CCDR defende limite de construção para grandes superfícies comerciais no Algarve
“Terá de haver um limite”, reclama João Faria, recordando que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da região (CCDR) tem de garantir o Programa Regional de Ordenamento do Território do Algarve (Protal)
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O presidente da CCDR do Algarve defendeu esta segunda-feira o estabelecimento de um limite à construção de novos centros comerciais na região, para impedir que o Algarve tenha uma área comercial muito superior à média nacional.
“Terá de haver um limite”, reclama João Faria, recordando que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da região (CCDR) tem de garantir o Programa Regional de Ordenamento do Território do Algarve (Protal).
João Faria referiu que só em Loulé há dois mega centros comerciais a quererem instalar-se no concelho – Ikea e Auchan – e que em Faro há mais pretensões como um outlet no Mercado Abastecedor da Região de Faro, a ampliação do Fórum Algarve e um Decathlon.
Atualmente, o Algarve está ligeiramente acima da média europeia no que diz respeito à quantidade de grandes superfícies comerciais, com valores um pouco mais abaixo do que Espanha.
Segundo João Faria, se todas as pretensões se concretizassem, o Algarve iria ter uma média dez vezes superior ao resto de Portugal.
João Faria assegurou, no entanto que a Administração Central está ciente da “importância económica” de projetos como o Ikea, Aucham ou outros para a região e promete que os processos sejam céleres assim que entrem formalmente na CCDR, desde que estejam enquadrados na revisão de Planos Diretores Municipais e que demonstrem a “importância do projeto”.
O presidente da CCDR Algarve garante que todas as pretensões para construção de grandes superfícies comerciais vão ser “avaliadas à luz do Protal”, que pretende, entre outras coisas, “combater a edificação dispersa”.