Rodrigo Sampayo e Paulo Jervell
Arquitectura

“A boa arquitectura consegue o propósito com plasticidade”

Em entrevista ao CONSTRUIR, Rodrigo Sampayo e Paulo Jervell da OPENBOOK Architecture sublinham que “o promotor tem de estar comprometido com a qualidade das propostas”, daí se debaterem pelos concursos pagos

Ana Rita Sevilha
Rodrigo Sampayo e Paulo Jervell
Arquitectura

“A boa arquitectura consegue o propósito com plasticidade”

Em entrevista ao CONSTRUIR, Rodrigo Sampayo e Paulo Jervell da OPENBOOK Architecture sublinham que “o promotor tem de estar comprometido com a qualidade das propostas”, daí se debaterem pelos concursos pagos

Sobre o autor
Ana Rita Sevilha
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Rodrigo Sampayo e Paulo Jervell

Rodrigo Sampayo e Paulo Jervell, dois dos sócios do OPENBOOK Architecture, receberam o CONSTRUIR para uma conversa sobre arquitectura, desafios e tendências. Com uma extensa experiência e conhecimento em projectos corporate,  garantem que o conceito que norteia o escritório é diferenciador.


Foram distinguidos recentemente com o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, na categoria Comercial & Serviços, com a Sede da Abreu Advogados (Lisboa).  
E não há muito tempo com o Prémio Nacional do Imobiliário, nas Categorias “Escritório” e “Reabilitação”, com a Sede da VdA – Vieira de Almeida.
O que representam estas distinções?
Rodrigo Sampayo: São fruto de quase 30 anos de experiência e do reconhecimento não só do mercado, mas dos promotores e clientes finais que nos contratam com a garantia de que o nosso trabalho será de qualidade.


Mas traduz-se em encomenda?
Rodrigo Sampayo: Sim, reflecte-se. Nós temos, por exemplo, ainda que de uma forma pouco estruturada, dois ou três clientes institucionais que andávamos a tentar cativar há já algum tempo e que agora, também por trabalharem com estes escritórios de advogados, vieram ter connosco no sentido de finalmente reconhecerem a qualidade do serviço.

O gabinete é fundado em 2007, mas o Rodrigo referiu há pouco a experiência de 30 anos…
Rodrigo Sampayo: Os 30 anos veem de várias experiências, de outra vida que tivemos num outro gabinete de arquitectura. Em 2007 juntámo-nos com o Paulo Jervell, que vinha de uma área um pouco diferente, ligada à arquitectura mas muito corporate e ligada às consultoras e o Pedro Pires ligado à área financeira. Esta conjugação de valências, gerou um gabinete com um acumular de várias experiências.

Que análise é possível fazer aos tempos que se vivem hoje, no mercado e na profissão?
Rodrigo Sampayo: Na prática, esta crise esmagou muito os honorários de projecto. Há uma tentativa de vários colegas nossos, e na qual também estamos incluídos, de tentar valorizar e mostrar que o projecto de arquitectura é um serviço de enorme valor acrescentado. E na realidade representa muito pouco em relação ao total do investimento do processo imobiliário por que nós nos responsabilizamos. Ou seja, são fracções muito pequenas e há uma tentativa de consciencializar o mercado de que a arquitectura tem de ser bem paga porque o produto final depende da qualidade do serviço. Portanto, não faz sentido esmagar preços, faz sentido escolher as equipas pela qualidade da proposta e pelo track record, porque na realidade estamos a falar de 0,2% do investimento que se negoceia ao nível dos honorários.

Mas acha que, com o facto de a arquitectura portuguesa ser amplamente reconhecida e a profissão de arquitecto estar tão difundida, nos dias que correm ainda não há noção desse valor acrescentado?
Rodrigo Sampayo: Esse é um dos problemas, o mercado produziu milhares de arquitectos nos anos 90 e nos anos 2000 e actualmente está inundado. E isso é a lei da oferta e da procura, como há uma oferta muito grande, o valor dos honorários baixa porque as pessoas também baixam a fasquia. Do nosso ponto de vista, quem compra arquitectura deve valorizar esse serviço pelo track record e não comparar, vulgarmente falando, “alhos com bugalhos”.
Existem óptimos arquitectos, mas a prestação do serviço, a estrutura que a empresa oferece difere. A qualidade do serviço, principalmente na área corporate, que um atelier de arquitectura com menor dimensão ou menos profissionalismo oferece – o que não quer necessariamente dizer que seja um mau arquitecto –, é completamente distinta.
De facto, muitas vezes entramos em concorrência com empresas que têm uma destreza completamente diferente da nossa e uma estrutura de custos incomparavelmente mais pequena do que a nossa e, portanto, têm uma capacidade de resposta incomparavelmente inferior à nossa. Nós conseguimos dar uma resposta que está de acordo com o prazo e a qualidade com que nos comprometemos. Isso dá um grande conforto ao cliente, mas tem de ser pago, porque no fundo está a pagar a disponibilidade e o know-how acumulado.

 

Estamos a falar também dos Departamentos de Arquitectura das consultoras que hoje fazem também muitos projectos corporate?

