CCDR defende limite de construção para grandes superfícies comerciais no Algarve
“Terá de haver um limite”, reclama João Faria, recordando que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da região (CCDR) tem de garantir o Programa Regional de Ordenamento do Território do Algarve (Protal)

APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
O presidente da CCDR do Algarve defendeu esta segunda-feira o estabelecimento de um limite à construção de novos centros comerciais na região, para impedir que o Algarve tenha uma área comercial muito superior à média nacional.
“Terá de haver um limite”, reclama João Faria, recordando que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da região (CCDR) tem de garantir o Programa Regional de Ordenamento do Território do Algarve (Protal).
João Faria referiu que só em Loulé há dois mega centros comerciais a quererem instalar-se no concelho – Ikea e Auchan – e que em Faro há mais pretensões como um outlet no Mercado Abastecedor da Região de Faro, a ampliação do Fórum Algarve e um Decathlon.
Atualmente, o Algarve está ligeiramente acima da média europeia no que diz respeito à quantidade de grandes superfícies comerciais, com valores um pouco mais abaixo do que Espanha.
Segundo João Faria, se todas as pretensões se concretizassem, o Algarve iria ter uma média dez vezes superior ao resto de Portugal.
João Faria assegurou, no entanto que a Administração Central está ciente da “importância económica” de projetos como o Ikea, Aucham ou outros para a região e promete que os processos sejam céleres assim que entrem formalmente na CCDR, desde que estejam enquadrados na revisão de Planos Diretores Municipais e que demonstrem a “importância do projeto”.
O presidente da CCDR Algarve garante que todas as pretensões para construção de grandes superfícies comerciais vão ser “avaliadas à luz do Protal”, que pretende, entre outras coisas, “combater a edificação dispersa”.