©José Frade/Teatro São Luiz
Arquitectura

“Se os direitos das mulheres forem salvaguardados, os direitos de todos são melhorados”

“A profissão está a tornar-se numa profissão com taxas de feminização elevadas, é verdade. Mas as estruturas de poder continuam a ser deles”, diz Patrícia Santos Pedrosa ao CONSTRUIR

Ana Rita Sevilha
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Arquitectura

“Se os direitos das mulheres forem salvaguardados, os direitos de todos são melhorados”

“A profissão está a tornar-se numa profissão com taxas de feminização elevadas, é verdade. Mas as estruturas de poder continuam a ser deles”, diz Patrícia Santos Pedrosa ao CONSTRUIR

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Ana Rita Sevilha
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Os números são claros: já são maioria nas Universidades, formam-se mais do que os homens e representam quase metade dos arquitectos inscritos na Ordem. Mas tudo isso não é sinónimo de igualdade. A Associação Mulheres na Arquitectura, visa a reflexão e a acção no âmbito da equidade de género nas várias práticas implicadas no fazer arquitectura, cidade e território. Falámos com Patrícia Santos Pedrosa, uma das fundadoras

Como começou este colectivo?

Patrícia Santos Pedrosa: Existe a história e a pré-história. Muitas de nós, de modos diferentes, estavam já sintonizadas com estas preocupações. Somos nove mulheres mas não somos todas arquitectas.

Na prática, algumas de nós traziam estas preocupações, essencialmente dentro da própria profissão. Muitas tínhamos experiências na universidade, na academia como docente ou na investigação e na profissão de prática de projecto. Havia uma pluralidade de experiências que nos deixavam alguns desconfortos nas nossas histórias individuais. Daí esta questão das mulheres arquitectas, mas não só, é também das mulheres que fazem, pensam e projectam cidade, que são também as paisagistas, as urbanistas, antropólogas, inclusive a prática da profissão em contextos mais institucionais, como que trabalha nas câmaras municipais, nos governos centrais, nas direcções gerais, etc. Ou seja, tínhamos por um lado as preocupações profissionais e por outro, as preocupações enquanto cidadãs. Uma sensação que depois se tornou mais consolidada e que se relaciona com o facto de nós, enquanto cidadãs, enquanto habitantes das cidades e das arquitecturas, vivermos sujeitas a um suposto neutro.

Para quem é que se constrói? Para quem é que se projecta? Para quem é que se pensa a cidade? Para um neutro que é muito masculino.

As nossas ansiedades, angústias, problemas e tensões nasceram destas sensibilidades, umas de nós mais num aspecto e outras noutro. E foram elas que levaram à criação da Associação.

Temos então um colectivo de mulheres, que já se tinha micro-organizado e que na altura se era para chamar “Os 43%”, porque era a percentagem de arquitectas inscritas na Ordem. Havia um caldo de ansiedades e cultura.

Em Janeiro deste ano, vou a um congresso que surge sob a designação genérica de “Arquitectura e Género” – um congresso que tinha tido a sua primeira edição em Sevilha, que tinha trazido a Lisboa na segunda edição, enquanto docente da Lusófona na altura, junto com a Maria João Marques e a Eliana Sousa Santos, e que este ano foi em Florença, organizado pelas companheiras catalãs e da Universidade de Florença. E de repente, numa das mesas, reparei que as italianas tinham pelo menos duas associações de arquitectas, paralelas à equivalente à Ordem dos Arquitectos. E claro, achei que fazia todo o sentido.

Posteriormente chegámos à conclusão que não era a Associação das Arquitectas que nós queríamos ser, porque queríamos uma coisa que fosse mais abrangente e então, nesse sentido, o título saiu desta maneira: “Mulheres na Arquitectura”. Arquitectura como síntese da cidade e do território. Porque achamos importante chamar a atenção para estas questões.

Chamar a atenção de quem?

É uma chamada de atenção para dentro das profissões, para a academia – é impossível continuar a fazer história da arquitectura obliterando sempre parte das suas produtoras -, e objectivamente é uma chamada de atenção contra o esquecimento. Eu estudei as arquitectas pioneiras e é delicioso, no sentido irónico, perceber que, ou eram convidadas a não entrar na profissão – hoje continua a acontecer mas de uma forma mais subtil -, ou então, mesmo que lá estejam, não são reconhecidas como autoras.

Por outro lado, temos os números a crescer…

Os números de Maio deste ano, revelam que 44% das inscritas na Ordem são mulheres. Neste momento nas universidades entram mais mulheres para os cursos de arquitectura, e formam-se mais…

O perfil do arquitecto de hoje é muito jovem, supostamente com uma mente mais aberta. Estas questões de género continuam a acontecer?

