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    Especial Redes de Água, Saneamento e Esgotos – Os prazos alargam-se, as redes não

    A crise já não é novidade para ninguém.

    Pedro Cristino
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    A crise já não é novidade para ninguém.

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    A crise já não é novidade para ninguém. De facto, com as proporções que a actual conjuntura assoma, talvez seja melhor considerar-se a hipótese de escrever o termo “crise” com letra maiúscula. Apesar de ser global, a actual situação económica produz resultados por vezes díspares nos diversos sectores, apresentando alguns uma margem de manobra mais alargada e, ocasionalmente, crescimento da actividade. Não será esse o caso dos fabricantes e comerciantes de soluções para redes de água, saneamento e esgotos. As empresas contactadas pelo Construir demonstram-se algo apreensivas face ao futuro e registam já resultados pouco animadores provenientes do ano transacto.

    Facturação em queda

    “No primeiro semestre deste ano a facturação da Prebesan corresponde a 50% da facturação de 2009”, começa por referir José Massano André, sócio-gerente da Prebesan e administrador da Transaqua. Este corte na facturação deve-se, segundo o mesmo, ao “atraso dos concursos e das adjudicações das obras hidráulicas, mercado onde a empresa se insere”. Segundo este engenheiro, enquanto que, em 2009, as obras do principal cliente do grupo, a EDIA, foram adjudicadas no início do ano, só agora receberam a primeira adjudicação de 2010. Cenário parecido é aquele que se verifica na Rodalgés. “Verificámos uma considerável dificuldade em vender, apesar de continuarmos a receber bastantes pedidos de orçamentos”, revela Ivo Paiva director comercial da empresa de Coruche, explicando que, “apesar de haver procura, os resultados foram bastante inferiores ao período homólogo, não se verificando retorno das propostas apresentadas”, o que leva a um “impacto negativo nos resultados”. A “forte influência do mercado das obras públicas e da construção civil” é, de acordo com André Maia, responsável da Ambidrain, um factor que levou a que o primeiro semestre deste ano tenha sido “penalizador para as empresas portuguesas”.

    Mercado minado

    “Existem fábricas com delegações a operar directamente no território nacional e distribuidores exclusivos de outras marcas, sendo que a nossa empresa se enquadra no segundo caso”, explica André Maia, referindo que os custos da Ambidrain “não se diluem numa estrutura de dimensão internacional”, o que, “em tempo de crise” representa uma “dificuldade acrescida”. Por sua vez, Ivo Paiva esclarece que “o mercado está condicionado a regras nacionais que se sobrepõem a princípios europeus de livre comércio, inclusive sobre produtos com certificados CE, no caso concreto dos acessórios para tubos”. Isto obriga “a diligências extra para fazer face ao que consideramos ser um abuso da posição dominante, com entraves (i)legais ao funcionamento do mercado”, ironiza. “A oferta em termos de tampas de saneamento continua maioritariamente centrada no tradicional, surgindo, nos últimos anos, alternativas nacionais mais diversificadas, em especial com a introdução do aço inox”, o que abre o mercado “a uma nova realidade, com perspectivas de sucesso, tendo em consideração a qualidade e durabilidade dos materiais”, esclarece o responsável da Rodalgés. Por outro lado, Ivo Paiva aponta para a dificuldade das pequenas empresas em prosperar, “principalmente neste período de maior retracção”, uma vez que o mercado se encontra “dominado por fornecedores que detêm quotas dominantes que aprovisionam não só os revendedores, como também o cliente final, prejudicando e impossibilitando assim o desenvolvimento do mercado”.

