e os consumidores a um estado de sede pavloviana dessa ideia de experiência. O Jacques Tati nas “Férias do Senhor Hulot” já antecipava esse universo de clichés que constituem a tal “experiência”. Pessoalmente, gostaria de acreditar que a boa arquitectura por si só e um desenho interessante do espaço proporcionam uma experiência enriquecedora. Custa-me no turismo ver a persistência da chamada “arquitectura temática”, se é que a podemos assim chamar. Não é que não existam aspectos de contexto que possam ser interessantes, ou seja, se estiver a fazer um projecto para Marrocos, obviamente que terei em conta os materiais, a luz e as questões climáticas no desenho. Mas não vou fazer uma arquitectura fake, Riade-style. Muitas vezes esta ideia abusiva de “experience” passa por essa tematização caricatural e empobrecedora, porque reduz a arquitectura a estereótipos grosseiros. Fazer um resort que é uma falsa aldeia de pescadores na Sardenha ou uma hacienda no México, parece-me que é empobrecedor da experiência porque lhe falta autenticidade. Uma das piores coisas que aconteceu à arquitectura do turismo foi a tematização do imaginário Disney. Quando olhamos para o Hotel Parco dei Principi do Gio Ponti, em Sorrento, na Costa Amalfitana, que tem à sua frente possivelmente um dos sítios mais bonitos da história da humanidade, vemos um hotel que é também magnífico por si só. Mas, do lado positivo, acredito que estamos hoje a voltar a isso por saturação dos modelos americanos de que falámos anteriormente.

E como é que se coordena a arquitectura de autor, com premissas de cadeias hoteleiras?
A indústria hoteleira é naturalmente conservadora e muito receosa da inovação. Para isso criou sistemas de padronização a que chamou “brand standards” que têm uma evolução muito curiosa. Lembro-me que, quando começámos a fazer hotéis, há 20 anos, a ideia de uma casa-de-banho aberta para o quarto era inaceitável por uma quantidade de razões ponderosas e racionais! Um dia o Philippe Starck fez uma casa-de-banho aberta e aquilo foi um sucesso enorme; não me recordo se no Delano, em Miami, ou no St. Martins Lane, em Londres. Passados 5 anos, a casa-de-banho aberta tinha sido totalmente absorvida pela “indústria” e passava a ser quase obrigatória. Portanto se do ponto de vista da funcionalidade e dos rácios, há de facto aspectos que fazem todo o sentido, existem outros em que, de facto, a Arquitectura e o Interior Design têm de desafiar os “brand standards”, porque caso contrário não há evolução. Estando há muito tempo na hotelaria, sabemos que podemos e devemos desafiar as convenções, mesmo apesar das dificuldades e hesitações. É um campo que se vai ganhando a pouco e pouco.

Fala de um retorno à “simplicidade”. É possível antecipar tendências nesta área?
Haverá grandes tendências – como essa das casas-de-banho abertas aos quartos -, e há outros aspectos de segmentação, como os design hotels e boutique hotels que vieram para ficar e que, em Lisboa, alguns deles conseguem até ter preços mais elevados e maiores taxas de ocupação do que hotéis de cadeias internacionais estabelecidas.

Em termos de projectos de hotelaria e de programas de turismo, como está Portugal comparativamente com outros destinos mundiais?
Há ainda muito caminho a fazer. Faltam-nos por exemplo grandes marcas de cinco estrelas, mas temos outras coisas muito boas. Temos um tipo de turismo muito genuíno, que não está completamente destruído pela violência da massificação como em Barcelona. Itália, por exemplo, tem tradicionalmente uma péssima hotelaria, só que é tão única, tão especial, que as pessoas aceitam e vão na mesma. Não é o nosso caso em que se nota um esforço e um orgulho em fazer bem. Há de facto um caminho para fazer em Portugal, mas o que estamos a fazer tem sido genuíno.