Mas quem é que manda? A arquitectura é uma estrutura muito hierárquica. O que nos ensinam na escola está relacionado com o arquitecto autor e ainda hoje, mesmo com os novos formatos dos colectivos, os modelos com que ensinamos os nossos e as nossas estudantes, sob o ponto de vista académico, é um modelo muito sustentado neste ponto de vista de autor. Quem são os modelos? São homens. Há ateliers que já têm muito mais mulheres, é verdade. Mas quem é que dá a cara? Quem é o “dono”? Quem é o autor?

Claro que existem excepções, como a Inês Lobo. E Existem muitos colectivos, grupos de trabalho e até autoras que trabalham sozinhas, a questão é que não sabemos que elas existem.

É preciso que nós saibamos que não somos uns seres freaks na prática da profissão, que saibamos que existem outras. E é interessante perceber que, o público das conferências que temos feito, tem sido maioritariamente jovens estudantes ou recém-formadas.

A profissão está a tornar-se numa profissão com taxas de feminização elevadas, é verdade. Mas as estruturas de poder continuam a ser deles, dos homens arquitectos, e com um regime de funcionamento muito pouco acolhedor para quem quer ter vida pessoal, cultural, familiar.

Outra coisa que se precisa de estudar, e que é também uma das nossas chamadas de atenção, é o perfil da profissão, conhecê-la. A avaliação efectuada por Vilaverde Cabral já tem muitos anos e está completamente desadequada da realidade. São precisos números, reflectir sobre eles e actuar. Como bons exemplos temos por exemplo, a Carta Ética da prática profissional que as nossas colegas italianas estão a fazer. Outro exemplo é no Reino Unido, onde em alguns concursos exigem equipas onde as quotas são salvaguardadas e se não cumprirem isso, têm pontos a menos.

Isto não é paternalismo. Pelo processo normal de desenvolvimento social, dizem as estatísticas que chegaremos à igualdade daqui a 180 anos. E objectivamente nós não podemos esperar que se altere uma coisa que não é natural mas que se naturalizou. Esta coisa de não ser um assunto, de não existir sexismo, de não existir problema, ouvimos muito da parte dos nossos colegas. Temos questões específicas, mas também muitas questões transversais, logo, é obrigação do século XXI pararmos para reflectir enquanto profissão. Fazer arquitectura hoje com moldes do século XIX, não faz sentido e queremos colaborar para isso.

Esse “preconceito” também vem delas?

Como em tudo, ser-se machista, preconceituoso ou preconceituosa não vem só do sítio do privilégio.

 Este ano organizaram um ciclo de conversas, no Teatro São Luís. O que podemos saber das que estão para vir?

Aconteceu uma primeira sobre a “Profissão e as Profissões”, onde quisemos trazer gente que não é da arquitectura ou da prática da cidade, para nos ajudar a reflectir e a perceber que não estamos sós. Na segunda focamo-nos em três mulheres arquitectas, com práticas profissionais muito diferenciadas, mas que não são “capa de revista”. A ideia foi dar voz a quem não tem visibilidade mediática e tem práticas menos centrais.

A terceira foi sobre “Investigação e Ensino”, porque muitas de nós estão dedicadas a essa área e porque também é um sítio relevante na formação de novos imaginários, para além de ser um “lugar” onde se cruza o sexismo da profissão arquitectura com o sexismo da profissão académica.

Outros temas destas conversas são, uma prática em expansão na arquitectura, onde está a curadoria, a publicação, etc e a Política.

É fundamental percebermos que temos de conquistar o espaço público e a política é espaço público. Isto também é um assunto que tem de se desmontar.

Eu sei que os papéis de género e os percursos profissionais e pessoais que temos, nos truncam um bocadinho. Uma das intuições que temos, por exemplo, é que no final da década de 20, uma percentagem elevada de mulheres arquitectas, abandonou a prática liberal, própria ou por conta de outrem, porque os horários não eram compatíveis com a construção de uma família e principalmente com a maternidade.

Isto está ligado a um conjunto de mitos que nos cabe a nós desmistificar nas escolas: se não há noitadas o trabalho não é bom; se não há um esforço cósmico e uma violência nas horas de trabalho, idem. Isto é uma ideia neo-liberal perigosíssima que se entranha e sabota a profissão. Há países com isto muito mais domesticado e com práticas mais sãs, porque não são só as mulheres que são prejudicadas, qualquer profissional é, porque estamos a sabotar o direiro a uma vida social, cultural e profissional.

Se os direitos das mulheres forem salvaguardados, os direitos de todos são melhorados. Portanto isto não é uma estrita defesa dos direitos das mulheres na profissão.

Ao nível das remunerações, as mulheres também continuam a ganhar menos…

A questão das remunerações vem da prática privada, de onde temos muitas histórias que nos vão chegando, de mulheres que fazendo a mesma tarefa não recebem o mesmo que os homens. É outra vez a questão da pirâmide e a medição desta presença de baixo para cima também é fundamental: mulheres catedráticas, quantas? Quantas professoras associadas? Quantas directoras de curso, de faculdade, de escola, reitoras…Mais uma vez, existe transversalidade.