    Transaqua

    A Prebesan é, segundo José Massano André, o único fabricante de tubagem de betão com alma de aço. A empresa terá, a partir de Agosto, uma unidade de produção em Aljustrel, detida pela Transaqua, uma sociedade luso-espanhola na qual a empresa tem uma participação de 50%, onde esse produto será também fabricado. “Para o tipo de obras onde as nossas tubagens se aplicam – abastecimento de água em alta, redes de rega, emissários submarinos, mini-hídricas, cravação sob vias de circulação – existem produtos sucedâneos que também são muito utilizados e se apresentam como concorrentes”, declara Massano André, enumerando o “ferro fundido dúctil, o aço revestido e o polietileno de alta densidade”. Apesar desta concorrência, o sócio-gerente da empresa de Santarém afirma que, “com base nas escolhas do mercado consumidor”, pode classificar o seu produto como o “mais competitivo, considerando o binómio qualidade-preço”. De facto, a constituição da Transaqua, “neste momento com a fábrica em montagem final”, representa para Massano André, “uma novidade no fornecimento ao mercado de um produto novo e inovador no mercado nacional, apresentando-se como um produto capaz de concorrer com vantagem” com os produtos já mencionados. “Refira-se que só existem, em todo o mundo, quatro máquinas iguais à que a Transaqua vai utilizar na produção dos seus tubos”, ressalva, esclarecendo que, “sendo um produto nacional que substitui com vantagem importações”, esta unidade de produção “está ainda vocacionada para exportar para países próximos de Portugal”.

    GEBO, BURNIMETAL e QBLOCK

    Como novidades, a Rodalgés dispõe dos produtos da marca GEBO e BURNIMETAL, “centrando a sua aposta nas soluções inoxidáveis”. Ivo Paiva adianta ainda que “as novidades surgem com os sifões, com formatos curvos e rectangulares, sendo a GEBO um fabricante especialista na área Drain, com soluções de grelhas sifonadas com formatos originais, com preocupações de design e funcionalidade”. Já na Ambidrain, a “novidade mais relevante trata-se do sistema QBLOCK, que consiste num sistema optimizado, construído in situ, para aproveitamento de águas residuais e controle de descargas para a rede pública”. Esta solução permite, segundo André Maia, “por um lado, uma poupança significativa dos gastos de água potável”, evitando, por outro lado, “inundações em locais com grande densidade de construção e fortemente urbanizados onde, normalmente, os espaços verdes escasseiam”, o que prejudica a capacidade dos terrenos na absorção das águas pluviais”.

    Os incontornáveis atrasos de pagamento

    Os atrasos nos pagamentos são provavelmente os golpes mais profundos que a conjuntura económica tem desferido neste sector. Ivo Paiva indica que “a maior restrição se prende com as condições de pagamento”. Neste sentido, “as vendas têm de ser bem discutidas porque, cada vez mais, os prazos médios de recebimento têm vindo a alargar, incapacitando a tesouraria da empresa, que depois também tem dificuldade em fazer face aos seus compromissos”. O director comercial esclarece que “esta colaboração entre as partes obriga a um maior controlo financeiro” e impossibilita, por vezes, operações que, à partida, os responsáveis da Rodalgés sabem que não podem “financiar”. Esta situação acaba por “abraçar” a grande maioria das empresas. Nem a Ambidrain, nem a Prebesan são excepções. No caso da primeira, o seu responsável é sucinto a explicar que “o mercado das grandes obras públicas e a paragem da construção civil traduzem-se directamente na diminuição do produto vendido. Em paralelo, as cobranças saíram prejudicadas com as dificuldades financeiras” que os clientes de André Maia atravessam. A Prebesan também não deixa de ser afectada “pela falta de liquidez do mercado e pelas dificuldades de acesso ao crédito bancário”, o que culmina “no atraso de pagamento” por parte dos principais clientes do grupo, “que são as maiores empresas de obras públicas do País”, como refere José Massano André. Contudo, “apesar destas dificuldades, a Prebesan tem tido trabalho para manter a sua fábrica de Santarém em actividade”, actividade essa que, segundo o sócio-gerente, irá “aumentar significativamente no segundo semestre de 2010”.

    Alguém tem sugestões?