Olhando para o livro “Promontorio: Architecture of Leisure”, consegue destacar algum projecto?
Estamos particularmente entusiasmados com um projecto que estamos a fazer para o Algarve, a Quinta da Ombria, no interior de Loulé, que vai ter um hotel da marca americana Viceroy – e que é provavelmente uma das maiores obras em construção na região. Originalmente o projecto não era nosso, era da empresa americana WATG, mas depois voltámos a revê-lo e a licenciá-lo e penso que em larga medida foi possível convertê-lo em algo que achamos que é especial e genuíno. Neste projecto, infelizmente não ficámos com os interiores e voltámos à história do “core-and-shell” -, mas o exterior pensamos que está garantido por um desenho que reflecte a ideia de um retorno a um regionalismo crítico, a uma forma de fazer Arquitectura pensando em materiais locais. Vernacular, sem ser kitsch, o que é muito difícil. O projecto é grande, estamos a fazer 16 moradias grandes, um lote para turismo residencial e ainda o hotel, com cerca de 180 chaves. O projecto já está em obras e a expectiva de conclusão deverá ser para daqui a dois anos.

Foi um dos oradores do Archi Summit 2018, sobre a temática da Habitação, centrada em Lisboa. Que análise faz a este tema?
É um assunto que me custa um pouco falar porque acho que há uma certa miopia. As pessoas acham que isto é um problema de Lisboa. Mas é um problema de Boston, Milão, Estocolmo, Madrid, ou de qualquer cidade do mundo que tenha atractividade turística e centros históricos. Isto é um fenómeno mundial. No momento em que as pessoas perceberam que os bancos não lhes mereciam confiança e que a forma mais rentável e ao mesmo tempo o refugio mais estável para os seus investimentos seria coloca-lo no imobiliário de “centro cidade”. E não foi só em Portugal, foi em todo o lado. Nós estamos a trabalhar em Boston – que tem tido uma curva de valorização imobiliária suave no passado, dada a estabilidade do chamado “old money” -, e que de repente teve um pico incrível por causa das start-ups, do MIT, de Harvard…isto aconteceu também em Nova Iorque, em Miami, em Londres, em Paris, em qualquer uma das grandes cidades europeias. Depois penso que é importante enquadrar isto com outras questões, que me interessam mais para a prática profissional. Como é que os jovens vão viver? Existe já uma crescente procura no chamado co-living, como é que isso influencia as tipologias? Em Londres estão-se a fazer edifícios grandes com base neste conceito, em Boston estivemos envolvidos num projecto de arrendamento de longa duração onde uma das premissas defendidas era a de diminuir o tamanho das cozinhas porque os millennials não cozinham. Isto obriga-nos a pensar em novas tipologias e em novas formas de domesticidade. A isto há também a acrescentar a mobilidade geográfica, que está ligada à mobilidade social. Antigamente as pessoas ficavam a viver para sempre na cidade onde nasciam, muitas vezes no mesmo bairro, mas hoje em dia são cidadãos da Europa. Acho que todo o discurso está a ser feito num sentido muito estático da vida, como se as pessoas ficassem para sempre no mesmo sitio e isso não vai acontecer. Tudo isto faz parte das dores de crescimento das cidades e da cidadania.

Sobre o autorAna Rita Sevilha

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Créditos da Imagem: Vanessa Mendes
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Trabalhadores em arquitectura discutem o primeiro contrato colectivo do sector

A reunião plenária acontecerá na manhã do dia 1 de Maio, na sede nacional do SINTARQ no Porto, com o objectivo de apresentar e discutir o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho e servirá ainda para actualizar o Caderno Reivindicativo do SINTARQ

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O Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura, SINTARQ, convoca os trabalhadores em arquitectura para um Plenário Nacional com o objectivo de apresentar e discutir o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho que incluirá trabalhadores do sector da Arquitectura. A reunião plenária acontecerá na manhã do dia 1 de Maio, a partir das 10 horas, na sede nacional do SINTARQ no Porto e servirá ainda para actualizar o Caderno Reivindicativo do SINTARQ.