E onde é que a Ordem dos Arquitectos entra nisto?

Tivemos a Olga Quintanilha e depois a Helena Roseta na presidência da Ordem dos Arquitectos e neste momento temos as duas Secções Regionais com mulheres à frente. Eu diria que objectivamente, pelo contexto histórico em que estas mulheres foram presidentes e no caso das actuais, não se potenciou estas presidências. Gosto de pensar que as Conversas e a Associação colocam holofotes num tema latente há muitas décadas que agora se começa a perceber que são assunto e, gosto de pensar também, que as companheiras mais jovens, vão perceber aquilo que nós não tivemos direito a perceber: que as nossas angústias não são solitárias. Penso que, mesmo que esta Associação acabe para o ano, conseguimos fazer ver às mais jovens que elas têm direitos e têm o direito de os reivindicar.

Mas ainda sobre o tema, deixo um desejo para o Natal: que a Ordem dos Arquitectos, tomasse para si a reflexão sobre este assunto e que, entre outras coisas, se investisse dinheiro e tempo a perceber a realidade da prática da profissão no que às mulheres arquitectas diz respeito, mas que eu acho que, mais uma vez, vai servir os interesses de todos.

 

Biografias | Fundadoras Mulheres na Arquitectura (activo)

Ana Jara (1975). Arquitecta pela FAUTL e cenógrafa pela Central Saint Martins College of Art and Design. Co-fundadora do atelier multidisciplinar Artéria. Foi professora na Universidade de Umeå, na Suécia. É professora na Pós-graduação Design Thinking no IADE. Frequenta o Doutoramento em Estudos Urbanos no ISCTE-IUL.

Joana Braga. Investigadora e arquitecta, entretece práticas espaciais, discursivas e performativas com o desenho de imaginários urbanos. É doutoranda em arquitectura no ISCTE-IUL; curadora e criadora do projecto de investigação artística Topias Urbanas; membro do baldio | estudos de performance.

Joana Pestana Lages (1979). Arquitecta e investigadora urbana. Feminista e mãe. Doutorada em Urbanismo pela FAUL. Tem projectos individuais ou em parceria, tendo colaborado, entre outros, com Promontório Arquitectos (Lisboa), dRMM Architects (Londres) e Renzo Piano Building Workshop (Génova).

Lia Antunes (1988). Arquitecta formada pela Universidade de Coimbra (2012), trabalhou com Pedro Maurício Borges, Miguel Figueira, Recetas Urbanas (Sevilha) e, hoje, Formas Efémeras (Covilhã). Doutoranda em Arquitectura no darq-UC, sobre políticas urbanas e práticas feministas na arquitectura e na cidade.

Luísa Paiva (1966). Mulher, feminista, cidadã, artista plástica e arquitecta. Licenciatura em Arquitectura pela FAUTL (1990); Licenciatura em Pintura e, Doutoramento em Escultura, ambos pela FBAUL (2013). Prática de Arquitectura partilhada com o Arq. João Sequeira em Gabinete próprio (Labart). Docente do Ensino Superior, Arquitectura.

Patrícia Santos Pedrosa (Lisboa, 1971). Professora Auxiliar Convidada (UBI) e investigadora (CIEG- UL). Arquitecta, Mestre em História da Arte, Doutora em Projectos Arquitectónicos e Curso de Especialização Avançada em Estudos Feministas. Trabalhos publicados na área da história, teoria e crítica. Temas de interesse: Género e Arquitectura/Cidade, História e Teoria da Arquitectura.

Rita Ochoa (Tomar, 1973). Arquiteta Pós-graduada em Qualificação da Cidade pela Universidade Católica Portuguesa, Master em Desenho Urbano pela Universidade de Barcelona, Doutorada em Espaço Público e Regeneração Urbana pela Universidade de Barcelona. Centro de Investigação e Estudos em Sociologia (CIES-IUL/UBI). Docente do Ensino Superior. Cofundadora da Revista Branca.

Sofia Castelo (1972). Arquitecta paisagista. Teve atelier próprio em Lisboa antes de emigrar para a China em 2011. Geriu projectos na Austrália, E.U.A. e Europa. Terminou recentemente um ano sabático dedicado ao doutoramento em Alternações Climáticas e pós-graduação em Gestão de Projectos.

Sobre o autorAna Rita Sevilha

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Créditos da Imagem: Vanessa Mendes
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Trabalhadores em arquitectura discutem o primeiro contrato colectivo do sector

A reunião plenária acontecerá na manhã do dia 1 de Maio, na sede nacional do SINTARQ no Porto, com o objectivo de apresentar e discutir o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho e servirá ainda para actualizar o Caderno Reivindicativo do SINTARQ

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O Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura, SINTARQ, convoca os trabalhadores em arquitectura para um Plenário Nacional com o objectivo de apresentar e discutir o primeiro Contrato Colectivo de Trabalho que incluirá trabalhadores do sector da Arquitectura. A reunião plenária acontecerá na manhã do dia 1 de Maio, a partir das 10 horas, na sede nacional do SINTARQ no Porto e servirá ainda para actualizar o Caderno Reivindicativo do SINTARQ.