    Perante esta situação, que podem, ou devem, as empresas fazer? Proceder à “redução de custos o mais profundamente possível”, responde Massano André, esclarecendo que a conjuntura actual, salvo raras excepções, “não é de apostar em grandes investimentos e em diversificação”, algo que “as empresas sempre procuram”. No caso específico da Prebesan, “e em virtude da actividade da empresa estar sustentada na existência de trabalho/encomendas e em contra-ciclo relativamente a outras actividades”, optou-se pelo investimento no sentido de aumentar a capacidade produtiva e na produção de “um produto diferente e mais competitivo, aproveitando assim a conjugação de várias oportunidades de negócio”. Massano André reconhece também que “a conjuntura do momento também tem algumas vantagens”, como a melhoria dos preços para os equipamentos fabris, “melhores prazos de entrega e melhores condições de pagamento”. A experiência de Ivo Paiva revela, por sua vez, que “a solução passa por procurar formas alternativas de divulgação dos produtos, aumentando o número de clientes”, uma vez que, “esta onda de retracção, só por si, também obriga o cliente a procurar novos fornecedores dentro das suas necessidades habituais”. Assim, o director comercial da Rodalgés ressalva a importância em “estar atento a estas oportunidades e optimizar estes contactos”, sendo o factor preço “primordial”. Contudo, segundo este responsável, “a vantagem competitiva também passa pela qualidade do serviço” e pelas “garantias que os produtos menos fiáveis não conseguem assegurar”. Já André Maia responde que “as empresas têm que ter todos os seus custos totalmente controlados, devem vender apenas a clientes que lhes dão garantias de pagamento e ter um extremo cuidado na gestão de stocks”.

    Cenas do próximo capítulo

    “Esperemos que as obras públicas arranquem definitivamente” é o desejo deixado por André Maia para o futuro próximo da Ambidrain, uma vez que este responsável conta que a sua empresa marque presença “em todas as obras relevantes a realizar”. Na Rodalgés, as perspectivas incidem numa “contracção no consumo” que se tornará “ainda mais limitativa”, situação que “não irá melhorar, apesar dos sinais externos de alteração do ciclo económico”. José Massano André será, porventura, o mais optimista quanto ao futuro. “O volume de negócios da Prebesan cresceu 100% de 2008 para 2009. Dado o atraso na adjudicação das obras em 2010, a empresa espera ainda obter um volume de facturação idêntico ao de 2008”, remata este responsável.

    “É difícil para as empresas portuguesas concorrerem no estrangeiro”

    Com uma experiência que remonta a 1997, a Aquapor desenvolve a sua actividade nas áreas da concepção de sistemas, gestão de projectos e exploração de serviços públicos, nomeadamente de captação, tratamento e adução, reserva e distribuição de água para consumo público, bem como na recolha, tratamento, rejeição e reciclagem de efluentes urbanos e industriais. A empresa está presente em 24 municípios e detém participações nas três “únicas concessões intermunicipais actualmente atribuídas em Portugal. O administrador da Aquapor, Diogo Faria de Oliveira, convidou o Construir a conhecer o universo da empresa.

    Qual o balanço que fazem da vossa actividade, em termos de facturação, do último exercício?

    Os resultados económicos de 2009 são o reflexo de um intenso trabalho desenvolvido em todas as empresas do grupo Aquapor. E o balanço do nosso trabalho só pode ser positivo, pois nos 13 anos de existência da Aquapor, o ano de 2009 foi o primeiro em que os resultados da empresa saíram do vermelho. De facto, os resultados transitados da empresa, acumulados até 2009, atingiram os 8,7 milhões negativos, mas já em 2009 a Aquapor fechou o ano com resultados líquidos positivos de 3,6 milhões de euros.

    O que mudou na Aquapor após o processo de privatização?

    Antes de falar sobre o que mudou, gostaria de referir o que não mudou. A equipa de gestão e os colaboradores são os mesmos e não houve despedimentos. Inclusivamente, o grupo Aquapor aumentou os seus quadros, de 1011 para 1048 trabalhadores. Também se mantiveram as parcerias existentes com a AGS, mas neste caso alterámos o modelo de gestão que deixou de ser feita por dois administradores executivos e passou a ser conduzida por um único administrador (ou director-geral), o que obrigou a uma definição rigorosa de objectivos e interesses comuns. De resto, o ano de 2009 destinou-se a introduzir fortes reformas na empresa. Actuámos ao nível das receitas, procurando reduzir o número de ligações clandestinas e ilegais e aumentar a eficiência dos processos de leitura, facturação e cobrança. E actuámos também do lado dos custos, renegociando os contratos com fornecedores e reduzindo perdas de água nas redes. Ora, essas reformas resultaram numa redução de custos na ordem de 1 milhão de euros e num aumento de proveitos em cerca de 8%, apesar do crescimento dos consumos ter sido praticamente nulo. Há um enorme foco na gestão dos orçamentos das empresas e não se olha só para os resultados. Todas as rúbricas do orçamento são para cumprir, tanto do lado da receita, como do lado dos custos.