Rodrigo Sampayo: A minha experiência diz que, tipicamente o que acontece é que quando se faz uma integração vertical em termos de projecto, o resultado não é tão bom. Por vezes até cumpre, mas quando se procura valor acrescentado, têm de recorrer a uma empresa como a nossa. Há outras empresas muito boas que são nossas concorrentes, não somos os únicos, mas é indiscutível que somos uma referência. Agora, tipicamente, quando as consultoras oferecem esse serviço e é feito internamente, a experiência que têm é uma experiência de pouco valor acrescentado sob o ponto de vista de branding, não é sob o ponto de vista do serviço. Quando as empresas procuram um serviço pouco diferenciado, fica bem, mas não é um serviço de valor acrescentado e não é o mercado onde nós nos posicionamos.
Paulo Jervell: Relativamente à rentabilidade adicional que um particular ou uma empresa pode tirar do serviço que fornecemos, vou dar como exemplo a habitação. Há uma disparidade brutal entre os últimos anos –  em que tivemos uma crise imobiliária profunda -, e o período actual em que se observa a valorização da cidade, no caso específico de Lisboa, e do nosso imobiliário, que fez com que se passasse dos 3.000€, 3.500€/metro quadrado para, em alguns casos, 12.000€/metro quadrado. Ou seja, quem acabou por acrescentar valor nesta cadeia foram os prestadores de serviços como os arquitectos. Mas infelizmente, quem acaba por retirar todo o partido desta valorização é o proprietário e o promotor. Os honorários dos arquitectos e dos engenheiros continuam os mesmos. Esta é a nossa luta! Se estamos a acrescentar valor ao produto porque não somos valorizados ou remunerados através de honorários mais adequados?
Rodrigo Sampayo: Acho que isto também tem que ver com a profissionalização do cliente, do comprador. Quanto mais profissional é o comprador, maior é o entendimento do valor acrescentado de uma empresa de serviços com a destreza, a capacidade técnica e de resposta e a qualidade arquitectónica da nossa.
A qualidade arquitectónica até pode ser discutível, porque há muito bom arquitecto em Portugal, mas juntar o cumprimento de prazos, de custos e a qualidade técnica, mas para conseguir dar uma resposta com todos estes vectores é preciso ter dimensão e algum nome no mercado. Se estamos a comparar empresas que têm 4 ou 5 arquitectos, com empresas como a nossa que tem 30, a capacidade de resposta é completamente diferente.

Mas voltando aos honorários e aos promotores. Em Lisboa, por exemplo, os gabinetes ou arquitectos que assinam os projectos são muitas vezes o grande argumento de venda…
Paulo Jervell: Exacto, os cartões de visita para alavancar essas vendas são muitas vezes a marca da arquitectura, mas depois não corresponde aos honorários que são praticados.

Rodrigo Sampayo: Isto é um problema muito complicado, porque a qualidade do serviço só se percebe depois do mesmo ser consumido. Ou seja, o que acontece é que a nossa forma de trabalhar é de avançarmos muito na altura da proposta, a qualidade da proposta é muito bem desenvolvida, o problema é que isto não é como comprar mobiliário ou outro produto de consumo. É um processo que, desde a compra do terreno, à contratação do arquitecto até ao desenvolvimento do projecto e execução a obra, normalmente dura 3 anos. A qualidade do serviço só é percebida aí, quando ele é finalizado. É um mercado complicado e os arquitectos não são uma classe corporativa, não se protegem a eles próprios e muitas vezes, para entrarem em determinados mercados fazem propostas abaixo do razoável. Esse é um dos grandes dramas da nossa actividade. O que é que acontece? O serviço é mal pago, logo as equipas são mal pagas e assim sendo, as empresas não têm capacidade de investimento e por isso não conseguem prestar um serviço de melhor qualidade, e como não conseguem o serviço é mal pago. É uma “pescadinha de rabo na boca” e um tema que demora tempo a ser resolvido, mas que não tenho a mais pequena dúvida de que vai ter que acontecer, porque não é possível o mercado sobreviver com profissionais francamente mal pagos.

Rodrigo Sampayo

Mas isso terá de partir dos decisores…
Rodrigo Sampayo: Nós temos recebido convites para entrar em concursos em que simplesmente não entramos. Felizmente estamos com imenso trabalho e não vamos retirar pessoas a equipas que estão afectas a outros trabalhos facturados e com rentabilidade, para entrar em concursos em que entram sete empresas e no final ganha uma e as outras enviam o trabalho para o lixo. É uma desproporção em relação ao investimento. Nós debatemo-nos muito pelos concursos remunerados, até porque o promotor tem de estar comprometido com a qualidade das propostas. Eu se vou a um restaurante não peço cinco pratos, como um e só pago esse! Obrigam-me a pagar todos. Os promotores têm de perceber que é mais justo, é mais eficaz e é irrelevante em termos do investimento. Se eu cumprir um determinado caderno de encargos e for remunerado, o meu produto é melhor e no final o promotor tem mais qualidade na escolha.