A proposta de Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) na qual o SINTARQ interveio activamente resulta de um processo conjunto com o STARQ e FEVICOM. O contributo do SINTARQ é resultado de várias reuniões de trabalho e plenários nacionais, bem como uma campanha de entradas em empresas e contacto com trabalhadores que proporcionou a criação das primeiras estruturas sindicais em locais de trabalho. A par e como parte deste trabalho dirigido, o SINTARQ aprovou há exactamente um ano o seu primeiro Caderno Reivindicativo para o sector.

Além dos salários, carreiras e horário laboral, a proposta de CCT em discussão inclui ainda reivindicações relativas a: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada obrigatória.

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Traçado Regulador assina 8º projecto na Quinta do Peru

O gabinete de arquitectura assina o seu oitavo projecto, de moradia de luxo, na Quinta do Peru Neste projecto privilegia-se um amplo espaço social em perfeita conexão entre interior e o exterior, os tons naturais e monocromáticos que se conjugam com o ambiente exterior onde a natureza tem um papel destacadamente predominante

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A Traçado Regulador, gabinete português dedicado ao desenvolvimento de projectos e à consultoria em arquitectura, engenharia e uma das principais referências no desenvolvimento de moradias de luxo a nível nacional, anuncia o desenvolvimento de mais um projecto na Quinta do Peru, na Quinta do Conde, uma das localizações mais procuradas para residências exclusivas nesta zona.

Esta moradia, situada num lote de 1.699 m², conta com uma área construída de 314 m² acima do solo, tendo sido projectada para oferecer uma experiência de conforto e sofisticação. No piso térreo, destaca-se uma ampla área de sala de estar e cozinha com 94 m², um espaço versátil que oferece uma integração simbiótica entre ambientes. Neste piso, encontramos ainda uma lavandaria, um escritório e um lavabo social.

Já a área privada da casa, no primeiro piso, é composta por master suite de 37 m², contruída de forma a proporcionar momentos intimistas e relaxantes onde a componente exterior se envolve de uma forma natural com a interior. Ainda no primeiro piso, encontramos mais três suítes de 17 m² cada, proporcionando um sentido de privacidade e uma vista deslumbrante sobre a Serra da Arrábida e toda a sua envolvente natural.

A ligação interior/exterior é potenciada no piso térreo pela opção do envidraçado do espaço social que abre completamente para dentro da parede, criando uma conexão única com o exterior, sendo a ligação entre a sala e a piscina uma extensão orgânica do espaço interior, com uma amplitude de 11 metros, proporcionando uma sensação de continuidade e harmonia entre a habitação e a natureza circundante.

No exterior, o destaque vai para uma piscina que assume o papel principal desta zona em conjunto com um fire pit, área de barbecue, sauna, duche e uma casa de banho de apoio. Esta unidade conta ainda com uma cave espaçosa com 208 m², bem como com um elevador de forma a facilitar as deslocações entre pisos.

Neste projecto a opção recaiu sobre os tons naturais e monocromáticos que e se conjugam na perfeição com o ambiente exterior onde a natureza tem um papel destacadamente predominante.

“Este é mais um projecto assinado pela Traçado, no qual adoptamos uma abordagem contemporânea, pautada por um delicado equilíbrio entre transparências, tonalidades, espaços sólidos e vazios, luz e sombra. O resultado é um ambiente funcional e amplo, com áreas extremamente generosas, destacando-se a master suite de 37 m2 e a sala de estar e cozinha de 94 m2”, especifica João de Sousa Rodolfo, arquitecto e CEO da Traçado Regulador.

Este é o oitavo projecto da Traçado Regulador na Quinta do Peru (sendo que o nono já se encontra em execução), o que faz desta localização um dos maiores centros de desenvolvimento de projectos do gabinete de arquitectura, juntamente com a Herdade da Aroeira e o Oeiras Golf.