    Como caracterizaria, em termos de dimensão, concorrência e potencial, o mercado nacional das redes de água, saneamento e esgotos?

    O crescimento do mercado (das concessões de água e de saneamento de águas residuais) no curto prazo está dependente de três factores. Primeiro, a existência de uma estratégia clara para o sector da água, e a capacidade de implementação efectiva das soluções preconizadas no PEAASAR II para os próximos três anos. Segundo, da existência de exemplos bem sucedidos de transformação de serviços municipais em concessão ou em empresas de capital misto. E finalmente, da existência de maiores ou menores constrangimentos financeiros nas autarquias que possam vir a forçar os seus líderes a optar pela externalização de alguns dos serviços que hoje as Câmaras prestam. Ou seja, os próximos anos serão decisivos na consolidação do processo de atribuição de concessões, ditando finalmente o seu sucesso, ou insucesso, junto do poder local.

    Prevêem fechar 2010 com resultados líquidos “na ordem dos 4,1 milhões de euros”. De onde provêm esses resultados?

    Estamos a manter em 2010 a mesma estratégia do ano 2009, ou seja, mantemos o foco no controlo dos orçamentos das empresas, na redução de custos internos através da renegociação com fornecedores e nas campanhas de regularização de ligações clandestinas e ilegais, pelo que o crescimento do resultado líquido construir-se-á através da geração de maior margem operacional. Ainda em 2010 esperamos finalizar a contratação e aquisição de 49% do capital da Águas de Santarém, E.M. Para Portugal estamos a apostar muito no crescimento da Luságua através da diversificação da sua actividade, iniciando projectos na área das energias renováveis e da recolha e tratamento de lamas de ETARs, domésticas e industriais. Também iniciámos o processo de internacionalização em mercados que consideramos ter claras vantagens competitivas.

    Que tipo de vantagens?

    Acreditamos que a experiência dos últimos 20 anos em Portugal pode ser muito bem aproveitada naqueles países no que se refere a projectos ligados ao ciclo urbano da água. Temos competências humanas e conhecimentos “exportáveis”, pois nós também passámos por um recente, e rápido, processo evolutivo na área do saneamento básico em Portugal.

    Que desafios enfrenta uma empresa como a Aquapor para entrar nos mercados internacionais?

    É difícil para as empresas portuguesas concorrerem no estrangeiro. O currículo e a dimensão das empresas é um critério fundamental para conquistar o mercado internacional. Ora, como as grandes ETARs portuguesas não vão a concurso, também não há maneira de concorrer no estrangeiro com credenciais que demonstrem capacidade e dimensão. A solução para a internacionalização passa por fazer consórcios com empresas estrangeiras que dêem o currículo necessário para vencer os primeiros concursos.

    Qual a filosofia da Aquapor no que concerne a sustentabilidade ambiental e económica?

    A Aquapor é uma empresa certificada em Qualidade, Ambiente e Segurança e as nossas preocupações ambientais extravasam as tradicionais. Para nós a protecção dos recursos hídricos e a qualidade da água não são uma preocupação, mas sim uma obrigação. Tal como a procura constante de maior eficiência das redes é uma obrigação. A sustentabilidade ambiental e económica da Aquapor assenta na substituição progressiva de energias fosseis por energias renováveis: solar, hídrica e de aproveitamento do biogás produzido nas ETARs. Esta politica já está a dar resultados na pegada ecológica da Aquapor. Mas temos ainda muitas soluções inovadoras que queremos implementar brevemente em Portugal.