Desenvolveram recentemente um novo conceito:
Brandchitecture. Na prática do que se trata?
Paulo Jervell: É um conceito que estuda o ADN da empresa, a sua essência e a sua génese e integra na arquitectura toda essa informação. O produto final é muito mais representantivo e exclusivo da empresa. Os nossos clientes têm métricas de valorização e de análise e têm-nos transmitido que as mais-valias que retiram dos projectos são enormes face aos colaboradores e à venda de serviços da própria empresa. Uma VdA – Vieira de Almeida ou uma Abreu Advogados, uma Nokia ou uma Deloitte tem aproveitado o seu espaço para vender a sua imagem, quer aos seus clientes quer aos seus colaboradores.

Os projectos corporativos são uma larga fatia do portfólio do escritório e um programa que tem vindo a sofrer grandes mudanças e a ganhar protagonismo, uma vez que as empresas, hoje em dia, querem que os seus colaboradores – que hoje são também diferentes – tenham experiências e que os seus espaços espelhem os seus valores. Ao nível da arquitectura como é que passam conceitos como “transparência”, “inovação”, “tradição”, “preocupação com o ambiente”,…
Rodrigo Sampayo: Isso é sintetizado no nosso conceito de Brandchitecture. Cada entidade tem a sua especificidade e é a leitura dessa especificidade que de facto nos permite fazer uma implementação da mesma. Queremos que quando uma pessoa entra num determinado escritório, respire o ADN desse escritório. Isto é o resultado de um trabalho de fundo sobre o cliente, nós não trabalhamos para o cliente, trabalhamos com o cliente, os nossos clientes são nossos parceiros, assumimos o papel de seus consultores internos. Quando uma empresa muda da sede A para a sede B, há uma evolução desse ADN e nós somos uma parte interventiva nessa evolução. E isto é absolutamente crucial o cliente entender, porque não é meramente um bom layout ou uma boa arquitectura é muito mais do que isso, é o entranhar deste conhecimento profundo, é o criar de um conceito de espaço e de experiência que é absolutamente específico. E isto tem tido uma taxa de sucesso grande, mas há uma faixa do mercado que ainda não percebe que isto é um enorme valor acrescentado.
Paulo Jervell: Nós temos a componente técnica e a componente arquitectónica, mas há outra componente muito importante que é todo este know-how que temos de workplace strategy que é fruto de uma enorme pesquisa e de muito trabalho interno, mas também fruto de um acumular de experiências de sucesso que nos oferecem visões e capacidades para desenvolver estes projectos com um diferencial óbvio.
Rodrigo Sampayo: O conceito OPENBOOK Architecture é diferenciador porque é mais de serviço ao cliente. A arquitectura genericamente tem por vezes esse defeito. Muitas vezes o arquitecto não abdica do seu ego e mesmo contra a necessidade do cliente. Nós temos uma visão que a arquitectura não é isso, é a fusão entre um serviço e um espaço. A arquitectura tem de servir uma função. A boa arquitectura consegue o propósito com plasticidade e com um bom objecto arquitectónico. Nós acreditamos e achamos que fazemos arquitectura de autor, mas aquilo que nos distingue das práticas genéricas é ter a forma e o conteúdo.

 

 

Paulo Jervell


Ainda que cada cliente seja um cliente, existem tendências e linhas que se repetem?

Rodrigo Sampayo: Uma secretária é uma secretária e um coffee corner é um coffee corner…isso com certeza. Os rácios entre postos de trabalho e postos de trabalho colaborativos, entre a secretária que é afecta a uma pessoa e zonas de trabalho que não são afectas a ninguém – como salas de reuniões, mesas de reunião informal -, dependem de actividade para actividade mas cada vez são mais transversais. Agora, se a empresa é mais ou menos compartimentada, se tem necessidade de estancar departamentos, isso depende muito de empresa para empresa. Claro que a acústica e a luz, por exemplo, são transversais aos clientes e a um bom projecto.

O trabalhar está a tornar-se numa experiência?

Rodrigo Sampayo: É isso. Está ligado a um conceito novo que diz: “O trabalho é o que se faz não é para onde se vai”. Eu trabalho onde estou melhor a trabalhar. Os novos conceitos de escritórios são muito mais aproximados ao ambiente de casa, as pessoas querem trabalhar em sítios onde se sintam em casa. A cultura está cada vez mais diferenciada no sentido em que se procura ter postos assignados, mas também locais onde se possa trabalhar e beber um café. Ou seja, trabalho onde me estou a sentir melhor para trabalhar. Toda esta flexibilidade é um valor acrescentado extraordinário. Mas muitas empresas não entendem isto assim porque não estão a pensar a sua Sede de uma forma conveniente.

As análises das Consultoras apontam, ao nível do sector dos Escritórios, para muita procura e pouca oferta. No caso de projectos da vossa autoria, os escritórios da VdA – Vieira de Almeida estão perto do Cais do Sodré, e a Abreu Advogados em Santa Apolónia. No vosso entender, é expectável que a zona ribeirinha de Lisboa seja de futuro uma localização privilegiada para novas sedes corporativas?