A proposta de Contrato Colectivo de Trabalho (CCT) na qual o SINTARQ interveio activamente resulta de um processo conjunto com o STARQ e FEVICOM. O contributo do SINTARQ é resultado de várias reuniões de trabalho e plenários nacionais, bem como uma campanha de entradas em empresas e contacto com trabalhadores que proporcionou a criação das primeiras estruturas sindicais em locais de trabalho. A par e como parte deste trabalho dirigido, o SINTARQ aprovou há exactamente um ano o seu primeiro Caderno Reivindicativo para o sector.

Além dos salários, carreiras e horário laboral, a proposta de CCT em discussão inclui ainda reivindicações relativas a: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada obrigatória.

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Traçado Regulador assina 8º projecto na Quinta do Peru

O gabinete de arquitectura assina o seu oitavo projecto, de moradia de luxo, na Quinta do Peru Neste projecto privilegia-se um amplo espaço social em perfeita conexão entre interior e o exterior, os tons naturais e monocromáticos que se conjugam com o ambiente exterior onde a natureza tem um papel destacadamente predominante

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A Traçado Regulador, gabinete português dedicado ao desenvolvimento de projectos e à consultoria em arquitectura, engenharia e uma das principais referências no desenvolvimento de moradias de luxo a nível nacional, anuncia o desenvolvimento de mais um projecto na Quinta do Peru, na Quinta do Conde, uma das localizações mais procuradas para residências exclusivas nesta zona.

Esta moradia, situada num lote de 1.699 m², conta com uma área construída de 314 m² acima do solo, tendo sido projectada para oferecer uma experiência de conforto e sofisticação. No piso térreo, destaca-se uma ampla área de sala de estar e cozinha com 94 m², um espaço versátil que oferece uma integração simbiótica entre ambientes. Neste piso, encontramos ainda uma lavandaria, um escritório e um lavabo social.

Já a área privada da casa, no primeiro piso, é composta por master suite de 37 m², contruída de forma a proporcionar momentos intimistas e relaxantes onde a componente exterior se envolve de uma forma natural com a interior. Ainda no primeiro piso, encontramos mais três suítes de 17 m² cada, proporcionando um sentido de privacidade e uma vista deslumbrante sobre a Serra da Arrábida e toda a sua envolvente natural.

A ligação interior/exterior é potenciada no piso térreo pela opção do envidraçado do espaço social que abre completamente para dentro da parede, criando uma conexão única com o exterior, sendo a ligação entre a sala e a piscina uma extensão orgânica do espaço interior, com uma amplitude de 11 metros, proporcionando uma sensação de continuidade e harmonia entre a habitação e a natureza circundante.

No exterior, o destaque vai para uma piscina que assume o papel principal desta zona em conjunto com um fire pit, área de barbecue, sauna, duche e uma casa de banho de apoio. Esta unidade conta ainda com uma cave espaçosa com 208 m², bem como com um elevador de forma a facilitar as deslocações entre pisos.

Neste projecto a opção recaiu sobre os tons naturais e monocromáticos que e se conjugam na perfeição com o ambiente exterior onde a natureza tem um papel destacadamente predominante.

“Este é mais um projecto assinado pela Traçado, no qual adoptamos uma abordagem contemporânea, pautada por um delicado equilíbrio entre transparências, tonalidades, espaços sólidos e vazios, luz e sombra. O resultado é um ambiente funcional e amplo, com áreas extremamente generosas, destacando-se a master suite de 37 m2 e a sala de estar e cozinha de 94 m2”, especifica João de Sousa Rodolfo, arquitecto e CEO da Traçado Regulador.

Este é o oitavo projecto da Traçado Regulador na Quinta do Peru (sendo que o nono já se encontra em execução), o que faz desta localização um dos maiores centros de desenvolvimento de projectos do gabinete de arquitectura, juntamente com a Herdade da Aroeira e o Oeiras Golf.

Com uma visão estratégica e uma abordagem personalizada, a Traçado Regulador continua a consolidar a sua liderança no sector de desenvolvimento de imobiliário de luxo, sempre focada na criação de ambientes que superem as expectativas dos seus clientes, com um elevado padrão de acabamentos, tecnologia de ponta, atenção ao detalhe e preocupação com a sustentabilidade.