    Sobre o autorPedro Cristino

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    Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)

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    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros

    Mercado de compra e arrendamento liderado por brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, seguindo-se norte-americanos (9%) e angolanos (5%)

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    A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem-se afirmado como um polo de atracção de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com características “marcadamente turísticas” e que apresenta “oportunidades” no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Novembro de 2024, a rede registou transacções por parte de clientes estrangeiros em todos os 17 concelhos da AMP, de forma mais acentuada em cinco deles. Em evidência, esteve o concelho do Porto que representou um terço da procura, seguido de Vila Nova de Gaia com um quarto dessa procura. Neste período, estes cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição de imóveis (51,3%), face ao arrendamento, contudo o equilíbrio foi notório.

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, “a AMP é uma zona  em expansão que se tem posicionado não só como um destino turístico, mas também na fixação de investimento e residentes não habituais. O segmento habitacional sobressai na procura global de investimento internacional nesta região, pelo que poderá haver um reforço da participação destes clientes durante o ano de 2025, até porque Portugal continua no radar de muitas famílias estrangeiras e investidores”.

    Os dados agora apresentados e relativos aos meses em referência mostram que, por concelho, Porto lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 33,7% do total na região. Seguem-se Vila Nova de Gaia (26,4%), o concelho que mais cresceu nas preferências dos cidadãos além-fronteiras; Matosinhos (11,9%); Maia (7,7%) e Gondomar (6,2%), sendo que este último perdeu a 4ª posição por troca com o concelho da Maia, responsável por uma em cada 13 transacções concretizadas.

     

    Entre os mercados que elegeram a AMP, foram 59 nacionalidades estrangeiras que privilegiaram a aquisição ou arrendamento de imóveis na região. Em destaque os clientes brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, um aumento de quase dois pontos percentuais (p.p.) face a igual período 2023. Já os clientes norte-americanos representaram 9% das transacções e os angolanos 5%. Israelitas e ucranianos com cerca de 4% das transacções cada, ocuparam a 4ª e 5ª posição, respectivamente.

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    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025

    Painel do 72º Barómetro do IPDT prevê até 33 milhões de hóspedes e 6,5 MM€ em proveitos. Segundo Jorge Costa, presidente do IPDT, “Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”

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    tagsIPDT

    Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) revelam uma expectativa “optimista” para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do sector apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas.

    Esta nova edição do IPDT decorreu entre 4 e 18 de Outubro de 2024, reunindo 45 respostas válidas, de um painel de 175 profissionais em funções de direcção e administração em várias áreas que integram o sector do turismo.

    No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões, superando os 30 milhões registados em 2023. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projectarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros.

    Relativamente aos factores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos inquiridos, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, reflectem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atractividade do sector turístico.

    Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflecte o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às actuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”.

    Apesar do cenário encorajador e positivo, o sector enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do sector, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

    Os especialistas alertam ainda para desmistificação da percepção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do sector.

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    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate

    A MAP Real Estate anunciou a nomeação de Matilde Mendes como directora de Desenvolvimento. A empresa é uma das seis entidades que compõem o MAP Group, grupo que assumiu uma nova estrutura empresarial no final de 2024 

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    Com uma sólida experiência em análise e gestão de projectos no sector imobiliário, Matilde Mendes já colaborou com empresas como Norfin, Hipoges, Casavo, CBRE Portugal e Dils. Formada com Mestrado Integrado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, com especialização no perfil de Construção, Matilde complementou a sua formação com cursos em prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo na actividade imobiliária, bem como em modelação financeira pela Nova School of Business and Economics, Executive Education.

    A sua experiência, que vai desde a gestão de projectos de construção até à direcção de obra, juntamente com a sua visão estratégica, foram factores determinantes para esta escolha. O MAP Group acredita que a Matilde será uma peça-chave para fortalecer a presença da MAP Real Estate no mercado.

    “A minha missão na MAP Real Estate será a de criar valor e inovação, não apenas nos projectos que lideramos, mas também na forma como impactamos o mercado imobiliário. Estou muito motivada para trazer uma abordagem estratégica e focada em resultados, que permita consolidar a posição da MAP Real Estate como referência no sector”, afirma Matilde Mendes.

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    Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones

    O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100

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    A Signify foi incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones pelo oitavo ano consecutivo. O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100.