Com uma visão estratégica e uma abordagem personalizada, a Traçado Regulador continua a consolidar a sua liderança no sector de desenvolvimento de imobiliário de luxo, sempre focada na criação de ambientes que superem as expectativas dos seus clientes, com um elevado padrão de acabamentos, tecnologia de ponta, atenção ao detalhe e preocupação com a sustentabilidade.

 

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Foto retirada do site da AICEP
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AICEP promove arquitectura e construção sustentável na Suécia

Com o objectivo de motivar o interesse desses intervenientes na oferta portuguesa de bens e serviços sustentáveis da Fileira AEC, o evento ocorre, a 21 de Maio, na Residência da Embaixadora de Portugal em Estocolmo

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A AICEP organiza o evento “Promoção da Arquitectura e Construção Sustentável Portuguesa” na Suécia, com data marcada para dia 21 de Maio. A iniciativa terá lugar na Residência da Embaixadora de Portugal em Estocolmo e conta com a curadoria da professora Elizabeth Hatz, uma arquitecta sueca de renome.

O evento incluirá um seminário e uma apresentação de materiais de construção ecoeficientes e inovadores, fornecidos pelas empresas portuguesas participantes, e contará com a presença de arquitectos e outros prescritores suecos (designers, decoradores), bem como de grandes empresas de construção locais e importadores/distribuidores.

O principal objectivo é motivar o interesse desses intervenientes na oferta portuguesa de bens e serviços sustentáveis da Fileira AEC, o evento centra-se na temática da sustentabilidade e economia circular na construção.

Num mercado que a valoriza particularmente, o evento pretende, igualmente, evidenciar a tradição, o saber-fazer, a qualidade e a inovação, aliados à diversidade, diferenciação e desempenho das empresas nacionais de arquitectura e construção sustentáveis, dando destaque à mudança de percepção destes sectores na Suécia.

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Guimarães debate sobre “Estruturas de Missão na Habitação”

Tendo como ponto de partida a experiência de Guimarães na reabilitação do seu centro histórico, o GHabitar realiza um debate a dia 23 de Abril, pelas 18 horas, na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no âmbito do ciclo “Cidade Aberta”

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Tendo como ponto de partida a experiência de Guimarães na reabilitação do seu centro histórico, o GHabitar vai debate o tema das ‘Estruturas de Missão na Habitação’. A iniciativa tem lugar no dia 23 de Abril, pelas 18 horas, na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no âmbito do ciclo “Cidade Aberta”. A entrada é livre.

Para esta conversa, o GHabitar vai juntar os arquitectos Alexandra Gesta, Carlos Figueiredo, Manuel Correia Fernandes e o ex-ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, para uma conversa sobre as várias experiências destas Estruturas, frequentemente utilizadas em momentos de urgência, crise ou excepcionalidade.

Moderada pelo arquitecto André Fernandes, a conversa vai discutir as ‘Estruturas de Missão na Habitação’, enquanto forma de Administração Directa do Estado e enquanto proposta para a resolução do enorme problema que enfrentamos na habitação em Portugal.

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Livro-Catálogo “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia”
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Casa da Arquitectura lança catálogo da exposição sobre 50 anos de arquitectura em democracia

O lançamento do livro acontece dia 26 de Abril, com diversas iniciativas na Casa da Arquitectura, mas também com duas visitas orientadas ao Teatro Thalia e à Escola D. Dinis, ambas em Lisboa

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No próximo dia 26 de Abril, Sábado, a Casa da Arquitectura prepara uma jornada dedicada à arquitectura portuguesa contemporânea, assinalando as cinco décadas de democracia em Portuga, com destaque para o lançamento do livro “O que faz falta. 50 anos de arquitectura portuguesa em democracia”, o catálogo homónimo da exposição patente, que reúne ensaios, reflexões e imagens sobre o percurso da arquitectura nacional desde 1974.