 

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Foto retirada do site da AICEP
Arquitectura

AICEP promove arquitectura e construção sustentável na Suécia

Com o objectivo de motivar o interesse desses intervenientes na oferta portuguesa de bens e serviços sustentáveis da Fileira AEC, o evento ocorre, a 21 de Maio, na Residência da Embaixadora de Portugal em Estocolmo

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A AICEP organiza o evento “Promoção da Arquitectura e Construção Sustentável Portuguesa” na Suécia, com data marcada para dia 21 de Maio. A iniciativa terá lugar na Residência da Embaixadora de Portugal em Estocolmo e conta com a curadoria da professora Elizabeth Hatz, uma arquitecta sueca de renome.

O evento incluirá um seminário e uma apresentação de materiais de construção ecoeficientes e inovadores, fornecidos pelas empresas portuguesas participantes, e contará com a presença de arquitectos e outros prescritores suecos (designers, decoradores), bem como de grandes empresas de construção locais e importadores/distribuidores.

O principal objectivo é motivar o interesse desses intervenientes na oferta portuguesa de bens e serviços sustentáveis da Fileira AEC, o evento centra-se na temática da sustentabilidade e economia circular na construção.

Num mercado que a valoriza particularmente, o evento pretende, igualmente, evidenciar a tradição, o saber-fazer, a qualidade e a inovação, aliados à diversidade, diferenciação e desempenho das empresas nacionais de arquitectura e construção sustentáveis, dando destaque à mudança de percepção destes sectores na Suécia.

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Guimarães debate sobre “Estruturas de Missão na Habitação”

Tendo como ponto de partida a experiência de Guimarães na reabilitação do seu centro histórico, o GHabitar realiza um debate a dia 23 de Abril, pelas 18 horas, na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no âmbito do ciclo “Cidade Aberta”

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Tendo como ponto de partida a experiência de Guimarães na reabilitação do seu centro histórico, o GHabitar vai debate o tema das ‘Estruturas de Missão na Habitação’. A iniciativa tem lugar no dia 23 de Abril, pelas 18 horas, na Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, no âmbito do ciclo “Cidade Aberta”. A entrada é livre.

Para esta conversa, o GHabitar vai juntar os arquitectos Alexandra Gesta, Carlos Figueiredo, Manuel Correia Fernandes e o ex-ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, para uma conversa sobre as várias experiências destas Estruturas, frequentemente utilizadas em momentos de urgência, crise ou excepcionalidade.

Moderada pelo arquitecto André Fernandes, a conversa vai discutir as ‘Estruturas de Missão na Habitação’, enquanto forma de Administração Directa do Estado e enquanto proposta para a resolução do enorme problema que enfrentamos na habitação em Portugal.

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Livro-Catálogo “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia”
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Casa da Arquitectura lança catálogo da exposição sobre 50 anos de arquitectura em democracia

O lançamento do livro acontece dia 26 de Abril, com diversas iniciativas na Casa da Arquitectura, mas também com duas visitas orientadas ao Teatro Thalia e à Escola D. Dinis, ambas em Lisboa

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No próximo dia 26 de Abril, Sábado, a Casa da Arquitectura prepara uma jornada dedicada à arquitectura portuguesa contemporânea, assinalando as cinco décadas de democracia em Portuga, com destaque para o lançamento do livro “O que faz falta. 50 anos de arquitectura portuguesa em democracia”, o catálogo homónimo da exposição patente, que reúne ensaios, reflexões e imagens sobre o percurso da arquitectura nacional desde 1974.

A programação tem início com entrada gratuita na exposição patente na Nave Expositiva, aberta até às 19 horas. Paralelamente, o Espaço Caleidoscópio acolhe a oficina criativa “Constrói – O que faz falta?”, uma actividade aberta ao público de todas as idades.

Às 15 horas, os curadores Jorge Figueira e Ana Neiva conduzem uma visita guiada à exposição, proporcionando uma leitura aprofundada do conteúdo expositivo e do contexto histórico que o sustenta.

Logo a seguir, o lançamento do catálogo, no Espaço Álvaro Siza, será acompanhado por uma comunicação da ensaísta Marta Bogéa e por uma conversa com os também ensaístas David Leatherbarrow (em vídeo), Francisco Seixas da Costa, José Maçãs de Carvalho, Marta Bogéa e Raquel Lima (em vídeo), juntamente com os curadores da exposição, Jorge Figueira e Ana Neiva.

O programa inclui, ainda, duas visitas, em Lisboa, orientadas pelos respectivos arquitectos projectistas, nomeadamente, ao Teatro Thalia, pelo arquiteto Gonçalo Byrne, ao à Escola D. Dinis, conduzida pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon.

Estas são as primeiras de um ciclo de nove visitas a obras de referência, em diferentes pontos do Pais, sempre orientadas por especialistas.

“Estas visitas fora da área geográfica da Casa da Arquitectura reforçam o carácter descentralizado do programa, expandindo a experiência para além do edifício expositivo e permitindo o contacto directo com exemplos marcantes da arquitectura nacional”, refere a instituição em comunicado.

Destinado a todos os públicos, este programa oferece uma oportunidade “única” de contacto directo e aprofundado com alguns dos projectos mais significativos da arquitectura portuguesa dos últimos 50 anos. O calendário completo das visitas será divulgado em breve.