Paulo Jervell: Para ter uma ideia, neste momento o mercado teria capacidade de ocupar aproximadamente 200 mil metros quadrados de escritórios, para os quais não existe oferta. Existe uma real procura e a maioria dela de áreas com dimensão. Muitas das empresas que olharam e continuam a olhar para Portugal são empresas que precisam de dimensão. Não há no centro da cidade edifícios capazes de absorver essa procura e qualquer promotor ou proprietário com um edifício no centro prefere muito mais fazer uma promoção residencial, porque o retorno é mais imediato e mais expressivo. Resta-nos o eixo ribeirinho, que vai fazer seguramente a ligação com o Parque das Nações. No corredor Oeste acredito que também vão surgir novos parques de escritórios e depois algumas zonas entre Algés e Carcavelos, com toda a dinâmica do novo campus da Nova. Mas claramente não podemos fugir muito deste eixo ribeirinho.
Rodrigo Sampayo: E existem ainda dois projectos estruturantes grandes: o Quartel da Artilharia Um e os terrenos da antiga Feira Popular. A Praça de Espanha também se fala que poderá ser uma zona de expansão, assim como a José Malhoa que tem uma série de edifícios devolutos, mas tem de se cativar pessoas para irem para lá.
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Créditos da Imagem: Vanessa Mendes
Arquitectura

Trabalhadores em arquitectura discutem o primeiro contrato colectivo do sector

A reunião plenária acontecerá na manhã do dia 1 de Maio, na sede nacional do SINTARQ no Porto, com o objectivo de apresentar e discutir o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho e servirá ainda para actualizar o Caderno Reivindicativo do SINTARQ

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O Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura, SINTARQ, convoca os trabalhadores em arquitectura para um Plenário Nacional com o objectivo de apresentar e discutir o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho que incluirá trabalhadores do sector da Arquitectura. A reunião plenária acontecerá na manhã do dia 1 de Maio, a partir das 10 horas, na sede nacional do SINTARQ no Porto e servirá ainda para actualizar o Caderno Reivindicativo do SINTARQ.

A proposta de Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) na qual o SINTARQ interveio activamente resulta de um processo conjunto com o STARQ e FEVICOM. O contributo do SINTARQ é resultado de várias reuniões de trabalho e plenários nacionais, bem como uma campanha de entradas em empresas e contacto com trabalhadores que proporcionou a criação das primeiras estruturas sindicais em locais de trabalho. A par e como parte deste trabalho dirigido, o SINTARQ aprovou há exactamente um ano o seu primeiro Caderno Reivindicativo para o sector.

Além dos salários, carreiras e horário laboral, a proposta de CCT em discussão inclui ainda reivindicações relativas a: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada obrigatória.

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Traçado Regulador assina 8º projecto na Quinta do Peru

O gabinete de arquitectura assina o seu oitavo projecto, de moradia de luxo, na Quinta do Peru Neste projecto privilegia-se um amplo espaço social em perfeita conexão entre interior e o exterior, os tons naturais e monocromáticos que se conjugam com o ambiente exterior onde a natureza tem um papel destacadamente predominante

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A Traçado Regulador, gabinete português dedicado ao desenvolvimento de projectos e à consultoria em arquitectura, engenharia e uma das principais referências no desenvolvimento de moradias de luxo a nível nacional, anuncia o desenvolvimento de mais um projecto na Quinta do Peru, na Quinta do Conde, uma das localizações mais procuradas para residências exclusivas nesta zona.

Esta moradia, situada num lote de 1.699 m², conta com uma área construída de 314 m² acima do solo, tendo sido projectada para oferecer uma experiência de conforto e sofisticação. No piso térreo, destaca-se uma ampla área de sala de estar e cozinha com 94 m², um espaço versátil que oferece uma integração simbiótica entre ambientes. Neste piso, encontramos ainda uma lavandaria, um escritório e um lavabo social.

Já a área privada da casa, no primeiro piso, é composta por master suite de 37 m², contruída de forma a proporcionar momentos intimistas e relaxantes onde a componente exterior se envolve de uma forma natural com a interior. Ainda no primeiro piso, encontramos mais três suítes de 17 m² cada, proporcionando um sentido de privacidade e uma vista deslumbrante sobre a Serra da Arrábida e toda a sua envolvente natural.

A ligação interior/exterior é potenciada no piso térreo pela opção do envidraçado do espaço social que abre completamente para dentro da parede, criando uma conexão única com o exterior, sendo a ligação entre a sala e a piscina uma extensão orgânica do espaço interior, com uma amplitude de 11 metros, proporcionando uma sensação de continuidade e harmonia entre a habitação e a natureza circundante.

No exterior, o destaque vai para uma piscina que assume o papel principal desta zona em conjunto com um fire pit, área de barbecue, sauna, duche e uma casa de banho de apoio. Esta unidade conta ainda com uma cave espaçosa com 208 m², bem como com um elevador de forma a facilitar as deslocações entre pisos.

Neste projecto a opção recaiu sobre os tons naturais e monocromáticos que e se conjugam na perfeição com o ambiente exterior onde a natureza tem um papel destacadamente predominante.