A programação tem início com entrada gratuita na exposição patente na Nave Expositiva, aberta até às 19 horas. Paralelamente, o Espaço Caleidoscópio acolhe a oficina criativa “Constrói – O que faz falta?”, uma actividade aberta ao público de todas as idades.

Às 15 horas, os curadores Jorge Figueira e Ana Neiva conduzem uma visita guiada à exposição, proporcionando uma leitura aprofundada do conteúdo expositivo e do contexto histórico que o sustenta.

Logo a seguir, o lançamento do catálogo, no Espaço Álvaro Siza, será acompanhado por uma comunicação da ensaísta Marta Bogéa e por uma conversa com os também ensaístas David Leatherbarrow (em vídeo), Francisco Seixas da Costa, José Maçãs de Carvalho, Marta Bogéa e Raquel Lima (em vídeo), juntamente com os curadores da exposição, Jorge Figueira e Ana Neiva.

O programa inclui, ainda, duas visitas, em Lisboa, orientadas pelos respectivos arquitectos projectistas, nomeadamente, ao Teatro Thalia, pelo arquiteto Gonçalo Byrne, ao à Escola D. Dinis, conduzida pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon.

Estas são as primeiras de um ciclo de nove visitas a obras de referência, em diferentes pontos do Pais, sempre orientadas por especialistas.

“Estas visitas fora da área geográfica da Casa da Arquitectura reforçam o carácter descentralizado do programa, expandindo a experiência para além do edifício expositivo e permitindo o contacto directo com exemplos marcantes da arquitectura nacional”, refere a instituição em comunicado.

Destinado a todos os públicos, este programa oferece uma oportunidade “única” de contacto directo e aprofundado com alguns dos projectos mais significativos da arquitectura portuguesa dos últimos 50 anos. O calendário completo das visitas será divulgado em breve.

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Ordem dos Arquitectos promove debate com candidatos à Assembleia da República

A conversa conta com sete arquitectos, representantes de cada um dos partidos ou coligações com assento parlamentar, e vai ter lugar no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na sede nacional da OA, dia 21 de Abril, às 18h30

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A Ordem dos Arquitectos (AO) promove, no próximo dia 21 de Abril, às 18h30, um debate político com sete arquitectos candidatos às próximas eleições legislativas. A conversa conta com um representante de cada um dos partidos ou coligações com assento parlamentar, todos em lugares elegíveis, e vai ter lugar no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na sede nacional da OA.

O debate pretende fazer uma “reflexão” sobre o papel da arquitectura na resposta aos desafios que o País enfrenta e conhecer o pensamento político dos arquitectos dos vários quadrantes políticos que se propõem representar os cidadãos no Parlamento.

Temas como a crise habitacional, a desestruturação do território, a demora e burocracia excessiva nos processos de licenciamento e construção ou a valorização da prática profissional e da carreira dos arquitetos da administração pública, estarão em destaque na conversa com os André Castanho (CDU), Lia Ferreira (PS), Margarida Saavedra (AD), Marta Silva (Chega), Marta Von Fridden (IL), Patrícia Robalo (Livre) e Ricardo Gouveia (BE).

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Álvaro Siza assina troféu dos Prémios Trienal

Entre 2 de Outubro e 8 de Dezembro deste ano, Lisboa recebe a sétima edição da Trienal de Arquitectura. Conferências, debates vão marcar a programação de “How Heavy is a City?” e com um reforço de peso no que diz respeito aos prémios