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Ordem dos Arquitectos promove debate com candidatos à Assembleia da República

A conversa conta com sete arquitectos, representantes de cada um dos partidos ou coligações com assento parlamentar, e vai ter lugar no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na sede nacional da OA, dia 21 de Abril, às 18h30

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A Ordem dos Arquitectos (AO) promove, no próximo dia 21 de Abril, às 18h30, um debate político com sete arquitectos candidatos às próximas eleições legislativas. A conversa conta com um representante de cada um dos partidos ou coligações com assento parlamentar, todos em lugares elegíveis, e vai ter lugar no Auditório Nuno Teotónio Pereira, na sede nacional da OA.

O debate pretende fazer uma “reflexão” sobre o papel da arquitectura na resposta aos desafios que o País enfrenta e conhecer o pensamento político dos arquitectos dos vários quadrantes políticos que se propõem representar os cidadãos no Parlamento.

Temas como a crise habitacional, a desestruturação do território, a demora e burocracia excessiva nos processos de licenciamento e construção ou a valorização da prática profissional e da carreira dos arquitetos da administração pública, estarão em destaque na conversa com os André Castanho (CDU), Lia Ferreira (PS), Margarida Saavedra (AD), Marta Silva (Chega), Marta Von Fridden (IL), Patrícia Robalo (Livre) e Ricardo Gouveia (BE).

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Álvaro Siza assina troféu dos Prémios Trienal

Entre 2 de Outubro e 8 de Dezembro deste ano, Lisboa recebe a sétima edição da Trienal de Arquitectura. Conferências, debates vão marcar a programação de “How Heavy is a City?” e com um reforço de peso no que diz respeito aos prémios

A tríade de Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp – Universidades, Début e Carreira – associados às edições da Trienal de Arquitectura passa a ter um troféu permanente desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza, a partir de desperdícios de mármore português. A novidade foi divulgada por ocasião da apresentação do programa oficial da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2025: “How Heavy is a City?”, que chega no Outono e que decorreu no Palácio Nacional da Ajuda.
Perante uma sala cheia, José Mateus revelou a novidade: “A peça-símbolo, que será entregue a quem vencer em cada categoria, nasceu de um pensamento em torno da prática”.
Símbolo de uma “arquitectura a partir de um material natural”, Siza Vieira, um dos “expoentes máximos” da disciplina em Portugal há 70 anos, explicou como chegou à peça que será o troféu do prémio: “Partida de uma rocha de mármore de Estremoz, um dos seus lados conserva a textura rústica da pedra. E depois, a geometria, isto é, a arquitectura. Uma sugestão de espaços, escavados e polidos”, afirmou.
Recorde-se que a edição deste ano tem como curadores a dupla britânica Territorial Agency, cuja proposta é o ponto de partida para pensar o “complexo conjunto de transformações contemporâneas da cidade e do seu contexto” e explorar as formas “emergentes” de cooperação e mutualidade, com um novo olhar sobre a arquitectura e que reformule o seu papel enquanto motor de debate.

Shortlists reveladas
Das 75 candidaturas ao Prémio Début, foram seleccionados 20 ateliers. Um número que deixou a organização “entusiasmada”, assim como pela sua “elevada qualidade”. Em Maio, serão conhecidos os cinco finalistas que rumam a Lisboa, durante a Trienal, para uma apresentação pública.
Foram, ainda, divulgadas as seis propostas finalistas do Prémio Universidades (de um total de 35 projectos de 18 instituições), que irão integrar as três exposições da Trienal 2025.
Juntos, os prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp (Début, Carreira e Universidades) marcam três momentos que evidenciam fases diferentes do percurso das pessoas que praticam arquitectura, ou o fazem na forma de produção de conhecimento ou debate teórico.
Na edição deste ano, o júri do Prémio Début é composto por Inês Lobo, Lígia Nobre, Samia Henni, Sandi Hilal e Yuma Shinohara; as propostas do Prémio Universidades são avaliadas por um painel de jurados formado por Carla Leitão, Cruz Garcia, Dubravka Sekulić, Nick Axel e Territorial Agency.

