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“Cabo Verde é um parceiro prioritário de Portugal, pelo que foi simples darmos o mote a esta cimeira – uma palavra chega e diz tudo: Juntos”, afirmou Luís Montenegro em conferência de imprensa conjunta com o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, no final da Cimeira entre os dois países que decorreu esta semana em Lisboa.
O primeiro-ministro apontou o elevado número de 30 acordos destacando aqueles através das quais os Governos intervêm “positivamente na vida das pessoas, abrindo-lhes mais oportunidades, fomentando a sua qualificação e colocando-os ao serviço do desenvolvimento colectivo”.
Luís Montenegro referiu também “o compromisso dos dois Governos de olhar para os próximos anos como anos de desenvolvimento e crescimento económico, de criação de riqueza” que gere emprego, bons salários, e dinheiro para “assegurar a defesa, a justiça, a segurança e o acesso a bens fundamentais: saúde, educação, mobilidade, habitação”.
Entre os acordos alcançados destaque para o “lançamento da nova linha de crédito que projecta investimentos das empresas privadas”. “Não estamos a cooperar apenas entre as Administrações Centrais dos dois países, estamos a fomentar a iniciativa privada”, afirmou Montenegro, acrescentando que os 100 milhões de euros acordados se compara com a última linha de crédito, assinada em 2017, de 30 milhões de euros.
Destacou ainda “a prorrogação e o reforço do programa de conversão de dívida de Cabo Verde a Portugal em investimento verde”, que ascenderá, até 2030, a 42,5 milhões.
Com estes dois instrumentos “estamos a olhar para a inovação, a atracção de investimento e a responsabilidade com a sustentabilidade ambiental, a descarbonização da economia, a produção de energia limpa, como instrumentos para dar maior competitividade às empresas, baixando os custos da energia” e contribuindo para fazer face às alterações climáticas, disse.
Luís Montenegro referiu igualmente a formação profissional através do apoio aos Centros de Excelência de Formação Profissional em Cabo Verde, que vai permitir dois resultados: “o reforço do capital humano em Cabo Verde” para tornar a sua economia mais competitiva, e “aos emigrantes cabo-verdianos que abraçam o projecto de vir ajudar Portugal,” que “o possam fazer com a aptidão que o mercado exige, com garantia de empregabilidade e com a protecção social e laboral que garante plena integração», «dando corpo a uma emigração regulada e que relaciona a busca da oportunidade com a dignidade no acolhimento”.