A tríade de Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp – Universidades, Début e Carreira – associados às edições da Trienal de Arquitectura passa a ter um troféu permanente desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza, a partir de desperdícios de mármore português. A novidade foi divulgada por ocasião da apresentação do programa oficial da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2025: “How Heavy is a City?”, que chega no Outono e que decorreu no Palácio Nacional da Ajuda.
Perante uma sala cheia, José Mateus revelou a novidade: “A peça-símbolo, que será entregue a quem vencer em cada categoria, nasceu de um pensamento em torno da prática”.
Símbolo de uma “arquitectura a partir de um material natural”, Siza Vieira, um dos “expoentes máximos” da disciplina em Portugal há 70 anos, explicou como chegou à peça que será o troféu do prémio: “Partida de uma rocha de mármore de Estremoz, um dos seus lados conserva a textura rústica da pedra. E depois, a geometria, isto é, a arquitectura. Uma sugestão de espaços, escavados e polidos”, afirmou.
Recorde-se que a edição deste ano tem como curadores a dupla britânica Territorial Agency, cuja proposta é o ponto de partida para pensar o “complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto” e explorar as formas “emergentes” de cooperação e mutualidade, com um novo olhar sobre a arquitectura e que reformule o seu papel enquanto motor de debate.

Shortlists reveladas
Das 75 candidaturas ao Prémio Début, foram seleccionados 20 ateliers. Um número que deixou a organização “entusiasmada”, assim como pela sua “elevada qualidade”. Em Maio, serão conhecidos os cinco finalistas que rumam a Lisboa, durante a Trienal, para uma apresentação pública.
Foram, ainda, divulgadas as seis propostas finalistas do Prémio Universidades (de um total de 35 projectos de 18 instituições), que irão integrar as três exposições da Trienal 2025.
Juntos, os prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp (Début, Carreira e Universidades) marcam três momentos que evidenciam fases diferentes do percurso das pessoas que praticam arquitectura, ou o fazem na forma de produção de conhecimento ou debate teórico.
Na edição deste ano, o júri do Prémio Début é composto por Inês Lobo, Lígia Nobre, Samia Henni, Sandi Hilal e Yuma Shinohara; as propostas do Prémio Universidades são avaliadas por um painel de jurados formado por Carla Leitão, Cruz Garcia, Dubravka Sekulić, Nick Axel e Territorial Agency.

Prémio Universidades – Finalistas

The Weight of Words
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador
Quantifying the Urban!
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Mestrado Integrado em Arquitectura
Clara Vale, professora proponente, Diego Inglez de Souza, assistente, Clara Sprung, Sofia Beltrão, Matilde Ferreira e Ricardo Mancini, estudantes
Atlas of Post-Carbon Architecture
École nationale supérieure d’architecture (ÉNSA Versailles), CY Cergy Paris Université, França
Laboratoire de recherche LéaV
Susanne Stacher, coordenadora proponente, Philippe Rizzotti, investigador doutorando

De Facto Providence
Rhode Island School of Design (RISD), Providence, Estados Unidos
Department of Architecture
Stephanie Rae Lloyd, professora assistente proponente, com estudantes de mestrado

Dust
Moholy-Nagy University of Arts and Design (MOME), Budapest, Hungria
Research Unit of New Materialities (R.U.M.)
Ákos Schneider, coordenador proponente, Tekla Gedeon, Péter Hámori e Máté Hulesch, investigadores