Prémio Universidades – Finalistas

The Weight of Words
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador
Quantifying the Urban!
Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), Portugal
Mestrado Integrado em Arquitectura
Clara Vale, professora proponente, Diego Inglez de Souza, assistente, Clara Sprung, Sofia Beltrão, Matilde Ferreira e Ricardo Mancini, estudantes
Atlas of Post-Carbon Architecture
École nationale supérieure d’architecture (ÉNSA Versailles), CY Cergy Paris Université, França
Laboratoire de recherche LéaV
Susanne Stacher, coordenadora proponente, Philippe Rizzotti, investigador doutorando

De Facto Providence
Rhode Island School of Design (RISD), Providence, Estados Unidos
Department of Architecture
Stephanie Rae Lloyd, professora assistente proponente, com estudantes de mestrado

Dust
Moholy-Nagy University of Arts and Design (MOME), Budapest, Hungria
Research Unit of New Materialities (R.U.M.)
Ákos Schneider, coordenador proponente, Tekla Gedeon, Péter Hámori e Máté Hulesch, investigadores

Immaterial Matters
ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, Portugal
Centro de Estudos sobre a Mudança Socioeconómica e o Território (DINÂMIA’CET)
Programa de Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos Alexandra Paio, coordenadora proponente, Inês Nascimento, Raquel Lopes, Lorenzo Iannizzotto e Elian Stefa, investigadores
“Práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida”
Num contexto em que se vivem guerras em Gaza, no Congo e na Ucrânia e, em tantos lugares do Mundo, coloca-se a pergunta: que posição tomamos? Como irá a história julgar as nossas escolhas? Foi na procura a algumas respostas para estas questões que o júri olhou para as candidaturas apresentadas e seleccionou as “práticas arquitectónicas que criam espaços para a vida” e cujas abordagens promovam a “dignidade, comunidade e formas enraizadas de coexistência” ou “quem, através da sua prática, insiste em re-existir, reimaginar e resistir”.
“É essencial resistir à imposição de um único padrão e, em vez disso, apoiar a diversidade de respostas arquitectónicas, ajustadas a diferentes realidades. As candidaturas apresentadas revelam que muitas pessoas que iniciam o seu percurso na arquitectura estão a afastar-se dos modelos tradicionais, optando por práticas colectivas e descentralizadas que, de forma encorajadora, respondem aos desafios do presente”, indica o colectivo do júri.
As mesmas revelaram, ainda, “um compromisso com o fortalecimento de estruturas de resistência já existentes, ao invés de uma obsessão pelo “novo”. Trabalhar em contextos políticos, sociais, económicos e ambientais adversos requer formas de reconhecimento distintas”.
As nomeações ficaram a cargo de Alexandra Cruz, Alice Rawsthorn, Ana Dana Beroš, Bekim Ramku, Carlos Mínguez Carrasco, César Reyes Nájera, Christine Carboni, Chuka Ihonor, David Basulto, Ethel Baraona Pohl, Eva Franch i Gilabert, Fabrizio Gallanti, Francien van Westrenen, Gabrielle Shaad, Hanna Dencik Petersson, Herbert Wright, Ilka Ruby, Inês Dantas, James Taylor-Foster, Javier Peña-Ibáñez, Jimenez Lai, Joaquim Moreno, Josephine Michau, Katarina Siltavuori, Kenneth Frampton, Kieran Long, Léopold Lambert, Maja Vardjan, Marc Frochaux, Marina Otero Verzier, Martynas Germanavičius, Matevž Čelik, Mimi Zeiger, Nathalie Weadick, Nikolaus Hirsch, Paul Preissner, Paula Nascimento, Sevra Davis, Shumi Bose, Tau Tavengwa, Tinatin Gurgenidze, Tomoaki Shimane, Victoria Thornton, Vyjayanthi Rao.

The Weight of Words
FAUP – Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, Portugal
Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (CEAU)
Maria Neto, investigadora proponente, Pedro Leão Neto, coordenador e Jorge Marum, investigador

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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As diferentes “Formas (s)” da RAR Imobiliária

A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura aceitaram o desafio e, a partir, de um conjunto de peças em madeira, apresentaram seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar

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Um jogo, seis gabinetes de arquitectura, uma exposição e seis visões dão uma nova “Forma” ao stand da RAR Imobiliária no Salão Imobiliário de Portugal (SIL), que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa.

A partir de um kit de materiais composto por 100 peças de madeira, abraçadeiras e cola, a RAR Imobiliário fez a proposta, a seis ateliers, para criarem, a partir desses elementos, um módulo arquitectónico, “habitável e inspirador”, que configurasse uma “verdadeira expressão de criatividade e funcionalidade”.

O jogo, aceite pelos gabinetes de arquitectura A43, Correia/Ragazzi Arquitectos, hori-zonte, José Carlos Cruz, Masslab e Nuno Valentim Arquitectura, resultou na criação de seis visões “criativas” sobre o espaço e o conceito de habitar, dando, assim, origem à primeira exposição de arquitectura da promotora – “FORMA – Expressões de Arquitectura”.

Na resposta ao jogo, cada um dos gabinetes usou os elementos para criar a sua visão “única” sobre a habitação, materializando-a através de maquetes e conceitos que exploram identidade, funcionalidade e expressão artística.

Para Paula Fernandes, CEO da RAR Imobiliária, a exposição representa o “compromisso” da RAR Imobiliária com a inovação e a diversidade na arquitectura. “Queremos promover um espaço de diálogo onde diferentes perspetivas sobre a habitação possam ser exploradas, incentivando a criatividade e novas formas de pensar o espaço habitacional”, refere.