“Este é mais um projecto assinado pela Traçado, no qual adoptamos uma abordagem contemporânea, pautada por um delicado equilíbrio entre transparências, tonalidades, espaços sólidos e vazios, luz e sombra. O resultado é um ambiente funcional e amplo, com áreas extremamente generosas, destacando-se a master suite de 37 m2 e a sala de estar e cozinha de 94 m2”, especifica João de Sousa Rodolfo, arquitecto e CEO da Traçado Regulador.

Este é o oitavo projecto da Traçado Regulador na Quinta do Peru (sendo que o nono já se encontra em execução), o que faz desta localização um dos maiores centros de desenvolvimento de projectos do gabinete de arquitectura, juntamente com a Herdade da Aroeira e o Oeiras Golf.

Com uma visão estratégica e uma abordagem personalizada, a Traçado Regulador continua a consolidar a sua liderança no sector de desenvolvimento de imobiliário de luxo, sempre focada na criação de ambientes que superem as expectativas dos seus clientes, com um elevado padrão de acabamentos, tecnologia de ponta, atenção ao detalhe e preocupação com a sustentabilidade.

 

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Foto retirada do site da AICEP
Arquitectura

AICEP promove arquitectura e construção sustentável na Suécia

Com o objectivo de motivar o interesse desses intervenientes na oferta portuguesa de bens e serviços sustentáveis da Fileira AEC, o evento ocorre, a 21 de Maio, na Residência da Embaixadora de Portugal em Estocolmo

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A AICEP organiza o evento “Promoção da Arquitectura e Construção Sustentável Portuguesa” na Suécia, com data marcada para dia 21 de Maio. A iniciativa terá lugar na Residência da Embaixadora de Portugal em Estocolmo e conta com a curadoria da professora Elizabeth Hatz, uma arquitecta sueca de renome.

O evento incluirá um seminário e uma apresentação de materiais de construção ecoeficientes e inovadores, fornecidos pelas empresas portuguesas participantes, e contará com a presença de arquitectos e outros prescritores suecos (designers, decoradores), bem como de grandes empresas de construção locais e importadores/distribuidores.

O principal objectivo é motivar o interesse desses intervenientes na oferta portuguesa de bens e serviços sustentáveis da Fileira AEC, o evento centra-se na temática da sustentabilidade e economia circular na construção.

Num mercado que a valoriza particularmente, o evento pretende, igualmente, evidenciar a tradição, o saber-fazer, a qualidade e a inovação, aliados à diversidade, diferenciação e desempenho das empresas nacionais de arquitectura e construção sustentáveis, dando destaque à mudança de percepção destes sectores na Suécia.

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Guimarães debate sobre “Estruturas de Missão na Habitação”

Tendo como ponto de partida a experiência de Guimarães na reabilitação do seu centro histórico, o GHabitar realiza um debate a dia 23 de Abril, pelas 18 horas, na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no âmbito do ciclo “Cidade Aberta”

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Tendo como ponto de partida a experiência de Guimarães na reabilitação do seu centro histórico, o GHabitar vai debate o tema das ‘Estruturas de Missão na Habitação’. A iniciativa tem lugar no dia 23 de Abril, pelas 18 horas, na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no âmbito do ciclo “Cidade Aberta”. A entrada é livre.

Para esta conversa, o GHabitar vai juntar os arquitectos Alexandra Gesta, Carlos Figueiredo, Manuel Correia Fernandes e o ex-ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, para uma conversa sobre as várias experiências destas Estruturas, frequentemente utilizadas em momentos de urgência, crise ou excepcionalidade.

Moderada pelo arquitecto André Fernandes, a conversa vai discutir as ‘Estruturas de Missão na Habitação’, enquanto forma de Administração Directa do Estado e enquanto proposta para a resolução do enorme problema que enfrentamos na habitação em Portugal.

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Livro-Catálogo “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia”
Arquitectura

Casa da Arquitectura lança catálogo da exposição sobre 50 anos de arquitectura em democracia

O lançamento do livro acontece dia 26 de Abril, com diversas iniciativas na Casa da Arquitectura, mas também com duas visitas orientadas ao Teatro Thalia e à Escola D. Dinis, ambas em Lisboa

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No próximo dia 26 de Abril, Sábado, a Casa da Arquitectura prepara uma jornada dedicada à arquitectura portuguesa contemporânea, assinalando as cinco décadas de democracia em Portuga, com destaque para o lançamento do livro “O que faz falta. 50 anos de arquitectura portuguesa em democracia”, o catálogo homónimo da exposição patente, que reúne ensaios, reflexões e imagens sobre o percurso da arquitectura nacional desde 1974.

A programação tem início com entrada gratuita na exposição patente na Nave Expositiva, aberta até às 19 horas. Paralelamente, o Espaço Caleidoscópio acolhe a oficina criativa “Constrói – O que faz falta?”, uma actividade aberta ao público de todas as idades.

Às 15 horas, os curadores Jorge Figueira e Ana Neiva conduzem uma visita guiada à exposição, proporcionando uma leitura aprofundada do conteúdo expositivo e do contexto histórico que o sustenta.