Immaterial Matters
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Portugal
Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território (DINÂMIA’CET)
Programa de Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos Alexandra Paio, coordenadora proponente, Inês Nascimento, Raquel Lopes, Lorenzo Iannizzotto e Elian Stefa, investigadores
“Práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida”
Num contexto em que se vivem guerras em Gaza, no Congo e na Ucrânia e, em tantos lugares do Mundo, coloca-se a pergunta: que posição tomamos? Como irá a história julgar as nossas escolhas? Foi na procura a algumas respostas para estas questões que o júri olhou para as candidaturas apresentadas e seleccionou as “práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida” e cujas abordagens promovam a “dignidade, comunidade e formas enraizadas de coexistência” ou “quem, através da sua prática, insiste em re-existir, reimaginar e resistir”.
“É essencial resistir à imposição de um único padrão e, em vez disso, apoiar a diversidade de respostas arquitectónicas, ajustadas a diferentes realidades. As candidaturas apresentadas revelam que muitas pessoas que iniciam o seu percurso na arquitectura estão a afastar-se dos modelos tradicionais, optando por práticas colectivas e descentralizadas que, de forma encorajadora, respondem aos desafios do presente”, indica o colectivo do júri.
As mesmas revelaram, ainda, “um compromisso com o fortalecimento de estruturas de resistência já existentes, ao invés de uma obsessão pelo “novo”. Trabalhar em contextos políticos, sociais, económicos e ambientais adversos requer formas de reconhecimento distintas”.
As nomeações ficaram a cargo de Alexandra Cruz, Alice Rawsthorn, Ana Dana Beroš, Bekim Ramku, Carlos Mínguez Carrasco, César Reyes Nájera, Christine Carboni, Chuka Ihonor, David Basulto, Ethel Baraona Pohl, Eva Franch i Gilabert, Fabrizio Gallanti, Francien van Westrenen, Gabrielle Shaad, Hanna Dencik Petersson, Herbert Wright, Ilka Ruby, Inês Dantas, James Taylor-Foster, Javier Peña-Ibáñez, Jimenez Lai, Joaquim Moreno, Josephine Michau, Katarina Siltavuori, Kenneth Frampton, Kieran Long, Léopold Lambert, Maja Vardjan, Marc Frochaux, Marina Otero Verzier, Martynas Germanavičius, Matevž Čelik, Mimi Zeiger, Nathalie Weadick, Nikolaus Hirsch, Paul Preissner, Paula Nascimento, Sevra Davis, Shumi Bose, Tau Tavengwa, Tinatin Gurgenidze, Tomoaki Shimane, Victoria Thornton, Vyjayanthi Rao.

The Weight of Words
FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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As diferentes “Formas (s)” da RAR Imobiliária

A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura aceitaram o desafio e, a partir, de um conjunto de peças em madeira, apresentaram seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar

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Um jogo, seis gabinetes de arquitectura, uma exposição e seis visões dão uma nova “Forma” ao stand da RAR Imobiliária no Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa.

A partir de um kit de materiais composto por 100 peças de madeira, abraçadeiras e cola, a RAR Imobiliário fez a proposta, a seis ateliers, para criarem, a partir desses elementos, um módulo arquitectónico, “habitável e inspirador”, que configurasse uma “verdadeira expressão de criatividade e funcionalidade”.

O jogo, aceite pelos gabinetes de arquitectura A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura, resultou na criação de seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar, dando, assim, origem à primeira exposição de arquitectura da promotora – “FORMA – Expressões de Arquitectura”.

Na resposta ao jogo, cada um dos gabinetes usou os elementos para criar a sua visão “única” sobre a habitação, materializando-a através de maquetes e conceitos que exploram identidade, funcionalidade e expressão artística.

Para Paula Fernandes, CEO da RAR Imobiliária, a exposição representa o “compromisso” da RAR Imobiliária com a inovação e a diversidade na arquitectura. “Queremos promover um espaço de diálogo onde diferentes perspetivas sobre a habitação possam ser exploradas, incentivando a criatividade e novas formas de pensar o espaço habitacional”, refere.

No SIL. a RAR levou também para a ‘exposição’ os projectos, actualmente, em desenvolvimento, tais como o Montebelo Villas e o Boavista 5205.

A RAR Imobiliária está focada na expansão em mercados estratégicos, mantendo a aposta no segmento alto e em localizações de prestígio. Porto e Lisboa continuam a ser as áreas prioritárias.

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Ordem dos Arquitectos marca presença na Tektónica 2025

A Ordem dos Arquitectos vai levar de novo à Tektónica, entre 10 e 12 de Abril, o espaço “Architects on Business”, que  proporciona aos arquitectos um local privilegiado para divulgar os seus projectos, serviços e competências junto de um público especializado

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A edição de 2025 do principal certame de arquitectura e construção em Portugal vai ter lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e vai ser o palco de várias iniciativas promovidas pela Ordem dos Arquitectos, com o apoio dos parceiros – Amorim Cork Insulation; Catari; Grupo Preceram; Grupo Mitera – Tecnodeck; Unveil Exhibitions, Museums and Public Space; Digital Fabrication Laboratory.