    “Sentimo-nos honrados por sermos incluídos no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones, o que acontece desde o ano em que nos tornámos Signify. Este é o reconhecimento do nosso inabalável compromisso em ter um impacto positivo na sociedade e no ambiente. No início deste ano, apresentámos o nosso Plano de Transição Climática 2040 net-zero, que reafirma o nosso foco em explorar o extraordinário potencial da luz para melhorar vidas e promover a sustentabilidade junto dos nossos clientes e da indústria em geral”, afirma Eric Rondolat, CEO da Signify.

    A Signify obteve pontuação total (100/100 a 2 de Setembro de 2024) em 47 categorias, incluindo os Objectivos de Redução de Emissões, Produtos de Baixo Carbono, Eficiência de Recursos, Avaliação do Ciclo de Vida, Consumo de Energia, Gestão de Riscos e Mitigação e Remediação de Direitos Humanos. No quarto ano do programa de sustentabilidade de cinco anos, Brighter Lives, Better World 2025 da Signify, a empresa mantém o objectivo de aumentar para o dobro o ritmo do cenário de 1,5°C do Acordo de Paris, bem como duplicar as suas receitas de Circular e Brighter lives.

    A Signify tem estado na linha da frente da transformação e a rápida descarbonização da indústria de iluminação através de soluções LED energeticamente eficientes, circulares e inovações em iluminação conectada. Em Julho, a empresa anunciou o seu Plano de Transição Climática para 2040, estabelecendo um plano detalhado para atingir o seu objectivo de emissões líquidas nulas, validado pelo SBT. Desde 2019 a Signify já reduziu as emissões de gases com efeito de estufa em toda a cadeia de valor em 50% e continua a defender a eficiência energética e a aceleração da transição energética.

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    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa

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    A Porta da Frente Christie’s, mediadora com quase três décadas de experiência no mercado imobiliário de luxo em Portugal, anuncia a aquisição de 50% da operação em Portugal da Piquet Realty, mediadora com origem norte-americana e sede em Miami, e com forte presença em mercados de gama alta no Brasil.

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa.

    “Este é um passo estratégico essencial para fortalecer a nossa presença em mercados-chave. A sinergia com uma marca de DNA norte-americano e com forte proximidade ao mercado brasileiro é, sem dúvida, a melhor forma de fortalecer a nossa liderança nestes dois mercados. Este investimento da Porta da Frente é um claro sinal da aposta que estamos a fazer no crescimento e reforço da liderança da Porta da Frente no segmento premium em Portugal “, sublinha João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Marlos Gonçalves, CEO da Piquet Realty Portugal, reforça que “esta colaboração é o encontro entre duas marcas com visão e ambição partilhadas. Estamos entusiasmados em juntar forças e proporcionar um serviço ainda mais distinto e personalizado aos nossos clientes em Portugal, com o reforço da estrutura e know-how da Porta da Frente”.

    Com a integração das equipas, prevê o aumento do número de consultores especializados. Paralelamente, a parceria reforça o compromisso com a excelência no mercado imobiliário de luxo e a consolidação da posição de ambas as marcas como líderes no segmento premium em Portugal.

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    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

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    Worx: Optimismo para 2025

    Com o fecho do ano de 2024, a Worx Real Estate Consultants apresenta as conclusões finais da actividade do mercado imobiliário em 2024 e dá a conhecer as suas perspectivas para o desenrolar do ano de 2025

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    A primeira nota vai para o balanço positivo de 2024, transversal a todos os sectores, com a consultora a destacar o mercado de arrendamento de escritórios de Lisboa, com mais de 204.000 m2 colocados, valor que representa igualmente um aumento notável de 77% na procura face a 2023, e os 2.300 milhões de euros de investimento no imobiliário comercial.

    Pedro Rutkowski, CEO da Worx, fala de como o imobiliário soube, mais uma vez, superar-se em 2024, e demonstrar a sua resiliência face ao enquadramento económico-financeiro, depois de um ano de actividade mais fraca como foi 2023. Antevê que “2025 comece em nota positiva, com o contexto financeiro cada vez mais favorável e uma mão cheia de oportunidades de investimento em Portugal, seja em que sector for”, sublinha o CEO da Worx.