Logo a seguir, o lançamento do catálogo, no Espaço Álvaro Siza, será acompanhado por uma comunicação da ensaísta Marta Bogéa e por uma conversa com os também ensaístas David Leatherbarrow (em vídeo), Francisco Seixas da Costa, José Maçãs de Carvalho, Marta Bogéa e Raquel Lima (em vídeo), juntamente com os curadores da exposição, Jorge Figueira e Ana Neiva.

O programa inclui, ainda, duas visitas, em Lisboa, orientadas pelos respectivos arquitectos projectistas, nomeadamente, ao Teatro Thalia, pelo arquiteto Gonçalo Byrne, ao à Escola D. Dinis, conduzida pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon.

Estas são as primeiras de um ciclo de nove visitas a obras de referência, em diferentes pontos do Pais, sempre orientadas por especialistas.

“Estas visitas fora da área geográfica da Casa da Arquitectura reforçam o carácter descentralizado do programa, expandindo a experiência para além do edifício expositivo e permitindo o contacto directo com exemplos marcantes da arquitectura nacional”, refere a instituição em comunicado.

Destinado a todos os públicos, este programa oferece uma oportunidade “única” de contacto directo e aprofundado com alguns dos projectos mais significativos da arquitectura portuguesa dos últimos 50 anos. O calendário completo das visitas será divulgado em breve.

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Ordem dos Arquitectos promove debate com candidatos à Assembleia da República

A conversa conta com sete arquitectos, representantes de cada um dos partidos ou coligações com assento parlamentar, e vai ter lugar no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na sede nacional da OA, dia 21 de Abril, às 18h30

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A Ordem dos Arquitectos (AO) promove, no próximo dia 21 de Abril, às 18h30, um debate político com sete arquitectos candidatos às próximas eleições legislativas. A conversa conta com um representante de cada um dos partidos ou coligações com assento parlamentar, todos em lugares elegíveis, e vai ter lugar no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na sede nacional da OA.

O debate pretende fazer uma “reflexão” sobre o papel da arquitectura na resposta aos desafios que o País enfrenta e conhecer o pensamento político dos arquitectos dos vários quadrantes políticos que se propõem representar os cidadãos no Parlamento.

Temas como a crise habitacional, a desestruturação do território, a demora e burocracia excessiva nos processos de licenciamento e construção ou a valorização da prática profissional e da carreira dos arquitetos da administração pública, estarão em destaque na conversa com os André Castanho (CDU), Lia Ferreira (PS), Margarida Saavedra (AD), Marta Silva (Chega), Marta Von Fridden (IL), Patrícia Robalo (Livre) e Ricardo Gouveia (BE).

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Álvaro Siza assina troféu dos Prémios Trienal

Entre 2 de Outubro e 8 de Dezembro deste ano, Lisboa recebe a sétima edição da Trienal de Arquitectura. Conferências, debates vão marcar a programação de “How Heavy is a City?” e com um reforço de peso no que diz respeito aos prémios

A tríade de Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp – Universidades, Début e Carreira – associados às edições da Trienal de Arquitectura passa a ter um troféu permanente desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza, a partir de desperdícios de mármore português. A novidade foi divulgada por ocasião da apresentação do programa oficial da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2025: “How Heavy is a City?”, que chega no Outono e que decorreu no Palácio Nacional da Ajuda.
Perante uma sala cheia, José Mateus revelou a novidade: “A peça-símbolo, que será entregue a quem vencer em cada categoria, nasceu de um pensamento em torno da prática”.
Símbolo de uma “arquitectura a partir de um material natural”, Siza Vieira, um dos “expoentes máximos” da disciplina em Portugal há 70 anos, explicou como chegou à peça que será o troféu do prémio: “Partida de uma rocha de mármore de Estremoz, um dos seus lados conserva a textura rústica da pedra. E depois, a geometria, isto é, a arquitectura. Uma sugestão de espaços, escavados e polidos”, afirmou.
Recorde-se que a edição deste ano tem como curadores a dupla britânica Territorial Agency, cuja proposta é o ponto de partida para pensar o “complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto” e explorar as formas “emergentes” de cooperação e mutualidade, com um novo olhar sobre a arquitectura e que reformule o seu papel enquanto motor de debate.

Shortlists reveladas
Das 75 candidaturas ao Prémio Début, foram seleccionados 20 ateliers. Um número que deixou a organização “entusiasmada”, assim como pela sua “elevada qualidade”. Em Maio, serão conhecidos os cinco finalistas que rumam a Lisboa, durante a Trienal, para uma apresentação pública.
Foram, ainda, divulgadas as seis propostas finalistas do Prémio Universidades (de um total de 35 projectos de 18 instituições), que irão integrar as três exposições da Trienal 2025.
Juntos, os prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp (Début, Carreira e Universidades) marcam três momentos que evidenciam fases diferentes do percurso das pessoas que praticam arquitectura, ou o fazem na forma de produção de conhecimento ou debate teórico.
Na edição deste ano, o júri do Prémio Début é composto por Inês Lobo, Lígia Nobre, Samia Henni, Sandi Hilal e Yuma Shinohara; as propostas do Prémio Universidades são avaliadas por um painel de jurados formado por Carla Leitão, Cruz Garcia, Dubravka Sekulić, Nick Axel e Territorial Agency.