No SIL. a RAR levou também para a ‘exposição’ os projectos, actualmente, em desenvolvimento, tais como o Montebelo Villas e o Boavista 5205.

A RAR Imobiliária está focada na expansão em mercados estratégicos, mantendo a aposta no segmento alto e em localizações de prestígio. Porto e Lisboa continuam a ser as áreas prioritárias.

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Ordem dos Arquitectos marca presença na Tektónica 2025

A Ordem dos Arquitectos vai levar de novo à Tektónica, entre 10 e 12 de Abril, o espaço “Architects on Business”, que  proporciona aos arquitectos um local privilegiado para divulgar os seus projectos, serviços e competências junto de um público especializado

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A edição de 2025 do principal certame de arquitectura e construção em Portugal vai ter lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e vai ser o palco de várias iniciativas promovidas pela Ordem dos Arquitectos, com o apoio dos parceiros – Amorim Cork Insulation; Catari; Grupo Preceram; Grupo Mitera – Tecnodeck; Unveil Exhibitions, Museums and Public Space; Digital Fabrication Laboratory.

“BIM: Uma Metodologia, Não um Software”
Destaque para o primeiro dia da feira, altura em que a Ordem dos Arquitectos vai proporcionar o debate “BIM: Uma Metodologia, Não um Software”, no Auditório Skinium, Pavilhão 3 (stand 3A13).

Trata-se de uma mesa-redonda que vai reunir especialistas de renome para debater a integração da metodologia BIM (Building Information Modeling) nos processos de projecto arquitectónico, abordando a sua aplicação no ensino universitário, na formação profissional habilitante e contínua, bem como na prática profissional. O objectivo é preparar arquitectos, académicos e profissionais para a adopção inevitável do BIM, que em breve será parte integrante dos fluxos de trabalho do sector.

O debate conta com três interlocutores de destaque nas áreas de arquitectura, educação e inovação tecnológica. Os participantes debaterão como o BIM transcende a ideia de “ferramenta digital” para se consolidar como uma metodologia colaborativa, capaz de revolucionar a gestão de projecto, desde a concepção até a execução.

A iniciativa surge num momento crucial para o sector da arquitectura, com a crescente adopção do BIM como um sistema colaborativo que vai além de uma simples ferramenta digital. Ao invés de ser apenas um software, o BIM representa uma verdadeira mudança de mentalidade na forma como os projecto são geridos e executados. A mesa-redonda pretende explorar como o BIM pode transformar a gestão de projectos arquitectónicos, desde a concepção até à execução, promovendo uma maior eficiência, redução de erros e optimização de custos.

Para Marlene Roque, Arquitecta e Vogal no Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, “O BIM não é apenas um software, é uma mudança de mentalidade. As universidades devem formar profissionais que dominem esta metodologia desde o início, e os escritórios precisam investir em formação contínua para acompanhar a evolução do sector”.

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Grupo Preceram promove Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

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Sexta-feira 11 ABRIL

12h00

GREENROOFS® – Innovated by Associação Nacional de Coberturas Verdes

Às 12h00, a ANCV realizará o seminário “Coberturas Verdes e Resiliência nas Cidades”, no Auditório S&P, localizado no centro do pavilhão 4. O objetivo é evidenciar, por meio de projetos, obras e casos de estudo de Coberturas Verdes e Jardins Verticais, como as soluções e serviços dos membros contribuem para promover a resiliência nas cidades.

Em representação da Nexclay, Ávila e Sousa irá participar nesta ação às 12h30, com a apresentação “Contributos da argila expandida Nexclay para o sucesso das coberturas verdes”.

15H00

Demonstração Prática Sistema SKINIUM

No dia 11 às 15h00 no stand do Grupo Preceram (Pavilhão 3 – Stand 3B10), irá decorrer a demonstração da aplicação dos sistemas de revestimento e acabamento do sistema SKINIUM® pela MAPEI.

  • Aplicação de barramento armado sobre a nova placa GYPCORK Protect
  • Colagem de placas de ICB sobre a placa Gyptec Protect

17H15

SEM ISOLAMENTO NÃO HÁ CONFORTO

Às 17h15 no Auditório SKINIUM, Pavilhão 3 da FIL, o Grupo Preceram promove o workshop técnico “Sem Isolamento Não Há Conforto”. Neste workshop o Grupo Preceram apresentará ao público os novos Sistemas Gyptec Protect desenvolvidos em colaboração com a Mapei, e o novo sistema construtivo SKINIUM® – THE WALL SYSTEM.

Orador: Ávila e Sousa, Diretor Técnico GRUPO PRECERAM

Junte-se a nós nesta edição da Tektónica, visite-nos de 10 a 12 de abril. Estamos no pavilhão 3 stand 3B10, Contamos consigo!

Saiba tudo sobre a nossa participação em: www.solucoesparaconstrucao.com

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