    O quarto trimestre do ano assinalou a maior transacção do ano, com a aquisição do Projecto Athos composto por diversos supermercados e stand alones do grupo Os Mosqueteiros, cujo comprador Leadcrest Capital Partners já adquiriu uma participação de 49% num valor que ronda os 250 milhões de euros. Não é, por isso, difícil que o sector do retalho tenha agregado a maior fatia do volume de investimento, com 1.130 milhões de euros, tendo quase duplicado em relação a 2023 e destacando-se como o segundo melhor ano na última década.

    Os sectores hoteleiro e de escritórios acumularam de resto mais de um terço do total do investimento, com 20% e 15% respectivamente. A venda do Conrad Algarve também no final do ano de 2024, comprado pela Quinta do Lago por €150 milhões, foi a operação de maior relevo dentro do sector hoteleiro. O sector de escritórios perdeu protagonismo para outros sectores, mas ainda contou com a operação de relevo da venda da K-Tower à Real IS, totalizando perto de 345 milhões de euros.

    As recentes reduções das taxas de juro conduziram a alguma aceleração da actividade de investimento. No entanto, já é evidente uma redução das diferenças na negociação dos valores de compra e venda, à medida que as condições de financiamento se tornam mais favoráveis. Daí que também se preveja uma recuperação mais substancial em 2025.

    Em termos prospectivos, espera-se um crescimento significativo do investimento nos sectores residencial e logístico, juntamente com uma recuperação contínua da atractividade do sector dos escritórios. Dado que se avizinham novas reduções das taxas de juro, é provável que se verifique uma compressão das yields prime.

    Pedro Rutkowski conclui que “fechamos 2024 com resultados históricos no sector, e olhamos para 2025 de forma optimista, na expectativa de ver os novos projectos que estão a surgir no mercado. Portugal continua a marcar pontos como destino de excelência para investidores e multinacionais, e estamos certos de que vamos manter este nosso posicionamento.”

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    SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric

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    tagsSE

    As soluções de controlo de motores TeSys e os disjuntores miniatura da Schneider Electric celebram este ano o seu 100º aniversário e cuja inovação tem sido sinónimo de “segurança e fiabilidade eléctricas”.

    Desde a sua criação, as soluções TeSys têm estado na vanguarda do controlo eléctrico e da gestão de energia, estabelecendo o padrão da fiabilidade e do desempenho. As recentes inovações no que toca à sua segurança, sustentabilidade e desempenho tem garantido uma fiabilidade incomparável dos motores, integrando a digitalização e a electrificação para optimizar a gestão de cargas, a gestão de fontes e a manutenção baseada em condições. Os produtos TeSys controlam mais de 40 milhões de circuitos em todo o mundo.

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric. “É esta sede de inovação que também tem mantido a empresa na vanguarda da agenda da sustentabilidade. Com mais mudanças a acontecer no Mundo ao nosso redor, estou ansioso para ver como a equipa continua a encontrar soluções, mantendo a segurança, fiabilidade e sustentabilidade no coração dos nossos desenvolvimentos”.

    A Schneider Electric também celebra o 100º aniversário do disjuntor miniatura (MCB, na sua sigla em inglês) para casas. À medida que a electricidade se foi tornando cada vez mais central nas nossas vidas, as capacidades do MCB expandiram-se para garantir a protecção das famílias, casas e bens. Localizado no quadro eléctrico de cada casa, o papel do disjuntor residencial nunca foi tão crucial. As novas soluções de quadros eléctricos inteligentes, como o Schneider Pulse nos EUA, ou o Resi9 Energy Center na Europa, são inovações que acrescentam outra camada de segurança e inteligência às casas, que agora estão equipadas com dispositivos adaptados ao novo cenário energético e às energias renováveis.

    “Com mais de 100 anos de inovação em protecção e instalações eléctricas, na Schneider Electric estamos empenhados em capacitar os nossos clientes a todos os níveis. As nossas inovações recentes, centradas na electrificação e digitalização, permitem a todos enfrentar os desafios actuais das crises climática e energética,” indicou Michael Lotfy Gierges, EVP Home & Distribution da Schneider Electric.