Prémio Universidades – Finalistas

The Weight of Words
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador
Quantifying the Urban!
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Mestrado Integrado em Arquitectura
Clara Vale, professora proponente, Diego Inglez de Souza, assistente, Clara Sprung, Sofia Beltrão, Matilde Ferreira e Ricardo Mancini, estudantes
Atlas of Post-Carbon Architecture
École nationale supérieure d’architecture (ÉNSA Versailles), CY Cergy Paris Université, França
Laboratoire de recherche LéaV
Susanne Stacher, coordenadora proponente, Philippe Rizzotti, investigador doutorando

De Facto Providence
Rhode Island School of Design (RISD), Providence, Estados Unidos
Department of Architecture
Stephanie Rae Lloyd, professora assistente proponente, com estudantes de mestrado

Dust
Moholy-Nagy University of Arts and Design (MOME), Budapest, Hungria
Research Unit of New Materialities (R.U.M.)
Ákos Schneider, coordenador proponente, Tekla Gedeon, Péter Hámori e Máté Hulesch, investigadores

Immaterial Matters
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Portugal
Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território (DINÂMIA’CET)
Programa de Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos Alexandra Paio, coordenadora proponente, Inês Nascimento, Raquel Lopes, Lorenzo Iannizzotto e Elian Stefa, investigadores
“Práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida”
Num contexto em que se vivem guerras em Gaza, no Congo e na Ucrânia e, em tantos lugares do Mundo, coloca-se a pergunta: que posição tomamos? Como irá a história julgar as nossas escolhas? Foi na procura a algumas respostas para estas questões que o júri olhou para as candidaturas apresentadas e seleccionou as “práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida” e cujas abordagens promovam a “dignidade, comunidade e formas enraizadas de coexistência” ou “quem, através da sua prática, insiste em re-existir, reimaginar e resistir”.
“É essencial resistir à imposição de um único padrão e, em vez disso, apoiar a diversidade de respostas arquitectónicas, ajustadas a diferentes realidades. As candidaturas apresentadas revelam que muitas pessoas que iniciam o seu percurso na arquitectura estão a afastar-se dos modelos tradicionais, optando por práticas colectivas e descentralizadas que, de forma encorajadora, respondem aos desafios do presente”, indica o colectivo do júri.
As mesmas revelaram, ainda, “um compromisso com o fortalecimento de estruturas de resistência já existentes, ao invés de uma obsessão pelo “novo”. Trabalhar em contextos políticos, sociais, económicos e ambientais adversos requer formas de reconhecimento distintas”.
As nomeações ficaram a cargo de Alexandra Cruz, Alice Rawsthorn, Ana Dana Beroš, Bekim Ramku, Carlos Mínguez Carrasco, César Reyes Nájera, Christine Carboni, Chuka Ihonor, David Basulto, Ethel Baraona Pohl, Eva Franch i Gilabert, Fabrizio Gallanti, Francien van Westrenen, Gabrielle Shaad, Hanna Dencik Petersson, Herbert Wright, Ilka Ruby, Inês Dantas, James Taylor-Foster, Javier Peña-Ibáñez, Jimenez Lai, Joaquim Moreno, Josephine Michau, Katarina Siltavuori, Kenneth Frampton, Kieran Long, Léopold Lambert, Maja Vardjan, Marc Frochaux, Marina Otero Verzier, Martynas Germanavičius, Matevž Čelik, Mimi Zeiger, Nathalie Weadick, Nikolaus Hirsch, Paul Preissner, Paula Nascimento, Sevra Davis, Shumi Bose, Tau Tavengwa, Tinatin Gurgenidze, Tomoaki Shimane, Victoria Thornton, Vyjayanthi Rao.

The Weight of Words
FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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As diferentes “Formas (s)” da RAR Imobiliária

A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura aceitaram o desafio e, a partir, de um conjunto de peças em madeira, apresentaram seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar

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Um jogo, seis gabinetes de arquitectura, uma exposição e seis visões dão uma nova “Forma” ao stand da RAR Imobiliária no Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa.

A partir de um kit de materiais composto por 100 peças de madeira, abraçadeiras e cola, a RAR Imobiliário fez a proposta, a seis ateliers, para criarem, a partir desses elementos, um módulo arquitectónico, “habitável e inspirador”, que configurasse uma “verdadeira expressão de criatividade e funcionalidade”.

O jogo, aceite pelos gabinetes de arquitectura A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura, resultou na criação de seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar, dando, assim, origem à primeira exposição de arquitectura da promotora – “FORMA – Expressões de Arquitectura”.

Na resposta ao jogo, cada um dos gabinetes usou os elementos para criar a sua visão “única” sobre a habitação, materializando-a através de maquetes e conceitos que exploram identidade, funcionalidade e expressão artística.