“BIM: Uma Metodologia, Não um Software”
Destaque para o primeiro dia da feira, altura em que a Ordem dos Arquitectos vai proporcionar o debate “BIM: Uma Metodologia, Não um Software”, no Auditório Skinium, Pavilhão 3 (stand 3A13).

Trata-se de uma mesa-redonda que vai reunir especialistas de renome para debater a integração da metodologia BIM (Building Information Modeling) nos processos de projecto arquitectónico, abordando a sua aplicação no ensino universitário, na formação profissional habilitante e contínua, bem como na prática profissional. O objectivo é preparar arquitectos, académicos e profissionais para a adopção inevitável do BIM, que em breve será parte integrante dos fluxos de trabalho do sector.

O debate conta com três interlocutores de destaque nas áreas de arquitectura, educação e inovação tecnológica. Os participantes debaterão como o BIM transcende a ideia de “ferramenta digital” para se consolidar como uma metodologia colaborativa, capaz de revolucionar a gestão de projecto, desde a concepção até a execução.

A iniciativa surge num momento crucial para o sector da arquitectura, com a crescente adopção do BIM como um sistema colaborativo que vai além de uma simples ferramenta digital. Ao invés de ser apenas um software, o BIM representa uma verdadeira mudança de mentalidade na forma como os projecto são geridos e executados. A mesa-redonda pretende explorar como o BIM pode transformar a gestão de projectos arquitectónicos, desde a concepção até à execução, promovendo uma maior eficiência, redução de erros e optimização de custos.

Para Marlene Roque, Arquitecta e Vogal no Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, “O BIM não é apenas um software, é uma mudança de mentalidade. As universidades devem formar profissionais que dominem esta metodologia desde o início, e os escritórios precisam investir em formação contínua para acompanhar a evolução do sector”.

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Grupo Preceram promove Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

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Sexta-feira 11 ABRIL

12h00

GREENROOFS® – Innovated by Associação Nacional de Coberturas Verdes

Às 12h00, a ANCV realizará o seminário “Coberturas Verdes e Resiliência nas Cidades”, no Auditório S&P, localizado no centro do pavilhão 4. O objetivo é evidenciar, por meio de projetos, obras e casos de estudo de Coberturas Verdes e Jardins Verticais, como as soluções e serviços dos membros contribuem para promover a resiliência nas cidades.

Em representação da Nexclay, Ávila e Sousa irá participar nesta ação às 12h30, com a apresentação “Contributos da argila expandida Nexclay para o sucesso das coberturas verdes”.

15H00

Demonstração Prática Sistema SKINIUM

No dia 11 às 15h00 no stand do Grupo Preceram (Pavilhão 3 – Stand 3B10), irá decorrer a demonstração da aplicação dos sistemas de revestimento e acabamento do sistema SKINIUM® pela MAPEI.

  • Aplicação de barramento armado sobre a nova placa GYPCORK Protect
  • Colagem de placas de ICB sobre a placa Gyptec Protect

17H15

SEM ISOLAMENTO NÃO HÁ CONFORTO

Às 17h15 no Auditório SKINIUM, Pavilhão 3 da FIL, o Grupo Preceram promove o workshop técnico “Sem Isolamento Não Há Conforto”. Neste workshop o Grupo Preceram apresentará ao público os novos Sistemas Gyptec Protect desenvolvidos em colaboração com a Mapei, e o novo sistema construtivo SKINIUM® – THE WALL SYSTEM.

Orador: Ávila e Sousa, Diretor Técnico GRUPO PRECERAM

Junte-se a nós nesta edição da Tektónica, visite-nos de 10 a 12 de abril. Estamos no pavilhão 3 stand 3B10, Contamos consigo!

Saiba tudo sobre a nossa participação em: www.solucoesparaconstrucao.com

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