    Por outro lado, a fonte de alimentação ininterrupta (UPS) da APC da Schneider Electric celebra também agora o seu 40º anversário. A UPS da APC, empresa adquirida pela Schneider Electric em 2007, tem registado avanços significativos e é crucial para as operações de TI, à medida que as pressões sobre a infraestrutura aumentam. Com o crescimento global dos Data Centers a duplicar de 212,53 mil milhões de dólares em 2023 para 437,33 mil milhões de dólares em 2030, a procura por infraestruturas de TI resilientes e de protecção energética através da tecnologia das UPS está a aumentar.

    Recentemente reconhecida como a empresa mais sustentável do mundo pela revista TIME, a Schneider Electric continuará a impulsionar a inovação em prol de um futuro sustentável.

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    União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos

    Aberto a arquitetos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. Os trabalhos vencedores serão apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025

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    A União Internacional dos Arquitetos (UIA) lançou um concurso internacional de ideias destinado a inspirar e capacitar jovens arquitectos para assumirem um papel de liderança na concepção urbana participativa.

    Esta iniciativa está em consonância com o tema do Dia Mundial da Arquitectura 2024 da ONU-Habitat: Empowering the Next Generation in Participatory Urban Design”, sublinhando o papel fundamental dos jovens arquitectos na criação de ambientes sustentáveis e inclusivos para as gerações futuras.

    Segundo a UIA esta iniciativa pretende promover a “inovação e a colaboração” entre a próxima geração de arquitectos. “Através da sua participação, os jovens profissionais podem dar contributos significativos para o desenvolvimento qualitativo dos sítios da UNESCO e inspirar a criação de ambientes urbanos resilientes, inclusivos e sustentáveis, inspiração esta que se encontra plasmada na Declaração de Kuala Lumpur”.

    Aberto a arquitectos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de Janeiro de 1989, inclusive, o concurso incentiva a apresentação de soluções inovadoras para os desafios contemporâneos, em especial os que afectam os sítios do Património Mundial da UNESCO num contexto urbano. A participação de equipas multidisciplinares é bem-vinda, com a condição de que os responsáveis da equipa sejam arquitectos qualificados no seu País de residência ou de origem.

    Os vencedores serão anunciados numa cerimónia de entrega de prémios e participarão numa mesa-redonda realizada no Palazzo Zorzi – Gabinete Regional da UNESCO para a Ciência e Cultura na Europa, em Veneza. Os seus trabalhos serão, também, apresentados numa exposição no início do ano e apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025.

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    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills

    Savills reforça departamento de Building and Project Consultancy & Architecture com duas novas contratações. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate e Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management

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    Filipa Vozone e Luís Alves acabam de integrar o departamento de Building and Project Consultancy & Architecture onde irão assumir posições estratégicas e contribuir para a expansão e inovação das áreas que lideram. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate, trazendo consigo a missão de consolidar a área de Project Management e lançar o segmento de hospitality no departamento. Por sua vez, Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management.

    Filipa Vozone conta com mais de duas décadas de experiência profissional como gestora de projectos imobiliários. Liderou projectos nos segmentos da hotelaria, escritórios e habitação, desde a fase inicial de concepção até à entrega final. A sua formação inclui uma licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, uma pós-graduação em Gestão de Projectos pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o Curso Geral de Gestão pela NOVA School of Business & Economics e ainda uma certificação como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute.

    Luís Alves apresenta mais de duas décadas de experiência, é licenciado em Engenharia Civil e membro sénior da Ordem dos Engenheiros. A sua trajectória destaca-se pela liderança de equipas multidisciplinares em projecto, fiscalização e direcção de obra, desenvolvimento de áreas de negócio e pela sua capacidade de estabelecer relações sólidas com clientes e parceiros.

    “A Filipa e o Luís trazem uma combinação única de experiência, competências e visão estratégica. Ao longo das suas carreiras, demonstraram ser líderes inspiradores, capazes de transformar desafios em oportunidades. Estou confiante de que a sua contribuição será determinante para fortalecer a nossa capacidade de entrega e elevar ainda mais o padrão de excelência dos nossos projectos. A Savills continua a investir em talento, reafirmando o compromisso com os clientes e a responder de forma ainda mais eficaz aos desafios do mercado”, justifica Joana Rodrigues, BPC & Architecture Director da Savills.

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