Para Paula Fernandes, CEO da RAR Imobiliária, a exposição representa o “compromisso” da RAR Imobiliária com a inovação e a diversidade na arquitectura. “Queremos promover um espaço de diálogo onde diferentes perspetivas sobre a habitação possam ser exploradas, incentivando a criatividade e novas formas de pensar o espaço habitacional”, refere.

No SIL. a RAR levou também para a ‘exposição’ os projectos, actualmente, em desenvolvimento, tais como o Montebelo Villas e o Boavista 5205.

A RAR Imobiliária está focada na expansão em mercados estratégicos, mantendo a aposta no segmento alto e em localizações de prestígio. Porto e Lisboa continuam a ser as áreas prioritárias.

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Ordem dos Arquitectos marca presença na Tektónica 2025

A Ordem dos Arquitectos vai levar de novo à Tektónica, entre 10 e 12 de Abril, o espaço “Architects on Business”, que  proporciona aos arquitectos um local privilegiado para divulgar os seus projectos, serviços e competências junto de um público especializado

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A edição de 2025 do principal certame de arquitectura e construção em Portugal vai ter lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e vai ser o palco de várias iniciativas promovidas pela Ordem dos Arquitectos, com o apoio dos parceiros – Amorim Cork Insulation; Catari; Grupo Preceram; Grupo Mitera – Tecnodeck; Unveil Exhibitions, Museums and Public Space; Digital Fabrication Laboratory.

“BIM: Uma Metodologia, Não um Software”
Destaque para o primeiro dia da feira, altura em que a Ordem dos Arquitectos vai proporcionar o debate “BIM: Uma Metodologia, Não um Software”, no Auditório Skinium, Pavilhão 3 (stand 3A13).

Trata-se de uma mesa-redonda que vai reunir especialistas de renome para debater a integração da metodologia BIM (Building Information Modeling) nos processos de projecto arquitectónico, abordando a sua aplicação no ensino universitário, na formação profissional habilitante e contínua, bem como na prática profissional. O objectivo é preparar arquitectos, académicos e profissionais para a adopção inevitável do BIM, que em breve será parte integrante dos fluxos de trabalho do sector.

O debate conta com três interlocutores de destaque nas áreas de arquitectura, educação e inovação tecnológica. Os participantes debaterão como o BIM transcende a ideia de “ferramenta digital” para se consolidar como uma metodologia colaborativa, capaz de revolucionar a gestão de projecto, desde a concepção até a execução.

A iniciativa surge num momento crucial para o sector da arquitectura, com a crescente adopção do BIM como um sistema colaborativo que vai além de uma simples ferramenta digital. Ao invés de ser apenas um software, o BIM representa uma verdadeira mudança de mentalidade na forma como os projecto são geridos e executados. A mesa-redonda pretende explorar como o BIM pode transformar a gestão de projectos arquitectónicos, desde a concepção até à execução, promovendo uma maior eficiência, redução de erros e optimização de custos.

Para Marlene Roque, Arquitecta e Vogal no Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, “O BIM não é apenas um software, é uma mudança de mentalidade. As universidades devem formar profissionais que dominem esta metodologia desde o início, e os escritórios precisam investir em formação contínua para acompanhar a evolução do sector”.

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Grupo Preceram promove Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

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Sexta-feira 11 ABRIL

12h00

GREENROOFS® – Innovated by Associação Nacional de Coberturas Verdes

Às 12h00, a ANCV realizará o seminário “Coberturas Verdes e Resiliência nas Cidades”, no Auditório S&P, localizado no centro do pavilhão 4. O objetivo é evidenciar, por meio de projetos, obras e casos de estudo de Coberturas Verdes e Jardins Verticais, como as soluções e serviços dos membros contribuem para promover a resiliência nas cidades.

Em representação da Nexclay, Ávila e Sousa irá participar nesta ação às 12h30, com a apresentação “Contributos da argila expandida Nexclay para o sucesso das coberturas verdes”.

15H00

Demonstração Prática Sistema SKINIUM

No dia 11 às 15h00 no stand do Grupo Preceram (Pavilhão 3 – Stand 3B10), irá decorrer a demonstração da aplicação dos sistemas de revestimento e acabamento do sistema SKINIUM® pela MAPEI.

  • Aplicação de barramento armado sobre a nova placa GYPCORK Protect
  • Colagem de placas de ICB sobre a placa Gyptec Protect

17H15

SEM ISOLAMENTO NÃO HÁ CONFORTO

Às 17h15 no Auditório SKINIUM, Pavilhão 3 da FIL, o Grupo Preceram promove o workshop técnico “Sem Isolamento Não Há Conforto”. Neste workshop o Grupo Preceram apresentará ao público os novos Sistemas Gyptec Protect desenvolvidos em colaboração com a Mapei, e o novo sistema construtivo SKINIUM® – THE WALL SYSTEM.

Orador: Ávila e Sousa, Diretor Técnico GRUPO PRECERAM

Junte-se a nós nesta edição da Tektónica, visite-nos de 10 a 12 de abril. Estamos no pavilhão 3 stand 3B10, Contamos consigo!

Saiba tudo sobre a nossa participação em: www.solucoesparaconstrucao.com

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